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INSTITUTO SUPERIOS DE CIENCIAS E EDUCACAO A DISTANCIA

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO

CURSO DE LICENCIATURA EM DIREITO

Globalização e Ciência Política

Artimisa Valentim Francisco

Código: 96231350

Lichiga, Maio de 2023


INSTITUTO SUPERIOS DE CIENCIAS E EDUCACAO A DISTANCIA

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO

CURSO DE LICENCIATURA EM DIREITO

Globalização e Ciência Política

Trabalho de campo da cadeira de Ciência


Politica, a ser entregue na coordenação do
curso de Licenciatura em direito, orientado
por;
dr.

Artimisa Valentim Francisco

Código: 96231350

Lichiga, Maio de 2023


Índice
CAPÍTULO I .............................................................................................................................................. 3
1. Introdução ...................................................................................................................................... 3
Objectivos; .............................................................................................................................................. 3
3. Estrutura do trabalho ................................................................................................................... 4
CAPÍTULO II ............................................................................................................................................. 5
4. Metodologia .............................................................................................................................. 5
CAPÍTULO III ............................................................................................................................................ 6
5. Referencial Teórico ........................................................................................................................ 6
5.1. Contextualização ..................................................................................................................... 6
5.2. A globalização ............................................................................................................................. 6
5.2.1. Tipos de globalização ............................................................................................................... 7
5.2.1.1. Globalização cultural ........................................................................................................ 7
5.2.1.2. Globalização económica ................................................................................................... 7
5.3. A ciência política......................................................................................................................... 8
5.3.1. Campos da ciência política .................................................................................................. 9
CAPÍTULO IV ......................................................................................................................................... 11
6. Conclusão................................................................................................................................ 11
7. Referencias Bibliográficas ........................................................................................................ 12
CAPÍTULO I

1. Introdução

O trabalho em alusão, visa essencialmente debruçar a cerca de “Globalização e Ciência


política”, com o intuito de compreender Globalização e Ciência politica.

Globalização no entanto, é o nome dado ao fenómeno de integração do espaço mundial


mediante os avanços técnicos nos sectores da comunicação e dos transportes. Esse
processo se intensificou com o advento da Terceira Revolução Industrial, em que se
observou um aumento nos fluxos internacionais de capitais, mercadorias, pessoas e
informações. "Esse processo é marcado pela proliferação das empresas transnacionais e
pela consolidação do capitalismo financeiro, promovendo profundas transformações no
sistema económico internacional e na organização do trabalho. Na sua actual fase, foram
criadas novas redes geográficas, e houve uma expansão sem precedentes das escalas de
propagação de informações e também do consumo, ela no entanto, alia-se às ciências
política, para munir-se de ferramentas norteadoras de tal processo. Apesar disso, a
globalização não se expandiu de maneira homogénea pelos territórios, colocando uma
parte da população mundial à margem desse processo.

Objectivos;
2.1. Objectivo Geral:
 Estudar a globalização e as ciências políticas;

2.2. Objectivos Específicos

 Conceituar a globalização e ciência política


 Caracterizar os tipos de globalização;
 Apresentar a importância da ciência política

 Descrever os campos da ciência política

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3. Estrutura do trabalho
Em termos estruturais, o trabalho segue as normas dos trabalhos exigidos Instituto Superior
de Ciências e Educação a Distancia, quanto aos aspectos bibliográficos, o mesmo obedece os
critérios dispostos pela 6𝑎 edição das normas APA.

 No entanto, o trabalho possui elementos pré-textuais, no caso a capa, contra-capa,


folha de feedback, folha de recomendações, e a folha de índice. (Estes são apenas
elementos orientadores, e fornecedores dos dados do autor);
 Nos elementos textuais, constam a introdução, as metodologias, a revisão da
literatura, e depois o marco teórico. (Estes são os elementos que situam ao leitor sobre
o trabalho em alusão, difundindo os critérios científicos que foram usados para a sua
elaboração);
 Para terminar, encontramos os elementos pois textuais, por onde consta a conclusão e
as referencias bibliográficas. (aqui, constam as considerações finais, por onde tira-se
o teor do trabalho, e as respectivas bases que o sustentaram).

Alem da organização supracitada, o trabalho segue a seguinte sequência:

 Capítulo I: Neste descrevemos de forma sucinta a introdução, na qual encontramos o


problema, os objectivos da pesquisa, e a estrutura do trabalho.

 Capítulo II: Neste capítulo apresentamos as metodologias que foram usadas, as


técnicas de recolha de dados para a concretização da pesquisa.

 Capítulo III: No capítulo em referência são feitas a apresentação, análise e discussão


dos resultados.

 Capítulo IV: Com este capítulo, apresentamos conclusões e recomendações a partir


de investigação dos dados recolhidos e resultados obtidos desta pesquisa sobre o tema
em estudo que mais adiante poderá ser aprofundado por qualquer um que quiser que
tenha mais informações sobre este assunto de vital importância para o PEA- Online.

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CAPÍTULO II
4. Metodologia
4.1. Descrição metodológica

Para a concretização deste trabalho, várias metodologias foram aplicadas, desde


leitura de manuais diversos, a visualização de conteúdos pela internet, a interacção entre
colegas e amigos com conhecimento na matéria, estas estratégias juntas, fizeram com que
este trabalho se tornasse razoável, mas o mais claro possível na difusão do seu conteúdo.

4.2. Classificação da pesquisa Quanto a natureza ou níveis de investigação: Do ponto de


vista da sua natureza, esta pesquisa é aplicada porque objectiva gerar conhecimentos para
aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos.

Quanto aos objectivos: É pesquisa descritiva.

Quanto a abordagem: É pesquisa qualitativa.

4.3. Método de pesquisa

‫ ٭‬Estudo analítico: estudo analítico, que consiste na revisão bibliográfica, onde o estudo é
desenvolvido a partir de material já elaborado, caracterizado principalmente na consulta da
documentação, livros e artigos científicos inerente ao assunto em alusão o que contribui para
a busca de contributos de diversos autores de modo a perceber o actual estágio do estudo,
conforme MARCONI & LAKATOS, (2002, p.162).

‫ ٭‬Método de abordagem Para Silva & Meneses apud Bacon, (2001, p, 26) o método de
abordagem é caracterizado por uma abordagem mais ampla, em níveis de abstracção, mais
elevado, dos fenómenos da natureza e da sociedade.

4.4. Método de Procedimento Para Lakatos & Marconi, (2000), define método de
procedimento como etapas concretas da investigação, com finalidade mais restrita em termos
de explicação geral os fenómenos menos abstractos. Assim sendo, a pesquisa irá enquadrar-
se nos métodos de colecta de dados.

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CAPÍTULO III
5. Referencial Teórico
5.1. Contextualização

A liberalização do mercado ou a eliminação de tarifas são determinadas nas esferas do poder


político, embora com grande influência das grandes empresas. As consequências deste
processo estão sendo muito diferentes. Diante do suposto embuçamento das fronteiras para
acabar com os nacionalismos, foram surgindo numerosos movimentos que buscam
justamente retornar a mais estruturas nacionais. É portanto certo afirmar que a globalização
política tem vantagens e desvantagens. Sendo um fenómeno que ainda está em
desenvolvimento.

Ao passo que, a ciência política é responsável por entender e moldar as questões relativas
ao poder na sociedade, estabelecendo normas e preceitos para o pleno funcionamento das
instituições sociais, da economia, do Estado e do sistema jurídico. Fica a cargo da ciência
política a provisão intelectual e teórica de meios de acção do ser humano e das instituições
que beneficiem a vida colectiva.

5.2. A globalização

Na concepção de Sá (1999), a Globalização é o nome dado ao fenómeno de


integração do espaço mundial mediante os avanços técnicos nos sectores da comunicação e
dos transportes. Esse processo se intensificou com o advento da Terceira Revolução
Industrial, em que se observou um aumento nos fluxos internacionais de capitais,
mercadorias, pessoas e informações. "Esse processo é marcado pela proliferação das
empresas transnacionais e pela consolidação do capitalismo financeiro, promovendo
profundas transformações no sistema económico internacional e na organização do trabalho,
(p. 112).

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Contudo, pode se afirmar que afirmar que globalização é a dinamização dos territórios,
aceleração e intensificação dos fluxos de capitais, mercadorias, informações e pessoas em
todo o planeta.

5.2.1. Tipos de globalização

De acordo com Garcia (1985), “a expansão do capitalismo moderno pelo mundo


deu início à globalização, mas esse fenómeno não ficou restrito somente a essa esfera.
Como foi mencionado, o aperfeiçoamento técnico da comunicação e dos transportes
propiciou novos vínculos territoriais, permitindo-nos distinguir, para fins metodológicos,
ao menos dois diferentes tipos de globalização”.

Quando falamos dos tipos de globalização, focamo-nos nas áreas pelas quais a
sociedade evoluiu de forma conjunta, pois a integração do espaço mundial mediante os
avanços técnicos nos sectores da comunicação e dos transportes. (SÁ, 1999, 118),

Partindo dos conceitos dados, podemos então chegar a conclusão que os tipos de conclusão
são agrupados Segundo as prioridades que o Homem deu ao longo da história, fazendo com
que estas sejam classificadas da seguinte forma:

5.2.1.1. Globalização cultural


De acordo com Garcia (1985), “A globalização cultural, também chamada por
globalização social, corresponde à difusão de elementos culturais em escala planetária, da
mesma forma como pode ser relacionada ao aumento da circulação de pessoas pelo espaço
mundial e nas trocas socioculturais e relações que são estabelecidas nesses deslocamentos.
Está intimamente ligada aos meios de comunicação e ao desenvolvimento de novas
tecnologias, como a internet, que ampliam a escala das conexões e da difusão de
informações".

5.2.1.2. Globalização económica


O mesmo autor, ao se referir da Globalização económica, aponta que:

“A globalização económica, refere-se ao processo de internacionalização da


economia, que é marcado pela consolidação do capitalismo monopolista (ou

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financeiro) como novo modelo de acumulação, com grande importância do mercado
no âmbito da tomada de decisões. A globalização económica é caracterizada pela
massiva presença das empresas transnacionais pelo globo, pela padronização da
produção e sobretudo pela fragmentação das cadeias produtivas, derivada da
modernização tecnológica das comunicações. Está inserida também no escopo da
globalização económica a reestruturação produtiva dos territórios em escala global,
que tem como resultado a instalação de uma nova divisão internacional do trabalho’,
Garcia (1985).

Como referimos autores, estas são as áreas pelas quais ocorreu um processo significativo de
globalização, visto que com o apoio das tecnologias, as culturas tornaram-se conhecidas por
pessoas de outros pontos do mundo, a mesma tecnologia, proporcionou ainda a noção sobre
diversas economias e suas divisas.

5.3. A ciência política


Portanto, Maltez, (1996), ao se referir da ciência política, refere que:

“A ciência política é o campo das ciências sociais que estuda as estruturas que
moldam as regras de convívio entre as pessoas em agrupamentos. A ciência
política dedica-se a entender e moldar as noções de Estado, governo e organização
política, e pode estudar também outras instituições que interferem directa ou
indirectamente na organização política, como ONG’s, Igrejas, empresas e mais.

Ciência política ou Politologia é o estudo da política — dos sistemas políticos, das


organizações e dos processos políticos. Envolve o estudo da estrutura (e das mudanças de
estrutura) e dos processos de governo — ou qualquer sistema equivalente de organização
humana que tente assegurar segurança, justiça e direitos civis, (MOREIRA, 2014).

Sobre a ciência política, Herbert (1880), citado por Moreira (2014), O termo ciência
política:
“É a teoria e prática da política e a descrição e análise dos sistemas
políticos e do comportamento político. Abrange diversos campos, como a
teoria e a filosofia políticas, os sistemas políticos, ideologia, teoria dos
jogos, economia política, geopolítica, geografia política, análise de
políticas públicas, política comparada, relações internacionais, análise de

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relações exteriores, política e direito internacionais, estudos de
administração pública e governo, processo legislativo, direito público
(como o direitoconstitucional) e outros.

Com base nas citações, podemos concluir que a ciência política é responsável por
entender e moldar as questões relativas ao poder na sociedade, estabelecendo normas e
preceitos para o pleno funcionamento das instituições sociais, da economia, do Estado e
do sistema jurídico. Fica a cargo da ciência política a provisão intelectual e teórica de
meios de acção do ser humano e das instituições que beneficiem a vida colectiva.

A ciência política no entanto, emprega diversos tipos de metodologia. As abordagens da


disciplina incluem a filosofia política clássica, interpretacionismo, estruturalismo,
behaviorismo, racionalismo, realismo, pluralismo, institucionalismo e igualitarismo. Na
qualidade de uma das ciências sociais, a ciência política usa métodos e técnicas que podem
envolver tanto fontes primárias (documentos históricos, registos oficiais) quanto
secundárias (artigos académicos, pesquisas, análise estatística, estudos de caso e
construção de modelos). Ainda que o estudo de política tenha sido constatado na tradição
ocidental desde a Grécia antiga, a ciência política propriamente dita constituiu-se
tardiamente. Esta ciência, no entanto, tem uma nítida matriz disciplinar que a antecede
como a filosofia moral, filosofia política, política económica e história, entre outros
campos do conhecimento cujo objecto seriam as determinações normativas do que deveria
ser o estado, além da dedução de suas características e funções. (MOREIRA, 2014).

5.3.1. Campos da ciência política

A ciência política faz parte das ciências sociais e por isso é uma ciência bastante
complexa, pois analisa o Estado, a soberania, a hegemonia, os regimes políticos, os
governos, as linhas históricas destas partes da política nos países desde a antiguidade até
hoje e a influência que têm sobre a sociedade incluindo as Relações Internacionais. (SÁ,
1999)

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5.3.1.1. Política descritiva, ou empírica:
Nesta linha os pesquisadores optam por análises meramente empíricas da realidade
política. Sendo uma ciência muito controversa, esta fase, ou opção da análise política é de
fundamental importância na colecta de dados fiéis à realidade, distinguindo-se - assim -
das teorias normativas;

5.3.1.2. Política comparada:


Esta abordagem da pesquisa busca, através de comparações entre diversas realidades
sócio-históricas, elementos mais gerais da realidade política das sociedades. Também aqui
é necessária a mediação do dado empírico com a teoria, mas desta vez, através da
comparação, tenta-se chegar a elementos generalizáveis da realidade política e questionar
hipóteses ou teorias feitas a respeito de uma única realidade delimitada;

5.3.1.3. Teoria política:


Nesta abordagem, os pesquisadores partindo dos dados empíricos articulam-nos à teoria
política propriamente dita para compreender e explicar a realidade considerando
insuficiente a mera descrição da realidade tal como é.

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CAPÍTULO IV

6. Conclusão

A este ponto, importa frisar que a globalização em paralelo a ciência política é uma
possibilidade de transpasse de poderes dos governos nacionais para as organizações
supranacionais, buscando desenvolver tanto teses positivas, analisando as políticas,
quanto teses normativas, fazendo recomendações específicas. Cientistas políticos medem
o sucesso de um governo e de políticas específicas examinando muitos factores, inclusive
estabilidade, justiça, riqueza material, e paz. Enquanto os historiadores olham para trás,
buscando explicar o passado, os cientistas políticos tentam iluminar as políticas do
presente e predizer e sugerir políticas para o futuro. O estudo de ciência política é
complicado pelo envolvimento frequente de cientistas políticos no processo político, uma
vez que suas teorias frequentemente servem de base para acção, opção e prática de outros
profissionais, como jornalistas, grupos de interesse especiais, políticos, e o eleitorado.
Cientistas políticos podem trabalhar como assessores de políticos, ou até mesmo se
candidatarem a cargos políticos eles próprios.

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7. Referencias Bibliográficas

LÁZARE, N.(1995) Servidor Público : Uma luz no fim do túnel. 2 Ed., Santa Catarina:
Perfil Brasileiro. 1995.
MALTEZ, José Adelino. Princípios de Ciência Política: Introdução à Teoria Política.
Lisboa: Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, 1996.

MOREIRA, A. (2014) Ciência Política. Coimbra: Almedina, 6.ª ed.

SÁ, L. (1999), Introdução à Ciência Política. Lisboa: Universidade Aberta.

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