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DO
SISTEMA
NERVOSO
AUTÔNOMO
Profa Dra Karla Barroso Feitosa
karlafeitosa@uni9.pro.br
Características do SNA
✔ Mediadores químicos
Sistema Nervoso Autônomo
Simpático Parassimpático
Liberação
de glicose
Células/tecido alvo
Gânglio
autonômico
Neurônio Neurônio
Pré-ganglionar Pós-ganglionar
(mielinizado) (mielinizado)
Simpático Parassimpático
DIFERENÇAS SNA PARASSIMPÁTICO E SIMPÁTICO
• Noradrenalina – NA
• Adrenalina - Adre
Co-transmissores
• ATP •NPY
• GABA •VIP
• 5-HT •GnRH
• DOPA •Substância P
•CGRP
• NO
Respostas dos órgãos efetores aos impulsos do SNA
Órgão efetor Efeito Tipo de Efeito Tipo de receptor
simpático receptor parassimpático colinérgico
adrenérgico
Coração
Nodo sinoatrial Frequência β1 Frequência M2
Átrios Força β1 Força M2
Nodo atrioventricular Automatismo β1 Velocidade de M2
condução Bloqueio
atrioventricular
Ventrículos Automatismo β1 Nenhum efeito M2
Força β1 M2
Vasos sanguíneos
Arteríolas
Coronárias Constrição α Nenhum efeito
Músculo esquelético Vasodilatação β2 Nenhum efeito
β
2α
Útero
Contração α1 M3
Grávido Variável
Relaxamento β2 M3
Não grávido
Etapas da Neurotransmissão
1) Condução axônica
Passagem do impulso ao longo do axônio ou fibra muscular
2) Transdução juncional
Passagem do impulso através da sinapse ou junção neuroefetora
pós-junctional
✔ Destruição ou inativação do NT
✔Funções não-eletrogênicas – liberação contínua de quantas do NT em
Derivada do piruvato ou
do aciladenilato
membrana
Usos: estrabismo, rugas
Despolarização (PPT)
( permeabilidade ao Na+ e ao K+)
Nicotinico muscular
Placa terminal da JNM
Nicotiniana tabacum
Muscarínicos:
metabotrópicos
M1: Gânglio autonômico
Tecido gástrico
M2: Músculo cardíaco
Seis categorias:
1) Agonistas muscarínicos - mimetizam
H 3C OCH2CH2NMe3
• Efeitos:
–Relaxamento do músculo cardíaco Frequência cardíaca e PA
O
C
H
2
N O CH2 CH2 NMe3
Ausência de seletividade
Ação nicotínica Liberação de ACh das
terminações
colinérgicas
C2
H2N O 3 CH CH NMe
Me
❖ Musculatura lisa:
Contração Atividade peristáltica Dor em cólica
❖ SNC
Ativação de M1 do cérebro Tremores Hipotermia
Aumento da atividade locomotora
❖ Olho
Músculo constritor da pupila Miose
Músculo ciliar Relaxa tensão sobre Pressão intra-ocular
ligamento suspensor
do cristalino
Contra-indicações dos agonistas diretos
Acetilcolina Acido
• Mecanismo de ação acético
• Reversíveis:
1) Inibidores não-covalentes (curta duração)
✔ Edrofônio : limitado às sinapses periféricas
✔ Tacrina
Atravessam a barreira
✔ Donazepil hematoencefálica
2) Inibidores carbamatos (média duração)
✔ Neostigmina; fisostigmina; piridostigmina
✔ Inseticidas carbamatos: carbaril; propoxur e aldicarb
• Irreversíveis:
Organofosforados
✔ Gases dos nervos: tabun; saurin e soman Intoxicações
✔ Paration (inativo) / paraoxon (ativo)
✔ Malation
✔ Ecotiofato
Principais
1.Estimulação efeitosrespostas
das dos receptores
muscarínicos nos órgãos efetores autônomos
• Glaucoma
Fisostigmina / ecotiofato
• Miastenia grave
Diagnóstico: edrofônio
Reativadores de
colinesterase
• Pralidoxima e obidoxima é mais potente e atravessa melhor a barreira
hematoencefálica, atua mais rapidamente.
Administração deve
ser feita até 6h após
envenenamento
• Alcalóides naturais
Doses terapêuticas:
Atropina (hioscinamina)
Atropina: quase não
Me
produz
N efeitos sobre o SNC
Escopolamina: causa depressão
H que se manifesta por sonolência,
CH 2OH
O amnésia e diminuição da fase
CH REM do sono.
O
Doses tóxicas:
Escopolamina AMBAS inquietação
(hioscina)
N
irritabilidade
produzem
alucinações,
,
,
delírio, amnésia
desorientação
Me O H ,
CH OH
2
O
CH
O
3. Antagonistas Muscarínicos
(antagonismo competitivo)
• Derivados semi-sintéticos
Bexiga
Incontinência urinária
3. Antagonistas Muscarínicos
usos terapêuticos
• Medicação pré-anestésica (atropina/ escopolamina)
• Distúrbios gastrintestinais
✔ Hipermotilidade (atropina)
3. Antagonistas Muscarínicos
usos terapêuticos
• Medicação para cinetose
✔ diminuir náuseas e vômitos de origem
SÂO EFICAZES
PROFILATICAMENTE
3. Antagonistas Muscarínicos
usos terapêuticos
❖ Oftalmologia
✔ produzir midríase e ciclopegia (exame de fundo
de olho)
•Atropina (eventualmente)
•Ciclopentolato
•Tropicamida
❖ Cardiovascular
✔ Tratamento da bradicardia sinusal
✔ Intoxicações por anticolinesterásicos
✔ Síncopes associadas ao reflexo carotídeo
hiperativo
•Atropina
3. Antagonistas Muscarínicos
usos terapêuticos
❖ Sistema respiratório
✔ diminuir secreção brônquica e broncoconstrição
nas intoxicações com anticolinesterásicos
•ATROPINA
• Ventilação artificial
Fármacos que atuam nos gânglios autônomos
e na junção neuromuscular
Junção Neuromuscular
• Receptor nicotínico de ACh
Gânglio autônomos periféricos
✔ Tetrametilamônio (TMA)
✔ 1,1-dimetil-4-fenilpiperazinio (DMPP)
Fármacos que atuam nos gânglios autônomos
✔ Nicotina
Sistema Nervoso Periférico:
• Estimulação transitória
• Depressão persistente de todos os gânglios autônomos
Medula adrenal
Frequência cardíaca e
Resistência periférica
Hidrólise de glicogênio e
liberação de ác. graxos:
“estresse mudo”
Fármacos que atuam nos gânglios autônomos
- Ultracurta
Succinilcolina*
Fármacos que atuam na junção neuromuscular
- Vecurônio
Não apresentam bloqueio muscarínico
- Rocurônio
- Rapacurônio
Benzilisoquinolinas:
- Atracúrio e Mivacúrio:
Ordem de bloqueio não-despolarizantes
(visão dupla)
GLOBO OCULAR
TRONCO
INTERCOSTAIS
DIAFRAGMÁTICOS.
Fármacos que atuam na junção neuromuscular
2) Despolarizantes
(agonistas)
Succinilcolina (Suxametônio)
Fasciculações Paralisia
Efeitos indesejáveis:
- Bradicardia
- Liberação de K+
- Paralisia prolongada