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Matias Ernesto
Texto de Apoio
(Licenciatura em Ensino de Física, em habilitações em Energias Renováveis, 3o Ano)
Universidade Rovuma
Nampula
2019
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Texto de Apoio
(Licenciatura em Ensino de Física, em habilitações em Energias Renováveis, 3o Ano)
Universidade Rovuma
Nampula
2019
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................ 4
Conclusão ................................................................................................................................. 28
Bibliografia ............................................................................................................................... 29
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1. Introdução
O presente texto de apoio inerente aos educandos do ensino médio da 12ª classe com seguintes
temas em abordagem: Calorimetria Calor e Temperatura; Capacidade Calorífica e Calor
Específico; Princípio Fundamental da Calorimetria; Mudanças de Estado; propostas de
experiências; Questões, Problemas Resolvidos e Problemas Proposto.
No entanto, este material que propomos é de máxima indispensável na sua vida estudantil sobre
tudo para o desenvolvimento da sua mentalidade do conhecimento sobre os fenómenos que
ocorrem na natureza em especial na disciplina de Física, visto que esta disciplina busca o que
tu fazes no cotidiano e é comum as pessoas avaliarem temperaturas através da sensação de
quente ou frio, percebida ao tocarem um corpo. Havendo diferença de temperatura entre dois
ou mais corpos, fluirá entre eles energia térmica, calor, do corpo com temperatura maior para o
de temperatura menor, até atingirem o equilíbrio térmico, ou seja, atingirem a mesma
temperatura.
É com este texto de apoio que tu tens que levar a serio porque vai mudar a sua maneira de
pensar, ganhando neste sentido uma consciência madura para o seu e o desenvolvimento do
país e do mundo inteiro.
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2. Calorimetria Calor
A calorimetria tem por finalidade a análise, do ponto de vista quantitativo, do prolema das
trocas de calor entre sistemas postos em presenças de diferentes temperaturas no interior de
recipientes.
2.1.Conceito de temperatura
Quando o universo o começou, há 13,7 bilhões de anos, sua temperatura era da ordem de 1039 K.
Ao se expandir, o universo esfriou, e hoje sua temperatura media é de aproximadamente 3K.
Aqui na terra a temperatura é um pouco maior, porque vivemos nas vizinhanças de uma estrela.
Se não fosse o sol, também estaríamos a 3K (ou melhor, não existiríamos).
Segundo (VILANCULO & COSSA, 2015), afirma que ” Temperatura é uma grandeza física
que mede o grau de agitação das partículas (átomos e moléculas) que constituem um corpo”.
Para tal. temperatura indica o estado de agitação das partículas que constituem uma dada
substância, o que traduz em estados de aquecimento ou de arrefecimento de um corpo, quando
o maior for o estado de agitação das partículas, tanto maior será a sua temperatura”.
No entanto, para o (MAXIMO & ALVARENGA, 2006, p. 45), argumenta que “a temperatura
de um corpo é uma propriedade que está relacionada com o facto de o corpo estar mais quente
ou mais frio”.
2.1.3. Termómetros
Termómetro é um aparelho que permite medir a temperatura dos corpos.
Uma escala termométrica corresponde a um conjunto de valores numéricos onde cada um
desses valores está associado a uma temperatura. Para a graduação das escalas foram
escolhidos, para pontos fixos, dois fenómenos que se reproduzem sempre nas mesmas
condições: a fusão do gelo e a ebulição
da água, ambos sob pressão normal.
1º Ponto fixo: corresponde à temperatura de fusão do gelo, chamado ponto do gelo.
2.° Ponto fixo: corresponde à temperatura de ebulição da água, chamado ponto de vapor.
A comparação das temperaturas dos corpos é através de nosso tato nos forcem apenas uma ideia
qualitativa dessas temperaturas.
As unidades de temperatura são as seguintes:
Gau centigrado (Celsius) °𝑪
Grau Fahrenheit °𝑭
Kelvin 𝑲 (SI)
A relação entre as escalas kelvin é dada pala seguinte expressão
𝑇(Κ) = 𝑇(°𝑪) +273
𝑇(Κ) − 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑒𝑚 𝑘𝑒𝑙𝑣𝑖𝑛
𝑇(°𝑪) − 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑒𝑚 𝐶𝑒𝑙𝑠𝑖𝑢𝑠
A figura abaixo mostra escalas termométricas
Na verdade, existem vários tipos de termómetros cada um deles utilizando a variação de uma
certa grandeza, provocada por variação de da temperatura. Assim, temos termómetros que são
construídos baseando-se nas variações que a temperatura provoca no comprimento de uma haste
metálica, no volume de um gás, na resistência eléctrica de um material, na cor de um solido
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muito aquecido. A figura a baixo mostra u termómetro comum de liquido (𝐻𝑔 𝑜𝑢 𝑎𝑙𝑐𝑜𝑜𝑙) em
tubo de viro.
Termómetro comum de liquido (𝐻𝑔 𝑜𝑢 𝑎𝑙𝑐𝑜𝑜𝑙) em tubo de viro.
2.1.5.1.Escalas celsius
Para que possamos medir temperatura será necessário graduar o termómetro, isto é, marcar nele
as divisões e atribuir números a essas divisões. Quando procedemos desta maneira, estamos
construindo uma escala termométrica.
Na construção de uma determinada escala termométrica, são adotadas convenções arbitrarias.
Em Virtude de serem arbitrarias a essas convenções, várias escalas termométricas diferentes
foram surgindo, com decorrer do tempo, em vários países. Esta variedade de escalas
termométricas, naturalmente, acarretava uma serie de inconveniente ao trabalho cientifico.
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Para afastar estas dificuldades, os cientistas sugeriram a adoção de uma escala única, baseada
em dificuldades, os cientistas sugeriram a adoção de uma escala única, baseada em convenções
internacionais em escala celsius (chamada antigamente de escala centígrada) é a escala mais
usada no dia a dia em quase todos os países do mundo.
As temperaturas na escala Celsius são medidas em graus, e um grau Celsius tem o mesmo valor
numérico que um kelvin. Entretanto, o zero da escala Celsius está em um valor mais
conveniente que o zero absoluto. Se 𝑇𝐶 representa uma temperatura em graus Celsius e T a
mesma temperatura em kelvins, a temperatura em graus Celsius é definida pela equação 𝑻𝑪 = 𝑻 −
𝟐𝟕𝟑, 𝟏𝟓°, em que 𝑇𝑐 é a temperatura em graus Celsius e T é a temperatura em kelvins. Quando
expressamos temperaturas na escala Celsius, usamos o símbolo de grau.
2.1.5.2.Escala kelvin
Até agora, é usada universalmente, principalmente pelos cientistas, foi proposta pelo grande
físico irlandês, Lord kelvin (1824-1907), sendo denominada escala kelvin ou escala absoluta.
A ideia de se propor surgiu das discussões em torno de temperaturas máximas e mínimas que
podem ser atingidas por um corpo, verificou-se que não há, teoricamente, um limite superior
para a temperatura que que o corpo pode alcançar. Entretanto, observa-se que existe um limite
natural, quando temos a abaixar temperatura. Estudos realizados em grandes laboratórios de
diversos países mostraram que é impossível obter uma temperatura inferior a -273ºC. esta
temperatura é denominada zero absoluto. Na realidade, o zero absoluto é uma temperatura
limite, que não pode ser alcançada, no entanto, conseguidos valores muito próximos a elas.
Kelvin propôs como zero absoluto de sua escala (representado por 0 K) a temperatura de zero
absoluto e um intervalo unitário igual ao intervalo de 1ºC.
De modo geral, designando por T a temperatura Kelvin e por 𝑇𝐶 é a temperatura em graus
Celsius,, correspondente, é fácil concluir:
𝑻 = 𝒕𝑪 + 𝟐𝟕𝟑
Logo, para se expressar, na escala kelvin, uma temperatura dade em graus celsius, basta
adicionar 273 a este valor.
2.1.5.3.Escala Fahrenheit
A escala Fahrenheit, a mais comum nos Estados Unidos, utiliza um grau menor que o grau
Celsius e um zero de temperatura diferente. A relação entre as escalas Celsius e Fahrenheit é
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𝟗 𝑻𝑪 𝑻𝑭 −𝟑𝟐
definida pela equação 𝑻𝑭 = 𝟓 𝑻𝒄 + 𝟑𝟐°, 𝒐𝒖 𝟏𝟎𝟎
=
𝟏𝟖𝟎
em que 𝑇𝐹 é a temperatura em graus
Fahrenheit e 𝑇𝐶 é a temperatura em graus Celsius.
A conversão entre as duas escalas pode ser feita com facilidade a partir de dois pontos de
referência (pontos de congelamento e de ebulição da água).
Finalmente, nas escalas Celsius e Kelvin, o intervalo de 0 °C a 100 °C e de 273 K a 373 é
dividido em 100 partes iguais e cada uma das divisões corresponde a 1ºC e 1K, respectivamente.
Na escala Fahrenheit, o intervalo de 32 ºF a 212 ºF é dividido em 180 partes. A escala Fahrenheit
é usada, geralmente, nos países de língua inglesa. A escala Kelvin é chamada escala absoluta
de temperatura, baseando-se no conceito de zero absoluto, como sendo a temperatura em que a
energia cinética das moléculas dum corpo é mínima. Esta temperatura é de O K,
aproximadamente, - 273,15 °C.
2.2.Conceito de calor
Na visão de (HALLIDAY & RESNICK, 2016, p. 186), afirma que” Calor é a energia térmica
transferida de um corpo para outro ou seja, calor é a energia térmica transferida entre corpos
a diferentes temperaturas”.
Quando um corpo recebe calor, a sua temperatura aumenta e, quando cede calor, a sua
temperatura diminui.
No sistema Internacional todas as formas de energia, inclusive o calor, são medidas e o Joule
(J).
Entretanto, na pratica, até hoje é usada uma outra unidade de calor, muito antiga, denominada
caloria (cal). Existem também a unidade quilocaloria (Kcal) que é uma múltipla da caloria. Eis
a relação entre as unidades de calor:
1 cal = 4,18 J
1 kcal = 1000 cal
Por definição, 1 caloria é a quantidade de calor que deve ser transferida a 1 grama de água para
que a sua temperatura se eleve de 1 °𝐶.
Se um pedaço de ferro for querido ele um aumento de temperatura sem mudar a forma de
ligação das moléculas (sem mudança de fase.)
Calor latente é a recebida ou cedida por um corpo sem que haja variação de temperatura do
corpo, mas que, mas que acarreta mudança de forma de ligação das moléculas do corpo
(mudança de fase).
Exemplo: Um pedaço de galo a 0°𝐶, quando submetido a um aquecimento, absorve a
quantidade de calor que lhe é fornecida sem aumentar a sua temperatura, até derreter o gelo
completamente.
𝐐 = 𝐂 ∙ ∆𝐓 ou 𝐐 = 𝐦 ∙ 𝐜 ∙ ∆𝐓
Nota:
A capacidade térmica é uma característica do corpo, isto é, corpos de massas de
diferentes e constituídos por substancias diferentes podem ter a mesma capacidade
térmica.
O calor especifico é uma característica da substancia, em dado estado de agregação.
6. Mudança de estado
Mudança de estado é um facto conhecido que uma substância pode apresentar-se na Natureza
sob três fases distintas: sólida, liquida e gasosa (vapor). a pressão e a temperatura a que uma
substância for submetida determinarão a fase na qual ela se apresentará.
Quando uma substancia passa de uma fase (estado) para a outra, diz-se que ela sofreu uma
mudança de fase ou uma mudança de estado.
A figura 04 mostra, esquematicamente as diferenças mudanças de fase.
Mudança de estado
temperatura até que a substancia atinja o ponto de ebulição. Por isso, a quantidade de
calor fornecida na fase 3 é:
𝑸𝟑 = 𝒎. 𝒄𝑳 . ∆𝑻
Onde:
𝑐 é calor especifico da substância no estado liquido.
Durante a fase 4, a quantidade de calor fornecida serve para mudar o estado de
agregação da substância. Por isso, a temperatura (liquido e gás) permanece constante
até que toda a massa liquida se transforme em vapor.
𝑸𝟒 = 𝑳𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓𝒊𝒛𝒂𝒄𝒂𝒐 . 𝒎
Onde
𝐿𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟𝑖𝑧𝑎𝑐𝑎𝑜 é calor latente de vaporização.
Calor latente de vaporização é a quantidade de calor que deve ser fornecida a 1 kg duma
substancia para que passe do estado liquido a gasoso (vice-versa), apos a substância ter atingido
a temperatura de vaporização.
Na fase 5, a quantidade de calor fornecida serve para um maior aquecimento de
substancia. A quantidade de calor fornecida durante esta fase:
𝑸𝟓 = 𝒎. 𝒄𝒈 . ∆𝑻
Onde:
𝑐 é calor especifico da substância no estado gasoso.
Contudo, em A e B, a substancia encontra-se à mesma temperatura, mas em estados diferentes.
Em a encontra-se no estado solido, mas em B está no estado liquido.
Em C e D, a substância encontra-se, também, à mesma temperatura, mas em estados diferentes.
Em C está no estado liquido, mas em D encontra-se no estado gasoso.
7. Propostas de Experiências.
7.1. Experimento I. Temperatura
Objectivos da experiência
Estudar os fenómenos de equilíbrio térmico das substâncias;
Avaliar até que ponto a temperatura das duas substâncias atinge o equilíbrio térmico;
Material
Pedra de gelo;
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Procedimentos
Levar as substâncias (gelo e água), pôr a cada uma delas no seu devido copo, de seguida,
medir as suas temperaturas ambiente com ajuda do termómetro;
Pôr os dois copos em contacto, sabendo que um copo apresenta a água liquida esta a
temperatura ambiente;
Depois de passar algum tempo, levamos o termómetro e introduzimos a cada um dos
copos para ver se estão a temperatura térmica, se não aguardemos até que estejam em
temperatura térmica as duas substancias, registado os fenómenos durante o processo.
7.2.Experimento II – Temperatura
Objetivos - Associar a temperatura com a energia interna de um corpo.
Entender calor como energia em transferência entre corpos com temperaturas diferentes.
Materiais
Três recipientes de tamanhos iguais, bacias de sorvete, por exemplo.
Água gelada, água aquecida e água a temperatura ambiente.
Procedimento
Coloque no primeiro recipiente água gelada; no segundo água à temperatura ambiente
e no terceiro, água aquecida.
Em seguida, coloque, ao mesmo tempo, uma mão na água gelada e outra na água
aquecida. Espere alguns instantes. Agora coloque as duas mãos, ao mesmo tempo, no
recipiente com água à temperatura ambiente. Observe a sensação que você tem nas duas
mãos e responda aos questionamentos a seguir.
Quando as mãos estavam em bacias separados você podia descrever qual era
aquecida?
Nessa situação era capaz de determinar a temperatura da água?
E da água gelada?
Quando você colocou as mãos na mesma bacia, continuou a ter as mesmas sensações?
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Aqueça a água até ela atingir 50ºC. Verifique a temperatura com o termômetro.
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Coloque o tubo imerso na água a 50ºC. Espere aproximadamente dois minutos e marque
na cartolina o ponto correspondente à altura da coluna de líquido;
Agora você tem dados suficientes para construir uma escala para o seu termômetro, pois
conhece dois de seus pares: ho ⟹ 0ºC e h1 ⟹ 50ºC.
Meça a distância correspondente ao intervalo de 0ºC a 50ºC (h1 — ho) e calcule por
regra de três a distância correspondente a 1ºC. Com isso, você pode fazer marcas no
tubo de 1 em 1ºC, desde 0ºC até 50ºC.
A que correspondem às marcas feitas no tubo com água colorida?
escolha, conversando no grupo, um nome para sua escala termométrica criada.
Coloque o termômetro em contato com seu corpo. Marque na cartolina essa temperatura.
Calcule essa temperatura.
Coloque o termômetro em contato com água a temperatura ambiente e determine sua
temperatura na escala criada para seu termômetro.
2. Um cozinheiro quer comprar uma panela que aqueça rápida e uniformemente. Ele deve
procurar uma panela feita de um material que tenha
A. alto calor específico e alta condutividade térmica.
B. alto calor específico e baixa condutividade térmica.
C. baixo calor específico e alta condutividade térmica.
D. baixo calor específico e baixa condutividade térmica.
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Resolução
Opção C
Resolução
Opção A
7. Uma Resistência esta sujeita a uma d.d.p. de 80v e atravessada por uma corrente de 2.5 A,
mergulhando esta resistência na agua, calcule, a quantidade de calor fornecida a agua em 5
minutos.
A. 3 × 104 J B. 6 × 104 J C. 9 × 104 J D. 12 × 104 J
Resolução
𝐼 = 2,5𝐴 𝑄 =? 𝑄 = 𝑝 × 𝑡 𝑜𝑛𝑑𝑒: 𝑝 = 𝐼 × 𝑉
𝑉 = 80𝑉 𝑄 =𝐼×𝑉×𝑡
𝑡 = 5𝑚𝑖𝑛 = 300𝑠 𝑄 = 2,5 × 80 × 300
𝑄 = 60000𝐽 = 6 × 104 𝐽
Opção B
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8. Mistura-se 200g de agua a ferver a 100c com 100g de agua fria a 20c num recipiente, pretende
se saber qual será a temperatura da mistura, tendo em conta que o calor especifico da agua e de
4200j/kg K.
A. 13,33℃ B. 33,33℃ C. 53,33℃ D. 73,33℃
Resolução
Para tirarmos os dados do 0065efcicios temos primeiro de identificar qual dos corpos cede e
qual absorve. e claro que a água a ferver vai ceder calor e a agua fria vai absorver. por isso,
convêm separarmos os dados da agua fria e da água quente. Assim fazemos a seguinte tabela:
Cede Absorve
Água quente Água fria
m = 200g m = 100g
Ti = 100℃ Ti = 20℃
c = 4200 J⁄kgK c = 4200 J⁄kgK
Ti =? Ti =?
m ∙ c ∙ (Ti − Tf ) = m ∙ c ∙ (Tf − Ti )
200 ∙ 4200 ∙ (100 − Tf ) = 100 ∙ 4200 ∙ (Tf − 20)
840000 ∙ (100 − Tf ) = 420000 ∙ (Tf − 20) |−1
Tf = 73,33℃
Opção D
9. Mistura-se 200𝑔 de agua a ferver a 100℃ com 100𝑔 de agua fria a 20℃ num calorímetro
cuja a capacidade térmica e de 400 𝐽⁄𝐾 , pretende se saber qual será a temperatura da mistura ,
tendo em conta que o calor especifico da agua e de 4200𝑗/𝑘𝑔𝐾.
A. 73,31℃ B. 73,32℃ C. 73,33℃ D. 73,34℃
Resolução
Como já sabe que para tirarmos os dados dos exercícios temos primeiro de identificar qual dos
corpos cede e qual absorve. e claro que a agua a ferver vai ceder calor e a agua fria vai absorver.
Por isso, convêm separarmos os dados da água fria e da agua quente. Assim teremos a tabela
seguinte:
Cede Absorve
Água quente Água fria Calorimetria
m = 200g m = 100g 𝑘 = 10 𝐽⁄𝐾
Ti = 60℃ Ti = 30℃ Ti = 30℃
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Exercícios propostos
1. Um ventilador ligado provoca a sensação de frescor nas pessoas. A afirmativa que
melhor descreve a explicação desse fenómeno é:
A. o ventilador altera o calor específico do ar.
B. o ventilador aumenta a pressão do ar sobre a pele das pessoas.
C. o ventilador diminui a temperatura do ar.
D. o ventilador retira o ar quente de perto das pessoas.
2. Caminhando descalço dentro de casa, ao passar da sala, que tem o chão coberto por
tábuas de madeira, para a cozinha cujo piso é de granito, tem-se a sensação de que o
piso da cozinha está mais frio que o da sala. Essa sensação é devido ao facto de:
A. a capacidade térmica do piso de granito ser menor que a das tábuas de madeira.
B. a condutividade térmica do piso de granito ser maior que a das tábuas de madeira.
C. a temperatura do piso da cozinha ser menor que a do chão da sala.
D. o calor específico do granito ser menor que o das tábuas de madeira.
3. Num calorímetro de capacidade térmica 10cal/℃, tem-se uma substância de massa
200g, calor específico 0,2 cal/goC à 60oC. Adiciona-se nesse calorímetro uma massa de
100g e de calor específico o,1 cal/goC à temperatura de 30oC. A temperatura de
equilíbrio será:
B. 55oC B. 45oC C. 25oC D. 30oC E.
70oC
4. Dois corpos, A e B, de massas iguais e temperaturas tA e tB, são postos em contacto até
que o equilíbrio térmico seja atingido. Sabendo-se que não há mudança de fase e que o
calor específico do corpo A é três vezes maior que o do corpo B, pode-se afirmar sobre
a temperatura final t:
A. t = 3 (tA+ tB) /4
B. t = (3tA+ tB) /4
C. t = 3 (tA+ tB) /4
D. t = (tA+ 3tB) /3
5. Se dois corpos estiverem em equilíbrio térmico com um terceiro, pode-se e concluir que:
A. Não existe um fluxo de calor entre os corpos.
B. A temperatura do terceiro corpo aumenta.
C. Os dois corpos cedem calor ao terceiro.
D. Os Três corpos estão em repouso.
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8. Considere um calorímetro no qual existe uma certa massa de líquido. Para aquecer o
conjunto líquido - calorímetro de 300C para 600C são necessários Q1 J. Por outro lado,
Q2 J elevam de 400C para 800C o calorímetro juntamente com o triplo da massa do
líquido.
a) Determine a capacidade térmica do calorímetro nas seguintes situações:
Q1 = 2000 J, Q2 = 4000 J
Q1 = 2000 J, Q2 = 7992 J
b) Com base nestes dados, em qual das duas situações a influência do material do
calorímetro pode ser desconsiderada? Justifique sua conclusão.
9. Uma garrafa térmica é feita de vidro com face interna espelhada para
A. reduzir as perdas de calor por radiação.
B. reduzir as perdas de calor por convecção.
C. reduzir as perdas de calor por condução.
D. elevar o ponto de ebulição da água.
10. A passagem da fase sólida para líquida de 200 g de uma substância determinada, em
função do calor Q absorvido, é representada no gráfico abaixo.
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Os calores específicos dessa substância, nas fases sólida e líquida são, respectivamente, em
cal/g0C, de
A. 1,0 e 0,5 B. 0,80 e 0,20 C. 0,50 e 0,12 D. 0,50
e 0,05
11. Se, ao fornecermos calor a um sistema, sob pressão constante, observarmos que a
temperatura permanece inalterada, podemos afirmar que o sistema:
A. é totalmente sólido.
B. é totalmente líquido.
C. está necessariamente em processo de fusão.
D. está sofrendo uma mudança de fase.
12. Quando seguramos um cone com uma bola de sorvete, sentimos a nossa mão a esfriar
quando ela está abaixo da bola, mas não temos essa sensação se posicionarmos a mão
alguns centímetros acima da bola. Isso indica que a transferência de calor está se dando
preferencialmente por:
A. Condução B. convecção C. radiação D. condução e radiação.
E. Convecção e radiação.
13. "_________ é a energia que flui entre um sistema e sua vizinhança como consequência
da diferença de temperatura que existe entre eles." A lacuna será corretamente
preenchida por:
A. Trabalho B. entropia C. energia interna D. calor
Chave de correção
1 2 3 4 5 6 7
D B A B A D B
8 9 10 11 12 13 14
a) 50 e 0,4
b) Na 2ª, pois ela é muito pequena A B D A D C
comparada à 1ª
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Conclusão
Para terminar, em relação aos temas propostos sobre Calorimetria Calor e Temperatura;
Capacidade Calorífica e Calor Específico; Princípio Fundamental da Calorimetria; Mudanças
de Estado; Questões, Problemas Resolvidos e Problemas Proposto. No entanto, é de referir que
a calorimetria estuda os prolemas das trocas de calor entre sistemas postos em presenças de
diferentes temperaturas no interior de recipientes; a temperatura refere-se a sensação de frio e
de quente; quando um corpo recebe calor, a sua temperatura aumenta e, quando cede calor, a
sua temperatura diminui denominamos o calor. Portanto, para a máxima compreensão dos
conteúdos propostos precisa de ler com muita atenção e não estas vetado em consultar outros
manuais para completar o seu saber do dia a dia para um futuro melhor e o progresso do nosso
país.
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Bibliografia
BUDULA, Hilário, Física 12ª Classe, Ligação em cadeia, 1ª edição, Maputo 2013
CUPANE, Alberto Felisberto. Física 9ª classe. Textos editores, Ltd – Moçambique. 1ª
Edição. 2009
HALLIDAY, D., & RESNICK, R. (2016). Fundamentos de Fisica: Gravitacao, Ondas e
termodinamica (10a ed ed., Vol. 2). Rio de Janeiro: gen LTC.
MAXIMO, A., & ALVARENGA, B. (2006). Fisica ensino medio (1a ed ed., Vol. 2). Sao Paulo:
editora scipione.
MENEZE, João Paulo, & POPAVA, Valia Alexieva. FISICA, Admissão ao ensino superior,
1ª edição. Texto Editores, Lda. Maputo, Janeiro 2008.
VILANCULO, A., & COSSA, R. (2015). F12. Fisica 12a Classe (2a Ed ed., Vol. 1). (Lda, Ed.)
Maputo: Textos Editores, Lda.