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PÚBLICOS
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Curso Básico de Planejamento e Orçamento Públicos
CRÉDITOS
Edição – Março/2018
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SUMÁRIO
4. RECEITAS PÚBLICAS ............................................................................................................... 5
4.1. Receitas Públicas – conceitos introdutórios .............................................................. 5
4.2. Classificação das receitas ............................................................................................... 7
Classificação da Receita por Natureza ................................................................................. 8
Classificação da Receita por Identificador de Resultado .............................................. 16
Classificação por fonte/ destinação de Recursos ........................................................... 17
Classificação da Receita no Manual Técnico do Orçamento de 2017 (MTO 2017) . 17
4.3. Fases de execução da Receita Orçamentária ........................................................... 20
Previsão ...................................................................................................................................... 21
Lançamento................................................................................................................................ 21
Arrecadação ............................................................................................................................... 22
Recolhimento ............................................................................................................................. 22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................... 23
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TÓPICO 04
Receitas Públicas
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4. RECEITAS PÚBLICAS
Mais uma semana de estudos! Nesta, trataremos das receitas públicas. Este tópico
tem por objetivo compreender o processo de classificação e realização da receita
pública, elemento indispensável à realização das despesas públicas.
Vejamos:
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Manual Técnico do Orçamento 2014.
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Ingressos
Extraorçamentários
Ingressos de Valores
nos Cofres Públicos
Receitas Orçamentárias
(Receitas Públicas)
1. natureza;
3. fonte/destinação de recursos.
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Essa classificação é formada por um código numérico formado por 8 (oito) dígitos
subdivididos em níveis: categoria econômica (1° dígito), origem (2° dígito), espécie
(3° dígito), rubrica (4° dígito), alínea (5° e 6° dígitos) e subalínea (7° e 8° dígitos).
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- Receitas Correntes
OBSERVAÇÃO
Patrimônio Líquido
O patrimônio de qualquer entidade, pública ou privada, é composto por uma “parte
positiva” e uma “parte negativa”. A primeira corresponde ao “ativo” e a parte negativa
corresponde ao “passivo”.
O ativo são os bens e direitos que integram o patrimônio. Por exemplo:
Bens: imóveis, móveis, material permanente etc.
Direitos: duplicatas a receber, cheques a receber, dívida ativa etc.
O passivo é composto pelas obrigações, como as duplicatas a pagar, salários a pagar
etc.
Assim, se o total dos bens e direitos soma R$500 e o total das obrigações soma
R$300, significa que, mesmo que eu utilize parte dos bens e direitos para pagar todas
as obrigações, ainda me sobrarão R$200 na “parte positiva” do meu patrimônio. Este é
o valor líquido do meu patrimônio!
Assim, o Patrimônio Líquido é a diferença entre o total do ativo e o total do passivo:
PL = ativo - passivo
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Impostos
Receita Tributária Taxas
Contribuições de melhoria
Receitas Imobiliárias
Receitas de Valores Mobiliários
Receita Patrimonial
Participações e Dividendos
Outras Receitas Patrimoniais
Receita de Serviços Industriais
Receita Industrial
Outras Receitas Industriais.
Receitas de Serviços
Receitas Agropecuárias
Transferências Correntes
Multas
Receitas Diversas Cobranças da Divida Ativa
Outras Receitas Diversas
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EXEMPLO
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– Receitas de Capital
EXEMPLO
Operações de Crédito
Alienação de Bens Móveis e Imóveis
Receitas de Capital Amortização de Empréstimos Concedidos
Transferências de Capital
Outras Receitas de Capital
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– Receitas Intraorçamentárias
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Natureza Valor
1.2 8.000,00
Categoria Origem
econômica (receitas de
(receita corrente) contribuições)
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As receitas financeiras são aquelas que não contribuem para o resultado primário ou
não alteram o endividamento líquido do Governo no exercício financeiro
correspondente. São receitas que criam uma obrigação ou extinguem um direito,
representando um fato permutativo de natureza financeira, junto ao setor privado
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interno e/ou externo através de contratos firmados com o mercado financeiro que
envolvem a emissão de títulos, da contratação de operações de crédito por
organismos oficiais, das receitas de aplicações financeiras da União (juros
recebidos, por exemplo) e outras.
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Nos termos do MTO, com o recolhimento do imposto de renda pessoa física, aloca-
se a receita pública correspondente na natureza de receita código “1.1.1.3.01.1.1,
segundo o esquema a seguir:
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Tipo de Receita
O tipo, correspondente ao último dígito na natureza de receita identifica o tipo de
arrecadação a que se refere aquela natureza, sendo:
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Ainda nos termos do MTO 2017, a Portaria SOF n° 45, de 26 de agosto de 2015,
que dispôs sobre o desdobramento da classificação por natureza de receita para
aplicação no âmbito da União, publicou apenas as naturezas agregadoras, ficando
criadas automaticamente, para todos os fins, as naturezas valorizáveis, terminadas
em “1”, “2”, “3” e “4”.
Além disso, de acordo com o art. 2º, § 4º, inciso V, alínea “f”, da Portaria
Interministerial STN/SOF no 163, de 4 de maio de 2001, os dígitos correspondentes
aos tipos “5” a “9” serão utilizados quando se tratar de outros desdobramentos a
serem criados, caso a caso, pela Secretaria de Orçamento Federal, mediante
Portaria específica.
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Previsão
A previsão ou estimativa da receita é um mecanismo de planejamento necessário e
essencial ao processo orçamentário. Por meio da previsão é possível estimar as
receitas que serão destinadas ao financiamento de políticas e projetos
governamentais. A receita estimada constará da proposta de lei orçamentária anual
e o cálculo de sua estimativa deverá ser realizado em conformidade com as normas
técnicas e legais correlatas e, em especial, com as disposições constantes na Lei de
Responsabilidade Fiscal.
Sobre o assunto, vale citar o art. 12 da LRF:
Lançamento
O lançamento é definido como o ato da autoridade/repartição competente, que tem
por finalidade verificar a ocorrência do fato gerador da receita, calcular o montante
devido, identificar o sujeito passivo (contribuinte/devedor) e inscrever o respectivo
débito (art. 142 da Lei Federal nº 5.172/66).
Observa-se que, segundo o disposto nos arts. 142 a 150 do CTN, a etapa de
lançamento situa-se no contexto de constituição do crédito tributário, ou seja, aplica-
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Arrecadação
Recolhimento
Consiste na transferência dos valores arrecadados pelas instituições financeiras ou
outras autorizadas ao recebimento de valores do Estado à conta específica do
Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e pela
programação financeira, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de
caixa, conforme determina o art. 56 da Lei nº 4.320, de 1964, a seguir transcrito:
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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<http://www.orcamentofederal.gov.br/informacoes-orcamentarias/manual-
tecnico/MTO_2014.pdf> Acesso em 22 de julho de.2014.
JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de Direito Administrativo. São Paulo. Ed. Saraiva, 2010.
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SILVA, Valmir Leôncio da. Nova Contabilidade Aplicada ao Setor Público. São
Paulo: Ed. Atlas, 2012.
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