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No prelúdio da obra, em seu prefácio, o autor apresenta o iluminismo como uma filosofia em
movimento e com autonomia. Cassirer volta a trazer essa afirmação contextualizando que,
essa ideia entra em vigor no século XVIII, em que se pretendia rejeitar o método de
“dedução” e o modo sistemático de se conceber a verdade presente no século XVII. A partir
do século XVIII, pretende-se buscar uma verdade com mais amplitude e liberdade, desse
modo, a filosofia do iluminismo dá espaço para a física contemporânea, caminhando para o
método de investigação newtoniana, que rejeita a dedução, mas se apega a análise. Com isso,
a observação dos fenômenos e a experiência passam a ganhar um lugar de prestígio.
Portanto, no primeiro capítulo Cassirer se atenta à nova ideia de razão que estava surgindo no
século XVIII. No seguinte trecho, o autor traz suas observações para a nova ideia de razão
que estava se concretizando:
“Aquele que não se contenta com esse mundo visível, que indaga as causas
invisíveis dos efeitos visíveis, não age mais sabiamente, segundo Diderot, do
que um camponês que atribuísse o movimento do seu relógio, cujo
mecanismo não entende, a um ser espiritual escondido em seu interior.”(p.
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Cassirer faz críticas ao pensamento teológico, afirmando que esse pensamento seria a razão
para o atraso do homem:
Além disso, Cassirer ressalta neste capítulo o valor da medicina e os estudos do corpo
humano, que foram muito importantes para a época.