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Os limites da liberdade de expressão na internet: discurso de ódio no Twitter
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Tayane Monick Pereira de Carvalho
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Riverson Rios
Universidade Federal do Ceará
RESUMO
Com o intuito de esclarecer a liberdade de expressão como um direito universal e
entender sua diferença com o discurso de ódio, objetivamos aqui promover o estudo sobre a
definição e prática dessa liberdade, principalmente na internet. Por esse motivo, optamos por
entender o que é a liberdade de expressão, quais leis garantem e limitam essa liberdade, como
ela se encaixa na internet, de forma ela passa a ser considerada discurso de ódio e as leis que
punem esse abuso, baseada em leis e na definição de alguns autores. Como objeto de estudo
foi utilizado o Twitter, por ser uma das redes sociais mais acessadas atualmente e também um
espaço onde os usuários se sentem mais confortáveis em divulgar suas opiniões sobre
variados assuntos. Mostramos como essa rede social lida com o discurso de ódio, analisando
três postagens xenofóbicas publicadas nessa rede. Dessa forma, foi concluído que existem
brechas nas leis e que vai sempre existir pessoas que abusam da sua liberdade, da mesma
forma que sempre vão existir pessoas lutando pelo respeito.
INTRODUÇÃO
O avanço da tecnologia de informática e comunicação gerou enormes mudanças na
sociedade e permitiu uma maior facilidade em transmitir e receber várias informações a cada
segundo, principalmente com o advento da internet. Uma das consequências da grande
quantidade de conteúdo é, de acordo com o sociólogo francês Dominique Wolton (2010),
denominada “avalanche informacional”, onde as mensagens são propagadas sem existir um
real entendimento sobre o mesmo. Dessa forma, pode-se perceber que a tecnologia está
sempre trazendo novas formas de comunicação e todos os aparatos que permitem a troca de
1 Artigo apresentado ao Curso de Jornalismo do Instituto de Cultura e Arte da Universidade Federal do Ceará
como requisito para conclusão da disciplina de Introdução à Metodologia do Trabalho Científico
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Graduanda em Jornalismo- Universidade Federal do Ceará (UFC). Email: monicktayane0@gmail.com
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Orientador do artigo. Professor e Doutor do Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Ceará.
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4 Nesse sentido, vide: VIEIRA, Ana Lúcia Menezes, op. cit., p. 24/25.
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https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_2016.pdf Acesso em:
10 de dezembro, 2018.
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Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/pt/resources_10133.html. Acesso em: 28 de outubro, 2018.
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2. Discurso de ódio
O ódio para o psiquiatra Pierre Lebrun (2008) está ligado à violência, existente no dia
a dia dos indivíduos, na forma como lidamos com as situações diárias, nos nossos erros, na
maneira como nos dirigimos ao outro ou como os evitamos. Neste sentido, o ódio é inevitável
e necessário, pois é muito mais que um sentimento, é uma manifestação que estrutura o
sujeito. Dessa forma, como declaram as professoras Amaral e Coimbra (2015), podemos
dizer que o ódio se torna estruturante, no instante que deixa de ser um sentimento e passa a
ser exercido nas relações de comunicação entre os sujeitos. Assim, pode-se perceber que o
ódio precisa da linguagem para se concretizar.
No entendimento jurídico, o exercício da liberdade de expressão pode ser configurado
como discurso de ódio a partir do momento em que o discurso, a conduta, o gesto e a escrita
podem incitar violência, ofensas e ameaças contra alguém ou um grupo de pessoa, ou seja,
como declara o advogado Gustavo Silva (2014), o discurso de ódio ocorre quando um
indivíduo se utiliza de seu direito à liberdade de expressão para inferiorizar e discriminar
outrem baseado em suas características, como sexo, etnia, orientação sexual, religião, entre
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outras . Esse tipo de discurso é contrário a definição de sociedade democrática, pois não
busca o diálogo e não permite a livre expressão, principalmente de grupos de minorias. O
advogado Péterson Niehues (2018) afirma isso ao declarar que: “O limite à liberdade de
expressão encontra seu fim quando interfere no direito de outro. Não é livre a utilização do
que está em seu alcance com o fim de profanar xingamentos que ofendam a intimidade de
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Disponível em:
http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bitstream/handle/123456789/3445/O%20direito%20%C3%A0
%20liberdade%20de%20express%C3%A3o.pdf?sequence=1
8
Disponível em:
https://gus91sp.jusbrasil.com.br/artigos/152277318/a-liberdade-de-expressao-e-o-discurso-de-odio. Acesso em:
28 de outubro, 2018
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outrem. Não mais se fala em liberdade, mas em opressão” , o que significa que, a partir do
momento que você ofende outra pessoa ou um grupo, não está mais utilizando da livre
expressão do pensamento e sim de um discurso cruel e ofensivo.
O indivíduo é responsável por todo tipo de publicação que posta ou
compartilha/retuita na internet, ou seja, como Gomes (2001) declara em seu artigo, ninguém
obriga o indivíduo de publicar e também não o impede, portanto ele deve estar ciente das
consequências do seu ato de expressão. Denegrir a imagem de outros pode causar muitos
problemas não somente para a vítima da ofensa, mas também para o dono ou a pessoa que
compartilhou o discurso. Neste sentido, Alexandre de Morais (2014, p.74) afirma que:
Não podemos confundir liberdade de expressão nas redes sociais com irresponsabilidade, senão
torna-se abuso de direito. O que mais prejudica a liberdade de todos é o
abuso de alguns, a ofensa covarde e anônima, isso não é democracia.
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Declaração retirada do site:
https://www.desal.com.br/single-post/2018/05/21/O-Alcance-da-Liberdade-de-Express%C3%A3o-na-Internet.
Acesso em: 28 de outubro, 2018
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Publicada em 09/11/2015. Disponível em:
https://www.cartacapital.com.br/sociedade/quando-a-liberdade-de-expressao-na-internet-vira-crime-5909.html.
Acesso em: 28 de outubro, 2018
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não isenta ofensores de arcarem com as responsabilidades por terem cometidos atos ilícitos,
como afirma o professor e pesquisador Fernand Terrou (1970):
Nenhuma sociedade, por impregnada que esteja de liberalismo, pode tolerar a divulgação de fatos ou a
expressão pública de opiniões que atentem contra os valores fundamentais
ou lesionam a seus membros sem a justificação de um interesse geral.
(TERROU, 1970, p.109).
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Disponível em:
https://oglobo.globo.com/brasil/mensagens-de-odio-ganham-espaco-nas-paginas-da-internet-12453554. Acesso
em: 28 de outubro, 2018.
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Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/506294/codigo_civil_5ed.pdf .Acesso em:
10 de novembro, 2018.
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“aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e
causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”. Ainda no Código
Civil, no artigo 927, pode-se afirmar que a vítima deve ser reparada pelo ato ilícito. O autor
do dano deve ser responsabilizado, independentemente de culpa, caso a sua atitude ofereça
riscos aos direitos de outros. Outra lei criada com o intuito de diminuir o número de caso de
crimes de ódio na internet foi a lei 12.965 (também conhecida como Marco Civil da Internet),
que regula o uso da internet no Brasil, mas essa lei sofreu algumas críticas por não acolher
todos os tipos de vítimas do crime de ódio, como afirma Niehues (2018):
Com o advento do Marco Civil da Internet, Lei 12.965 promulgada em 23 de abril de 2014,
verifica-se que a responsabilidade quanto à retirada de conteúdo encontrado
através de sites de provedores de busca somente configura-se quando não
tomadas as providências para a retirada do conteúdo ante ordem judicial e a
não identificação do autor da postagem.
Dessa forma, as leis podem ser eficazes no combate ao discurso de ódio, mas não
como um fator isolado, ou seja, os processos de interpretação e contextualização são
necessários para considerar os detalhes do caso concreto. Adiante, como já se compreende as
limitações da liberdade de expressão através da definição e reconhecimento do discurso de
ódio, partiremos para o entendimento do Twitter como um “diário virtual” e como ele lida
com as milhares de publicações constantes.
3. Twitter
O Twitter é uma das redes sociais mais acessadas no Brasil. Em 2018, chegou a mais
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de 300 milhões de usuários ativos, segundo estudos do site/empresa Idgnow . Os usuários do
Twitter utilizam a plataforma para abordar, dentro do limite de 280 caracteres, os mais
variados assuntos: literatura, música, política, economia, saúde, meio ambiente,
direitos/deveres do cidadão, denúncia contra crimes de toda ordem, fazendo uso de elementos
humorísticos e críticos, mecanismos linguísticos e referências a determinados autores ou
assuntos. Esta rede potencializa o capital social da reputação que é definido por Recuero
como “a percepção construída de alguém pelos demais atores”.
De acordo com a advogada Lordelo (2013, p.09) “Ao imaginar escrever o que
querem, usuários dessas ferramentas enaltecem a criação de espaço em que a chamada
liberdade de expressão seria facultada a todos.” O Twitter, assim como outras redes sociais,
facilita uma sensação de ser livre para expressar qualquer tipo de opinião, mas muitos
usuários ultrapassam essa liberdade e, utilizando ou não os seus nomes reais, publicam
comentários preconceituosos e opiniões que, de acordo com a interpretação e/ou uma análise
da linguagem, podem ser consideradas discurso de ódio.
Até 2017 o Twitter era acusado de não agir com determinação contra a disseminação do
discurso de ódio na rede. Os conteúdos polêmicos, compartilhados como materiais
opinativos, podem ser posições ideológicas lesivas da liberdade de grupos, instigadoras do
ódio e conteúdos ofensivos à moral de determinados grupos. Por esse motivo, no final do
mesmo ano, ele passou a aplicar novas regras para combater abuso, violência e outras
condutas impróprias na rede:
1. Contas que se afiliam a organizações que propagam a violência contra civis serão
punidas;
2. Tweets que “glorificam a violência ou os autores de um ato violento” serão removidos
e as contas poderão ser suspensas permanentemente;
“ Twitter cresce base de usuários e reporta lucro pela segunda vez consecutiva”, abril de 2018. Disponível em:
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http://idgnow.com.br/internet/2018/04/25/twitter-cresce-base-de-usuarios-e-reporta-lucro-pela-segunda-vez-con
secutiva/
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O discurso de ódio, como já foi discutido, engloba todo tipo de preconceito: racial,
econômico, religioso, xenofobia, homofobia, entre outros. Por esse motivo, foram escolhidas,
como análise do tema, três postagens que atacam os nordestinos via Twitter logo após o
resultado do primeiro turno das eleições para presidente em 2018, postagens essas que, por
interpretação de outros usuários da rede, são consideradas xenofóbicas. Depois do resultado
do primeiro turno foi publicado que o Nordeste foi a única região a não colocar o deputado
Jair Bolsonaro (PSL) no topo das votações. Com isso, a região passou a ser alvo de ataques,
como pode-se perceber nas figuras abaixo (foi decidido não comprometer os autores das
publicações, sendo omitida, portanto, qualquer identificação):
Na figura 1 o caso é muito grave. Além de responder pelas práticas discutidas nas
seções anteriores, esse usuário também pode ser julgado pela lei 2848/40, pois quando você
faz uma publicação pedindo para uma pessoa passar o carro por cima de outra, ou dizendo
para hostilizar alguém na rua, incentivar o trabalho escravo (Figura 1) e para alguém matar
outro de qualquer outra maneira, você está incitando a prática do crime e isso é crime. A lei
2848/40 pode ser encontrada no artigo 286 do Código Penal e afirma que o indivíduo que
incitar, estimular, publicamente, a prática de crime pode receber pena de detenção entre três
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meses a seis meses ou multa. Para que o crime seja caracterizado é necessário que o incentivo
seja feito de forma pública.
Humanos que consiste no ódio, aversão ou temor sem precedentes contra pessoas provindas
de outras culturas ou regiões geográficas diferentes das do criminoso que as considera
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minoria. " Essa lei, em seu artigo primeiro (com a redação determinada pela lei 9.459 de 13
de março de 1997), tem o objetivo de punir a restrição de direitos por preconceito de raça,
cor, etnia, religião ou origem nacional, com pena de reclusão de um a três anos e multa. A
brecha da lei é que a justiça passou a entender essa restrição como acesso a um determinado
espaço. Por esse motivo, foi aprovada a lei 9.459/97, que estabelece uma pena de três anos
para crimes onde se pratiquem, induzam ou incitem preconceitos baseados em raça, cor,
etnia, religião ou origem nacional. Ações preconceituosas como essas, mesmo após as
eleições do primeiro turno, são consideradas crime racial.
Os indivíduos das três figuras também podem responder por injúria qualificada, por
compartilharem ofensas com referências pejorativas e preconceituosas que ofendam a
dignidade de outra pessoa. A punição para esse delito está prevista no artigo 140, parágrafo 3,
do Código Penal: “injuriar alguém ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro” com pena de
detenção de um a seis meses ou multa. Parágrafo 3: se a injúria consiste na utilização de
elementos referentes a raça, cor, etnia, origem ou condição de pessoa idosa, a pena é de
reclusão de um a três anos e multa.
Essa conduta das três figuras recebe um aumento na pena, pois é praticada em uma
rede social, disposta no artigo 141 do Código Penal: “As penas cominadas neste capítulo
aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes cometidos na presença de várias pessoas,
ou por um meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria. O objetivo
dessa lei é proteger a honra subjetiva da vítima e reprimir a defesa e difusão de ideias
preconceituosas que afrontam a dignidade de todos pertencentes a uma procedência nacional,
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não importando o meio de comunicação utilizado para propagar esse ódio .
No entanto, se processados, os autores das figuras 2 e 3 podem ser julgadas como
opiniões não pensadas baseada na liberdade de expressão, ou seja, declarar que nordestino é
“vagabundo”, “feio” e dizer que “não gosta” continua sendo discurso de ódio mas,
dependendo da interpretação, não é criminoso e sim o exercício da liberdade de opinião no
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Disponível em: http://dialogoexterno.blogspot.com/2010/11/qual-pena-para-xenofobia.html
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Disponível em: https://oestrangeiro.org/2015/09/07/xenofobia-e-crime/
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Considerações Finais
Apesar de a liberdade de expressão ser garantida pela Constituição Federal, ninguém
pode abusar desse direito para violar outro, ou seja, ela não pode ser incondicionada. Ainda
existem muitas lacunas nas leis que podem facilitar ao indivíduo sair impune da situação que
criou. Essas lacunas envolvem leis que não se aplicam a internet ou a determinado discurso.
Desse modo, é necessária uma reformulação nas leis para que essas possam se adequar ao
ambiente virtual. No entanto, o usuário da internet precisa se conscientizar que todos os
danos que causar vão ter consequências, pois o discurso de ódio vai contra os valores da
democracia contemporânea e pode impedir a evolução do respeito e da tolerância. Além
disso, pode-se concluir que sempre vão existir pessoas que abusam da sua liberdade, da
mesma forma que sempre vão existir pessoas lutando pelo respeito, seja dentro do ambiente
virtual ou fora dele.
Estabelecer um estudo entre as diferenças da liberdade de expressão e do discurso de
ódio na internet é um assunto muito amplo que pode ser analisado de diversas formas. Por
esse motivo, sugiro como pesquisa futura, a análise da linguagem do discurso de ódio e como
reconhecê-la em um texto.
Referências
AMARAL, A.; COIMBRA, M. Expressões de ódio nos sites de redes sociais: o universo
dos haters no caso #eunãomereçoserestuprada. Contemporanea, comunicação e cultura.
V.13- n.01, agosto 2015.
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de direito constitucional. 30. ed. São Paulo:
Saraiva, 2003.
GOMES, W. Opinião política na Internet: Uma abordagem ética das questões relativas a
censura e liberdade de expressão na comunicação em rede. Universidade Federal da
Bahia. Disponível em: https://www.facom.ufba.br/etica/txts/opiniaopolitica.pdf. Acesso em:
10 de outubro, 2018.
MORAES, Alexandre de. Direitos humanos fundamentais. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
NIEHUES, P. O alcance da Liberdade de Expressão na internet. 2018. Disponível em:
https://www.desal.com.br/single-post/2018/05/21/O-Alcance-da-Liberdade-de-Expre
ss%C3%A3o-na-Internet. Acesso em: 22 de outubro, 2018.
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 22. ed. São Paulo:
Malheiros, 2003.