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Valor 10,0

Nota

Colégio COC Lago Norte


CURSO: ENSINO MÉDIO SÉRIE: 2ª
ALUNO(A): __________________________________________________ DATA: 16 / 5 / 19
PROFESSORA: Suzanna Oliveira 2º BIMESTRE
DISCIPLINA: Redação VA - I

INSTRUÇÕES, OBSERVAÇÕES E INFORMAÇÕES.

1) Todas as respostas, argumentações, justificativas e desenvolvimentos devem ser escritos à tinta (azul ou preta).
2) Os cálculos podem ser feitos a lápis.
3) Use letra legível, evitando rasuras. Em caso de erro, anule com um risco e refaça.
4) A ocorrência de três ou mais rasuras em uma mesma questão implicará perda de pontos.
5) O uso de corretivos (“liquid paper” ou similares) não é permitido e implicará na anulação da questão.
6) A interpretação faz parte da avaliação.
7) A organização e clareza do raciocínio empregado fazem parte da avaliação.
8) Todos os cálculos necessários para a resolução das questões, devem ser apresentados de forma clara para que a questão seja
considerada correta, inclusive as de múltiplas escolhas.
9) As questões de C ou E e de múltipla escolha não poderão ser rasuradas. A rasura implicará a anulação da questão.
10)Não empreste nem solicite emprestado material de prova (caneta, lápis, borracha, régua, etc.).
11)Não é permitido o uso de calculadora.

REDAÇÃO: VERIFICAÇÃO
DE APRENDIZAGEM
QUESTÃO 1 VALOR: 2,0

Produza um parágrafo de introdução utilizando algumas das técnicas aprendidas em aula acerca do
tema: A objetificação da mulher. Não esqueça de elaborar uma tese e apontar ao menos dois argumentos que
seriam trabalhados no desenvolvimento
QUESTÃO 2 VALOR: 2,5
Nos parágrafos abaixo, sublinhe apenas a tese.

A) As leis já existentes que limitam o direito de porte de arma e punem sua posse ilegal são os instrumentos que
efetivamente concorrem para o desarmamento, e foram as responsáveis pelo grande número de armas devolvidas
por todos os cidadãos responsáveis e cumpridores da lei, independentemente de sua opinião a favor ou contra o
ambíguo e obscuro movimento denominado desarmamento. Os cidadãos de bem obedecem às leis
independentemente de resultados de plebiscito, enquanto os desonestos e irresponsáveis só agem de acordo com
seus interesses desobedecendo a todos os princípios legais e sociais, e somente podem ser contidos através da
repressão.

B) As ditaduras militares foram uma infeliz realidade na América do Sul dos anos 1960 e 1970. Em todas elas houve
drástica repressão às oposições e dissidências, com a adoção da tortura e da perseguição como política de
governo. Ao fim desses regimes autoritários adotaram-se formas semelhantes de transição com a aprovação das
chamadas leis de impunidade, as quais incluem as anistias a agentes públicos.

C) Todos os palestrantes concordaram que a participação da sociedade civil é fundamental para que qualquer debate
sobre a comunicação avance no Congresso. “Se dependermos apenas do conservadorismo da Câmara e do
Senado, será muito difícil avançar”, discursou o deputado Ivan Valente. Ele destacou o fato de que existem
parlamentares no Congresso que tem fortes vínculos ou até mesmo são proprietários de meios de comunicação.
“Até os Estados Unidos, o país mais liberal do mundo, estabelece limites para evitar monopólios e define que
quem tem rádio não pode ter televisão, e vice-versa. Precisamos pautar-nos em propostas como essas”. (Ricardo
Carvalho. Regulação da mídia é pela liberdade de expressão.

D) Para a presidente do Conselho Federal de Nutricionistas, Rosane Nascimento, não é necessário que o Brasil lance
mão de práticas baseadas no uso de agrotóxicos e mudanças genéticas para alimentar a população. "Estamos
cansados de saber que o Brasil produz alimento mais do que suficiente para alimentar a sua população e este tipo
de artifício não é necessário. A lógica dessa utilização é a do capital em detrimento do respeito ao cidadão e do
direito que ele tem de se alimentar com qualidade", protesta.

E) A leitura de jornais e revistas facilita a atualização sobre a dinâmica dos acontecimentos e promove o
enriquecimento do debate sobre temas atuais. A rapidez com que a notícia é veiculada por esses meios é clara,
garantindo a complementaridade da construção do conhecimento promovida pelas aulas e pelos livros didáticos.
O apoio didático representado pelo uso de jornais e revistas aproxima os alunos do mundo que os cerca.

QUESTÃO 3 VALOR: 1,0


Leia o texto a seguir:

“Escrever mal é difícil, declarou um dos maiores escritores contemporâneos. Durante debate para divulgar seu
romance O homem que amava os cachorros, o cubano Leonardo Padura caçoou de autores de best-sellers. “Escrever
livros como os de Paulo Coelho e Dan Brown não é fácil, não há muitos Dan Browns que possam escrever um
romance tão horrível como O Código Da Vinci, que venda milhões de exemplares. Há que se saber fazer máliteratura
para poder escrever um livro desses”.

(Fábio Victor. “Fazer má literatura é difícil, diz escritor Leonardo Padura”. Folha de S.Paulo, 17.04.2014. Adaptado.)

O comentário irônico do escritor acerca da qualidade literária justifica-se pela


A) condição de autonomia estética atribuída aos escritores citados na relação com o mercado literário.
B) meticulosidade técnica necessária para escrever livros prioritariamente condicionados pelo mercado.
C) inexistência de critérios objetivos que permitam diferenciar qualitativamente as obras literárias.
D) primazia da autonomia estética sobre o caráter de mercadoria intrínseco à indústria cultural.
E) qualidade culturalmente elitista atribuída aos escritores de livros considerados best-sellers.
QUESTÃO 4 VALOR: 1,0
Leia o texto a seguir e responda as questões de 04 a 07.

“Seria o fogo em minha casa?


Correriam risco de arder todos os meus manuscritos, toda a expressão de toda a minha vida? Sempre que esta ideia,
antigamente, simplesmente me ocorrera, um pavor enorme me fazia estarrecer. E agora reparei de repente, não sei já
se com pasmo ou sem pasmo, não sei dizer se com pavor ou não, que me não importaria que ardessem. Que fonte –
que fonte secreta mas tão minha – se me havia secado na alma?”
Fernando Pessoa: Barão de Teive: a educação do insólito.

A sequência do texto permite a seguinte compreensão em torno da ideia-problema que lhe é central:

A) Antes de tudo, é apresentada a circunstância em que o problema é gerado e qual é o problema gerado; depois,
vêm as considerações sobre o problema a partir de suas relações com o tempo; por fim, é apresentada uma
indagação decorrente das reflexões sobre o problema. E a síntese da sequência deste texto é: apresentação do
problema (introdução); análise do problema (desenvolvimento); consequência das alterações do problema
(conclusão).

B) Antes de tudo, é apresentado o problema imaginário, seguido de sua circunstância; depois, vêm as explicações
que justificam o problema; por fim, são tecidas considerações sobre os rumos do problema. E a síntese da
sequência deste texto é: hipótese do problema (introdução); justificativas do problema (desenvolvimento);
fechamento do problema (conclusão).

C) Antes de tudo, expõem-se as explicações que justificam o problema; depois, vêm as considerações sobre os
rumos do problema; por fim, é apresentada uma possibilidade de problema. E a síntese da sequência deste texto é:
exposição do problema (introdução); definição do problema (desenvolvimento); hipótese sobre o problema
(conclusão).

D) Antes de tudo, são apresentadas as mudanças de estado referentes ao problema; depois, vem a circunstância em
que é gerado e qual é o problema; por fim, a busca da causa das alterações do problema. E a síntese da sequência
deste texto é: estados do problema (introdução); apresentação do problema (desenvolvimento); causas do
problema (conclusão).

E) Antes de tudo, é apresentada uma indagação decorrente das reflexões sobre o problema; depois, vêm as
considerações sobre o problema; por fim, é revelada a circunstância e o problema propriamente dito. E a síntese
da sequência deste texto é: decorrências do problema (introdução); análise do problema (desenvolvimento),
apresentação circunstancial do problema (conclusão).
QUESTÃO 5 VALOR: 1,0
O esquema frasal do texto de Fernando Pessoa, como se pode observar, é formado por duas interrogações sucedida por
duas declarações sucedidas por uma interrogação. Desse esquema, obtém-se uma estrutura em que se pode delimitar

A) introdução (nas duas interrogações iniciais), desenvolvimento (nas declarações), conclusão (na interrogação final).

B) introdução (na primeira interrogação), desenvolvimento (na segunda interrogação), conclusão (na interrogação
final).

C) introdução (nas duas interrogações iniciais), desenvolvimento (na primeira declaração), conclusão (na segunda
declaração juntamente com a interrogação final).

D) introdução (nas duas interrogações iniciais juntamente com a primeira declaração), desenvolvimento (na segunda
declaração), conclusão (na interrogação final).

E) introdução (na primeira interrogação), desenvolvimento (na segunda interrogação juntamente com as declarações),
conclusão (na interrogação final).
QUESTÃO 6 VALOR: 1,0
As interrogações iniciais permitem, sem comprometer o sentido textual, a seguinte leitura ou compreensão:

A) Quando o fogo fosse em minha casa, correriam risco de arder todos os meus manuscritos, toda a expressão de toda
a minha vida.
B) Se o fogo fosse em minha casa, correriam risco de arder todos os meus manuscritos, toda a expressão de toda a
minha vida.
C) Porque o fogo seria em minha casa, correriam risco de arder todos os meus manuscritos, toda a expressão de toda a
minha vida.
D) Mesmo que o fogo fosse em minha casa, correriam risco de arder todos os meus manuscritos, toda a expressão de
toda a minha vida.
E) Seria tanto fogo em minha casa, que correriam risco de arder todos os meus manuscritos, toda a expressão de toda
a minha vida.

QUESTÃO 7 VALOR: 1,5


As reflexões do autor se identificam melhor com o seguinte posicionamento:

A) Normalmente, a gente não para para pensar sobre a vida, porque ela nunca muda, e, quando alguma coisa muda,
sempre sabemos quando ocorreu e o que ocasionou a alteração, visto que somos nós mesmos os agentes conscientes
de tudo que se altera em nós.

B) De repente, a gente para para pensar na vida, vê que tudo mudou, que não conseguimos mais concordar com nossas
antigas opiniões, mas, se nos perguntarem, sempre sabemos explicar tudo sobre tais mudanças.

C) Sem precisar de muitas explicações, o pensamento da gente começa a se fixar nas mudanças que alteram nossa
vida, porque alteram nossa opinião sobre as coisas, e o melhor disso tudo é que somos sempre atentos a cada passo
diferente e, por isso, somos capazes de dar explicações sobre os diversos aspectos em que as coisas mudaram.

D) Todos os dias, a vida mostra com mais verdade que a gente nunca foi capaz de mudar qualquer opinião ou
sentimento a respeito das coisas que nos são caras.

E) Um belo momento na vida, a gente para para refletir e percebe que as coisas, mesmo as mais profundas das nossas
particularidades, sempre mudam, embora nunca possamos voltar no tempo para contemplar o momento exato em que
isso ocorreu, bem como nem sempre sabemos explicar as causas de tais mudanças.

“Não há mal nenhum em mudar de opinião. Contanto que seja para melhor”.

Winston Churchill

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