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GERAIS – CEFET
CAMPUS CURVELO
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
01 – Alfabetismo
Analfabetismo é uma palavra utilizada no português corrente para designar a
condição daqueles que não sabem ler e escrever; já seu antônimo afirmativo, alfabetismo,
mesmo já tendo sido dicionarizado, ainda soa estranho aos falantes do idioma.
Comentando essa curiosidade semântica, Magda B. Soares (1995) observa que o mesmo
fato já ocorrera com o termo literacy, do inglês, que só passou a ser correntemente
utilizado no final do século XIX, mais de dois séculos depois do surgimento do
termo illiteracy, talvez porque a necessidade de compreender a condição dos que sabem
ler e escrever tenha aparecido mais tardiamente na História, quando se tornaram mais
complexas e variadas as demandas sociais relacionadas ao uso da linguagem escrita.
Paulo Freire, um filósofo e educador brasileiro, argumentava que a alfabetização
não era apenas uma habilidade técnica, mas também um processo de conscientização
política e social. Para ele, a alfabetização deveria capacitar as pessoas a ler criticamente
o mundo e a transformá-lo.
Para Soares (2004) a alfabetização é “[...] a ação de ensinar e aprender a ler e a
escrever”, ao tempo que letramento “[...] é estado ou condição de quem não apenas sabe
ler e escrever, mas cultiva e exerce as práticas sociais que usam a escrita”
02 – Letramento
Letramento é um conceito que vai além do simples ato de saber ler e escrever. Ele
se refere à capacidade de compreender, interpretar e utilizar a leitura e a escrita de forma
efetiva em diferentes contextos sociais. O letramento envolve habilidades como a
compreensão de textos, a produção escrita, a análise crítica e a capacidade de se expressar
por meio da linguagem escrita.
A construção do letramento da criança faz parte do seu processo, isso se dá com o
trabalho contínuo por meio da escrita por interações sociais e orais que ajudam a
promover o desenvolvimento dessa habilidade, visto a importância da escrita na nossa
sociedade.
Goulart 2002, afirma que podemos entender tal relevância no sentido da
participação crítica nas práticas sociais que envolvem a escrita, mas também no sentido
de considerar o diálogo entre os conhecimentos da vida cotidiana, constitutivos de nossa
identidade cultural primeira, com os conhecimentos de formas mais elaboradas de
explicar aspectos da realidade.
Para Soares (2004), o termo letramento surge a partir das novas relações
estabelecidas com as práticas de leitura e escrita na sociedade, ao passo que não basta
apenas saber ler e escrever, mas que funções a leitura e a escrita assumem em decorrência
das novas exigências impostas pela cultura letrada.
03 – Letramento Literário
04 – Letramento Digital
05 – Letramento Escolar
06 – Letramento Social
07 – Multiletramentos
REFERÊNCIAS
COSTA Renato Pontes, FILHO José Elesbão Duarte. Paulo freire e a alfabetização de
jovens e adultos: uma perspectiva sobre o analfabetismo na contramão do preconceito
contra o analfabeto, 2022.
ROJO, R.; MOURA, E. Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola Editorial, 2012.
SOUZA, Aguida Pereira de; SALVIANO, Joelma da Silva; SOARES, Maria gabriela
Sousa; CRUZ, Silvânia maria da Silva Amorim. Letramento escolar: ultrapassando os
muros da escola. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 22, nº 4, 1º de fevereiro de
2022. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/22/4/letramento-
escolar-ultrapassando-os-muros-da-escola
SOUZA Renata Junqueira Letramento Literário: uma proposta para a sala de aula.