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Índice geral
3. Irreverência …………………………………………………………………..……18
5. Referências ………………………………………………………………………..20
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Índice de figuras
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1. Justificação da escolha do tema
A escolha deste tema refletiu-se na curiosidade que sentimos em perceber
como era feita a seleção dos colaboradores nas mais diversas organizações.
Pretendemos com a realização deste trabalho perceber quais os métodos
utilizados e quais as caraterísticas que as organizações mais valorizam na
escolha dos seus futuros colaboradores. Consideramos também que esta
perceção mais ampla sobre este tema nos poderia ser útil no futuro, tanto
enquanto candidatos a um cargo profissional quanto como futuros recrutadores
numa organização.
Tencionamos também conhecer as fases do processo da análise de funções,
saber quais os requisitos necessários para um colaborador ter um bom
desempenho, perceber de que modo estas práticas contribuem para o
crescimento e desenvolvimento das múltiplas empresas, prever as tendências
de competências e habilidades exigidas pelos empregadores aos colaborados
no futuro e entender qual a importância e que benefícios traz para as
organizações a maior valorização das competências humanas.
Identificar a pessoa certa para o lugar certo não é uma tarefa fácil e contratar
as pessoas erradas comporta elevados riscos para o negócio (Prien et. al.,
2009).
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Com uma correta análise de funções é possível desenvolver sistemas de
seleção, como por exemplo, a construção de simulações e testes de
conhecimento (Cornellius, Schmidt e Carron, 1984).
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A análise de funções irá considerar os seguintes aspetos:
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Chiavenato (2004), diz-nos que a função “é a composição de todas aquelas
atividades desempenhadas por uma única pessoa que podem ser olhadas por
um conceito unificado, e que ocupam um lugar formal no organigrama”.
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Figura 2 - Exemplo de um cronograma.
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Método da entrevista - “O método de entrevista direta consiste em recolher os
elementos relativos à função que se pretende analisar, através de um contacto
direto e verbal com o seu ocupante ou com o seu chefe direto. Pode ser
efetuado com apenas um ou ambos, juntos ou separadamente” (Chiavenato,
2004, 248).
Nas entrevistas é possível estabelecer uma interação direta entre o
entrevistador e o executante da respetiva função, permitindo assim a troca de
ideias e esclarecimento de dúvidas (Bilhim, 2004). Porém, é fundamental que o
entrevistador tenha as competências necessárias para que a recolha de
informação seja fidedigna e ajustada à realidade (Sousa et. al., 2006).
Dutra (2002) diz-nos que para uma contratação mais acertada, o foco no
processo de seleção que esteja baseado no perfil de competências
comportamentais está a ser cada vez mais utilizado nas organizações.
Luz et al. (2009) explica que na gestão de pessoas deve existir uma
valorização das dimensões humanas, estas são: a subjetividade, a vontade, o
saber, a intuição e a criatividade.
Para Lawler III (1995), a abordagem por competência cria uma vantagem
competitiva que leva a empresa a ter um desempenho superior diante dos
concorrentes. As rápidas mudanças do ambiente e que levam às
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transformações organizacionais são um dos fatores que levam as organizações
a optarem por uma gestão por competências.
Wood Jr. e Picarelli (1999) afirmam que a gestão por competência surge como
um modelo de gestão em que se definem as competências requeridas pelos
funcionários de acordo com as atividades a serem desenvolvidas. Já no âmbito
dos funcionários, a gestão por competências surge como um fator motivacional,
através do incentivo do desenvolvimento pessoal e profissional.
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a) Competências Básicas, aquelas que contribuem decisivamente para a
sobrevivência da organização no médio prazo;
b) Competências Diferenciais ou Seletivas, aquelas que diferenciam a
organização no espaço competitivo que atua, contribuindo para uma posição
de liderança nesse mercado;
c) Competências Essenciais, aquelas que diferenciam a organização no
espaço competitivo, contribuindo para uma forte posição no mercado. São as
mais importantes para o sucesso do negócio e devem ser percebidas pelos
clientes.
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a) Conhecimentos (saber): referem-se ao conjunto de informações, fatos,
conceitos e princípios;
b) Habilidades (o saber fazer): compreendem um conjunto de comportamentos
relacionados à capacidade e domínio de certas áreas que permitem ao
profissional desempenhar em pleno modo determinadas atividades;
c) Atitudes (o saber agir): relacionam-se ao comportamento demonstrado por
uma pessoa em situações específicas;
d) Valores: descrevem crenças racionalizadas que influenciam escolhas
pessoais.
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Captação de competências – A complexidade do ambiente no qual as
organizações estão inseridas faz com que sejam exigidas cada vez mais novas
competências. Como as competências internas podem acabar por cair em
desuso, é importante mapear e planear a captação e o desenvolvimento de
competências periodicamente. A aprendizagem é o meio pelo qual são
desenvolvidas as competências profissionais, enquanto o desempenho da
pessoa no trabalho representa uma manifestação da sua competência, ou seja,
uma expressão daquilo que a pessoa aprendeu (Freitas; Brandão, 2005).
Para além disto, foi realizado um estudo através do método Delphi no qual
gestores e líderes de design instrucional foram questionados anonimamente
para um processo construtivo consensual de competências. Através deste
foram identificadas predominantemente as seguintes oito competências
(ordenadas por importância) que são mais exigidas pelos empregadores a
líderes e gestores de design instrucional no ensino superior:
1- Comunicação;
2- Gestão de projetos;
3- Visão e alinhamento estratégico;
4- Políticas e relacionamentos organizacionais;
5- Consciência ambiental e organizacional;
6- Inspiração, motivação e capacitar os outros;
7- Habilidades de relacionamento interpessoal;
8- Ensino, aprendizagem, design e experiência tecnológica.
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Por outro lado, com revolução industrial surgem novas vantagens para as
empresas: melhor desempenho, mais eficiência e flexibilidade na produção e
mais segurança no trabalho.
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Figura 5 – Exemplo de competências mais valorizadas em diferentes funções.
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e há escassez de trabalhadores qualificados capazes de trabalhar com estas
máquinas, assim, prevê-se que este processo não aconteça de imediato.
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atividades que proporcionem a partilha de conhecimentos.
1. Recrutamento e seleção;
2. Descrições de funções;
3. Acolhimento.
Destas é o acolhimento que tem maior poder preditivo, já que este decorre
mais intensamente após a admissão colaborador na empresa. Este período
corresponde também ao de integração e adaptação do colaborador à
organização e à sua função, em que este terá mais tendência a interagir e por
isso, recolherá um maior número de informação. Além deste, os colaboradores
que o acolhem estão também mais dispostos a integrar o colega de trabalho,
através, por exemplo, da partilha de conhecimento.
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Por um lado, a uma perceção dos colaboradores no desenvolvimento da
gestão de recursos humanos numa perspetiva mais orgânica corresponde um
impacto positivo na forma como se operam os processos de gestão do
conhecimento.
3. Irreverência
4. Conclusão geral
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Clarificamos a ideia de que contratar as pessoas erradas pode originar vários
riscos para a empresa, daí a importância de saber como fazer uma correta
seleção dos colaboradores.
5. Referências
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Chongwony, L., Gardner, J. L. & Tope, A. (2020). Instructional Design
Leadership and Management Competencies: Job Description Analysis. Online
Journal of Distance Learning Administration, 23(1), 15.
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