Faculdade Luciano Feijão – FLF

Aluna – Ana Lílian Osterno

Professor – Guilherme Rolim
Curso – Administração
Disciplina – Direito e Legislação Social
Assunto – Trabalho para compor nota de AP2 2022.2

“O trabalho da mulher na indústria, os direitos de ontem e hoje”.

Com bar no filme Enola Holmes 2.

Sobral, 2022.
Introdução –

É de conhecimento geral, que há anos as mulheres buscam um lugar de melhor

posição na sociedade, com foco voltado ao mercado de trabalho. Não eram vistas como
alguém que pudesse trazer renda para a família e sim dona de casa, entretanto, a mulher
sofria com subordinação e opressão. Quando conseguiam arrumar um emprego, eram
desvalorizadas, recebiam menos que o homem fazendo a mesma função, falta de respeito,
exploradas e em locais insalubres. No filme Enola Holmes 2, é em um mundo arcaico.
Retrata uma fábrica de fósforos, com a produção 100% femenina, as funcionárias não
tinham uma boa condição de trabalho, elas mexiam em pólvoras sem luvas e máscaras.
Eram mal tratadas, de uma forma bruta por um capataz.
Hodiernamente, o público femenino representam mais de 45% do trabalho formal
em todo o mundo, mas nem sempre o cenário foi esse. A ocupação da mulher no mercado
de trabalho foi uma jornada turbulenta de altos e baixos. Apesar do avanço e da
“mudança” ainda hoje enfrentam a desvalorização, mas que isso vem diminuindo dia pós
dia e a mulher vem conquistando seu espaço e mostrando que é capacitada para a função.
O que se espera é que a quarta revolução industrial, acabe totalmente com essa
diferença de gênero no mercado de trabalho. Entretanto, no dia 8 de março é celebrado o
Dia Internacional da Mulher, data na qual representa a luta feminina no meio corporativo.

Metodologia –

O tradicional papel da dona de casa, persistiu até a metade do século 19. Foi da
forma mais dolorosa, durante a Segunda Guerra Mundial, que ajudou a assumirem seu
lugar. Elas foram convidadas a substituir o lugar dos homens que estavam no
serviço militar .
Com o início da Terceira Revolução Industrial, por volta da década de 1970 e o
comecinho do mundo digital, nasce um marco na história, as mulheres casadas
começaram a frequentar escritórios. As faculdades passou a acolher-las, permitindo
cursar profissões e curso que antes eram destinadas apenas aos homens. Apesar dos
salários continuar baixos, teve um aumento “melhora” (60% do salário masculino), o que
ainda era considerado injusto, porém já era um grande avanço. De acordo com um censo
realizado na França ao final do século 20, afirmava que as mulheres recebiam um terço
de seus colegas homens, exercendo a mesma função.
Mas nós últimos anos, novos movimentos feministas ganharam força, exigindo
igualdade de salários e o fim do assédio no ambiente de trabalho. Um desses movimentos
que repercutiu no mundo todo foi o Me Too “eu também”, luta conta o assédio e agressão
sexual.

Resultado e discussão –

Atualmente as mulheres vem conquistando seu espaço e hoje representam mais de

37% da força de trabalho nas indústria, sendo em qualquer segmento. Segundo o portal
VEJA, só na indústria têxtil, elas são 76% do 1,7 milhões de trabalhadores empregados
no Brasil. De acordo com um levantamento feito da Agência Brasileira de
Desenvolvimento Industrial (ABDI), revela que de cada cinco pessoas empregada uma é
do sexo feminino.

“As mulheres ocupam cada vez mais postos de

liderança e são determinantes para o desenvolvimento da indústria, por
serem extremamente qualificadas e dedicadas. Um dos dados que
chama a atenção é o avanço delas em setores historicamente dominados
por homens, como na indústria extrativa mineral e na construção civil”

Defende o presidente da ABDI, Guto Ferreira.

Há empresas que preferem a presença de mulheres no cargo, uma dessas é a
fábrica Matersol Modas, localizada no Rio Grande Do Norte, a fábrica é gerenciada
exclusivamente por mulheres, uma empresa familiar.

Conclusão –

Em última análise, primeiramente o lugar da mulher é onde ela quiser. E

segundamente é notório a grande diferença da época do filme Enola Holmes com o atual
cenário. Cada dia que passa, as mulheres vem criando mais força na sociedade.
No filme, elas enfrentaram uma sociedade machista, um péssimo ambiente de
trabalho, sem nenhum preparo adequando, havia desconto de salário por algum erro, mas
não tinha treinamento prévio, insalubridade, assédio moral, sociedade patriarcal,
discriminação de gênero, dentre muitos outros obstáculos mostrado no filme com relação
a algum tempo atrás.
Por último, diante dos fatos, é de suma importância continuar que as medidas
protetivas e que resguardam a mulher continue em vigor, para que não haja um retrocesso.
E além disso, deve-se lutar para que a população torne-se mais igualitária. Para que isso
advenha, o Ministério da Educação deve impactar mas escolas, atividades que atraiam os
estudantes e colaboradores, indicando os avanços de cada grupo e mostrando que não tem
cargos específicos para cada tipo de gênero, Ademais, cabe a mídia como grande
influenciadora da sociedade, divulgar tais projetos.

Referências –

• https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/o-feminismo-e-a-
politica-em-enola-holmes/amp/

• https://safe.space/conteudo/a-mulher-no-mercado-de-trabalho-
uma-linha-do-tempo-que-voce-precisa-conhecer

• https://pop.proddigital.com.br/analises/analises-de-filmes/enola-
holmes-2

• http://www.aescotilha.com.br/colunas/maternamente/enola-
holmes-a-nova-heroina-e-feminista-mas-mantem-um-pezinho-
na-tradicao/

• http://www.usp.br/aunantigo/exibir?id=7501&ed=1302&f=23