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ESTRUDO CRÍTICO
SOARES, Magda. Letramento em texto didático: o que é letramento e alfabetização. In: ______.
Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998, p. 29-59
KLEIMAN, Angela. Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola. In: ______. (Org.)
Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas:
Mercado de letras, 1995, p. 15-61
STREET, Brian. Perspectivas interculturais sobre o letramento. Filologia 7.pmd. 23/7/2007, p. 465-488.
4. Para que o leitor pudesse ter uma visão do “estado de arte” sobre letramento Kleiman
apresenta os estudos de forma histórica. Apresente a sua compreensão a partir dessa
forma de abordagem.
Na minha opinião essa abordagem partindo do contexto histórico é bem interessante e
ilustrativa para que possamos entender a evolução dos conceitos e dos estudos. Dessa
forma, fica mais perceptível entender que os conceitos vão sendo reformulados a partir
do modelo de homem dos momentos históricos e de acordo a organização temporal
também.
5. Diferencie as perspectivas usadas pelos autores para diferenciar letramento.
Street (2007) fala de práticas de letramento como modos diferentes pelos quais
representamos nossos usos e significados de ler e escrever em diferentes contextos
sociais. Kleiman (1995) diz que é um conjunto de práticas sociais que usam leitura e a
escrita, enquanto sistema simbólico e enquanto tecnologia, em contextos específicos,
para objetivos específicos. Soares (1998) aponta o letramento como uso social da leitura
e da escrita para responder adequadamente essas demandas sociais.
Os autores apresentados mostram mais semelhanças do que diferenças nos seus
conceitos acerca do letramento. Todos os autores são categóricos em afirmar que o
letramento está relacionado ao social e as práticas sociais e o uso dessas práticas em
contextos específicos, mas os apresentam de formas diferentes. Enquanto Street traz as
práticas de letramento como usos e significados de ler e escrever, Kleiman mostra como
um conjunto de práticas sociais que usam a leitura e a escrita; já Soares indica como um
uso social da leitura e da escrita.
Para Soares (1998) para ser um indivíduo letrado, não precisa-se necessariamente
dominar a leitura ou a escrita, mas sim utilizar-se de práticas que envolvam a escrita; já
Kleiman (1995) apregoa o letramento para quem usa a escrita em sistema simbólico, ou
seja, enquanto código. Assim, o que se depreende dessas duas autoras é que elas
entendem o letramento como importante no meio social, contudo uma se difere da outra
quando traz a questão da apreensão do código escrito. O que acredito é que o letramento
deve acontecer desde cedo pela criança, visto que vivemos em uma sociedade em que a
leitura e a escrita estão presentes nos mais variados contextos e, por isso ler livros
infantis, cantar músicas do cancioneiro popular, brincar de fazer versos e rimas,
conversar com as crianças, dialogar, explicar situações diversas é é sim iniciar o
processo de letramento com esses indivíduos. Dessa forma, o processo de alfabetização
poderá fluir com mais tranquilidade.
9. Street em seu artigo discute sobre o letramento em uma perspectiva mais ampla e para
isso ele apresenta algumas seções, a saber: letramento e identidade; pessoalidade e
letramento através das culturas; letramentos como lugares de negociação; letramento e
variação contextual; letramento na América do Norte urbana e, por fim, perspectivas.
Topicalize cada uma dessas seções evidenciando a sua compreensão.
LETRAMENTO E IDENTIDADE – O autor mostra como letramento, identidade e
pessoalidade estão ligados aos papeis que desempenhamos socialmente. Pàra ilustrar
essa questão mostra como as mulheres hipânicas estava associado a um letramento
doméstico e marginalizado, totalmente diferente do que as mulheres realmente queriam
e como elas faziam para se livrar desse estigma.
10. Por fim, selecione trechos em cada um dos textos lidos, os quais possam ser usados na
atividade final da disciplina.
Soares (1998, p. 43)
“Letramento é, sobretudo, um mapa do coração do homem, um mapa de quem você é, e de
tudo que você pode ser.”