Produção e interpretação de texto

Alunos:
Camila Fernandes
José Filho
Lucas Lemuny
Maria Eduarda Gomes De Jesus
Nayara Brito
Taisy Bruna
 O consumismo e a arte de persuadir

Na atualidade, o consumismo tem seu valor cultural, sendo que o indivíduo que não
consegue se adequar no padrão de consumo pré- estabelecido pela sociedade, se torna
excluso. Esse padrão caracteriza-se pela inclinação de adquirir de forma não reflexiva os
bens materiais oferecidos pelo sistema mercadológico a partir da revolução industrial até
os dias atuais, que aprimorou ainda mais o crescimento da produtividade comum na
sociedade em massa. Por esse motivo, a necessidade de consumir mais e mais para se
adaptar aos padrões sociais foram ampliados sob pressão dentre fatores quadrantes
econômicos, industriais e contemporâneos.
 A felicidade também está relacionada com o excesso, ao ter em abundância em
todas as suas variações. Como as ofertas são muitas, na maioria das vezes são
irrecusáveis o indivíduo acaba adquirindo mais produtos do que o necessário.No
entanto, mesmo que a necessidade seja suprida em um primeiro momento com a
aquisição de determinado bem, em seguida surgirão outras necessidades de consumo,
ou outros produtos serão colocados no mercado, fazendo emergir tais necessidades. E,
nessa busca constante pelo sucesso, que pressupõe a aquisição de mais e mais produtos
e serviços, os bens supérfluos acabam se tornando essenciais, necessários e desejáveis.
 De acordo com o filósofo e sociólogo Bauman, existem dois tipo de sociedade. A
sociedade de produtores e consumidores. Com isso, nós da sociedade contemporânea
acabamos sendo alienados e até mesmo forçados a comprar produtos que acabamos
vendo em mídias, redes sociais e outras plataformas. E com isso também temos as
desigualdades no consumo que contesta as diferenças entre os ricos e pobres, entre
aqueles que têm prestígio na sociedade e os que não o têm, aparecem como triviais ou
mesmo naturais. O ato de comprar roupas, comida, carro, eletrodomésticos ou gastar
dinheiro com viagens, apresentações culturais ou até obras de arte resume muitas
expressões cotidianas que definem o consumo desta forma: consumir.
 Contudo, como foi possível vermos nesse texto que podemos constituir as relações de
produção contemporâneas, que vão favorecer a valorização do capital em detrimento da
valorização dos seres humanos, é possível também pensar no desenvolvimento social das
relações de produção que caminham no sentido contrário, ou seja, no sentido da
autorrealização dos seres humanos por meio da associação livre e igualitária entre eles e,
desta forma, libertar o desenvolvimento humano para tecnologias realmente
satisfatórias, fruto de relações sociais emancipadas e o real consumismo apropriado para
o bem comum e padrão do cidadão.
OBRIGADO PELA ATENÇÃO PRESTADA.