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Leonardo Ensslin
leonardoensslin@gmail.com
RESUMO
Este trabalho teve como objetivo construir um modelo de avaliação de desempenho da gestão estratégica do
Setor de Recursos Humanos da empresa Seprol Computadores e Sistemas Ltda. Dessa forma, escolheu-se a
Metodologia Multicritério de Apoio à Decisão Construtivista, por entender que a complexidade da gestão
estratégica de recursos humanos exige um modelo que leve em consideração as particularidades da empresa. A
pesquisa caracteriza-se como (i) exploratória; (ii) estudo de caso; e (iii) qualitativa e quantitativa. Os
principais resultados da pesquisa foram: (i) identificação de duas grandes dimensões que respondem pelo
desempenho da empresa em relação à gestão estratégica do setor de recursos humanos (motivação e
produtividade); (ii) construção de 12 indicadores para avaliar o desempenho; (iii) realização da avaliação da
situação atual que ficou em 33 pontos, em uma escala em que “100” representa o nível bom e “0”, o nível
neutro; (iv) elaboração de recomendações de melhoria, sendo estas implantadas com sucesso, elevando o
desempenho da empresa para 70 pontos. Conclui-se que a metodologia cumpriu o papel de avaliar as
particularidades da gestão estratégica de recursos humanos da empresa.
Key words: Decision Support. Human Resources. Performance Evaluation. MCDA-C. Multicriteria.
tradicionais é a escolha da solução ótima entre as caso na Seprol Computadores e Sistemas Ltda., e o
alternativas preexistentes e da metodologia MCDA. estudo de caso permite uma investigação que
O principal objetivo é a estruturação do problema, preserva as características da organização em
sem se esquecer evidentemente da fase de avaliação funcionamento (YIN, 2005).
e recomendações de melhoria (ENSSLIN et al., Em relação à coleta de dados, a pesquisa fez
2001; LYRIO et al., 2007; BORTOLUZZI et al., uso de dados primários e de dados secundários.
2010; ENSSLIN et al., 2010; BORTOLUZZI et al., Dados primários porque foram colhidos diretamente
2011a; MORAES et al., 2010; LACERDA et al., em campo, por meio de entrevistas
2010; LACERDA et al., 2011b; (RICHARDSON, 2008), e os pesquisadores
GRZEBIELUCKAS et al., 2011; ROSA et al., realizaram diversas visitas à empresa, com o
2012). objetivo de entrevistar os gestores em todas as fases
A MCDA-C encontra suas mais remotas da estruturação do modelo de avaliação. Dados
origens há mais de dois séculos. Contudo, sua secundários, pois se utilizou do planejamento
consolidação como instrumento científico de gestão estratégico da empresa e de demais documentos
ocorre somente a partir da década de 1980 com os internos.
trabalhos de Roy (1996) e Landry (1995), ao No que se refere à abordagem do problema,
definirem os limites da objetividade dos processos a pesquisa caracteriza-se como qualitativa,
de apoio à decisão; de Skinner (1986) e Keeney principalmente na fase de estruturação do modelo; e
(1992), ao reconhecerem que os atributos quantitativa, sobretudo na fase de avaliação. O
(objetivos, critérios) são específicos ao decisor em instrumento de intervenção escolhido para
cada contexto; e de Bana e Costa (1993), ao construção do modelo foi a Metodologia
explicitarem as convicções da MCDA, entre outros. Multicritério de Apoio à Decisão Construtivista
A MCDA-C surge como uma ramificação da (MCDA-C), tendo por base as convicções e valores
MCDA tradicional para apoiar os decisores em dos envolvidos no processo.
contextos complexos, conflituosos e incertos, em
que se reconheçam os limites da objetividade, como 3.2. Procedimentos para a construção do modelo
proposto por Roy (1996), e a necessidade de apoiar
o gestor em seu processo de expandir o A metodologia divide-se em três fases
entendimento do contexto (ENSSLIN et al., 2010). principais: (i) fase da estruturação; (ii) fase da
Dessa forma, escolheu-se a metodologia avaliação; e (iii) fase da elaboração de
MCDA-C devido à convicção de que a metodologia recomendações.
se adapta aos propósitos deste trabalho. Cabe A fase de estruturação inicia-se pela
salientar que o principal propósito é apoiar o contextualização que tem por objetivo identificar o
decisor da empresa na gestão estratégica de recursos contexto decisório em que são apresentados os
humanos, e para isso a fase de estruturação é vista atores, ou seja, aqueles que participam, direta ou
neste trabalho e para o contexto da empresa como a indiretamente, do processo que realiza a gestão. Os
fase mais relevante do processo, sem se esquecer da atores desse processo são: o decisor, o facilitador,
fase de avaliação e recomendações de melhoria. os intervenientes e os agidos. Na sequência, deve-se
definir o rótulo para o problema que consiste em
3. Metodologia da pesquisa elaborar o seu enunciado e conter o foco principal
do trabalho, indicando o propósito a ser atingido, e
Esta seção tem o objetivo de apresentar: (i) o finalmente deve ser construído um sumário que
enquadramento metodológico da pesquisa; e (ii) os contenha as seguintes informações: (i) Qual o
procedimentos para a construção do modelo. problema; (ii) Justificar a importância do problema;
(iii) Qual o objetivo do trabalho; (iv) O que se
3.1. Enquadramento metodológico propõe fazer para alcançar o objetivo e solucionar o
problema; e (v) O que espera obter ao final do
Este estudo se caracteriza como trabalho. Esse conjunto de informações constituiu a
exploratório, pois busca aprofundar o conhecimento primeira etapa da fase de Estruturação da
sobre as variáveis que impactam no desempenho da metodologia MCDA-C, denominada “Abordagem
empresa em relação à gestão estratégica de recursos soft” ou “Contextualização” (DUTRA, 2005;
humanos (GIL, 1999). CARPES et al., 2006; DUTRA et al., 2008;
O estudo é caracterizado como estudo de AZEVEDO et al., 2011; BORTOLUZZI et al.,
2011c; TASCA et al., 2012).
Na sequência, busca-se elaborar a estrutura Neutro e o superior, por Bom (ENSSLIN et al.,
hierárquica de valor. Nessa etapa, o facilitador 2000). Com essa informação, encerra-se o processo
encoraja o decisor a falar abertamente sobre o de construção do entendimento qualitativo na
contexto. A partir dela, o facilitador extrai um metodologia MCDA-C. O aperfeiçoamento do
conjunto de informações correspondentes às conhecimento agora ocorrerá pela introdução de
preocupações e valores do decisor e às propriedades mais informações que lhe deem maior acuracidade
do contexto. Denominam-se Elementos Primários ou precisão, e para isso é preciso transformar o
de Avaliação – EPAs essas informações, que conhecimento ordinal obtido em cardinal
representam os aspectos julgados pelo decisor como (ENSSLIN et al., 2001; ENSSLIN et al., 2004;
essenciais e fazem parte do conjunto de elementos ENSSLIN et al., 2008; ENSSLIN et al., 2010;
que fundamentam as dimensões que ele tem em ROSA et al., 2012).
conta ao avaliar o contexto. Estão, porém, ainda em A etapa seguinte da Metodologia MCDA-C
forma demasiadamente resumida. A próxima etapa consiste em transformar as escalas ordinais dos
consiste, então, em expandir essas informações para descritores em escalas cardinais. A transformação
transformá-las em conceitos. Isso é realizado requer que o decisor forneça a diferença de
incentivando o decisor para que fale sobre qual a atratividade entre todos os níveis do descritor. A
direção de preferência que ele busca com cada um escala numérica que atender a todas as diferenças
dos EPAs, assim como que fale sobre qual a de atratividade é uma possível função de valor para
consequência de não alcançar tal propósito. Tem-se, o agora critério ou ponto de vista. Com o propósito
agora, um conjunto imenso de informações na de tornar as funções de valor comparáveis, o nível
forma de direções de preferência buscadas no Neutro de cada critério recebe a pontuação zero e o
contexto. Essas informações são, agora, agrupadas nível Bom, a pontuação 100. As taxas de
por conteúdo ou área de preocupação (ENSSLIN et compensação são obtidas pela contribuição do
al., 2001). Cada área de preocupação é, então, ponto de vista ao passar de seu nível Neutro para o
composta por um conjunto de conceitos. Para nível Bom. Essa informação permite explicitar o
expandir seu entendimento para cada uma dessas modelo matemático que mensura local e
informações é construído um mapa cognitivo globalmente a performance da situação atual do
(EDEN et al., 1988). Cada mapa é, então, problema e, ou, suas variantes (ENSSLIN et al.,
desmembrado em seus clusters constituintes, e esta 2000; ENSSLIN et al., 2008; ENSSLIN et al., 2001;
estrutura é transformada em uma Estrutura DUTRA et al., 2009; ROSA et al., 2012).
Hierárquica de Valor (ENSSLIN et al., 2010; O conhecimento construído permite, agora,
LACERDA et al., 2010; LACERDA et al., 2011b; visualizar numérica e graficamente o perfil da
BORTOLUZZI et al., 2011a; RONCHI et al., 2012; situação atual e das consequências de ações para
TASCA et al., 2012; ZAMCOPÉ et al., 2012; promover seu aperfeiçoamento. O modelo
VEGINI et al., 2012; NAGAOKA et al., 2012). construído pela metodologia MCDA-C torna
A Estrutura Hierárquica de Valor representa, possível uma avaliação explícita e fundamentada,
em sua parte superior, os objetivos estratégicos ou evidenciando-se as potencialidades e as fraquezas e,
as dimensões estratégicas do decisor para o com isso, as oportunidades para seu
contexto que na metodologia MCDA-C são aperfeiçoamento (ENSSLIN et al., 2001;
denominados Pontos de Vista Fundamentais - PVF. LACERDA et al., 2010; ENSSLIN et al., 2010;
Suas ramificações inferiores explicam quais funções TASCA et al., 2011b; ENSSLIN; ENSSLIN, 2012;
táticas e, mais abaixo, quais atividades operacionais ROSA et al., 2012).
explicam os objetivos estratégicos (ENSSLIN et al., O conhecimento gerado permite ao decisor
2001; IGARASHI et al., 2007; GIFFHORN et al., visualizar gráfica e numericamente em cada critério
2009; ROSA et al., 2010; GALLON et al., 2011; se a performance é “excelente”, “normal” ou
RONCHI et al., 2012; ENSSLIN et al., 2012). “comprometedora”. Por sua vez, a escala fornece
Falta medir, e isso é realizado nesta etapa. informações sobre quais as performances superiores
Os mapas cognitivos em seus conceitos mais meios à atual. Com isso e o conhecimento adicional do
fornecem a informação de qual propriedade do decisor sobre o contexto, ele poderá identificar
contexto se deve medir seu desempenho (BANA et ações para melhorar e prever em que nível o
al., 1999). Com o propósito de explicitar as contexto ficará caso seja implementada. O modelo,
preferências do decisor, nesta escala ordinal então, informará qual a contribuição no critério e no
construída devem-se, agora, especificar os níveis de contexto global. Dessa forma, poderão ser geradas
referência. O nível inferior será denotado por múltiplas ações e ordenadas por ordem de
448 Revista Eletrônica Produção & Engenharia, v. 5, n. 1, p. 443-461, Jan./Jun. 2013.
Sandro César Bortoluzzi, Sandra Rolim Ensslim e Leonardo Ensslin
Nessa etapa da Fase de Estruturação, foi Figura 3 - Estrutura hierárquica de valor para o PVF
feita a transição do Mapa de Relações Meios-Fins “Produtividade”.
para a Estrutura Hierárquica de Valor e construção Fonte: Dados da pesquisa.
dos Descritores. Ressalta-se que os descritores e
também os níveis de impacto a eles associados são
construídos com base nas informações contidas nos 4.1.3. Construção dos Descritores
Mapas de Relações Meios-Fins. A parte final dos
Uma vez explicitados os PVEs que
conceitos (após as reticências) ajuda a definir o
compõem o PVF-Imagem, foi dado início à
nível de impacto mais baixo de um descritor,
construção dos descritores. Para construir os
enquanto a parte inicial dos conceitos (antes das
descritores, buscaram-se informações no mapa-
reticências) ajuda a definir o que o decisor entende
cognitivo da Figura 2: Mapa de Relações Meios-
pelo nível de excelência. Demonstram-se, na Figura
Fins do PVF Produtividade. Como resultado,
3, a estrutura hierárquica de valor e os descritores
emergiram os descritores apresentados na Figura 4:
para o PVF “Produtividade”:
Estrutura Hierárquica de Valor e Descritores do
PVF “Produtividade”. Nessa representação já foram
incorporados os níveis Neutro e Bom.
Avaliação de
Investimentos
Comunicação
Utilização
Funções de Valor
Desempenho Interna
Investimentos
Avaliação de Comunicação
Investimentos Utilização
Desempenho Interna
% de quanto a
empresa investiu
em
desenvolvimento
dos RH em relação
ao faturamento da
empresa no ano. 125
100
2% ou mais
67
1,5%
Gráfico da Função de Valor
1% 39 - Investimentos 0
150
0,5% 100
50
Monitorame Monitorame
Ferramentas Perfil Ferramentas Perfil
nto nto
A3 A0
Monitorame Monitorame
Ferramentas Perfil Ferramentas Perfil
nto nto
Figura 6 - Alternativas potenciais para determinar as taxas de substituição com a indicação dos respectivos níveis Bom e Neutro
Fonte: Dados da pesquisa.
O primeiro passo para calcular as taxas de Neutro para o nível Bom em cada ponto de vista
substituição consiste em hierarquizar as alternativas considerado.
por meio da matriz de Roberts (1979), que consiste Fonte: Dados da pesquisa.
em solicitar ao decisor a preferência entre as
alternativas. Esse procedimento pode ser verificado Na sequência, inserem-se as informações
na Figura 7. relacionadas na hierarquização realizada
anteriormente e solicita-se ao decisor o julgamento
A1 A2 A3 A0 SOMA ORDEM par a par das ações potenciais. Esse procedimento
A1 1 1 1 3 1° pode ser verificado na Figura 8.
A2 0 1 1 2 2°
A3 0 0 1 1 3° ESCALA
A1 A2 A3 A0 ATUAL
A0 0 0 0 0 4° A1 fraca fraca extrema, muito forte, fraca 57.00
A2 muito fraca extrema, muito forte, fraca 29.00
Figura 7 - Matriz de Roberts da comparação das alternativas
A3 extrema, muito forte, fraca 14.00
representando a contribuição de passar do nível A0 0.00
modelo de avaliação de desempenho, em que, como 67% 33% 57% 29% 14%
NÍVEL
( ) ( ) ( )
( )
NEUTRO 0 0 0 0 0
( ) ( )
-133 -133 -138 -133 -133
33% 67%
100 100
Motivação Produtividade 74
Para o PVF3 utilizado nas ilustrações, ter-se- 63
25
36
ia: 0 0
} Meios Monitoramento
50% Monitoramento Ferramentas Perfil
{ Nível EXCELÊNCIA
Bom 100 100 100
}
100 100
MERCADO
Nível 0
0 0 0 0
Neutro COMPROMETEDOR
Equação 3 - Ilustração de equação para o Ponto de Vista
Fundamental (PVF) 1 Legenda:
Perfil atual (status quo)
Fonte: Dados da pesquisa. Desempenho com a implantação da estratégia
Concluída a Fase de Avaliação, parte-se
para a Fase de Recomendações. Figura 11 - Perfil de impacto do status quo da área de recursos
humanos e perfil de impacto após a implantação
da estratégia.
4.3. Fase de recomendações Fonte: Dados da pesquisa.
A Fase de Recomendação permite construir
Usa-se o modelo de avaliação de
estratégias que possibilitem melhorar o desempenho
desempenho para elaborar estratégias de melhoria e
da empresa. Nesse sentido, por meio da interação
elaborar recomendações para que a empresa possa
entre decisor e facilitador e pela leitura do status
conseguir desempenho superior. Isso pode ser
quo elaborado na Fase de Avaliação, decidiu-se
realizado de várias formas, como: (i) identificar o
criar estratégias que possibilitem elevar o
desempenho de cada indicador para conhecer o
desempenho da área de recursos humanos da
desempenho específico em determinada variável;
empresa.
(ii) estabelecer estratégias diferentes para identificar
Nesse contexto, identificaram-se os
o impacto na avaliação global de desempenho; (iii)
objetivos táticos (gerenciais) e os objetivos
analisar a relação custo versus benefício na
operacionais que estão com desempenho abaixo do
implementação de uma estratégia; (iv) estabelecer
nível Neutro e também aqueles em que o
prioridades nas estratégias e ações que se pretende
desempenho está no nível de mercado, mas que o
implementar por meio dos objetivos com maior
decisor entende que deveriam ser elaboradas
grau de contribuição (taxas de compensação); e (v)
estratégias de melhoria. Buscou-se também
avaliar o desempenho em cada nível (estratégico,
priorizar os objetivos com maior contribuição no
tático e operacional).
desempenho global, por meio das taxas de
compensação.
Com o sucesso da implementação da 4.3.1. Análise do resultado do estudo de caso em
estratégia, a empresa Seprol Computadores e relação aos elementos de ADO
Sistemas Ltda. teria melhor desempenho na área de
Recursos Humanos, em que o desempenho global Nesta seção, analisa-se o resultado do estudo
passaria de 33 pontos para 70 pontos, como pode de caso em relação aos elementos de avaliação de
ser visualizado na Figura 11. desempenho encontrados nas pesquisas publicadas
em periódicos nacionais e internacionais.
O objetivo principal é identificar se a
ferramenta utilizada neste trabalho consegue
atender aos elementos de avaliação de desempenho
preconizados na literatura. Dessa forma,
apresentam-se no Quadro 6, na primeira coluna, os
elementos de avaliação de desempenho
organizacional encontrados na literatura e, na
segunda coluna, em quais etapas da Metodologia
Multicritério de Apoio à Decisão esses elementos
são considerados.
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