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Aula 3º

Paulo Freire: o propulsor da EJA

Caros(as) alunos(as), após estudarmos o ensino, considerando serem pessoas adultas, que já
contexto histórico da Educação de Jovens e Adultos possuem um conhecimento e experiência de vida,
e suas respectivas legislações, vamos conhecer mas faltam-lhe o conhecimento das palavras por
um pouco sobre a história de Paulo Freire como meio do acesso ao código linguístico, da escrita e
sendo um dos maiores propulsores da Educação da leitura.
de Jovens e Adultos, pois com seus métodos de Lembrem-se de que esta aula foi preparada
alfabetização diferenciado pode colaborar para que para que você não encontre grandes diÀculdades.
muitas pessoas tivessem acesso ao conhecimento Contudo, podem surgir dúvidas no decorrer dos
relacionado a leitura e a escrita, ou seja, ao estudos! Quando isso acontecer, anote, acesse a
conhecimento linguístico como forma de conhecer plataforma e utilize as ferramentas “quadro de
o mundo através das palavras. avisos” ou “fórum” para interagir com seus colegas
Esta aula será acerca das reflexões teóricas de curso ou com seu tutor. Sua participação é muito
e práticas do método proposto por Paulo Freire importante e estamos preparados para ensinar e
para ser desenvolvido com as pessoas jovens ou aprender com seus avanços.
adultas que não puderem, por algum motivo, Ah, é importante ainda que leia e posicione-
se escolarizarem em idade própria. O teórico se criticamente em relação aos objetivos de
apresenta indicativos importantes e necessários ao aprendizagem e as Seções de estudo da Aula 06.
educador que atua ou atuará nessa modalidade de
Boa aula!

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126 Abordagem Didática em Educação de Jovens e Adultos

Objetivos de aprendizagem crítica, perante a importância da leitura como


ferramenta necessária para o desafio de reconstruir
o mundo, como também de transformá-lo.
Ao término desta aula, vocês serão capazes de: Segundo Brandão (1981), Paulo Freire não tem
uma teoria pedagógica definitiva, mas tem o afeto e
‡ conhecer quem foi Paulo Freire e sua importância a sua prática. Dessa forma, fica difícil teorizar a seu
para com a Educação de Jovens e Adultos; respeito, sem viver a prática que é o sentido desse
‡ compreender as características necessárias para afeto. Por isso, é fácil compreender o que ele tem
uma organização didático/pedagógica mencionada falado e escrito, quando se parte da vivência da prática
por Freire para atuar na EJA; do compromisso mais do que teoria. Paulo Freire
‡ refletir sobre a concepção de educação que acreditava que o fundamental nas relações de todas as
Paulo Freire relatou em seus estudos teóricos. coisas no mundo é o diálogo. O diálogo é o sentimento
do amor tornada ação e as trocas entre o homem e a
natureza são originalmente regidas pelo diálogo.
Seções de estudo
O autor inicia sua obra argumentando sobre
os diversos tipos de leitura de mundo, e ao mesmo
1 - Paulo Freire: reflexões sobre sua vida
tempo, esclarece que a leitura da palavra é precedida
dedicada à EJA
da leitura do mundo, enfatizando a importância
2 – Análise das ideias do autor
crítica da leitura na alfabetização, colocando o papel
do educador dentro de uma educação, onde o seu
fazer deve ser vivenciado, dentro de uma prática
Esta aula 03 foi elaborada tendo
como base os estudos do livro: concreta de libertação e construção da história,
inserindo o alfabetizando num processo criador, de
)5(Ζ5(3DXORA Importância do ato de lerHPWU¬VDUWLJRV que ele é também um sujeito.
TXHVHFRPSOHWDPHG6¥R3DXOR&RUWH]
1.1 - A importância do ato de ler
Segundo Paulo Freire, a leitura do mundo
precede sempre a leitura da palavra. O ato de ler se
13DXOR)UHLUHUHȵH[·HVVREUHVXD veio dando na sua experiência existencial. Primeiro,
YLGDGHGLFDGD¢(-$ a “leitura” do mundo do pequeno mundo em que se
movia; depois, a leitura da palavra que nem sempre,
Paulo Freire, autor da
ao longo da sua escolarização, foi à leitura da “palavra
obra A importância do ato de ler,
mundo”. Na verdade, aquele mundo especial se dava
é considerado como um dos
a ele como o mundo de sua atividade perspectiva,
grandes pedagogos da atualidade
por isso, mesmo como o mundo de suas primeiras
e respeitado mundialmente.
leituras. Os “textos”, as “palavras”, as “letras”
Nasceu em Recife em 1921 e
daquele contexto em cuja percepção experimentava
faleceu em 1997. Suas ideias
e, quanto mais o fazia, mais aumentava a capacidade
e práticas pedagógicas foram
Fonte: de perceber se encarnavam numa série de coisas, de
objetos de várias críticas,
[www.novaescola.com.br]
objetos, de sinais, cuja compreensão ia aprendendo
mas em consideração, deixou
no seu trato com eles, na sua relação com seus irmãos
contribuições significativas em favor da educação
mais velhos e com seus pais.
popular, ou seja, para a Educação de Jovens e Adultos,
A leitura do seu mundo foi sempre fundamental
participando ativamente dos movimentos populares
para a compreensão da importância do ato de ler, de
em prol da educação e de melhores condições de
escrever ou de reescrevê-lo, e transformá-lo através
vida para as famílias com baixa renda financeira.
de uma prática consciente.
A referida obra argumenta sobre a importância
Esse movimento dinâmico é um dos aspectos
da leitura em uma comunicação referente às relações
centrais do processo de alfabetização que deveriam
da biblioteca popular com a alfabetização de adultos.
vir do universo vocabular dos grupos populares,
Na obra pesquisada é utilizada uma linguagem que
expressando a sua real linguagem, carregadas da
mescla a narrativa da prática pedagógica e a reflexão

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significação de sua experiência existencial e não da A questão da coerência entre a opção proclamada
experiência do educador. e a prática é uma das exigências que educadores críticos
A alfabetização é a criação ou a montagem se fazem a si mesmos. É que sabe muito bem que não
da expressão escrita da expressão oral. Assim, as é o discurso o que ajuíza a prática, mas a prática que
palavras do povo, vinham através da leitura do ajuíza o discurso. Quem apenas fala e jamais ouve; quem
mundo. Depois voltavam a eles, inseridas no que se “imobiliza” o conhecimento e o transfere a estudantes,
chamou de codificações, que são representações da quem ouve o eco, apenas de suas próprias palavras,
realidade. No fundo esse conjunto de representações quem considera petulância a classe trabalhadora
de situações concretas possibilitava aos grupos reivindicar seus direitos, não tem realmente nada que
populares uma “leitura da leitura” anterior do mundo, ver com a libertação nem democracia.
antes da leitura da palavra. O ato de ler implica na Pelo contrário, quem assim atua e assim pensa,
percepção crítica, interpretação e “reescrita” do lido. consciente ou inconsciente, ajuda a preservação das
estruturas autoritárias. Só educadoras e educadores
autoritários negam a solidariedade entre o ato de
1RVVDTXHLQWHUHVVDQWH educar e o ato de ser educado pelos educandos.
&RPRSHQVDUHPELEOLRWHFDSDUDSHVVRDVTXHQ¥RWHPR Uma visão da educação é na intimidade das
conhecimento do código linguístico??? consciências, movida pela bondade dos corações,
que o mundo se refaz. É, já que a educação modela
6HU£TXHRVPHVPRVOHHPSRUPHLRGHȴJXUDVJUDYXUDV""
as almas e recria corações ela é a alavanca das
mudanças sociais. Se antes a transformação social
Vamos estudar sobre isso na seção abaixo?
era entendida de forma simplista, fazendo-se com a
mudança, primeiro das consciências, como se fosse à
consciência de fato, a transformadora do real, agora a
1.2 - Alfabetização de Adultos e transformação social é percebida como um processo
%LEOLRWHFD3RSXODUHV8PDLQWURGX©¥R histórico. Se antes a alfabetização de adultos era
Para Paulo Freire, falar de alfabetização de tratada e realizada de forma autoritária, centrada na
adultos e de biblioteca populares é falar, entre muitos compreensão mágica da palavra doada pelo educador
outros, do problema da leitura e da escrita. Não da aos analfabetos; se antes os textos geralmente
leitura de palavras e de sua escrita em si próprias, oferecidos como leitura aos alunos escondiam a
como se lê-las e escrevê-las, não implicasse uma outra realidade, agora pelo contrário, alfabetização como
leitura da realidade mesma, para aclarar o que chama ato de conhecimento, como um ato criador e como
de prática e compreensão crítica da alfabetização. ato político é um esforço de leitura do mundo e da
Do ponto de vista crítico é tão impossível negar palavra. Agora já não é possível textos sem contexto.
a natureza política do processo educativo quanto A alfabetização de adultos e pós-alfabetização
negar o caráter educativo do ato político. Quanto implica esforços no sentido de uma correta
mais ganhamos esta clareza através da prática, mais compreensão do que é a palavra escrita, a linguagem,
percebemos a impossibilidade de separar a educação as relações com o contexto de quem fala, de quem
da política e do poder. lê e escreve, compressão, portanto, da relação
A relação entre a educação enquanto entre “leitura” do mundo e leitura da palavra. Daí
subsistema e o sistema maior são relações dinâmicas a necessidade que tem uma de biblioteca popular,
contraditórias. As contradições que caracterizam a buscando o adentramento crítico no texto, procurando
sociedade como está sendo, penetram a intimidade aprender a sua significação mais profunda, propondo
das instituições pedagógicas em que a educação aos leitores uma experiência estética, de que a
sistemática se está dando e alterando o seu papel ou linguagem popular é inteiramente rica.
o seu esforço reprodutor da ideologia dominante. A forma com que atua uma biblioteca popular, a
O que temos de fazer então, enquanto constituição do seu acervo, as atividades que podem
educadoras ou educadores, é aclarar assumindo a ser desenvolvidas no seu interior, tudo isso tem que
nossa opção que é política, e ser coerentes com ela ser como certa política cultural.
na prática. Se antes raramente os grupos populares
eram estimulados a escrever seus textos, agora é

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128 Abordagem Didática em Educação de Jovens e Adultos

fundamental fazê-lo, desde o começo da alfabetização de que a alfabetização e a pós-alfabetização se


para que, na pós-alfabetização, se vá tentando a acham. Por isso mesmo, os cadernos não são nem
formação do que poderá vir a ser uma pequena poderiam ser livros neutros, é a participação crítica e
biblioteca popular com a inclusão de páginas escritas democrática dos educandos no ato de conhecimento
pelos próprios educandos. de que são também sujeitos. É a participação do povo
no processo de reinvenção de sua sociedade, no caso
1.3 - O povo diz a sua palavra a sociedade são tomense, recém-independente do
ou a alfabetização em São Tomé e jugo colonial, que há tanto tempo a submetia.
3U¯QFLSH É preciso, na verdade, que a alfabetização
Segundo Freire com a alfabetização de adultos de adultos e a pós-alfabetização, a serviço da
no contexto da República Democrática de São reconstrução nacional, contribuam para que o povo,
Tomé e Príncipe, a cujo governo vem dando tomando mais e mais a sua História nas mãos, se
juntamente com Elza Freire, uma contribuição no refaça na leitura da história, estando presente nela e
campo da educação de adultos como assessor, se não simplesmente nela estar representado.
torna indispensável uma concordância em torno de No fundo o ato de estudar, enquanto ato curioso
aspectos fundamentais entre o assessor e o governo do sujeito diante do mundo é a expressão da forma
assessorado. Seria impossível, por exemplo, dar uma de estar sendo dos seres humanos, como seres sociais,
colaboração, por mínima que fosse a uma campanha históricos, seres fazedores, transformadores, que não
de alfabetização de adultos promovida por um apenas sabem, mas sabem que sabem. O povo tem
governo antipopular. Não poderia assessorar um que conhecer melhor, o que já conhece em razão da
governo que em nome da primazia da “aquisição” sua prática e conhecer o que ainda não conhece.
de técnicas de ler e escrever palavras por parte do Nesse processo, não se trata propriamente
alfabetizando, exigi-se, ou simplesmente sugerisse de entregar ou de transferir às massas populares
que fizesse a dicotomia entre a leitura do texto e a a explicação mais rigorosa dos fatos como algo
leitura do contexto. Um governo para quem a leitura acabado, paralisado, pronto, mas contar, estimulando
do concreto, o desenvolvimento do mundo não são e desafiando, com a capacidade de fazer, de pensar,
um direito do povo, que, por isso mesmo, deve ficar de saber e de criar das massas populares.
reduzido à leitura mecânica da palavra. Na alfabetização pós-alfabetização não nos
interessa transferir ao povo frases e textos para ele
ir lendo sem entender. A reconstrução nacional
9DPRVSDUDUXPSRXFRDOHLWXUDHUHȵHWLUTXDQWR
exige de todos nós uma participação consciente
DRSDU£JUDIRPHQFLRQDGRDEDL[R"""""
em qualquer nível, exige ação e pensamento, exige
3RLVDVVLPLU£VFRPSUHHQGHUDUHOD©¥RGLQ¤PLFDHQWUHD
leitura da palavra e escrita e a leitura da palavra vivenciada,
prática e teoria, procurar descobrir e entender o
RXVHMDDH[SHUL¬QFLDGHYLGDGRVHGXFDQGRV que se acha mais escondido nas coisas e aos fatos
que nós observamos e analisando. A reconstrução
nacional precisa de que o nosso povo conheça mais
É exatamente este aspecto importante - o da e melhor a nossa realidade.
relação dinâmica entre a leitura da palavra e a leitura
da realidade em que encontramos coincidentes
entre os governos de São Tomé, os Príncipes e a
2 - Análise das ideias do autor
população de uma forma geral. Pois todo esforço
Ao elaborar uma síntese das reflexões sobre
que vem sendo feito em São Tomé e Príncipe na
o livro A Importância do Ato de Ler e as relações da
prática da alfabetização de adultos como na da pós-
biblioteca popular com a alfabetização de adulto
alfabetização se orienta neste sentido.
de Paulo Freire, leva-nos a compreensão da prática
Os cadernos de cultura popular vêm sendo
democrática e crítica da leitura do mundo e da
usados pelos educandos como livros básicos, com
palavra, no qual a leitura não deve ser memorizada
exercícios chamados praticar para o aprender. A
mecanicamente, mas ser desafiadora que nos ajude
linguagem dos textos é desafiadora e não sloganizado.
a pensar e analisar a realidade em que vivemos. “É
O que se quer é a participação efetiva do povo
preciso que quem sabe, saiba sobretudo que ninguém
enquanto sujeito, na reconstrução do país, a serviço

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sabe tudo e que ninguém tudo ignora”. (FREIRE, escrever seus textos desde o início da alfabetização;
1991, p.32). assim iríamos aos poucos formando acervos
É essencial que saibamos valorizar a cultura históricos escritos pelos próprios educandos.
popular em que nosso aluno está inserido, partindo É através da cultura popular, que pretende
desta cultura, e procurando aprofundar seus se obter a efetiva participação do povo enquanto
conhecimentos, para que participe do processo sujeito na construção do país, pois quanto mais
permanente da sua libertação. “A biblioteca consciente o povo fizer a sua história, tanto mais o
popular como centro cultural e não como um povo perceberá com lucidez as dificuldades que tem
depósito silencioso de livros, é vista como um a enfrentar, no domínio econômico, social e cultural,
fator fundamental para o aperfeiçoamento e a no processo permanente de sua libertação.
intensificação de uma forma correta de ler o texto
em relação com o contexto” (FREIRE, 1991, p.38).
Nesse sentido a atuação da biblioteca popular, Retomando a aula
tem algo a ver com uma política cultural, pois
incentiva a compressão crítica do que é a palavra
escrita, a linguagem, as suas relações com o contexto, &KHJDPRV DVVLP DR ȴQDO GD WHUFHLUD DXOD
para que o povo participe ativamente das mudanças (VSHUDVHTXHDJRUDWHQKDȴFDGRPDLVFODURR
constantes da sociedade. HQWHQGLPHQWRGHYRF¬VVREUHDLPSRUW¤QFLDGR
WHµULFR3DXOR)UHLUHFRPUHOD©¥RD(GXFD©¥RGH
Jovens e Adultos. Vamos, então, recordar:
O processo de aprendizagem na alfabetização de adultos
HVW£HQYROYLGRQDSU£WLFDGHOHUGHLQWHUSUHWDURTXHOHHP
de escrever, de contar, de aumentar os conhecimentos 1 – Paulo Freire: reflexões sobre sua vida
TXHM£W¬PHGHFRQKHFHURTXHDLQGDQ¥RFRQKHFHPSDUD dedicada à EJA
PHOKRU LQWHUSUHWDU R TXH DFRQWHFH QD QRVVD UHDOLGDGH Nesta seção foi argumentado sobre as a vida
)5(Ζ5(S  de Paulo Freire quanto a sua dedicação para com
a Educação de Jovens e Adultos, visando relatar
a importância de trabalhar com amor, dedicação,
Isso só é possível por meio de uma educação que diálogo e respeito no âmbito educacional, pois
estimule a colaboração, que dê valor à ajuda mútua, estamos atuando com pessoas adultas que já possui
que desenvolva o espírito crítico e a criatividade: uma uma experiência de vida. Esta aula está baseada no
educação que incentive o educando unindo a prática livro de Paulo Freire denominado A importância do ato
e a teoria, com uma política educacional condizente de ler, que visa relatar experiências vivenciadas por esse
com os interesses do nosso povo. autor quanto à alfabetização de Adultos mediante as
Concluímos com a percepção do contexto bibliotecas populares e também quanto à contribuição
desse livro, que para melhorar a prática pedagógica do Governador de São Tomé e Príncipe relacionado
devemos começar analisar que, a importância do ato ao povo e sua cultura popular direcionado a dinâmica
de ler, não está na compreensão errônea de que ler da palavra escrita e vivenciada.
é devorar bibliografias, sem realmente serem lidas
ou estudadas, ou seja, sem ter a compreensão do 2 - Análise das ideias do autor
que está sendo lido. Mas é necessário ler sempre e Pode-se mencionar nessa seção, quanto às ideias
seriamente livros que nos interessem que favoreçam principais de Paulo Freire para com a educação de
a mudança da nossa prática, procurando adentrar nos jovens e adultos, uma vez que, essa modalidade de
textos, criando aos poucos uma disciplina intelectual ensino, ao longo de muitos anos, foi deixada de
que nos levará enquanto professores e estudantes lado perante os interesses políticos, econômicos e
não somente fazermos uma leitura do mundo, mas sociais, considerando que, o autor mencionava que
escrevê-lo o reescrevê-lo, ou seja, transformá-lo a educação poderia proporcionar autonomia as
através de uma prática consciente. pessoas para terem conhecimento de seus direitos
Sabemos que, se mudar a disciplina sobre o e deveres não ficando alienados a uma prática social
ato de ler, se terá condições de formar bibliotecas movida por interesses, mas sim por saberes culturais
populares, incentivando os grupos populares e a e/ou científicos.

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130 Abordagem Didática em Educação de Jovens e Adultos

&DVRYRF¬WHQKDȴFDGRFRPG¼YLGDV As atividades referentes a esta aula


sobre a Aula 3, mande perguntas estão disponibilizadas na ferramenta
para o e-mail: <elizabete.velter@ “Sala Virtual – Atividades”. Após
unigran.br> ou acesse as ferramentas responder, envie por meio do
ȊIµUXPȋȊTXDGURGHDYLVRVȋHRXȊFKDWȋ 3RUWIµOLRȂIHUUDPHQWDGRDPELHQWH
e interaja com seus colegas de curso de aprendizagem UNIGRAN Virtual.
e com seu tutor.
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Vale a pena

Vale a pena ler

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes


necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e
Terra, 2003.
RIBEIRO, Vera M. (Org.). Educação de Jovens e
Adultos: novos leitores, novas leituras. São Paulo:
Mercado de Letras e Ação Educativa, 2002.

Vale a pena acessar

EJA - Educação de Jovens e Adultos – EJA


Revista Nova Escola. Disponível em: <revistaescola.
abril.com.br/eja/>. Acesso em: 10 de abr. de 2012.
EJA - Espaço Jovem Aberto. Disponível em:
<www.eja.org.br/>. Acesso em: 10 de abr. de 2012.

Vale a pena assistir

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