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INTRODUÇÃO
1
Acadêmico do Curso de Letras-Unioeste, henrique.assis@unioeste.br.
2
Doutoranda e Mestre em Letras, Univerdade Estadual do Oeste do Paraná,
suzana.casagrande@unioeste.br.
CAMPUS DE CASCAVEL
CENTRO DE EDUCAÇÃO, COMUNICAÇÃO E ARTES
CURSO DE LETRAS – PORTUGUÊS/INGLÊS
primeiro contato com a escrita e a leitura em seus dois convívios em casa e na sala
de aula que passara a ter autonomia desse ensino.
Da mesma forma, Kleiman (2005, p. 11) afirma que “letramento não é a
alfabetização, mas o inclui”. É um processo que envolve o uso da língua escrita não
só na escola, mas também em todos os outros contextos. Assim, o “o conceito de
letramento surge como uma forma de explicar o impacto da escrita em todas as
esferas de atividades e não somente nas atividades escolares” (KLEIMAN, 2005, p.
06).
Considerando que o letramento envolve as práticas sociais que extrapolam a
escola, Soares (2009) afirma que o conceito de letramento varia de acordo com o
contexto social, cultural e político:
Nesse contexto, Rojo (2009) afirma que as abordagens mais recentes sobre
letramento apontem para a heterogeneidade das práticas sociais de leitura, escrita e
uso da língua. Assim, deve-se reconhecer a existência de múltiplos letramentos, que
variam no tempo e no espaço e que são contestados nas diferentes relações de
poder e contextos ideológicos. Nesse cenário, Rojo (2009, p. 102) destaca que o
conceito de letramento “passa a ser plural: letramentos”, que podem ser,
principalmente, dominantes (como os institucionais) ou marginalizados (como os
vernaculares).
Ao pensar, especificamente, nos letramentos que ocorrem em espaços
institucionais, Rojo (2009) afirma que cabe a escola possibilitar que seus alunos
tenham acesso a várias práticas sociais de leitura e escrita, “de maneira ética, crítica
e democrática” (ROJO, 2009, p. 107). Assim, a educação linguística deve considerar
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Trabalhar com a leitura e a escrita na escola hoje é muito mais que trabalhar
com a alfabetização ou com alfabetismos: é trabalhar com os letramentos
múltiplos, com as leituras múltiplas – a leitura na vida e a leitura na escola –
e que os conceitos de gêneros discursivos e suas esferas de circulação
podem nos ajudar a organizar esses textos, eventos e práticas de
letramento (ROJO, 2009, p. 118).
valorização dos conhecimentos prévios dos alunos do 2º ano. O estudo aponta que
o ensino deve “estar comprometido com a aprendizagem e a formação de pessoas
autônomas, é respeitar fases e tempos de aprendizagem, é aceitar que na sala de
aula se configure uma multiplicidade de saberes” (MARTINS, 2015, p. 75).
Da mesma forma, Abreu (2012, p. 83) refletiu sobre a alfabetização e o
letramento nos anos iniciais do Ensino Fundamental I, e constatou que são
processos contínuos, sendo que “as experiências com o universo da leitura e da
escrita podem influenciar mais na qualidade do desenvolvimento desses dois
processos do que a idade ou a série de escolarização”. Assim, a pesquisadora
ressalta a importância do papel desenvolvido pelos professores no desenvolvimento
da leitura e da escrita nos alunos, especialmente no período que contempla os
primeiros três anos do Ensino Fundamental. A descoberta de mundo por meio dos
livros, que no que lhe concerne, somam-se com seu conhecimento de mundo desde
seu nascimento, com ensino dos pais.
Já o estudo de Lima, Martins e Rodrigues (2016) apresenta contribuições
práticas ao ensino relacionadas à alfabetização e ao letramento. As autoras
evidenciaram a importância das fábulas nesse processo, descrevendo a concepção
de Esopo, Fedro, La Fontaine e Monteiro Lobato. Conforme as pesquisadoras,
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS