Você está na página 1de 2

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE

SECRETARIA DE APOIO ÀS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS – SATE


UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB
CURSO DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO
TURMA: 2022.2

ATIVIDADE 1

Discente: Antonio Joel Ramiro de Castro

14 de fevereiro de 2023

QUIXERAMOBIM – CEARÁ
MITO DA CAVERNA

De acordo com o livro “A República”, o Mito da Caverna é uma alegoria é um trecho


de Platão, que fala sobre o conhecimento verdadeiro e o governo político. Ao lê o texto,
podemos interpretar a metáfora proposta pela “Alegoria da Caverna” da seguinte forma:

Os prisioneiros: os prisioneiros da caverna são as pessoas comuns, limitados a uma


realidade, presos nas crenças, religião, cultura, perfil social, ou seja, que vivemos em nosso
mundo limitado e com dificuldade de ter uma mente aberta para novas perspectivas e opiniões.

A caverna: a caverna faz parte do nosso corpo e dos nossos sentidos, fonte de um
conhecimento que, segundo Platão, é errôneo e enganoso. As sombras na parede e os ecos na
caverna: sombras e ecos nunca são projetados exatamente do modo como os objetos que os
ocasionam são. As sombras são distorções das imagens e os ecos são distorções sonoras. Por
isso, esses elementos simbolizam as opiniões erradas e o conhecimento preconceituoso do senso
comum que julgamos ser verdadeiro.

A saída da caverna: sair da caverna significa buscar novo conhecimento, que por vez
tonar-se maior que o anterior, assim amplia sua realidade e suas verdades. A luz solar: a luz,
que ofusca a visão do prisioneiro liberto e o coloca em uma situação de desconforto, é o
conhecimento verdadeiro, a razão e a filosofia. Essa discussão de situação de desconforto foi
discutida por Piaget (1993), para este autor, a possibilidade de construir novas estruturas de
conhecimento deve-se essencialmente a duas formas de conflitos: o conflito intra-individual e
o conflito interindividual. Quanto à primeira forma de conflito, ou seja, o conflito dentro do
indivíduo, Piaget nos diz que a criança, assim como o adulto, só executa alguma ação interior
ou exterior impulsionada por uma necessidade, física ou mental, que gera sempre um
desequilíbrio. Esse desequilíbrio, ou conflito, ocorre quando qualquer coisa em nós ou fora de
nós se modifica, por força de uma necessidade, o que implica um reajustamento da conduta
humana em função dessa mudança. Assim, sempre que uma estrutura interna for provocada por
alguma coisa, há um desequilíbrio e esse conflito conduzirá a busca de um novo equilíbrio.

A mensagem de Platão ao mundo atual é que o ser humano deveria procurar as verdades
em si, sem se contentar com as meras opiniões ou preconceitos. O homem deveria se empenhar
em uma atitude de investigação, pesquisa, discernimento, aprofundamento, problematização,
criticidade, enfim, se empenhar na atitude filosófica, para que consiga atingir o bem maior para
sua vida, que só pode ser decorrência da verdade ou, pelo menos, da busca sincera e incessante
por ele.

Você também pode gostar