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Devido aos fatores elencados avalio a proposta de curso como bom, sete de zero a dez.
Devido aos fatores elencados avalio as questões discutidas como ótimo, dez de dez.
3 - Desempenho do professor.
Havemos de ser francos quanto a este ponto em ato de repudio à hipocrisia. Penso
que, por uma questão de bom senso, comandos de ordem unida não sejam oportunos para
serem usados no interior de uma sala de aula, pois, aqui estamos em busca, não de um
automatismo, mas sim de um autonomismo. Se o professor, como num dos textos
apresentados diz, citando Heidegger “deve ensinar o aluno a aprender”. Só consigo percebê-lo
nesta disciplina a partir de uma retomada da afirmação nietzschiana em que diz o filósofo que
“aquilo que não me destrói me fortalece”, numa conjugação com um dos princípios do
conservadorismo de não acreditar na “bondade natural do homem” e considerar que são os
constrangimentos introduzidos pelos hábitos e tradições é que permitem o funcionamento das
sociedades. Assim, compreendo a necessidade habitual do professor de fazer o uso dos
artifícios que subjazem à própria tradição escolar contra o aluno, valendo-se justamente da
condição deste de, por exemplo, ter que responder à chamada para obriga-lo a permanecer
em sala de aula, mesmo que em seu pensamento busque estar em outro lugar. A aula é
praticamente uma violência simbólica, uma tortura, pois o docente valendo-se da instituição
escola, no caso faculdade, pela tradição, único local que poderá conferir ao discente os títulos
necessários para que possa efetivamente ter sua cidadania afirmada socialmente, obstaculiza
o logro alunar utilizando deste ambiente para incutir a sisudez, o preconceito, o isolamento e a
segregação. O professor deixa no ar uma sensação de aquartelamento escolar, inscrito com o
uso de comandos de ordem unida, utilizando da estrutura escolar e do conteúdo disciplinar
(Hierarquia e Disciplina), para promover a desigualdade social no micro cosmos da sala de
aula; sendo em discurso não favorável à competição, em classe displicentemente tenta
promovê-la oferecendo prêmio aos alunos que se destacarem praticando abertamente um
lisonjeirismo com os poucos alunos que por ventura repliquem o que o professor de antemão,
behavoristicamente, já considerava “correto”.
Devido aos fatores elencados avalio o desempenho como ótimo, dez de dez, pois promove o
que almeja.