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Campus Universitário de Almada

Instituto de Estudos Interculturais e Transdisciplinares de Almada

Nuno Ricardo Almeida Santos

Praticantes de uma modalidade desportiva federada têm


melhor coordenação motora em relação a crianças que não as
pratiquem?

Licenciatura em Educação Física e Desporto


Orientador Interno: Professora Doutora Amália Rebolo
Orientador Externo: Professor Carlos Claro

Almada, 2022
Campus Universitário de Almada
Instituto de Estudos Interculturais e Transdisciplinares de Almada

Nuno Ricardo Almeida Santos

Praticantes de uma modalidade desportiva federada têm


melhor coordenação motora em relação a crianças que não
as pratiquem?

Relatório final de estágio apresentado


com vista à obtenção do grau de
Licenciado em Educação Física e
Desporto (1º ciclo de estudos) ao
abrigo do Aviso n.º 9930/2017 de 28
de agosto de 2017

Licenciatura em Educação Física e Desporto


Orientador Interno: Professora Doutora Amália Rebolo
Orientador Externo: Professor Carlos Claro

Almada, 2022
ÍNDICE

LISTA DE ABREVIATURAS ...................................................................................................... I


LISTA DE GRÁFICOS ............................................................................................................. II
LISTA DE TABELAS............................................................................................................... III
RESUMO ............................................................................................................................. IV
ABSTRACT............................................................................................................................ V
1. Introdução ................................................................................................................... 1
2. Materiais e Métodos ................................................................................................... 2
2.1 Amostra ..................................................................................................................... 2
2.2 Tamanho da Amostra ................................................................................................ 2
2.3 Procedimentos........................................................................................................... 2
2.4 Ferramentas .............................................................................................................. 3
2.5 Teste Körperkoordinationteste Für Kinder (KTK) ....................................................... 3
2.6 Procedimentos........................................................................................................... 4
3. Resultados ................................................................................................................... 5
4. Discussão ................................................................................................................... 12
5. Limitações do Estudo ................................................................................................. 15
6. Conclusão .................................................................................................................. 15
7. Referências ................................................................................................................ 17
7. Anexos ....................................................................................................................... 19
Anexo I - Consentimento Informado, Esclarecido e Livre ............................................... 19
LISTA DE ABREVIATURAS

KTK - Körperkoordinationteste Für Kinder

TCLE - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

EDF – Educação Física

I
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - Comparação entre praticantes e não praticantes nos saltos monopedais. Pé
direito e pé esquerdo ........................................................................................................... 6
Gráfico 2 - Comparação entre praticantes dos dois sexos nos saltos monopedais ................. 7
Gráfico 3 - Comparação entre não praticantes dos dois sexos nos saltos monopedais .......... 7
Gráfico 4 - Comparação entre praticantes e não praticantes de modalidades na tarefa
transferências de plataformas .............................................................................................. 8
Gráfico 5 - Comparação entre praticantes dos dois sexos nas transferências de plataformas 8
Gráfico 6 - Comparação entre não praticantes de modalidades dos dois sexos na tarefa
transferência de plataformas ............................................................................................... 9
Gráfico 7 - Comparação entre praticantes e não praticantes na tarefa equilíbrio à
retaguarda ........................................................................................................................... 9
Gráfico 8 - Comparação entre praticantes femininos e masculinos na tarefa de equilíbrio à
retaguarda ......................................................................................................................... 10
Gráfico 9 - Comparação entre não praticantes sexo feminino e não praticantes sexo
masculino na tarefa de equilíbrio à retaguarda .................................................................. 10
Gráfico 10 - Comparação entre praticantes e não praticantes de uma modalidade na tarefa
saltos laterais ..................................................................................................................... 11
Gráfico 11 - Comparação entre praticantes dos dois sexos na tarefa saltos laterais. ........... 11
Gráfico 12 - Comparação entre não praticantes femininos e não praticantes masculinos nos
saltos laterais ..................................................................................................................... 12

II
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Resultados da recolha de dados dos participantes praticantes do sexo masculino
............................................................................................................................................ 5
Tabela 2 – Resultados da recolha de dados dos participantes praticantes do sexo feminino . 5
Tabela 3 – Comparação entre géneros e participantes praticantes de uma modalidade e não
praticantes ........................................................................................................................... 6

III
RESUMO
O presente estudo, teve como objetivo investigar os níveis de coordenação motora em
crianças com idades compreendidas entre os 10 e os 11 anos dentro do mesmo ambiente
escolar. A mostra foi constituída por 62 crianças, de ambos os sexos, sendo que parte deste
número pratica uma modalidade desportiva federada. Dentro das modalidades praticadas
pelos avaliados, estão incluídas o Futebol, Ginástica, Andebol, Desportos de combate,
Voleibol, Atletismo, Basquetebol, Natação, Ténis e Badminton. Para a possível comparação
dos níveis de coordenação motora, foi identificado um grupo de controlo de crianças da
mesma idade, mas que não praticam qualquer modalidade fora do contexto curricular no
estabelecimento de ensino. Para a concretização do estudo, foi utilizado a bateria de testes
KTK (Körperkoordinationteste Für Kinder). Analisando dos resultados obtidos, na tarefa de
Equilíbrio, avaliando o equilíbrio dinâmico, o Voleibol e o Judo foram as modalidades que
apresentaram melhores resultados. Relativamente aos Saltos monopedais, que avaliava a
potência dos membros inferiores, apresentou a maior média, novamente em praticantes da
modalidade de Voleibol e Taekwondo. Os saltos laterais, medindo a agilidade e a precisão
dos membros inferiores, o Basquetebol e o Karaté obtiveram os melhores resultados. Por
último, a Transferência de plataformas, visando a avaliar a lateralidade e a capacidade de
perceção espacial e temporal, apresentou a melhor média na Ginástica rítmica e na
Natação. O grupo de controlo, obteve sempre resultados abaixo do grupo de praticantes de
uma modalidade. Podemos concluir que é de extrema importância a prática de
modalidades desportivas para uma melhoria do desenvolvimento motor, oferecendo
capacidades de execução das várias tarefas diárias no quotidiano, evitando o declínio motor
no futuro adulto.

Palavras-chaves: Coordenação motora, desenvolvimento motor, modalidades


desportivas, KTK

IV
ABSTRACT
The present study aimed to investigate the levels of motor coordination in children aged
between 10 and 11 years within the same school environment. The show consisted of 62
children, of both sexes, with part of this number practicing a federated sport. Among the
modalities practiced by those evaluated, are included Football, Gymnastics, Handball,
Combat Sports, Volleyball, Athletics, Basketball, Swimming, Tennis and Badminton. For the
possible comparison of the motor coordination levels, a control group of children of the same
age was identified, but who do not practice any sport outside the curricular context in the
educational establishment. To carry out the study, the KTK test battery
(Körperkoordinationteste Für Kinder) was used. Analyzing the results obtained, in the
Balance task, evaluating the dynamic balance, Volleyball and Judo were the modalities that
presented better results. Regarding the single-pedal jumps, which evaluated the power of
the lower limbs, it presented the highest average, again in practitioners of Volleyball and
Taekwondo. Lateral jumps, measuring the agility and precision of the lower limbs, Basketball
and Karate obtained the best results. Finally, the Transfer of platforms, aiming to evaluate
the laterality and the capacity of spatial and temporal perception, presented the best average
in Rhythmic Gymnastics and Swimming. The control group always obtained results below the
group of practitioners of a modality. We can conclude that it is extremely important to
practice sports for an improvement of motor development, offering skills to perform the
various daily tasks in everyday life, avoiding motor decline in the future adult.

Keywords: Motor coordination, motor development, sports, KTK

V
1. Introdução

Atualmente, os hábitos de vida saudáveis começam a ser cada vez mais inexistentes:
o tempo passado em frente aos ecrãs e dietas desequilibradas são fatores que contribuem
para um corte significativo dos níveis de atividade física (Mendes et al., 2013). O
desenvolvimento motor está, deste modo, comprometido devido ao sedentarismo. As
habilidades locomotoras, manipulativas e de estabilidade fornecem a base fundamental para
uma vida ativa da criança e são importantes ao nível do desenvolvimento físico, cognitivo e
social das crianças onde a idade pré-escolar (3 aos 5 anos) e do primeiro ciclo (6 aos 10 anos)
representam as fases mais importantes do seu desenvolvimento. É, assim, importante
estudar a relação entre a prática desportiva extracurricular e o grau de desenvolvimento
motor de forma a compensar a insuficiência física para um bom desenvolvimento e
promoção de um estilo de vida saudável.
O desenvolvimento motor é um conjunto de mudanças que ocorrem ao longo do
ciclo de vida de um indivíduo em harmonia com o deslocamento de partes do corpo, ou,
inclusive de todo o corpo, no espaço. É através do movimento que possibilita a interação com
o próprio meio, adquirindo informações espaciais e visuais desse mesmo ambiente (Alleoni
et al., 2005).

A coordenação motora é útil e necessária para qualquer criança para que haja um
saudável desenvolvimento havendo uma necessidade de estar presente no quotidiano das
crianças desde muito cedo (Fernandes et al., 2017). A importância desta temática é
fundamental e transversal a qualquer aprendizagem do indivíduo, seja em idades precoces
ou mais tardias, e complementa o sucesso de várias tarefas diárias, tornando-se uma base
para todos os desafios em que o indivíduo tiver que intervir. A coordenação motora torna-
se, assim, um alicerce para o processo de desenvolvimento, exigindo estímulos para haver
alterações importantes no comportamento motor. Quanto maior a complexidade dos
desafios motores, maior é o nível de exigência para um desempenho eficiente (Gallahue &
Ozmun, 2005), o que nos leva a crer que é possível trabalhar com altos níveis de dificuldade
durante a aprendizagem do movimento.

Segundo Lopes (1997), após uma análise da capacidade motora em 100 crianças dos 10
anos de idade, utilizando também a bateria de testes KTK, onde seriam avaliadas durante
todo ano letivo, avaliando-as em três momentos (períodos). Os participantes foram ainda
sujeitos a um grupo experimental do qual teriam aulas de educação física, como programa
suplementar, com sessões de 50 minutos. Esta adição de aulas tinha como objetivo a
compensação de maus níveis de postura e coordenação motora. Após a utilização do teste
KTK, no final do ano letivo, verificou-se que, de facto, o grupo experimental tinha obtido, de
forma geral, melhores resultados que anteriormente. Lopes, ainda permitiu confirmar que
as crianças que tinham estas aulas adicionais, tinham diferenças significativas em relação às
crianças que frequentavam o programa oficial (apenas duas aulas semanais), tendo no final,
comprovado que as crianças que estavam inseridas no programa alternativo (3 aulas
semanais) tinham melhorado face às crianças com apenas 2 aulas semanais.

Do mesmo modo, Mota, em 1991, foi quem originou a ideia de aulas complementares a
fim de promover melhores níveis de postura e coordenativos das crianças com idades

1
compreendidas entre os 10 e 11 anos, obtendo exatamente os mesmos resultados de
progresso na coordenação motora do grupo experimental.

Por outro lado, a diferença entre os géneros é particularmente uma variável que o
dimorfismo sexual beneficia o sexo masculino (Willimczik, 1980 e Lopes, 2003).

Sanders (2005) realça a importância da prática desportiva que permite desenvolver


atividades físicas que permitem o enriquecimento motor. Contudo, dentro das próprias
práticas desportivas, as modalidades escolhidas têm um impacto específico no
desenvolvimento motor (Souza et., al 2001).

Caso a criança não seja exposta a estímulos que proporcionam uma atividade
motora, há uma elevada probabilidade de a longo prazo o indivíduo desenvolver distúrbios
motores podendo apresentar um fraco desempenho, que pode levar à exclusão social ou, até
mesmo, à autoexclusão das tarefas motoras, aumentando os riscos de sobrepeso ou
obesidade (Lopes et al., 2003).

Assim, será realizado um estudo prático comparativo entre o nível de coordenação


motora entre dois grupos de crianças com idades compreendidas entre os 10 e 11 anos,
com recurso à bateria de testes Körperkoordinationstest für Kinder (KTK), dando resposta à
questão de investigação “Praticantes de uma modalidade desportiva federada têm melhor
coordenação motora em relação a crianças que não as pratiquem?”, procurando identificar
os efeitos da prática regular de desporto no desenvolvimento da coordenação motora.

2. Materiais e Métodos

2.1 Amostra
No presente estudo a amostra é heterogénea, isto é, as crianças são escolhidas de
forma a todas as características estarem presentes, crianças com idade compreendida entre
os 10 e 11 anos e ainda divididas em dois grupos distintos: crianças que praticam uma
modalidade federada e crianças que não praticam qualquer modalidade.

2.2 Tamanho da Amostra


Das turmas do 6º ano, foi calculada uma amostra adequada ao estudo. De um
número populacional de 80 alunos, serão selecionados 62 participantes para a participação
do estudo. É prioritário obter uma distribuição heterogénea para uma melhor comparação
de resultados entre as variáveis, com um erro amostral de 5% para obter um nível de
confiança de 90% e com uma margem de erro de 4.97%.

2.3 Procedimentos
Realização de um consentimento para os encarregados de educação confirmando a
participação dos seus educandos no estudo (anexo I), e ainda, um Consentimento Informado,
Esclarecido e Livre (de acordo com a Declaração de Helsínquia e a Convenção de Oviedo),

2
(anexo II), respondendo a todas as possíveis duvidas provenientes dos Encarregados e
Educação.

2.4 Ferramentas
Para ser possível a realização do trabalho de pesquisa, foi necessário utilizar:

• Blocos de foam;
• Placas de transposição;
• Trave de equilíbrio;

2.5 Teste Körperkoordinationteste Für Kinder (KTK)


Para ser possível avaliar e quantificar o desenvolvimento motor, em função da
dificuldade e da tarefa, Kiphard e Schilling (1974) desenvolveram um teste, designado por
Körperkoordinationstest für Kinder, que tinha como principal objetivo diagnosticar em
crianças, com idades compreendidas dos 5 aos 14 anos, a coordenação motora e a sua
dificuldade na execução de tarefas, tendo como principais componentes na sua avaliação o
equilíbrio, ritmo, força, lateralidade e agilidade, tendo a duração, aproximadamente, de 15
minutos para a conclusão do diagnóstico. O KTK foi, não só idealizado para avaliar o nível do
desenvolvimento motor da criança, mas, também, concebido para detetar possíveis
anomalias de desenvolvimento no indivíduo em contextos neurológico, comportamentais ou
dificuldades de aprendizagem e, consequentemente, evolutivas. Deste modo, o teste é
possível de aplicar a qualquer criança (desde que sejam reunidas as condições motoras
necessárias à sua realização) graças à facilidade de execução e análise dos resultados obtidos.
KTK torna-se assim, numa ferramenta fácil e prática, pronta a ser utilizada por qualquer
docente cujo objetivo seja avaliar os níveis de coordenação motora do individuo (Ribeiro et
al., 2012).

O teste é constituído por quatro tarefas:

• Tarefa 1: Equilíbrio à Retaguarda

O aluno coloca-se em cima da trave para iniciar o teste efetuando a travessia de 325cm até
à plataforma anexada à trave. Tem a largura de 6cm e uma altura de 3cm. O aluno efetua a
travessia de costas. É contabilizada a distância em função do número de apoios na trave
que o aluno consegue percorrer num máximo de 3 tentativas. Tem como objetivo avaliar o
equilíbrio dinâmico.

• Tarefa 2: Saltos monopedais

São colocados blocos de foam (espuma) sobrepostos, com uma altura de 5cm. O teste
consiste em saltar com apenas um pé por cima dos blocos que se encontram orientados
transversalmente do ponto de visão do executante. Inicialmente são colocadas entre 5-7
blocos de espuma para o primeiro salto. Conforme o decorrer do teste, e o sucesso ao
longo do teste, é colocado sempre mais 1 bloco (mais 5cm de altura) e assim
progressivamente. São permitidas 3 tentativas em cada altura para executar o salto e é

3
permitida uma pequena corrida de balanço. Caso não haja sucesso na altura em que se
encontra é retirado um bloco até se detetar a altura máxima da criança. A tarefa é feita
para o pé direito como para o esquerdo. O objetivo é avaliar a adaptação do salto
monopedal em função do aumento progressivo da dificuldade.

• Tarefa 3: Saltos laterais bipedais precisão e controlo de saltos bipedais

Num espaço delimitado de 100cmx60cm, com um obstáculo no meio de 2cm de altura, a


criança executa saltos laterais bipedais transpondo o obstáculo tocando com ambos os pés
em cada lado da área delimitada o mais rápido possível, sem tocar no obstáculo. É
permitida realizar uma tentativa de treino e, já durante o teste são realizadas 2 tentativas. É
contado o número de saltos num espaço de tempo de 15 segundos. Não serão
contabilizados os saltos que tocam no obstáculo, que sejam realizados fora do espaço
marcado ou a um pé. É avaliada a precisão e o controlo de saltos bipedais.

• Tarefa 4: Transferências laterais sobre plataformas

Sobre duas placas de madeira, de 25cmx25cm e 1,5cm de altura, previamente colocadas


em paralelo no solo, lado a lado, o executante, posiciona-se sobre uma das plataformas e,
ao sinal de partida, desloca-se para a plataforma com os dois pés que se encontra ao seu
lado movimentando com as duas mãos, a plataforma que abandonou para o seu lado
repetindo a sequência. É contabilizado o número de transposições num espaço de tempo
de 20 segundos. É avaliada a coordenação entre membros superiores e inferiores em
situação de locomoção.

2.6 Procedimentos
Os testes foram aplicados durante o tempo útil das aulas de educação física. Foi montado
um percurso com os testes previamente preparados e chamados dois a dois para a realização
do teste. Apenas um dos alunos realizou o teste enquanto o outro estaria a ajudar nas
contagens de tempo ou do número de repetição das tarefas do teste. Os alunos não serão
prejudicados relativamente ao tempo útil e de contacto com as aulas de Educação Física
(EDF) uma vez que é realizado o teste numa única instância naquele preciso dia.

4
3. Resultados

Tabela 1 – Resultados da recolha de dados dos participantes praticantes do sexo masculino

Modalidade Teste Saltos Saltos Transferência


Equilíbrio Monopedais Laterais de
Plataformas
Andebol 25 22.5 31.6 17.7
Atletismo 24.5 19.5 32 16.5
Basquetebol 27.6 23 36.3 18.3
Boxe 28 16 31.7 21
Futebol 24.1 19.1 15 21
Natação 20 18.5 30 21.5
Taekwondo 20 25 21 21
Ténis 23 16 32 18
Voleibol 31 23 35 15.6

Tabela 2 – Resultados da recolha de dados dos participantes praticantes do sexo feminino

Modalidade Teste Saltos Saltos Transferência


Equilíbrio Monopedais Laterais de
Plataformas
Andebol 23 18 32 18
Atletismo 23.5 18.25 30.75 15.5
Badminton 24 15 30.5 15.5
Basquetebol 21.5 17.5 32.5 16
Futebol 27.5 15 30.5 17.5
Ginástica 27.5 14 33 22
Acrobática
Ginástica 35 16.5 36 23
Rítmica
Judo 29 16 30 19
Karaté 12 15 38 19
Natação 22.3 16.3 32 16.6
Voleibol 22.7 19 30.2 15.7

5
Tabela 3 – Comparação entre géneros e participantes praticantes de uma modalidade e não
praticantes

Sexo Teste Saltos Saltos Transferência


Equilíbrio Monopedais Laterais de
Plataformas
Praticantes Masculino 26.3 18.5 32.9 18.2
Praticantes Feminino 23.8 16.8 31.8 17.4
Não Masculino 9.7 10.5 15.9 13.8
Praticantes
Não Feminino 9.8 10.6 15.5 13.4
Praticantes

No gráfico 1 é realizada a comparação de praticantes numa tarefa especifica, salto


monopedal, comparando os resultados dos saltos com o pé esquerdo e pé direito.

Pé Esquerdo Pé Direito

10
9
8
7
6
MÉDIA

5
4
3
2
1
0
Praticantes Não Praticantes

Gráfico 1 - Comparação entre praticantes e não praticantes nos saltos monopedais. Pé direito e pé
esquerdo

6
No gráfico 2 é comparado o sexo feminino e o sexo masculino em função dos
resultados obtidos para praticantes de uma modalidade nos saltos monopedais.

Pé Esquerdo Pé Direito

10,4
10,2
10
9,8
9,6
MÉDIA

9,4
9,2
9
8,8
8,6
8,4
Praticantes Feminino Praticantes Masculino

Gráfico 2 - Comparação entre praticantes dos dois sexos nos saltos monopedais

No gráfico 3 são comparados os resultados obtidos nos saltos monopedais, para


ambos os pés e sexos, nos participantes que não realizam qualquer modalidade.

Pé Esquerdo Pé Direito

5,6

5,4

5,2
MÉDIA

4,8

4,6

4,4
Não Praticantes Feminino Não Praticantes Masculino

Gráfico 3 - Comparação entre não praticantes dos dois sexos nos saltos monopedais

7
No gráfico 4 estão representadas as diferenças entre os praticantes de uma
modalidade e não praticantes de qualquer modalidade, assim como, as diferenças em
ambos os pés na tarefa da transferência de plataformas do teste KTK.

Lado Esquerdo Lado Direito

10
9
8
7
6
MÉDIA

5
4
3
2
1
0
Praticantes Não Praticantes

Gráfico 4 - Comparação entre praticantes e não praticantes de modalidades na tarefa transferências


de plataformas

No gráfico 5 é realizada a comparação entre os géneros feminino e masculino e


ambos os pés apenas nos participantes na tarefa de transferência de plataformas

Lado Esquerdo Lado Direito

9,8
9,6
9,4
9,2
9
MÉDIA

8,8
8,6
8,4
8,2
8
7,8
Praticantes Feminino Praticantes Masculino

Gráfico 5 - Comparação entre praticantes dos dois sexos nas transferências de plataformas

8
O gráfico 6 mostra os resultados em não praticantes de entre os géneros,
comparando ainda, ambos os pés na tarefa de transferências de plataformas.

Lado Esquerdo Lado Direito

7,2
7,1
7
6,9
MÉDIA

6,8
6,7
6,6
6,5
6,4
6,3
Não Praticantes Feminino Não Praticantes Masculino

Gráfico 6 - Comparação entre não praticantes de modalidades dos dois sexos na tarefa transferência
de plataformas

O gráfico 7 representa, na tarefa de equilíbrio, a comparação entre os praticantes


de uma modalidade desportiva e não praticantes.

30

25

20
MÉDIA

15

10

Praticantes Não Praticantes

Gráfico 7 - Comparação entre praticantes e não praticantes na tarefa equilíbrio à retaguarda

9
O gráfico 8 mostra os resultados na tarefa de equilíbrio entre praticantes femininos
e praticantes masculinos.

24,55
24,5
24,45
24,4
24,35
MÉDIA

24,3
24,25
24,2
24,15
24,1
24,05
Praticantes Femininos Praticantes Masculinos

Gráfico 8 - Comparação entre praticantes femininos e masculinos na tarefa de equilíbrio à


retaguarda

O gráfico 9 apresenta a comparação entre não praticantes de modalidades do sexo


feminino e do sexo masculino na tarefa de equilíbrio.

9,85
9,8
9,75
9,7
9,65
MÉDIA

9,6
9,55
9,5
9,45
9,4
9,35
Não Praticantes Feminino Não Praticantes Masculino

Gráfico 9 - Comparação entre não praticantes sexo feminino e não praticantes sexo masculino na
tarefa de equilíbrio à retaguarda

10
No gráfico 10 são apresentados os valores referentes à tarefa dos saltos laterais.

35

30

25

20
MÉDIA

15

10

0
Praticantes Não Praticantes

Gráfico 10 - Comparação entre praticantes e não praticantes de uma modalidade na tarefa saltos
laterais

O gráfico 11 representa os valores dos praticantes de uma modalidade para ambos


os sexos, nos saltos laterais.

35

30

25

20
MÉDIA

15

10

0
Praticantes Feminino Praticantes Masculino

Gráfico 11 - Comparação entre praticantes dos dois sexos na tarefa saltos laterais.

11
O gráfico 12 representa os valores quando comparando os participantes que não
praticam qualquer modalidade, entre o sexo feminino e o sexo masculino.

16,15

16,1

16,05

16
MÉDIA

15,95

15,9

15,85

15,8
Não praticantes Feminino Não Praticantes Masculino

Gráfico 12 - Comparação entre não praticantes femininos e não praticantes masculinos nos saltos
laterais

4. Discussão

Com o presente estudo, pretende-se verificar os níveis de coordenação motora entre


jovens pré-adolescentes que praticam modalidades federadas e que não praticam qualquer
modalidade. Os resultados obtidos sugerem que as diferenças dos níveis da coordenação
motora sejam notáveis entre estes dois grupos de pesquisa.

Analisando os dados, é percetível que o grupo das crianças praticantes tem melhores
resultados relativamente ao grupo das crianças que não praticam qualquer atividade para
além das aulas de Educação Física, sendo visível com maior discrepância nas tarefas de
Equilíbrio à Retaguarda e Saltos Laterais.

Apesar de haver uma alteração fase aos valores obtidos nas quatro tarefas, a mais
próxima entre os dois grupos foi na tarefa Transferência de Plataformas.

Segundo Lopes (1997), após uma análise da capacidade motora em 100 crianças dos 10
anos de idade, utilizando também a bateria de testes KTK, onde seriam avaliadas durante
todo ano letivo, avaliando-as em três momentos (períodos). Os participantes foram ainda
sujeitos a um grupo experimental do qual teriam aulas de educação física, como programa
suplementar, com sessões de 50 minutos. Esta adição de aulas tinha como objetivo a
compensação de maus níveis de postura e coordenação motora. Após a utilização do teste
KTK, no final do ano letivo, verificou-se que, de facto, o grupo experimental tinha obtido, de

12
forma geral, melhores resultados que anteriormente. Lopes, ainda permitiu confirmar que
as crianças que tinham estas aulas adicionais, tinham diferenças significativas em relação às
crianças que frequentavam o programa oficial (apenas duas aulas semanais), tendo no final,
comprovado que as crianças que estavam inseridas no programa alternativo (3 aulas
semanais) tinham melhorado face às crianças com apenas 2 aulas semanais.

Do mesmo modo, Mota, em 1991, foi quem originou a ideia de aulas complementares a
fim de promover melhores níveis de postura e coordenativos das crianças com idades
compreendidas entre os 10 e 11 anos, obtendo exatamente os mesmos resultados de
progresso na coordenação motora do grupo experimental.

A diferença entre os géneros é visível ao longo do estudo, sendo que seria esperado,
como em muitos estudos realizados anteriormente, que o dimorfismo sexual fosse
beneficiado pelo sexo masculino (Willimczik, 1980 e Lopes, 2003), contudo tal não se
verifica no presente estudo. Ambos os sexos apresentam resultados idênticos ao longo do
estudo, quer entre praticantes ou entre não praticantes, e por vezes, o sexo feminino
apresenta valores superiores.

Em 2005, o autor Sander realça a importância da prática desportiva que permite ao


indivíduo o desenvolvimento de capacidades físicas que beneficiam a coordenação motora.

Na integração de práticas desportivas, as modalidades praticadadas têm um impacto


específico no desenvolvimento motor (Souza et., al 2001). No Karaté e no Basquetebol, é
visível o domínio nos saltos laterais, uma vez que são modalidades que requerem muito a
utilização dos membros inferiores para a sua prática e, posteriormente, o sucesso nelas
implícito.

Comparativamente aos resultados das diferentes modalidades, no sexo feminino,


Gráfico 4, o Judo detém a melhorar pontuação na transferência das plataformas. O Karaté
possui os melhores resultados nos saltos laterais. Nos saltos monopedais, os resultados
pouco oscilaram no seu nível intermédio, nomeadamente a Natação, o Judo, a Ginástica
Rítmica, Ginástica Acrobática e o Atletismo, apresentam resultados muito idênticos, sendo
que o Voleibol, o Basquetebol, e o Andebol, são detentores dos melhores resultados na
tarefa. Por fim, o Judo e a Ginástica Rítmica apresentam os melhores resultados no
equilíbrio à retaguarda.

No que diz respeito aos resultados das várias modalidades no sexo masculino, Gráfico
5, os valores obtidos apresentam uma maior oscilação. Relativamente às transferências das
plataformas, a Natação apresenta o melhor resultado. Face aos saltos laterais, o
Basquetebol e o Boxe obtiveram os melhores resultados. O Taekwondo apresenta a melhor
pontuação nos saltos monopedais, sendo que o Voleibol, o Basquetebol, e o Andebol,
apresentam resultados muito semelhantes entre si e, por último, no equilíbrio à retaguarda
o Voleibol tem resultados significantes relativamente às outras modalidades.

Os autores Gallahue e Donnelly (2008), afirmam que os indivíduos desenvolvem


gradualmente as suas capacidades de coordenação motora, atravessando vários estágios,
pelo que, para atingir o maior estágio de amadurecimento são necessários vários estímulos
que promovam esta mesma evolução.

O equilíbrio (Gráficos 12,13 14) é maioritariamente estimulado em modalidades como a


ginástica e desportos de combate, com base nos resultados obtidos, sendo que estas
13
atividades incentivam o desenvolvimento do equilíbrio dinâmico, que requerem rápidas
mudanças de direção e do centro gravitacional, tendo como desafio a recuperação do
equilíbrio dinâmico (Coelho, Junior & Gobbi 2008).

Na tarefa do equilíbrio à retaguarda, a comparação entre os grupos de comparação é


significante. Contudo, as diferenças entre o mesmo grupo de pesquisa não são muito
diferentes, entre sexo de praticantes (Gráfico 13) e não praticantes (Gráfico 14).

Badillo e Ayestarán (2001) definem potência como a aplicação de uma força em função
de uma velocidade de execução. Esta ideia é aplicada na tarefa dos saltos monopedais
(Gráficos 6,7 e 8), que, de acordo com os resultados obtidos, exigem uma elevada
capacidade técnica e ainda uma forte impulsão dos membros inferiores. Estas capacidades
são frequentemente desenvolvidas em modalidades como o Voleibol, Andebol e
Basquetebol.

Na tarefa dos saltos monopedais, existe alguma discrepância nos resultados, uma vez
que é um elemento da bateria de testes que exige muito a capacidade técnica de execução,
aumentando assim a dificuldade na sua realização. Contudo, Braga (2007) afirma que esta
componente coordenativa pode ser melhorada com apenas 15 minutos semanais seguido
de um programa intenso, conforme as limitações de cada indivíduo. Os resultados
apresentados (Gráficos 6,7 e 8) indicam que o grupo de crianças que praticam modalidades
têm maior capacidade de execução técnica e de impulsão a um pé. De acordo com o
Gráfico 7, é obtida uma diferença entre os pés usados, sendo que os melhores resultados
são destinados aos pés preferenciais, neste caso, o pé direito. Contudo, em crianças que
não praticam modalidades, os resultados são ligeiramente contrários: no sexo masculino
não apresentam preferência no membro inferior, e, no sexo feminino, o pé preferido foi o
direito, provando que, de forma geral, não existe uma lateralização excessiva.

Os saltos laterais, exigem trocas de velocidade em vários momentos e repetidamente,


sendo necessário algum nível de agilidade e precisão para uma boa pontuação nesta tarefa.
Esta capacidade motora apenas pode ser desenvolvida com a prática de atividade física,
uma vez que, das quatro tarefas do teste KTK, é a que maior discrepância apresenta entre
crianças que praticam modalidades e as que não praticam (Gráfico 15), partindo do
pressuposto que as crianças com ausência da prática de modalidades sejam menos ativas
fisicamente e, consequentemente, menos agilidade (Silva et al., 2017).

Pacher (2009) define a lateralidade como a conscientização dos lados corporais e a


capacidade que o indivíduo tem de separar o corpo simetricamente com noção do lado
esquerdo e do lado direito.

É durante o crescimento que a lateralidade da criança se desenvolve, por vezes,


podendo ser marcada por fatores sociais ou familiares que incentivam as crianças a utilizar
a mão direita ou a esquerda em certas situações (Negrine, 1986).

A tarefa de transferência de plataformas consiste na capacidade da perceção espacial e


temporal da criança, permitindo uma eficaz transposição das plataformas no teste.

De acordo com os resultados obtidos, de forma geral, todas as modalidades


apresentaram valores muito idênticos nestas tarefas, sendo que a Natação e o Andebol
foram as que melhores valores obtiveram. Os dois grupos experimentais não apresentam
grandes diferenças nos resultados, contudo, é visível algumas alterações quando o teste é
14
realizado para um dos lados. Em ambos os grupos experimentais, o lado preferencial para a
iniciação do teste foi o lado direito. Dentro do grupo experimental dos praticantes, os
resultados em função do sexo indicam que o sexo masculino possui melhor lateralidade que
o sexo feminino, o mesmo se aplica para o grupo experimental das crianças que não
praticam qualquer modalidade.

Atendendo à ideia proposta deste estudo, com os resultados apresentados, é visível


que as crianças que praticam modalidades extracurriculares, apresentam melhores
resultados comparativamente às crianças que não praticam. Justificando tal análise,
Gallahue, Ozmun e Goodway (2012) consideram que o desenvolvimento motor está
relacionado com a frequência de estímulos na fase infantil.

5. Limitações do Estudo

O presente estudo apresenta algumas limitações que podem justificar alguns resultados
de serem menos assertivos, provenientes do material utilizado.

As traves de equilíbrio tiveram algumas adaptações no seu tamanho, sendo ligeiramente


menos largas que o suposto. Esta adaptação deve-se às ferramentas utilizadas terem sido
construído de raiz para a aplicação do teste em função do material acessível para a
construção da trave. Uma vez que a largura da trave sofreu esta adaptação, todo o processo
da recolha de dados também sofreu mudanças. O sistema de pontuação foi alterado face à
realidade da aplicação do teste, já que as crianças estavam a apresentar altos níveis de
dificuldade na travessia da trave dada a sua largura.

O mesmo se aplica às placas de foam (espuma), utilizadas nos saltos monopedais. Estas
apresentam menor comprimento que o suposto, pelo que também limitou a recolha de
dados, uma vez que os participantes, por vezes, executavam incorretamente o salto,
passando frequentemente com um dos pés ao lado das placas de foam.

6. Conclusão

Após a análise dos resultados obtidos, é possível encontrar algumas diferenças ao longo
das quatro tarefas que constituem o teste KTK. Comparando os grupos experimentais,
crianças que praticam modalidades e crianças que não praticam, podemos concluir que as
que são praticantes de atividades extracurriculares, possuem melhores níveis de
desenvolvimento motor em relação às não praticantes, sendo transversal a todas as tarefas
da bateria de testes KTK.

Relativamente à comparação entre sexos, dentro de cada grupo experimental, os


resultados não apresentam diferenças significativas nas tarefas propostas.

15
Em referência às modalidades praticadas, estas possuem um grande peso no
desenvolvimento motor das crianças, assim como a especificidade motora desenvolvida pela
criança, isto é, a prática de uma modalidade irá ter influência, em função dos estímulos nela
inseridos, numa determinada tarefa.

Nas transferências de plataformas, o Judo é a modalidade que melhor pontuação obteve,


prevalecendo a lateralidade e a capacidade de orientação espacial e temporal.

O mesmo se aplica aos saltos laterais, que teve como melhores resultados o Karaté, dada
a capacidade ágil e precisa dos membros inferiores na prática da modalidade.

Na tarefa do equilíbrio à retaguarda, é avaliada a capacidade de equilíbrio dinâmico. O


Voleibol é a modalidade que se destaca nesta tarefa, uma vez que existem bruscas mudanças
de direção e recuperação do equilíbrio na prática desta modalidade.

Os saltos monopedais requerem uma grande capacidade técnica e uma coordenação


entre a velocidade de execução e impulso dos membros inferiores, o que se verifica no
Taekwondo, uma vez que detém o melhor resultado nesta tarefa.

Em suma, é possível concluir que é de extrema importância a prática de modalidades


desportivas para uma melhoria do desenvolvimento motor, oferecendo capacidades de
execução das várias tarefas diárias no quotidiano, evitando assim, o declínio motor no futuro
adulto.

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7. Referências
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3

18
7. Anexos

Anexo I - Consentimento Informado, Esclarecido e Livre

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