O documento discute estratégias para cultivar a vontade e a disciplina através do trabalho constante, como usar sentimentos positivos como gatilhos para boa conduta e evitar influências externas que estimulem a preguiça e a procrastinação.
O documento discute estratégias para cultivar a vontade e a disciplina através do trabalho constante, como usar sentimentos positivos como gatilhos para boa conduta e evitar influências externas que estimulem a preguiça e a procrastinação.
O documento discute estratégias para cultivar a vontade e a disciplina através do trabalho constante, como usar sentimentos positivos como gatilhos para boa conduta e evitar influências externas que estimulem a preguiça e a procrastinação.
O trabalho constante e disciplinado vale mais do que longas horas
de trabalho árduo em meio a tempos de procrastinação.
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Tente cultivar as emoções e os estados afetivos que te
impelem ao trabalho.
«A história e a experiência provam que são os caracteres
mais apaixonados que mostram a maior constância e o maior rigor em seu sentimento de dever, quando sua paixão foi dirigida nesse sentido.»
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Sempre que se sentir impelido ao trabalho, trabalhe; use os
sentimentos positivos como gatilhos para a boa conduta.
«O sentimento, ao se retirar, deixará depositado como que um
limo bendito, o hábito fortificado do trabalho, a lembrança das alegrias experimentadas, e enérgicas resoluções»
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«Além disso, podemos ainda aumentar esse poder interior com
todas as influências exteriores favoráveis. Dispomos não apenas do presente, mas também, através da memória, do passado; por um emprego hábil dos recursos da inteligência, tornamo-nos senhores do futuro. Somos livres para escolher nossas leituras, de maneira a eliminar os livros que poderiam estimular nossas inclinações sensuais, predispor-nos aos sonhos vagos, sentimentais, tão favoráveis à preguiça. Podemos sobretudo eliminar, seja por um ato, seja pela indiferença, aqueles conhecidos nossos que, por seu feitio de espírito, por seu caráter, por seu gênero de vida, fortificam nossas más disposições, dissipam-nos, arrastam-nos, e que sabem legitimar sua preguiça por especiosas razões. Nem todos temos um mentor para lançar-nos ao mar no momento perigoso, mas há um meio muito simples de não aportar numa ilha de perdição: não embarcar.»
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«Talvez consigamos reuni-los e retomar vitoriosamente a ofensiva, ou pelo
menos fazer uma retirada em boa ordem; a reconquista de nós mesmos será assim mais fácil em seguida, mais rápida e decisiva. Por exemplo, num ataque de sensualidade, podemos não perder de vista um único instante a vergonha de nossa derrota; podemos evocar e talvez manter no espírito a pré-imaginação clara da depressão que virá depois da satisfação do desejo, a perda de uma bela e sadia jornada de trabalho produtivo.»
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«Também podemos enganar a preguiça lendo um livro de viagens,
desenhando, cocando um pouco de música, e quando o espírito é despertado, podemos aproveitar esse despertar para um retorno ao trabalho há pouco abandonado por preguiça ou entorpecimento.» ...
«Uma vez que tenhamos nos tornado claramente conscientes de
nosso propósito, que é fortificar nossa vontade, e em particular nossa vontade de trabalhar, é preciso que façamos a triagem de todas as circunstâncias exteriores, de todas as impressões, idéias e sentimentos, que obriguemos as potências favoráveis a se fixarem, a produzirem seus efeitos integralmente, e deixemos desaparecer, sem sequer um olhar de atenção, as potências hostis. O segredo do sucesso é aproveitar tudo aquilo que serve para nossos fins.»
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«Escrever seus pensamentos, tomar notas durante as leituras, precisar suas
objeções formulando-as, exerce, como dissemos, o mesmo papel de suporte para o pensamento que os trabalhos manuais de laboratório para o cientista, que as fórmulas para o geômetra.»