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ESASA Módulo V – Controle Patrimonial do Setor de Aprovisionamento

2023

ESTÁGIO SETORIAL
PARA AUXILIAR DE
SERVIÇO DE
APROVISIONAMENTO

Módulo V – Atribuições do Auxiliar do St Aprv


e Controle Patrimonial

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6º Centro de Gestão, Contabilidade e Finanças do Exército


ESASA Módulo V – Controle Patrimonial do Setor de Aprovisionamento

Atualizações
Item Breve descrição da
Autor Data
alterado alteração
Júlio César Falcone Bomfim - Maj NOV
2022
André Luis Muniz Barretto - Cap NOV
2022
Paulo Roberto Sousa Pereira - S Ten NOV
2022
Bruno Augusto da Cruz Sarmento- 1º NOV
Sgt 2022

(Atenção: esta apostila não deve ser usada como amparo legal, tratando-se apenas
de um material didático de apoio para estudo e eventuais consultas)

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Sumário

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................ 4
2. ATRIBUIÇÕES DOS AUXILIARES DO SETOR DE APROVISIONAMENTO.................................................................... 4
3. CONTROLE PATRIMONIAL5 ..................................................................................................................................... 7
4. SISTEMA DE CONTROLE FÍSICO (SISCOFIS) 5 ........................................................................................................... 7
4.1 Baixa do Estoque no SISCOFIS ........................................................................................................ 8

5. CONTROLE DOS HORTIFRUTIGRANGEIROS5........................................................................................................... 9


6 .SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DA GESTÃO (SAG) 5 ....................................................................................... 10
6.1 Consultas ao SAG9 ........................................................................................................................ 11

6.2. NE x Livro PDR Log e NE x OAA9 ............................................................................................. 12

6.3 . BAIXAS DE MATERIAL DE CONSUMO SIAFI9 ........................................................................... 13

7. CONCLUSÃO ......................................................................................................................................................... 15
Referências ............................................................................................................................................................... 16

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1. INTRODUÇÃO

Prezado Instruendo,

Este quinto módulo tem o objetivo de discorrer sobre as atribuições dos


Auxiliares do Setor de Aprovisionamento, bem como apresentar a prática dos
procedimentos direcionados ao Controle Patrimonial, destacando o desempenho do
auxiliar de rancho.

2. ATRIBUIÇÕES DOS AUXILIARES DO SETOR DE APROVISIONAMENTO

O Regulamento Interno e dos Serviços Gerais (RISG) estabelece, na Seção


XXVI, que os graduados e outras praças em serviço no aprovisionamento são
auxiliares diretor do encarregado do setor, incumbindo-lhes a escrituração, o
recebimento, a conservação e a distribuição dos víveres e da forragem, de
conformidade com as disposições regulamentares e as determinações do Enc St
Aprv.

Dessa feita, os referidos militares devem apor as respectivas


rubricas/assinaturas em todos os documentos que lhes forem confiados elaborar,
salvo ordem em contrário.
Ainda, o RISG define que ao graduado do rancho compete a direção do
serviço de cozinha e de refeitório e o zelo pela ordem, pelo asseio e pela disciplina e
obediência às normas de prevenção de acidentes nestas dependências.
Os soldados do rancho são auxiliares diretos do graduado, cumprindo-lhes:
I - o serviço de copa e faxina;
II - a responsabilidade, perante o encarregado do setor de aprovisionamento,
pelo controle e pela manutenção dos materiais carga e relacionado que lhes forem
distribuídos; e
III - o fiel cumprimento das normas de prevenção de acidentes.

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Ao cozinheiro cabe:
I - receber os víveres do dia, preparar as refeições em conformidade com o
cardápio estabelecido e proceder à entrega das mesmas aos auxiliares de rancho
para distribuição;
II - zelar pela boa ordem do serviço na cozinha, sendo responsável pelo
asseio e pelas disciplina e observância das normas de prevenção de acidentes; e
III - responder pela carga e conservação do material que lhe for distribuído.
Parágrafo único. O cozinheiro é auxiliado por soldados auxiliares do rancho,
designados para aprendizagem dessa qualificação.

Ainda, segundo previsto no Art. 42 do Regulamento de Administração do


Exército – EB10-R-01.003, aprovado pela Portaria – C Ex nº 1.555, de 9 JUL 21: “Os
auxiliares dos Agentes da Administração são militares ou servidores civis,
designados pelo Comandante da OM, para auxiliá-los em suas respectivas funções”.
Nesse sentido, é importante destacar que as Normas para Atuação dos
Agentes da Administração (EB90-N-08.006), aprovada pela Portaria – SEF/C Ex nº
198, de 28 JUN 22, em seu Art. 40, regula as atribuições dos auxiliares dos Agentes
da Administração que são:
✓ conhecer as atribuições que as legislações pertinentes conferem aos
cargos e funções que estão sendo exercidos pelos seus chefes imediatos, a fim de
que possam secundá-los;
✓ observar as instruções ou normas peculiares aos serviços de que
estejam encarregados;
✓ atestar o recebimento, quando autorizados, dos materiais, serviços,
documentos ou recursos que lhes forem entregues;
✓ seguir as ordens e orientações de seus chefes imediatos, zelando para
que os registros e documentos estejam em ordem e em dia; e
✓ cumprir outras atribuições previstas nas NGA da OM.

Outrossim, as Instruções Reguladoras sobre procedimentos para o Setor de


Aprovisionamento no âmbito do Exército – IRPSAEx estabelece as funções e

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competências de militares que têm encargos ligados ao desempenho das atividades


do St Aprv, dos quais destaca-se:

“Art. 21 Responsável Técnico (RT): responsável por elaborar,


atualizar e implementar o Manual de Boas Práticas e o
Procedimento Operacional Padrão da OM, acompanhar o
processo produtivo, inspeções sanitárias e capacitar os
manipuladores de alimento.
Parágrafo Único. Esta função poderá ser exercida
cumulativamente pelo Aprovisionador ou Auxiliar do St Aprv.
Art. 23. Encarregado do Depósito de Gêneros: é o responsável
por controlar o estoque de alimentos da OM, pelo correto
armazenamento dos mesmos e de receber o Mapa de Gêneros
e proceder a pesagem dos gêneros, para entrega ao
cozinheiro. Além disso, é o responsável por realizar a
movimentação patrimonial, no sistema corporativo de gestão de
estoques, tempestivamente ao recebimento ou ao consumo de
gêneros alimentícios.
Art. 24. Cozinheiro: é o responsável pelo padrão de qualidade,
além do sabor e da aparência do prato que é servido, deve
verificar o estado de conservação dos ingredientes; é o
responsável por coordenar as atividades de preparação das
refeições, ajudar no planejamento do cardápio, acompanhar a
produção, orientar no preparo dos ingredientes (separar,
limpar, cortar, pesar), escolher os temperos, montar os pratos.
Deve manter a organização e limpeza da cozinha, receber os
gêneros do Encarregado de Depósito e preparar as refeições.
Art. 25. Fiscal de sobras e resíduos: é o responsável por
recolher ao local previamente determinado pelo aprovisionador,
depois de pesadas, as sobras de alimentos existentes nas
panelas e utensílios de servir, após a última refeição do dia,
supervisionado pelo Oficial de Dia ou pelo adjunto, para fins de
registro em sua Parte Diária.
Parágrafo Único. A OM deverá escalar, diariamente, em
Boletim Interno, o militar responsável pela função de fiscal de
sobras e resíduos.”

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3. CONTROLE PATRIMONIAL5

As Normas Administrativas Relativas ao Suprimento (NARSUP), no seu art.


28, normatiza que os procedimentos relativos ao recebimento, à inclusão em carga,
ao relacionamento e à escrituração do material, deverão seguir os preceitos contidos
na Portaria nº 1.555-C Ex, de 9 de julho de 2021, que aprova o Regulamento de
Administração do Exército (RAE) (EB10-R-01.003) e nas Normas de Contabilidade
Aplicadas ao Setor Público (NCASP).
Em relação ao recebimento do QR, deve-se seguir o que prescrevem o
Catálogo de Alimentos Complementares do Exército Brasileiro - CACEB e as
Normas Administrativas de Recebimento dos Artigos de Quantitativo de Rancho
(QR) nas Organizações Militares do Exército - EB40-N-30.406.
É fundamental que cada OM possua um eficiente controle contábil e físico do
seu material de consumo, e que este seja plenamente compatível com as diversas
normas e recomendações vigentes.

4. SISTEMA DE CONTROLE FÍSICO (SISCOFIS) 5

Com o uso de ferramentas tecnológicas, os órgãos públicos têm otimizado,


em seus depósitos, os processos inerentes a gestão de materiais. Assim, o presente
estudo procura esclarecer sobre o SISCOFIS.
O SISCOFIS é o subsistema do SIMATEx onde são lançados e controlados
todos os materiais do Exército Brasileiro, seja ele de consumo ou permanente,
devendo ser utilizado de forma ampla e irrestrita pela UG.
Assim, todos os bens que forem adquiridos, recebidos por transferência ou
doação e outros, pela UG, independentemente do local onde estiverem sendo
utilizados, deverão ser registrados no SISCOFIS e no SIAFI, devendo ser publicado
em Boletim Administrativo o tipo do bem, a quantidade, o valor, o local e o motivo da
alocação do bem.
Dessa forma, assim que os itens forem recebidos pela equipe do
aprovisionamento, simultaneamente já deve ser procedido o cadastro inicial no
SISCOFIS, extraindo-se o Espelho do Documento de Entrada de Material, a fim de
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anexá-lo, acompanhado de uma cópia da NF e da NE, ao DIEx que deverá ser


remetido ao Fiscal Administrativo, comunicando a entrada do material.
Logo após a liquidação da despesa, deverá ocorrer o movimento do material,
por intermédio do comando ENTRADA DO MATERIAL no SISCOFIS. A partir deste
momento, os itens estão em condições de serem retirados do estoque, mediante
pedido eletrônico.

4.1 Baixa do Estoque no SISCOFIS


Com base nos princípios da Administração Pública, a baixa dos pedidos no
SISCOFIS deve ser diária, pois vai apresentar um estoque racional com suas
quantidades existentes.
Para fins de controle, as saídas diárias de material devem ser lançadas no
SISCOFIS, a fim de registrar o seu movimento patrimonial. Já o desrelacionamento
contábil dos gêneros, para fins de movimentação patrimonial no SIAFI, deve ser
feito, pelo menos, uma vez por semana, com base no Boletim emitido pelo
SISCOFIS.
O bem somente estará disponível para retirada no depósito quando os saldos
da respectiva conta, tanto no SIAFI como no SISCOFIS, estiverem compatibilizados,
ou seja, já houve a liquidação da NF ou da GF no SIAFI e o cadastro daquele item
no sistema. A solicitação do bem é feita por meio de PEDIDO ELETRÔNICO, que
deve ser previamente autorizado pelo fiscal administrativo, agente da Administração
que possui o PERFIL de AUTORIZAR o PEDIDO, e, em seguida, liberado pelo
aprovisionador, por meio do comando LIBERAR PEDIDO.
Entretanto, para que essa baixa diária seja efetiva é necessário que o sistema
também permita que os gêneros do QR e do QS, recebidos pelas Comissões de
Recebimento, sejam apropriados em um curto espaço de tempo após o seu
recebimento, o que vai permitir a baixa diária como esperada.
Contudo, a sistemática atual não permite a apropriação imediata dos gêneros
recebidos, em função do advento da obrigatoriedade de recebimento do QR por
comissão, que provocou uma tramitação burocrática até a liquidação da nota fiscal
no SIAFI. De acordo com o inciso II do art. 4º das EB40-N-30.406, a comissão tem
um prazo de até 5 (cinco) dias para apresentar ao fiscal administrativo o termo ou

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parte de recebimento, o que pode gerar desatualização do estoque, pois muitos


itens, principalmente os perecíveis, já estarão sendo consumidos antes mesmo de
serem cadastrados no SISCOFIS. Deixa-se de seguir, portanto, a tempestividade
processualística requerida pelo sistema.
Desse modo, acentua-se a importância da baixa semanal, onde o
Aprovisionador realiza uma compilação de todas as baixas e faz um pedido único,
geralmente na sexta-feira.
As saídas de material devem ser registradas por operação no SISCOFIS e
lançadas no SIAFI, dentro do mês de sua ocorrência. Para isso, o campo data de
emissão da NS de baixa no SIAFI deve ser correspondente à data da ocorrência do
fato, e a NS deve ser emitida antes do dia do fechamento do mês no SIAFI.

5. CONTROLE DOS HORTIFRUTIGRANGEIROS5


Quanto ao controle de hortifrutigranjeiros, cabe destacar que o controle deve
ser executado em todos os atos, pois, sem um efetivo controle de material, é
inevitável a ocorrência de aplicação inadequada dos recursos, o que comprometerá
o cumprimento da missão devido a perdas, faltas ou desperdícios.
Dessa forma, se a comissão de recebimento constatar que não há alterações
quanto ao tipo, quantidade, qualidade, prazos e especificações dos artigos,
simultaneamente já deve ser procedido o cadastro inicial no SISCOFIS, pelo pessoal
do aprovisionamento, extraindo-se o Espelho do Documento de Entrada, a fim de
anexá-lo, juntamente com uma cópia da NF e da NE, ao documento de remessa ao
Fiscal Administrativo, comunicando a entrada do material.
Logo após ser realizado o lançamento no SIAFI do valor contábil do material
recebido, deverá ocorrer o movimento do material por meio do comando ENTRADA
DO MATERIAL no SISCOFIS. A partir deste momento, os itens estão em condições
de serem retirados do estoque, através do PEDIDO ELETRÔNICO.
Nesse ponto, cabe reiterar a importância do pedido eletrônico diário para os
gêneros de alimentação, o que proporciona um controle efetivo do hortifrutigranjeiro,
pois cada pedido seria de acordo com o cardápio do dia e do efetivo a ser

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arranchado, onde já viria discriminada a quantidade de cada item que será utilizado,
levando-se em conta o café da manhã, o almoço e o jantar.
Mas, se em face das particularidades da UG, não se conseguir fazer o pedido
eletrônico diário para os gêneros de alimentação, deve-se adotar o estabelecimento
de medida de controle de saída do hortifrutigranjeiros, de maneira a discriminar os
itens que serão utilizados para cada cardápio diário. Assim, se no cardápio do dia
estiver previsto salada, todos os itens utilizados nas refeições deverão estar
discriminados por quantidade, sempre levando-se em conta o que foi cadastrado no
SISCOFIS (kg, unidade, pé, maço etc).
Esse controle diário poderá ser por folha avulsa, planilha ou tabela etc, que
será apensada ao pedido semanal. Isto traz a transparência para o processo e
facilita o procedimento de comprovação da despesa.

6 .SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DA GESTÃO (SAG) 5


O Sistema de Acompanhamento da Gestão é um sistema desenvolvido e
otimizado para o aperfeiçoamento da gestão das UG e, por conseguinte, do Exército
Brasileiro como um todo, ao facilitar o acompanhamento, a fiscalização e a aplicação
dos recursos e contribuir para o atingimento de um elevado grau de eficiência e
efetividade na execução orçamentária, financeira e patrimonial da Força Terrestre.
Ao acessar o SAG em seu endereço eletrônico e efetuar o login, são
disponibilizadas na tela as funções Auditoria, Compras, Esplanada, SIAFI/Gestão,
Patrimônio e COVID-19.
Na funcionalidade “NE X Livro PDR Log 2022”, na aba Auditoria, é possível
identificar os empenhos emitidos em desconformidade com o preconizado no Plano
de Descentralização de Recursos Logísticos (PDR Log), no que tange aos Planos
Internos (PI), Natureza da Despesa (ND) e Subitem da despesa (SI) dos recursos
aplicados nessas aquisições.
A ferramenta de consulta de ‘Baixa de Material de Consumo’, na aba
Patrimônio do SAG, possibilita comparar as baixas de material de consumo,
lançadas no SIAFI mensalmente. Desta forma, o gestor pode comparar,
graficamente, as médias mensais de consumo de determinado material.
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Este recurso serve tanto para o monitoramento das baixas dos materiais de
consumo em comparação com as médias históricas, bem como para auxiliar no
planejamento de futuras aquisições.

6.1 Consultas ao SAG9

O sistema possibilita o cadastro dos seguintes perfis de acesso:


- GESTÃO/COMUM: Acessa os saldos, documentos e mensagens disponíveis
no SIAFI, além de lançamentos de dados do SISCOFIS (RMA, RMB e RSD).
- ESPLANADA: Acessa os dados lançados do Projeto Esplanada Sustentável.
- CADASTRADOR: Inclui, altera e exclui dados de usuários dentro do seu
Grupo de Acesso.
- COMPRAS: Acessa os dados referentes a Editais, Pregões e seus
empenhos, Banco de Preços, Gestão de Ata, IRP, D.O.U e outros.
- AUDITORIA: Acessa os dados referentes à cruzamento de dados que
possibilitam avaliar a gestão da UG.

Recomenda-se ao Ordenador de Despesas que acesse as principais


funcionalidades do SAG, pelo menos mensalmente (por ocasião do RPCM). Aos
demais agentes (Fiscal Administrativo, Chefe da SALC, Encarregado do Setor de
Material, Encarregado do Setor Financeiro e Encarregado da Conformidade de
Registro de Gestão, Encarregado do Setor de Aprovisionamento e seus respectivos
auxiliares), com vistas a melhor assessorar o OD, disponibilizamos como sugestão o
índice a seguir, como forma de guiar suas ações, de modo que acessem as
funcionalidades afetas às suas respectivas áreas de atuação:

Funcionalidade/Função Fisc Adm Ch SALC Enc St Aprv Pregoeiro Enc St Mat Enc St Fin Enc CRG
ALICE - S - S - - D
Sobrepreços - S - - - - D
Sanção aplicada - X X X - - D
NE x CEIS e NE x SICAF - X X - - - X
Vlr Ref x Vlr Homolog - X X X - - X
Vlr Homolog. x Vlr Emp. - X X - - - X

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Funcionalidade/Função Fisc Adm Ch SALC Enc St Aprv Pregoeiro Enc St Mat Enc St Fin Enc CRG
NE x PDR LOG e NE x OAA S X X - - - X
Fracionamento S X X - - - X
Fav OB x Fav NE - - - - - X X
Controle Sup Fundos S - - - - S S
Unificação Patrimonial S - - - - S X
Controle Depreciação M - - - - - M
SISCOFIS x SIAFI M - - - - - M
Baixa Mat Cons. SIAFI M - M - M - M
Análise de Empenhos Não
S - S - S - -
Liquidados
Percentuais Diversos S S S - S - -
Legenda: M – consulta mensal / S – consulta semanal / D – consulta diária X – perfil sugerido para cada Agt Adm

A seguir, serão detalhadas as principais funcionalidades e apresentadas


sugestões de trabalho que podem ser desenvolvidos pelo OD e demais agentes do
St Aprv no caso de apontamento pelo SAG.

6.2. NE x Livro PDR Log e NE x OAA9


a. O que é?
São funcionalidades que geram informações sobre as notas de empenho
emitidas em desacordo com o Plano de Descentralização de Recursos Logísticos
(PDR Log) e as Orientações aos Agentes da Administração (OAA) vigentes.
b. Qual indício apontado pela ferramenta?
Ao analisar as notas de empenho, o sistema identifica empenhos emitidos em
desacordo com as orientações do PDR Log e das OAA, ou seja, fora do previsto nas
supracitadas normas (bens ou serviços relacionados a item ou subitem da natureza
da despesa não previstos para os PTRES ou PI).
c. O que deve ser avaliado pela UG?
Avaliar o motivo da emissão de nota de empenho em desacordo com as
orientações do Livro PDR Log e das OAA, verificando se os bens/serviços
contratados atendem a finalidade do recurso descentralizado.

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d. Quais medidas devem ser adotadas pelos agentes da administração


da UG no caso de constar o referido indício no SAG?
- Ordenador de Despesas
Consultar, mensalmente (sugestão: por ocasião do RPCM) as referidas abas,
a fim de acompanhar os indícios apontados pelo SAG. Observado o indício, acionar
o Fiscal Administrativo e mandar apurar se o empenho deu-se de acordo com a
finalidade dos recursos distribuídos.
- Fiscal Administrativo
Verificar, semanalmente, através dessas funcionalidades do sistema, se
existe indício de nota de empenho em desacordo com o PDR Log ou com as OAA.
Caso haja, acionar o Chefe da SALC para esclarecimentos e, se necessário, adotar
as providências cabíveis (anulação do empenho ou solicitação de autorização ao
ODS responsável pelo crédito para manutenção do empenho).
- Ch SALC, Enc St Aprv e demais Ch Sç que emitem nota de empenho
Consultar, sempre que forem emitidos empenhos, as referidas abas do SAG a
fim de verificar se não foram emitidas notas de empenho em desacordo com o PDR
Log ou com as OAA. Caso positivo, anular a nota de empenho, ou fazer as
diligências necessárias, antes da liquidação, a fim de verificar se o empenho está de
acordo com a finalidade dos recursos distribuídos.
- Encarregado da Conformidade de Registro de Gestão
Consultar, sempre que constar uma nota de empenho no relatório da
Conformidade, a referida aba do SAG. Observados indícios, orientar para que o
empenho seja anulado ou verificar se foi emitido dentro da legalidade.

6.3 . BAIXAS DE MATERIAL DE CONSUMO SIAFI9


a. O que é?
Essa funcionalidade gera uma consulta em formato de gráfico com os valores
das baixas mensais de material de consumo, por subitem, nos últimos exercícios
financeiros.
b.Quais são as informações apontadas pela ferramenta?

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Possibilita uma análise visual (gráfico) da regularidade e tempestividade das


baixas, a ser considerada de acordo com a periodicidade ou não de consumo,
conforme o tipo de material.
c. O que deve ser avaliado pela UG?
A unidade deverá avaliar a movimentação de material de acordo com o seu
consumo. Por exemplo, contas cujo consumo é constante, como combustível (P01),
gêneros de alimentação (P07), material de expediente (P16) e material limpeza
(P22) devem ser objeto de baixa em todos os meses. Assim, ao avaliar o gráfico
dessas contas, o consumo deverá ser regular e constar baixas em todos os meses.
Qualquer situação diferente representa um indício e deverá ser analisada.

Exemplo incorreto:

Exemplo correto:

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d. Quais medidas devem ser adotadas pelos agentes da administração


da Unidade no caso de inconsistências no controle de material?
- Ordenador de Despesas
Verificar, mensalmente, de forma aleatória, o consumo de cada conta,
verificando a regularidade das baixas. No caso de discrepâncias, solicitar
justificativas ao Fiscal Administrativo e demais agentes envolvidos.
- Fiscal Administrativo (e auxiliares)
Utilizar a ferramenta, mensalmente, com vistas a acompanhar a
tempestividade das baixas dos materiais de consumo da unidade, de forma que os
lançamentos estejam refletindo a realidade da UG.
- Enc St Mat, Enc St Aprv e demais Encarregados de Depósitos
Utilizar a ferramenta, mensalmente, com vistas a acompanhar a
tempestividade das baixas dos materiais sob sua responsabilidade, diligenciando
para que as baixas sejam regulares.
- Encarregado da Conformidade de Registro de Gestão
Acessar a referida aba, mensalmente, a fim de verificar se as baixas de
material estão sendo registradas correta e tempestivamente. Caso negativo,
comunicar ao Fiscal Administrativo e ao Ordenador de Despesas.

7. CONCLUSÃO

Parabéns! Finalizamos assim o módulo V e terminamos com nosso estágio,


agora você já possui conceitos essenciais para a gestão dos procedimentos de
atividades do Setor de Aprovisionamento.

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Referências
1BRASIL.
Exército Brasileiro. Normas Administrativas Relativas ao Suprimento
(NARSUP). Portaria N° 09- D LOG, de 27 de junho de 2002.
2BRASIL. Exército Brasileiro. Boletim Técnico – noções básicas do sistema de
subsistência. BT30.412-01 1ª edição 2020
3BRASIL. Exército Brasileiro. Boletim Técnico – Cadeia de suprimento Classe I.
BT30.415-01 2ª edição 2022
4BRASIL. Exército Brasileiro. Instruções Reguladoras sobre Procedimentos para
o Setor de Aprovisionamento no âmbito do Exército – IRPSAEx. Portaria –
Dabst/COLOG/C Ex nº 280 de 08 de dezembro de 2021.

5BRASIL. Exército Brasileiro- Secretaria de Economia e Finanças. Caderno de


Orientações aos Agentes da Administração – Setor de Aprovisionamento. 2ª
Edição - 2022
6BRASIL. Exército Brasileiro- Secretaria de Economia e Finanças. Caderno de
Orientações aos Agentes da Administração – Seção de Aquisições, licitações e
contratos (SALC) 9.2. 2ª Edição - 2022

7BRASIL. Exército Brasileiro- Secretaria de Economia e Finanças. Normas para a


Atuação do Gestor e do Fiscal de Contratos (EB90-N- 08.004), 2ª Edição, 2020.

8BRASIL. Exército Brasileiro- Comando Logístico. Normas Administrativas de


Recebimento dos Artigos de Quantitativo de Rancho (QR) nas Organizações
Militares do Exército – EB40-N-30.406, 2020.

9BRASIL. Exército Brasileiro- Secretaria de Economia e Finanças. Caderno de


Orientações aos Agentes da Administração – Sistema de Acompanhamento da
Gestão 2ª Edição, 2022

Plano de Descentralização de Recursos Logísticos (PDR Log) – Edição 2022


Normas Administrativas Relativas ao Suprimento (NARSUP)
Regulamento Interno e dos Serviços Gerais - R-1 (RISG)

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