Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
---------------------------------------------------------------------------------------------------
“Tem mais a ver com a metafísica dele da vontade. Como todos nós, no
final das contas, somos realmente apenas individuações da Vontade. Para
Schopenhauer, de certo modo concordando com os vedas e o budismo, a
individualidade é ilusória. Ele é completamente anti-egoísta e anti-
individualista.”
---------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------
O que lhe impede (De certo modo) de seguir uma linha Transcendentalista
do tomismo?
https://go.gale.com/ps/i.do?id=GALE
%7CA442535971&sid=googleScholar&v=2.1&it=r&linkaccess=abs&issn=14143283&p
=IFME&sw=w&userGroupName=anon%7E696ce5a0
https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/147470491301100202
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4835230/
https://www.advocate.com/health/love-and-sex/2014/02/11/exploring-
umbrella-bisexuality-and-fluidity
https://www.dailydot.com/unclick/mostly-straight-men-sexual-fluidity/
https://link.springer.com/chapter/10.1007/978-3-030-36222-5_7
https://web.archive.org/web/20120518153549/http://
www.psych.utah.edu/people/files/diamond54a1.pdf
https://www.hup.harvard.edu/catalog.php?
isbn=9780674032262&content=reviews
https://publications.aap.org/pediatrics/article-abstract/
113/6/1827/64422/Sexual-Orientation-and-Adolescents?
redirectedFrom=fulltext
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3215279/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/15803251/
By Jhony: “Fluidez sexual não significa fazer ato sem ter atração
https://www.healthguidance.org/entry/15428/1/affection-vs-
attraction.html
https://www.healthline.com/health/healthy-sex/lust-vs-love-signs#1
https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fpsyg.2020.575427/full
https://people.unil.ch/anikdebrot/files/2017/09/PSPB684124.pdf
Vários erros na sua fala. Foucault está fazendo uma análise genealógica.
Não existe ''deve''. Qualquer um que estudou o mínimo de Foucault
saberia que sua fala é extremamente problemática. E mesmo que
Foucault, por algum absurdo, colocasse alguma proposição normativa
(como acusou o Habermas sem compreende-lo bem), ela jamais seria a de
reduzir a sexualidade (que nem é o tema, já que o ato sexual é distinto da
sexualidade que o constitui, já que está ligado à subjetivação e à
constituição da identidade pelo dispositif de poder em vigor num
determinado a priori histórico) ao desfrutamento de prazer...
Que preposição normativa eu disse que tem de Focault? Isso não tem o
mínimo cabimento, pois o mesmo defendia a não normatização, a não
sistematização, ele não afirma uma norma, ele afirma uma "verdade" com
uma relação mínima de poder, pois o poder não poder ser extinto, mas
pode ser minimizado. Você não tem ponto nenhum ao dizer que estou
falando uma uma norma, pois para ter-se uma norma, seria necessária
uma relação de poder enorme, o que Focault não defende, ele defende a
mínima relação de poder e o mínimo fascismo interior que habita dentro
de nós em todas as instâncias quando desejamos a superioridade de um
poder a outro. Dizer que propus uma norma não tem o mínimo sentido,
pode dizer que propus a anti-norma o anti-Édipo. O verdadeiro desfruto
com uma relação de poder mínima, assim conservando o que o ser
humano deveria buscar (isso longe de ser normativo por excelência, como
vc disse): o autoconhecimento verdadeiro de si, o desenvolvimento
racional da consciência através da experiência real e assim obtendo sua
"verdade" interna. O ser, nada mais busca do que um autoconhecimento
de si através da história, portando propor uma norma absoluta que
interfira por exemplo na sexualidade, seria privar a consciência da
experiência e portanto, uma privação da busca do homem por sua
verdade.
Primeiro, preposição é um termo gramatical invariável que conecta dois
elementos de uma frase. Segundo, é óbvio que não tem ''cabimento'' e é
por isso que eu estava contestando a sua leitura de colocar um ''deve'' no
que Foucault afirma. Você sabe do giro que ele deu de uma análise do
poder para uma análise da ética (da substância ética, do modo de
elaboração ética, do modo de subjetivação e do telos do sujeito ético) - e,
no uso dos prazeres, ele desconecta as duas coisas porque ele deixa claro
que o prazer é só um dos aspectos do modo de subjetivação. O resto do
que você falou nada tem a ver com o que eu perguntei. Você está só
esperneando dizendo que não fez uma PROPOSIÇÃO (não PREposição)
normativa, enquanto claramente fez. Existem muitas coisas erradas no
que você disse (sobre a questão da minimização do poder, já que Foucault
não era um pensador prescritivo, o poder não pode ser minimizado, mas
certos dispositivos podem ser reorientados ou mesmo completamente
obliterados se mudarmos a formação discursiva que sustenta os
mecanismos de saber-poder que constituem a identidade dos sujeitos na
episteme atual), mas atenha-se apenas às perguntas que fiz.
D: “Não sei se vc sabe, mas a verdade só existe quando quando tem uma
consciência para percebe-la, sem a consciência, tudo seria "nada", pois
não existiria o ser para perceber, portanto, o que existe é uma verdade
para si. "As tragédias verdadeiras no mundo não são conflitos entre certo
e errado; são conflitos entre dois direitos." A verdade é um movimento e
consciência tem a experiência das partes da verdade através da história,
desenvolvendo-se da ingenuidade à busca do saber. Você afirmar uma
verdade da forma como está, é uma grosseria. Em uma verdade existem
lados e a verdade é benefício, portanto, existem lados beneficiados e por
isso o o movimento é o que impera. Se existisse UMA verdade, não
existiram conflitos. Obrigado por só me atacar (praticamente me
chamando de burro)”
D: “Cara, não tem como não dizer q oq ele faz não é uma metafísica
reconstruída. Ele lida com o ser e o nada, isso é uma metafísica
reconstruída”
Gabi: “Olha a salada que você faz. Agora está citando meu outro neném, o
Albert Camus, no mito do sisifo. Se você é marxista, sabe que a maioria
encararia a indagação absurdista como sendo fruto de uma epistemologia
Pequeno-burguesa”
“Não sei se vc sabe, mas o Camus era comunista e antes de ter desavenças
com Sartre, os dois eram grandes amigos e tbm ambos militantes
comunistas”
Gabi: “Nenhum dos dois era um marxista ortodoxo. Camus teve
desavença com Sartre pelo apoio à união soviética. Mas Camus nunca se
importou com a teoria crítica marxista em geral.”
D: “O Sartre era Marxista, tanto q ele foi pra Cuba após a revolução
cubana, tem até uma foto dele com o Che Guevara e um texto dele o
elogiando. O Camus tbm era, só não apoiava o regime de Stalin, coisa que
muitas Marxistas não apoiam”
“De qualquer modo, a síntese do Sartre não foi bem aceita e foi sujeita à
várias críticas por conta de seu humanismo. ”
D: “E a q síntese vc se refere?”
Gabi: Sim. Esse é meu ponto, não existe UMA pergunta fundamental para
o marxismo, mas várias. Camus reduz tudo a uma única. E isso é
incompatível com o marxismo. Não disse jamais que Camus como um todo
seja incompatível ou não possa ser relido por um marxista de outra
maneira. Minha questão toda é com você aceitando junto do Camus que
aquela é a pergunta fundamental.
D: “Eu citei como sentido de ser algo humano e por isso não fugia do
Marxismo e mesmo o Camus, creio que nem ele achava aquilo, pois para
ele isso era uma pergunta interior e mesmo que não tenha sentido, o
homem deve criar seu próprio sentido, tornando-se assim, o homem
absurdo que tem consciência de sua absurdidade”
Gabi: “Sim. Mas enfim, essas questões são paralelas e não muito
importantes. Quero saber se você aceita ou não a correlação entre
noemata e atos noéticos e como você concilia isso com o materialismo. ”
“Gabriela Schulz: Meu ponto é apenas que você falar que é marxista e
concordar com o Camus que a pergunta fundamental da filosofia é aquela
é completamente contraditório
[17:23, 16/04/2022] Gabriela Schulz: Entendeu? ”
D: “Eu já disse que não é e há disse o pq. Elas não são antagônicas, tanto
para Sartre e para Marx não n se tem uma essência Humana, mas ela é
adquirida”
Gabi: “Não. O.o Isso são conceitos básicos da fenomenologia que nem são
traduzidos no português. Falamos de atos noéticos e conteúdo noemático
fazendo a redução fenomenológica para abstrairmos da atitude natural...”
D: “É ou não é? Vc está se referindo ao dualismo kantiano que diz que não
experiênciamos a realidade pura, pois existe o numeno que é
incognoscível?”
[18:04, 16/04/2022] Gabriela Schulz: Nada tem a ver com essa distinção.
Gabi: “Você está completamente errado. Não palpita sobre Kant, plmdds.
Ele chama o idealismo dele de transcendental porque o que é 'ideal' são
as formas puras da nossa cognição e elas são transcendentais porque são
IMANENTES e não TRANSCENDENTES (elas são o que tornam possível a
própria experiência das coisas). Kant é um autor que, dentro do campo da
estética transcendental e da analítica dos conceitos e dos princípios, além
da dialética transcendental, se coloca estritamente como um defensor de
uma metafísica imanente - como diz a Longuenesse). Você não leu Kant.”
Gabriela Schulz: Erradíssimo. Para Kant, o ideal (no sentido dele) é o que é
condição necessária para a possibilidade da cognição (o que é
transcendental). O que é incognoscível não é ideal (ou formal) porque não
está condicionado pelas formas puras da sensibilidade e do entendimento.
A coisa-em-si não pode ser cognizada (não há ERKENTNISS), mas pode ser
pensada (DENKEN) e a ela corresponde o objeto transcendental X e isso
garante a objetividade da cognição já que esse objeto é correlato da
apercepção sintética transcendental.
Gabriela Schulz: Não palpita.
Gabi: “Você ao menos, então, sabe como resolver a questão que ele se
coloca sobre a consciência não-tética da alienação do trabalho como
distinta de uma consciência não-posicional que não é necessária para a
emancipação e aquisição da consciência de classe?”
Gabi: “Em Kant, o ''mundo numênico'' é alcançável pela razão pura prática
por meio do que ele chama de hipotipose simbólica (uma espécie de
analogia que alcança a cognição não-especulativa do numeno positivo -
Deus, imortalidade da alma e liberdade etc.) - essa hipotipose é simbólica
pq o conceito fornecido por ela só é alcançado pela razão e nunca é
adequado a uma intuição sensível (por isso é apenas analógica), tem a
hipotipose esquemática que é feita no esquematismo transcendental
onde a intuição do tempo e do espaço é dada a priori aos conceitos puros
do entendimento.”