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Questão 1.

A conduta de Bruno não merece repressão penal, pois o valor dos produtos
subtraídos é insignificante, perante a grandeza do capital pertencente a grande rede de
supermercado, ou seja, principio da insignificância ou da bagatela, não está previsto em
lei, e a jurisprudência tardou em reconhecer sua legitimidade como critério de
interpretação.
Do mesmo modo aplicando a contravenção penal em furto famélico, Bruno
protegeu o seu bem jurídico mais importante, a vida, pois estava desempregado e
privado de comprar a sua alimentação e de sua família.

Questão 2. a)
O processo deverá tramitar no Brasil, de acordo com o artigo 5º do Código
Penal, Principio da Territorialidade, isto é, a lei penal brasileira aplica-se a todos os
fatos ocorridos dentro do nosso território, independente da nacionalidade do sujeito.

Questão 2. b)
Sim, pelo fato de Bruno ter devolvido uma parte das mercadorias e prontificar a
pagar as que ele e sua esposa consumiram, artigo 16 do Código Penal, Arrependimento
Posterior, esse artigo foi incorporado ao Código Penal para incentivar o sujeito a reparar
os danos provocados pelo crime. O sujeito não pode ter cometido crime com violência
ou ameaça, o arrependimento tem que ser voluntário e antes da denúncia ou queixa.

Questão 2. c)
Bruno deixará de cumprir a pena, de acordo com o artigo 107, III, do Código
Penal, Abolitio Criminis, ou seja, a transformação de um fato que anteriormente era
legalmente considerado como crime e que em razão de uma nova lei, perdeu seu caráter
criminoso e não mais é considerado como crime.

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