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UNAMA - DIGITAL

CIÊNCIAS CONTÁBEIS
PHABLYCIO FARIAS CARDOSO

CHEQUE ESPECIAL
BOM NEGÓCIO?

Castanhal
2021
PHABLYCIO FARIAS CARDOSO

CHEQUE ESPECIAL
BOM NEGÓCIO?

Trabalho apresentado ao Curso de Ciências Contábeis


da Unama - Universidade da Amazônia, para a disciplina
Matemática Financeira- 20211.c

Orientador: Prof. Ana Clara Cavalcante de Miranda,


Alane Bianca Ramos, Aline Christyr Francelino...

Curuçá - Pa
2021
NOVAS REGRAS DO CHEQUE ESPECIAL
Ao divulgar a medida, o Banco Central (BC) explicou que o teto de juros
pretende tornar o cheque especial mais eficiente e menos regressivo (menos
prejudicial para a população mais pobre). Para a autoridade monetária, as
mudanças no cheque especial corrigirão falhas de mercado nessa modalidade de
crédito.
Conforme o BC, a regulamentação de linhas emergenciais de crédito
existe tanto em economias avançadas como em outros países emergentes.
Segundo a autoridade monetária, o sistema antigo do cheque especial, com taxas
livres, não favorecia a competição entre os bancos. Isso porque a modalidade é
pouco sensível aos juros, sem mudar o comportamento dos clientes mesmo quando
as taxas cobradas sobem.
Tarifa
Para financiar em parte a queda dos juros do cheque especial, o CMN
autorizou as instituições financeiras a cobrar, a partir de 1º de junho, tarifa dos atuais
correntistas com limite do cheque especial superior a R$ 500 por mês. Para novos
correntistas, a cobrança poderá começar hoje. Equivalente a 0,25% do limite que
exceder R$ 500, a tarifa será descontada do valor devido em juros do cheque
especial.
Cada cliente terá, a princípio, um limite pré-aprovado de R$ 500 por mês
para o cheque especial sem pagar tarifa. Se o cliente pedir mais que esse limite, a
tarifa incidirá sobre o valor excedente. O CMN determinou que os bancos
comuniquem a cobrança ao cliente com 30 dias de antecedência.
No exemplo hipotético, usou-se R$ 3.500,00 do cheque especial. Assim, admitindo-
se a primeira tarifa de 12% ao mês, temos que após um período de 1 mês, deve ser
pago:

M = C. (1 + i) ⁿ

M = 3.500. (1 + 0,12) ¹

M = R$ 3.920,00

Assim, os juros pago nessa situação é de R$ 420,00.

Agora considerando as novas regras, temos que será cobrado 8% ao mês e 0,25%
sobre o excedente de R$ 500,00, logo, temos que:
M = [3.000. (1 + 0,08) ¹]

M = R$ 3.240,00

M = [3.000. (1 + 0,0025) ¹]

M = R$ 3.007,50 pago

Assim, nessa situação o juro será de R$ 247,50, bem mais vantajoso que
a anterior.
Segundo dados do Banco Central, a taxa média do cheque especial era
em 306,6% ao ano, equivalente a uma taxa de cerca de 12% ao mês. Com a
redução estipulada, os juros cairão quase pela metade, para 8% ao mês (151% ao
ano), mas esse crédito ainda continuará sendo um dos mais caros do mercado e
deve ser usado em caso de emergências, com muita cautela pelo consumidor. O
Banco Central autorizou a cobrança de taxa mensal sobre o limite e a redução de
até 8% no valor dos juros do crédito para tentar reduzir o valor do cheque especial.
“ A Febraban considera positivas iniciativas para buscar maior eficiencia e
permitir a redução dos subsídios cruzados no sistema de crédito. Preocupa,
entretanto a adoção de limites oficiais e tabelamento de preços de quaquer espécie.
Medidas para eliminar custos e burocracia e estimular a concorrência são sempre
mais adequadas aos interesses do mercadoe dos consumidores”.
REFERÊNCIAS

QUITINO, Larissa. Economia Revista Veja. Disponível em:


https://veja.abril.com.br/economia/novas-regras-do-cheque-especial-comecam-a-
valer-hoje-entenda-o-que-muda/

ARAGÃO, Marina. Economia Estadão. Disponível em:


https://economia.estadão.com.br/noticias/geral,cheque-especial-entenda-como-
funciona-e-quando-vale-a-pena-usar,70003050274

OLIVEIRA, Kelly. Agência Brasil. Disponível em:


https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2019-11/febraban-critica-
tabelamento-de-taxa-de-juros-especialista-elogia

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