Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
JOÃO PESSOA
2023
MARCO ANTONIO ARNAUD ROCHA
JOÃO PESSOA
2023
Espaço para folha de aprovação
ABSTRACT
SUMÁRIO
6
1 INTRODUÇÃO
Nesse contexto, este trabalho tem como objetivo analisar, de forma mais
ampla, a estabilidade de taludes rodoviários por meio da criação de uma ficha
de verificação ou checklist, a qual busca facilitar a coleta de informações mais
superficiais sobre esses barrancos, tomando como referência o estudo de caso
localizado nos trechos mais acidentados da Rodovia Federal BR – 232/PE,
especificamente o segmento rodoviário que liga os municípios de Gravatá e
Recife.
7
1.1 OBJETIVOS
Avaliar as condições dos taludes rodoviários e realizar a caracterização de
suas falhas em uma lista de facil preenchimento para auxiliar projetistas e
gestores em situações de campo. Especificamente, os objetivos deste
documento podem ser descritos como:
1.2 METODOLOGIA
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 Taludes
reparado, a ruir.
Estes movimentos de terra são divididos predominantemente em
três: os desmoronamentos, os escorregamentos e os rastejos, segundo Marangon
(2009):
a) Os desmoronamentos representam um fenômeno de rápido
desenvolvimento, caracterizado pela gravidade agindo sobre
o maciço de solo, ocasionando um afastamento nítido de
massa de seu ponto de origem;
b) Os escorregamentos são oriundos da segregação de uma
parte do solo o qual se movimenta em relação ao maciço,
através de uma superfície bem definida. Mesmo com uma
elevada velocidade de movimento, não ocorre uma separação
efetiva dos corpos;
c) Os rastejos (fluimentos) são definidos por apresentarem
lentos movimentos que ocorre na superfície do maciço,
não tendo qualquer forma nítida de separação entre as partes
de terra.
• Erosão;
• Inclinação;
• Descontinuidades;
• Percolação de água/drenagem;
• Fundação;
• Escorregamentos em aterros e cortes;
• Queda de blocos.
12
a) Erosão
Fenômeno descrito por Camapum st al. (2006, apud FINOTTI, RIBEIRO
e TAVARES, 2013) como um conjunto de processos pelo qual os solos e
rochas da superfície observada são desgastados, desagregados ou dissolvidos,
por fim transportados devido a ação de agentes erosivos como chuva, vento,
onda, marés, correntezas de rios e degelos, tendo sua terminologia oriunda do
latim erodere, que significa corroer.
b) Inclinação
Segundo Marangon (2009), este tipo de escorregamento ocorre
principalmente quando a inclinação do talude excede aquela imposta pela
resistência ao cisalhamento do solo do barranco, especificamente para quando
na situação em que se apresenta água. Alguns padrões de inclinações
estabelecidos empiricamente são requentemente utilizados na prática da
engenharia geotécnica, conforme é demonstrado na Figura 4 abaixo. Porém,
para uma grande quantidade de casos, os taludes não obtém a estabilidade
somente com estas inclinações, sendo assim necessário a realização da análise
de estabilidades mais aprofundada.
c) Descontinuidades
Na zona de transição entre distintos tipos de solos, por vezes ocorre um
contraste entre as resistências internas das camadas adjacentes, principalmente
quan se encontra a presença do conjunto solo/rocha, a qual somada as
inclinações elevadas e principalmente na presença de água, tende a favorecer o
escorregamento do maciço abruptamente. A Figura 5 a seguir apresenta um
exemplo de descontinuidade por diferentes tipos de solo.
15
d) Percolação de água/drenagem
Durante os períodos de chuva, no qual ocorre uma elevação no nível do
lençol freático, chegando até mesmo ao ponto de saturação das camadas mais
superficiais do solo, tem-se uma detecção maior nos registros de
escorregamentos, sabendo-se que o conceito de erosão interna, já anteriormente
apresentado, contribui de maniera significativa para a instabilidade do talude.
e) Fundação
Referente a situação a base estrutural dos taludes, um grande agarvador é
a ineficaz limpeza prévia a construção dos taludes de aterro, a qual proporciona,
ao longo da decomposição do material orgânico residual, a formação de poros
na fundação do talude compactado, servindo de caminhom para infltração em
sua base, causando recalques no aterro e até mesmo erosão interna (piping,
explicadoanteriormente), como demonstrado na figuta 7.
g) Queda de blocos
Seguindo apontadores do IPT (1991), esse fenômeno é bastante frequente
em cortes executados em rocha, visto que o fraturamento do maciço se torna
desfavorável à sua própria estabilidade. São caracterizados como movimentos
rápidos e em queda livre, podem ocorrer em taludes de rochas ígneas ou
sedimentares modo afim, conforme demonstrado nas Figuras 10 e 11, expondo
o processo de queda de blocos em taludes para rochas ígneas e sedimentares.