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Língua Portuguesa – PABLO JAMILK

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Língua Portuguesa – Pablo Jamilk

Introdução:
A matéria de Língua Portuguesa é, de longe, a mais importante no
universo dos concursos públicos, seja pela quantidade de questões em cada
prova, seja pela incapacidade de alguns candidatos de obterem sucesso com
essas questões.
Inicialmente, é preciso ter consciência de que não se aprende aquilo que
não se quer aprender, ou seja, acredite que é possível aprender e você
conseguirá! Dê uma chance para a Língua Portuguesa, pois ela está dando
chance a você há muito tempo! Bons estudos!
Níveis de Análise da Língua
Começando o estudo, é importante saber o que cada parte da matéria significa,
portanto, faremos uma divisão de análise da Língua Portuguesa. Existem cinco
níveis em que podemos analisar a Língua.

1. Fonético / Fonológico: estuda a produção, a emissão e a articulação dos


sons da língua. Nessa parte, é comum haver questões sobre contagem
de fonemas (sons) e letras nas palavras.

2. Morfológico: é a parte responsável pela análise da estrutura e da


classificação das palavras dentro de uma sentença. Essa é a base de todo
estudo para compreender a Língua, portanto, exige-se muita atenção.

3. Sintático: é a parte da Língua responsável pela análise das funções que


cada termo desempenha dentro de uma sentença. É nessa parte que
nome como “sujeito”, “objeto” e “predicativo” surgem.

4. Semântico: para o mundo do concurso público, essa é a parte que


investiga o significado das palavras, ou seja, o seu sentido dicionarizado.

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5. Pragmático: nesse nível, encontra-se a análise do sentido que as


palavras ou expressões podem assumir em um contexto específico. As
questões de interpretação estão aqui!

Dentro da Pragmática, encontra-se a Estilística, que é a parte da análise


linguística que se preocupa com o sentido das sentenças. Podemos pensar o
sentido de duas maneiras específicas:

 Denotação: sentido real ou literal das palavras ou das expressões.


Exemplo: É preciso investir na educação brasileira.
 Conotação: sentido figurado ou alegórico que as palavras podem
receber.
Exemplo: A educação é a “bola da vez” nas políticas públicas.

Exemplos para fixação: anote todas as análises feitas sobre esses exemplos.
a) O boi comeu o pasto.
b) Eu comprei um boi.
c) Você parece um boi de gordo.
d) Não me olhe com essa cara de boi murcho.
e) Vai, boi!

Perceba que esses elementos se articulam de modo distinto em cada sentença,


a depender da relação que estabelecem com os demais que povoam a frase.

(PaqTcPB ) Considere a seguinte frase escrita por um aluno do ensino


fundamental: Não deixi matar os passarinhos. A forma “deixi”, em lugar de
“deixe”, ilustra um caso de inadequação:
a) morfológica.
b) fonológica.
c) fono-ortográfica.

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d) fonética.
e) morfossintática.
Resposta: C

Todas as alternativas abaixo apresentam palavras que possuem 5 letras e 5


fonemas, EXCETO
a) febre.
b) horas.
c) vírus.
d) exame.
e) gripe.
Resposta: B

Todas as palavras abaixo apresentam 4 letras e 4 fonemas, EXCETO .


a) para.
b) fogo.
c) cada.
d) hoje.
e) zona.
GABARITOS: D

Bloco 2
Morfologia

A morfologia é a parte da língua que se preocupa com estrutura e com a


classificação dos vocábulos.
Inicialmente, vamos estudar a parte relacionada à classificação dos termos, pois
isso servirá de base para todos os outros conceitos dentro de nosso estudo.

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As 10 classes de palavras
1. Artigo: termo que particulariza o sentido de um substantivo. Exemplos: o, a,
um.
2. Adjetivo: termos que caracteriza, qualifica ou indica a origem de outro termo.
Exemplos: verde, feio, francês.
3. Advérbio: termo que imprime uma circunstância sobre um verbo, um adjetivo
ou um advérbio. Exemplos: mal, não.
4. Conjunção: termo de função conectiva, que exprime uma relação de sentido.
Exemplos: e, mas.
5. Interjeição: termo que indica estado emotivo momentâneo. Exemplos: ai! Ufa!
6. Numeral: termo que indica quantidade, posição, multiplicação ou fração.
Exemplos: dois, segundo.
7. Preposição: termo de função conetiva, que exprime uma relação de regência.
Exemplos: de, com, para.
8. Pronome: termo que substitui ou retoma algo no texto. Exemplos: eu, cujo.
9. Substantivo: termo que nomeia seres, conceitos ou ações na Língua.
Exemplos: fé, casa.
10. Verbo: termo que exprime ação, estado, mudança de estado ou fenômeno
natural. Exemplos: estudar, estar, ficar, nevar.

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Grupos de Palavras
Podemos agrupar as classes de palavras em grupos. Esses grupos auxiliam no
entendimento de determinadas nomenclaturas. Por isso, é preciso entender sua
divisão.
a) Nominal:

b) Verbal:

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c) Relacional:

A partir de agora, trabalharemos especificamente com cada classe


individualmente.

Artigo:
Definição: é a palavra que define ou indefine um substantivo, particularizando-o.

Classificação: os artigos podem ser:


• Definidos: definem um referente na sentença. São eles: o, a, os, as.
• Indefinidos: indefinem um referente na sentença. São eles: um, uma, uns,
umas.

Emprego dos artigos:


a) Definição de termo:
– Chamem o aluno.
b) Indefinição de termo:
– Chamem um aluno.
c) Generalização de termo:
– Aluno deve estudar. (Artigo não empregado)
d) Substantivar termo:
– O cantar / Um não.
e) Destaque de termo:
– João é “o” médico.
f) Uso com “todo”:
– Esse é um problema em todo país. (Conjunto dos países)

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Esse é um problema em todo o país. (O país em sua totalidade)

Exercício:

(Instituto AOCP) Todas as expressões destacadas a seguir funcionam como


artigo definido, EXCETO
a) “...sendo os humanos do jeito que são...”
b) “...confrontarmos os desafios da vida...”
c) “...são os que tiveram que trabalhar...”
d) “...ensinar os menos habilidosos...”
e) “...são os ídolos de todos...”
GABARITOS: C

2- (IBFC )
(Rubem Braga)

Um Sr. Matter, que fez uma viagem de exploração à América do Sul, conta a um
jornal sua conversa com um índio jivaro, desses que sabem reduzir a cabeça
de um morto até ela ficar bem pequenina. Queria assistir a uma dessas
operações, e o índio lhe disse que exatamente ele tinha contas a acertar com
um inimigo.

O Sr. Matter:

- Não, não! Um homem, não. Faça isso com a cabeça de um macaco.

E o índio:

- Por que um macaco? Ele não me fez nenhum mal!

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Assinale a alternativa em que o vocábulo “a”, destacado nas opções abaixo, seja
exclusivamente um artigo.
a) “conta a um jornal sua conversa com um índio jivaro,”
b) “desses que sabem reduzir a cabeça de um morto”
c) “Queria assistir a uma dessas operações”
d) “ele tinha contas a acertar com um inimigo”
e) “uma viagem de exploração à América do Sul”
GABARITOS: B

Bloco 3
Adjetivo
Termo que indica característica, qualidade ou a origem de determinado
elemento.
Exemplo: Minha caneta é bonita, azul e alemã.
Bonita (qualidade)
Azul (característica)
Alemã (origem)

Classificação pela expressão:


a) Adjetivo explicativo: indica uma qualidade que já pertence ao substantivo.
Fogo quente / homem mortal / água molhada.
b) Adjetivo restritivo: indica uma qualidade nova, que restringe a categoria
do substantivo.
Aluno estudioso / homem honesto / dia ensolarado.

Classificação pela formação:


a) Simples: romano, amarelo.
b) Composto: greco-romano, amarelo-canário.
c) Primitivo: bom, mau, magro, esbelto.
d) Derivado: bondoso, malévolo.

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Diferença entre adjetivo e locução adjetiva:
Essa é uma diferenciação importante para que o aluno não se confunda
na hora de analisar questões. Uma locução será sempre um conjunto de
palavras que possui um sentido apenas. Isso quer dizer que o adjetivo será uma
só palavra, ao passo que a locução adjetiva é uma combinação de palavras com
o sentido de um adjetivo. Exemplos:
Turno matutino (adjetivo).
Turno da manhã (locução adjetiva).

Exemplos de locução adjetiva:


De outro – áureo ou dourado.
De prata – argênteo ou prateado.
De chumbo – cúprico.
De vento – eólico.
De cão – canino.
De cavalo – equino.
De orelha – auricular.
De abelha – apícola.

Flexão dos adjetivos:


Flexão, a primeiro plano, significa o modo como a palavra pode ser
modificada. Esse é um assunto usual em concursos públicos, convém estudá-lo.
a) Gênero: consiste na variação de masculino ou feminino dentro das
palavras.
b) Número: consiste na variação de singular e plural dentro das palavras.
c) Grau: para os adjetivos, consiste na variação de comparativo e
superlativo nas palavras.

Gênero do adjetivo: há dois tipos de adjetivos nesse sentido.


a) Uniformes: possuem apenas uma forma. Exemplo: feliz, fiel, distante,
senil.

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b) Biformes: possuem mais de uma forma. Exemplo: belo(a), magro(a),
apto(a).

Número do adjetivo: seguem as mesmas regras estabelecidas para a flexão


dos substantivos simples.
 Mau – Maus.
 Trigueiro – Trigueiros.
 Perspicaz – Perspicazes.

Observação 1: substantivo na função de adjetivo (invariável).
Ternos cinza / Vestidos rosa / Gravatas musgo.

Observação 2: adjetivos compostos.


Usualmente o segundo elemento será flexionado, desde que ambos
sejam adjetivos. Se houver na formação um substantivo, o termo permanece
invariável.

Exemplos:
 Luta greco-romana / Esculturas greco-romanas.
 Calça verde-clara / Calças verde-claras.
 Roupa amarelo-canário / Roupas amarelo-canário.

Exceções: surdo-mudo / pele-vermelha (ambos flexionam); azul-marinho, azul-


celeste e ultravioleta (invariáveis).

Grau do adjetivo:
1. Comparativo – consiste na comparação de adjetivos para com
substantivos ou para com outros adjetivos.

 Inferioridade: menos ... (do) que. João é mais inteligente do que Paulo.
 Igualdade: tão... quanto. João é tão inteligente quanto Paulo.

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 Superioridade: mais...(do) que. João é mais inteligente do que Paulo.

2. Superlativo - consiste em reforçar uma característica em determinada


sentença.

 Relativo: reforço feito em relação a um grupo determinado.


o De superioridade: o mais ... de / dentre. João é o mais inteligente dentre
os candidatos.
o De inferioridade: o menos ... de / dentre. João é o menos inteligente dentre
os candidatos.
 Absoluto: reforço total, desconsiderando um grupo.
o Analítico (com auxílio de algum termo): João é muito inteligente.
o Sintético (com o auxílio de sufixos): João é inteligentíssimo.

Posição do adjetivo e a mudança de sentido:

A depender da posição do adjetivo em relação ao verbo, pode ocorrer


mudança de sentido na sentença.
 Grande homem (pessoa importante).
 Homem grande (pessoa alta, corpulenta).

Exercícios:
(CESGRANRIO) Em qual dos períodos abaixo, a troca de posição entre a
palavra sublinhada e o substantivo a que se refere mantém o sentido?
a) Algum autor desejava a minha opinião sobre o seu trabalho.
b) O mesmo porteiro me entregou o pacote na recepção do hotel.
c) Meu pai procurou uma certa pessoa para me entregar o embrulho.
d) Contar histórias é uma prazerosa forma de aproximar os
indivíduos.
e) Grandes poemas épicos servem para perpetuar a cultura de um
povo.

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GABARITOS:
1-D
(CESPE) Dado que, na expressão “o vácuo interrogante do porvir” (l.2), os
termos “interrogante” e “do porvir” especificam o mesmo núcleo nominal, o
sentido da expressão seria mantido caso a posição desses elementos fosse a
seguinte: o vácuo do porvir interrogante.
( ) Certo ( ) Errado
GABARITOS:
1-E

Bloco 3
Advérbio
Definição: é a palavra invariável que imprime uma circunstância sobre um verbo,
sobre um adjetivo ou sobre um advérbio.

Exemplos:

 O aluno do Startcon estuda muito.


 Língua Portuguesa é muito interessante.
 Minha prima canta muito bem.

Categorias Adverbiais:
Categoria Exemplos
Afirmação Sim, certamente, evidentemente,
claramente.
Negação Não, nunca, jamais, absolutamente.
Dúvida Talvez, será, tomara, quiçá.
Tempo Hoje, já, agora, depois, antes.
Lugar Ali, aqui, lá, acolá, algures, alhures, nenhures.
Modo Bem, mal, rapidamente, adrede.
Intensidade Muito, pouco, mais, menos, bastante.
Interrogação Por que, como, quando, onde, aonde, donde.
Inclusão Também, além, inclusive.
Designação Eis.

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Diferença entre Advérbio e Locução Adverbial

A distinção entre um advérbio e uma locução adverbial segue a mesma


lógica da divisão entre um adjetivo e uma locução adjetiva = a quantidade de
termos. Vejamos alguns exemplos:
a) Ontem, eu fiz uma prova (a expressão destacada é um advérbio de
tempo).
b) No dia anterior, fiz uma prova. (a expressão destacada é uma locução
adverbial de tempo).
c) No dia mais importante do ano, fiz uma prova (a expressão destacada
é uma locução adverbial de tempo).

Exercícios:
(Instituto AOCP)Em “...são altamente cancerígenos.”, a expressão expressa
a) modo.
b) condição.
c) meio.
d) intensidade.
e) finalidade.
Resposta: D

(FCC) Atualmente, também se associa o Desenvolvimento Sustentável ou


Sustentabilidade à responsabilidade social. Responsabilidade social é a forma
ética e responsável pela qual a Empresa desenvolve todas as suas ações,
políticas, práticas e atitudes, tanto com a comunidade quanto com o seu corpo
funcional. Enfim, com o ambiente interno e externo à Organização e com todos
os agentes interessados no processo.

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Assim, as definições de Educação Ambiental são abrangentes e refletem a
história do pensamento e visões sobre educação, meio ambiente e
desenvolvimento sustentável.
Os advérbios grifados no trecho acima podem ser substituídos corretamente, na
ordem dada, por:
a) Nos dias de hoje - Por fim - Desse modo
b) Consentaneamente - Afinal de contas - Desse modo
c) Nos dias de hoje - Ultimamente - Do mesmo modo
d) Consentaneamente - Por derradeiro - Destarte
e) Presentemente - Afinal de contas - De todo modo
Resposta: A

Conjunção

Definição: conjunção é um termo de natureza conectiva que tem por função ligar
elementos em uma sentença. Nessa ligação, há uma relação de sentido que se
impõe na frase. O termo “conjunção” vem do grego syndethos, que significa
“união”. Isso quer dizer que o síndeto serve para criar conjuntos de palavras.
Esse tipo de análise é o que a banca costuma utilizar nas provas.
Para facilitar o estudo, convém fazer uma classificação das conjunções:
1 – Coordenativas: são as conjunções que ligam termos, os quais não possuem
dependência sintática entre si. Isso que dizer que um termo não desempenha
uma função sintática necessária em relação ao outro. Vejamos alguns
exemplos:
Ex.:
 Pedro comprou lápis e borracha.

 Maria foi à praia, mas não entrou no mar.

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Categorias Coordenativas:
Categoria: Conjunções: Exemplos:
Aditiva: exprime relação de E, nem, não só... mas O menino estudou e fez
soma. também, bem como, como a prova.
também. O candidato não só
falou, mas também
cumpriu.
Adversativa: exprime relação de Mas, porém, todavia, Eu não tinha dinheiro,
oposição. contudo, no entanto, mas comprei a casa.
entretanto. A prova está difícil, no
entanto resolverei todas
as questões.
Alternativa: exprime relação de Ou, ora... ora, quer... quer, Estude ou arrume algo
alternância. seja... seja. útil para fazer.
Ora Marina sorria, ora
Marina chorava.
Conclusiva: exprime relação de Logo, portanto, então, assim, Estudamos muito, logo
conclusão. pois (após o verbo). entendemos a matéria.
Paguei a despesa,
portanto não há mais
débitos.
Explicativa: exprime relação de Que, porque, porquanto, pois Prepare-se, porque o
explicação. (antes do verbo). desafio se aproxima.
Desligue a luz, pois
quero dormir.

2 – Subordinativas: são as conjunções que ligam termos de natureza sintática


dependente. Isso quer dizer que, em relação a uma oração principal, a
subordinada poderá ser sujeito, objeto, predicativo, adjunto adverbial etc.
Existem duas naturezas de conjunção subordinativa:

a) Substantivas: a Gramática define as palavras “que” e “se” como


conjunções integrantes. Recebem esse nome, porque elas
integram a oração introduzida por elas à principal. Usualmente,
introduzem uma ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA.
Vejamos alguns exemplos:

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 João disse que vai à festa.

 Maria não sabia se faria a prova.

b) Adverbiais: há nove tipos de conjunção subordinativa adverbial.


Cada uma indica uma relação semântica como se fosse um adjunto
adverbial.
Categoria Conjunções Exemplos
Causal: Já que, como, porque uma Já que está tudo bem,
vez que podemos conversar.
Comparativa: Como, mais (do) que, menos Minha amiga fala mais do
(do) que, tanto quanto, tal que a boca.
que.
Condicional: Caso, se, contanto, desde Caso haja oportunidades,
que. agarre-as.
Consecutiva: Tanto que, de modo que, de O aluno do Startcon estudou
sorte que. tanto que passou no
concurso.
Conformativa: Conforme, consoante, A empregada limpou a casa
segundo. conforme a patroa pediu.
Concessiva: Embora, ainda que, mesmo Embora não haja tempo, irei
que, conquanto, apesar de estudar para o concurso.
que.
Final: Para que, a fim de que, Concentre-se para que a
porque. matéria fique fácil.
Proporcional: À medida que, à proporção João ficava cansado à medida
que, ao passo que. que falava sobre o assunto.
Temporal: Quanto, sempre que, logo Logo que chegou, viu a
que, mal. menina na sala.

As conjunções são conteúdos muito incidentes em provas, portanto é preciso


memorizar essas listas. Usualmente, as provas exigem o reconhecimento do
sentido e a troca de elementos dentro das sentenças.
Exercícios
(DOM CINTRA)“Precisamos ensinar, do jardim de infância até a Faculdade, que
a moralidade é o caminho da felicidade. O sistema educacional moderno presta

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somente atenção ao desenvolvimento do cérebro e não o desenvolvimento
moral”.
Esse pensamento do Dalai Lama é composto de dois períodos; o conectivo que
estaria bem colocado entre esses dois períodos é:
a) pois
b) porém
c) porque
d) embora
GABARITOS:
1-B

(FUNDEP) “Nossa preocupação (de brasileiros) não é só controlar a exploração


das florestas, mas também evitar uma de suas piores consequências: a morte e
o desaparecimento total de muitas espécies de animais.”

O conetivo sublinhado nesse trecho transmite a ideia de


a) contraste.
b) adição.
c) conclusão.
d) explicação.
GABARITOS:
1-B

(VUNESP) Leia a tira para responder às questões de números 76 a

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Na frase – … que os sonhos estão uma delícia… –, a palavra “que” pode ser
substituída por:
a) mas.
b) pois
c) portanto
d) se.
e) quando.
GABARITOS:
1-B
Interjeição
Por definição, interjeição é a palavra ou a expressão que exprime um estado
emotivo momentâneo. Veja alguns exemplos:
• Ai! Ui!
As locuções com o sentido de interjeição são chamadas de “interjetivas” ou
“introjetivas”. Veja alguns exemplos:
• Meu Deus!
• Minha Nossa!
• Que droga!
Numeral
É a palavra que exprime uma noção de quantidade, posição, multiplicação
ou divisão. A classificação dos numerais é a seguinte:
a) Cardinais (exprimem uma quantidade): dois, três, vinte.
b) Ordinais (exprimem uma posição): segundo, terceiro, vigésimo.
c) Multiplicativos (exprimem uma multiplicação): dobro, triplo, décuplo.
d) Fracionários (exprimem uma divisão): meio, terço, onze avos.

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Tabela de numerais (atenção na grafia)

Número Cardinais Ordinais Multiplicativo Fracionário Coletivo


s s s s

1 Um Primeiro

2 Dois Segundo duplo ou dobro meio ou duo,


metade dueto,
dupla

3 Três Terceiro triplo ou tríplice terço Trio

4 Quatro Quarto quádruplo quarto Quarteto

5 Cinco Quinto quíntuplo quinto Quinteto

6 Seis Sexto sêxtuplo sexto Sexteto

7 Sete Sétimo séptuplo sétimo

8 Oito Oitavo óctuplo oitavo

9 Nove Nono nónuplo nono Novena

10 Dez Décimo décuplo décimo dezena,


década

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11 Onze undécimo ou undécuplo undécimo ou


décimo primeiro onze avos

12 Doze duodécimo ou duodécuplo duodécimo Dúzia


décimo ou doze
segundo avos

13 Treze décimo terceiro treze avos

14 Catorze décimo quarto catorze avos

15 Quinze décimo quinto quinze avos

16 dezesseis décimo sexto dezesseis


(dezasseis) avos

17 dezessete décimo sétimo dezassete


(dezasete) avos

18 Dezoito décimo oitavo dezoito avos

19 dezenove décimo nono dezenove


(dezanove) avos

20 Vinte Vigésimo vinte avos

21 vinte e um vigésimo vinte e um


primeiro avos

30 Trinta Trigésimo trinta avos

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40 Quarenta quadragésimo quarenta


avos

50 Cinquenta quinquagésimo cinquenta


avos

60 Sessenta sexagésimo sessenta


avos

70 Setenta septuagésimo setenta avos

80 Oitenta octogésimo oitenta avos

90 Noventa nonagésimo noventa


avos

100 Cem Centésimo cêntuplo centésimo centena,


cento

200 Duzentos ducentésimo duzentos


avos

300 Trezentos tricentésimo trezentos


avos

400 quatrocento quadrigentésim quatrocentos


s o avos

500 quinhentos quingentésimo quinhentos


avos

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600 Seiscentos seiscentésimo seiscentos


avos

700 setecentos septigentésimo setecentos


avos

800 Oitocentos octigentésimo oitocentos


avos

900 novecentos nongentésimo novecentos


avos

1 000 Mil Milésimo milésimo Milhar

10 000 dez mil dez milésimos dez mil avos

100 000 cem mil cem milésimos cem mil avos

1 000 um milhão milionésimo milionésimo


000

1 000 um bilhão bilhonésimo bilhonésimo


000 000

1 000 um trilhão trilhonésimo trilionésimo


000 000
000

Preposição

Preposição é um termo de natureza conectiva, que opera uma relação de


sentido no segmento em que aparece. Distintamente das conjunções, as

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preposições são empregadas por uma exigência da sentença (quer
gramaticalmente, quer semanticamente).

A preposição costuma ser empregada em função de uma exigência


sintática, a qual recebe o nome de Regência. A depender da natureza da
regência, a preposição pode indicar uma relação apenas de correção gramatical
ou uma relação de manutenção de sentido.

Vejamos alguns exemplos:

 Regência Verbal: As pessoas assistiram ao filme.


 Regência Nominal: A habilidade com espadas era seu forte.

Classificação das preposições

1 – Essenciais: são preposições por essência. É preciso decorar essa lista para
que fique mais simples o estudo das preposições.

A, ante, até, após.

Com, contra.

De, desde.

Em, entre.

Para, per, por, perante,

Sem, sob, sobre,

Trás.

Semântica das preposições:

 Eu lutei com Jonas.


 Eu lutei contra Jonas.
 Eu lutei sem Jonas.
 Eu lutei por Jonas.

2 – Acidentais: são palavras que não nasceram como preposição e, em dado


momento, foram passaram a ser empregadas na função de preposições.

Exemplos:

 Mediante

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 Salvo
 Exceto
 Menos
 Fora
 Tirante
 Salvante
 Segundo
 Consoante

Em uso:

 Ela fará, salvo engano, a prova amanhã.


 Fora Maria, todas as meninas entraram na sala.
 Segundo o autor, era um direito de todos.

Inserir a tabela de combinações:

Locuções prepositivas:

Exercícios:

(Funcab) A interjeição “Vixe!!”, no contexto, denota:

a) aceitação
b) surpresa.
c) animação
d) irritação

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e) repreensão
Resposta: B
(IESES) “Em maio, um abaixo-assinado, para que o parlamento extinga a lei
ortográfica, tomou a 82ª Feira do Livro de Lisboa.” O numeral ordinal destacado
está corretamente escrito na alternativa:
a) Oitogésima segunda.
b) Octogésima segunda.
c) Oitagésima segunda.
d) Octagésima segunda.
Resposta: B

(FJG) A preposição existente em “identificar uma mentira contada por e-mail”


relaciona dois termos e estabelece entre eles determinada relação de sentido.
Essa mesma ideia está presente em:
a) As histórias que nascem por mãos humanas são muitas vezes pura
falsidade.
b) A pesquisa reforçou o que já se sabia: na internet, frequentemente, se
vende gato por lebre.
c) Consumiu-o por semanas a curiosidade de estar cara a cara com sua
amiga virtual.
d) Alguns deveriam ser severamente penalizados, por inventarem
indignidades na rede.
Resposta: A

(CESPE) No fragmento III, no trecho “Cooper usou sua nova invenção para ligar
para Joel Engel” (L.9-10), a preposição “para” expressa, em ambas as
ocorrências, ideia de finalidade, introduzindo expressões adverbiais.
( ) Certo ( ) Errado
Resposta: errado.

Pronomes

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Pronomes são termos que servem para substituir ou retomar elementos dentro
de uma sequência textual. Podem ser divididos em 7 categorias, a saber:
 Pessoais.
 De tratamento.
 Demonstrativos.
 Relativos.
 Interrogativos.
 Indefinidos
 Possessivos.

Classificação quanto à função:
a) Pronome substantivo: desempenha a função de um substantivo na
sentença.
Eu farei a colocação.
b) Pronome adjetivo: desempenha a função de um adjetivo na
sentença.
Meu aluno entrou no Facebook.
Análise e emprego das categorias pronominais.
Pessoais: são os pronome que fazem referências às pessoas do discurso.
1ª: quem fala
2ª: para quem se fala.
3ª: sobre quem se fala.

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Veja a tabela dos pronomes pessoais:
PRONOMES PESSOAIS
Pessoa Retos Oblíquos
Gramatical Átonos Tônicos
1ª Singular Eu Me mim, comigo
2ª Singular Tu Te ti, contigo
3ª Singular ele, ela Se si, consigo
1ª Plural Nós Nos conosco
2ª Plural Vós Vos convosco
3ª Plural eles, elas se, os, as, si, consigo
lhes
Função Usualmente Usualmente de complemento ou
Sintática de sujeito de adjunto.

Explicação das funções sintáticas:


 Função de sujeito:
Joana pediu para eu lavar o carro.
 Função de complemento:
Comprei um presente e o dei para minha mãe.
 Função de adjunto:
A menina pegou-me a mão.
Com causativos e sensitivos: dupla função.
 O rapaz mandou-me ler o resultado.

Emprego de algumas formas:


a) Eu e tu x mim e ti – após preposição essencial, emprega-se o pronome do
caso oblíquo.
 Comprei um carro para mim.
 Entre mim e ti, não há problemas.
 Trouxe um livro para ti.

Se o pronome desempenhar função de sujeito, usa-se o caso reto:
 Comprei um carro para eu guiar.
 Entre eu ficar e tu saíres, prefiro a primeira opção.

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 Trouxe um livro para tu leres.
b) Si e consigo – são formas reflexivas.
 O homem olha para si.
 O mestre carrega a sabedoria consigo.
c) Conosco e convosco - Se vierem seguidos de uma expressão
complementar, desdobram-se em "com nós" e "com vós":
Este trabalho é com nós mesmos.
d)“o” e “a” são formas pronominais diretas: ou seja, servem para retomar
elementos que não são introduzidos por preposição em uma sentença.
f)“lhe” é uma forma pronominal indireta, equivalente a “a ele ou a ela”: ou seja,
substitui elemento que, na sentença, surge introduzido por uma preposição.
• A empresa pagou o salário ao empregado.
• A empresa pagou-o ao empregado. (substituição do objeto direto)
• A empresa pagou-lhe o salário. (substituição do objeto indireto)
• A empresa pagou-lho. (substituição dos dois em apenas uma forma).
Emprego de “o” e “a” na ênclise (após verbos).
a) Se a palavra terminar em R, S ou Z, deve-se retirar a última letra e
empregar –lo, -la, -los ou –las.

 Prender o homem – Prendê-lo.


 Fez a tarefa – Fê-la.

b) Se a palavra terminar em “Ão”, “Õe” ou “M”, deve-se empregar –no, -


na, -nos, ou –nas.

 Compram a casa – Compram-na.


 Dão a notícia – Dão-na.

Exercícios:
(FUNDEP) Assinale a alternativa em que o emprego do pronome pessoal segue
a norma padrão.

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a) Manda ele fazer o serviço sozinho.
b) Sinto muito, mas não posso lhe ajudar.
c) Há muito trabalho para mim fazer.
d) Entre mim e você não há mais nada.
Resposta: D

(FCC) Amemos as ilhas, mas não emprestemos às ilhas o condão mágico da


felicidade, pois quando fantasiamos as ilhas esquecemo-nos de que, ao habitar
ilhas, leva-se para elas tudo o que já nos habita.

Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos


sublinhados, na ordem dada, por:
a) lhes emprestemos - lhes fantasiamos - habitá-las
b) emprestemos-lhes - as fantasiamos - habitar-lhes
c) as emprestemos - fantasiamo-las - as habitar
d) lhes emprestemos - as fantasiamos - habitá-las
e) as emprestemos - lhes fantasiamos - habitar-lhes
Resposta: D.
Pronomes de Tratamento
São empregados para qualquer tipo de tratamento, cerimonioso ou não,
há casos para cada pronome. Esse assunto costuma ser incidente nas provas
que cobram Redação Oficial. São pronomes de tratamento você, senhor,
senhora, senhorita, fulano, sicrano, beltrano e as expressões que integram o
quadro seguinte:

PRONOME ABREVIATURA ABREVIATURA PLURAL USA-SE PARA:


SINGULAR

Vossa(s) V. Ex.ª V. Ex.as 1) Presidente (sem


abreviatura), ministro,
Excelência(s) embaixador, governador,
secretário de Estado, prefeito,
senador, deputado federal e
estadual, juiz, general,
almirante, brigadeiro e

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presidente de câmara de
vereadores;

Vossa(s) V. Mag.ª V. Mag.as 2) Reitor de universidade para o


Magnificência(s) qual também se pode usar V.
Ex.ª;

Vossa(s) V. S.ª V. S.as 3) Qualquer autoridade ou


pessoa civil não citada acima;
Senhoria(s)

Vossa(s) V. S. VV. SS. 4) Papa;

Santidade(s)

Vossa(s) V. Em.ª V. Em.as 5) Cardeal;

Eminência(s)

Vossa(s) V. Ex.ª Rev.ma V. Ex.as Rev. mas 6) Arcebispo e bispo;

Excelência(s)

Reverendíssima(s)

Vossa(s) V. Rev.ma V. Rev. mas 7) Autoridade religiosa inferior


às acima citadas;
Reverendíssima(s)

Vossa(s) V. Rev.ª V. Rev.as 8) Religioso sem graduação;

Reverência(s)

Vossa(s) V. M. VV. MM. 9) Rei e imperador;

Majestade(s)

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Vossa(s) V. A. VV. AA. 10) Príncipe, arquiduque e
duque.
Alteza(s)

Observação:
Todas essas expressões se apresentam também com SUA para cujas
abreviaturas basta substituir o "V" por "S".
Detalhes sobre o uso dos pronomes de tratamento.
a) Vossa Excelência etc. x Sua Excelência etc. - Os pronomes de
tratamento com "Vossa(s)" empregam-se em relação direta à pessoa
com quem falamos:
Vossa Excelência precisa ler esta carta. (Falando diretamente com a pessoa)
Com "Sua(s)" são empregados, quando falamos a respeito da pessoa:
Sua Excelência precisa ler esta carta. (Falando a respeito da pessoa)

b) Concordância com a 3ª pessoa - Os pronomes de tratamento são da


3ª pessoa; portanto, os verbos, os pronomes possessivos e os
pronomes oblíquos empregados em relação a eles devem ficar na 3ª
pessoa;
Necessitamos de que Vossa Excelência apresente os seus projetos para a
campanha.

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Pronomes demonstrativos
São pronomes que indicam algum referente pontuado no espaço, no
tempo ou no texto.
Masculino Feminino Neutro Retomada

1ª Este Esta Isto Catafórica


(para frente)

2ª Esse Essa Isso Anafórica


(para trás)

3ª Aquele Aquela Aquilo Distante

Veja alguns exemplos de emprego desses pronomes:


 A única saída é esta: rever os conceitos sobre a teoria.
 Rever os conceitos sobre a teoria: essa é a única saída.
 Vida e morte: esta assusta; aquela gera dúvidas.
Existem outros pronomes demonstrativos, são eles:

O, A – (permutáveis por “aquilo” ou “aquela”) – usualmente próximos a


pronomes reativos e preposições.
 O aluno fez o que podia para passar.
 A pessoa à que fiz alusão é Marina.

Tal e Semelhante (permutáveis por qualquer demonstrativo)


 Não seria possível resolver semelhante problema.
 Tal assunto não deve ser discutido aqui.

Pronomes Relativos
Uma das categorias mais importantes no tocante ao assunto de
pronomes. Os relativos são pronomes que promovem uma relação. Tal que
pode se dar entre:
 Substantivo e verbo.

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 Pronome e verbo.
 Substantivo e substantivo.
 Pronome e substantivo.

Os pronomes relativos da língua são:


 Que:
– O material de que preciso está aqui.
 O qual:
– Eis a mãe do menino, a qual passou a noite comigo.
 Quem:
– A pessoa a quem fiz referência é Joana.
 Quanto:
– Ele fez tudo quanto pôde.
 Onde:
– O país onde ocorreu o evento está em crise.
 Cujo:
– A menina cuja bolsa foi roubada acabou de chegar.

Pronomes Indefinidos
 Esvaziam o referente.
– Alguém
– Algum
– Ninguém
– Nenhum
– Tudo
– Nada
– Cada
– Qualquer
Mudança de sentido
 Alguma pessoa X Pessoa alguma.

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Pronomes interrogativos
 Que você quer?
 Qual é seu nome?
 Quem comprou o carro ontem?
 Quanto custa esse carro?
Pronomes Possessivos
 Meu, minha (s)
 Teu, tua (s)
 Seu, sua (s)
 Nosso, nossa (s)
 Vosso, vossa (s)
 Seu, sua (s)

(MPE-RS) Nos documentos oficiais, deve-se priorizar o emprego da norma culta


da Língua Portuguesa. Assinale a alternativa que preenche corretamente a
lacuna tracejada do enunciado abaixo de acordo com a norma culta.

O Procurador-Geral de Justiça referiu-se a uma inspeção judicial


________execução o geólogo participou ativamente.
a) cuja a
b) cuja
c) da qual
d) de cuja
e) por cuja
Resposta: D

(VUNESP) Considerando o emprego do pronome relativo e a regência verbal,


assinale a alternativa cuja frase está correta, segundo a norma-padrão da língua
portuguesa.
a) Há gritos nas arquibancadas, que ficam os espectadores.
b) O narrador era fã de Domingos, cujas “tiradas” admirava.

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c) Ficaram conhecidas as bicicletas de Leônidas, que se refere o narrador.
d) Os espanhóis defendem as touradas, cujas são uma espécie de retrato
psicológico do país.
e) Para o narrador, o campo de futebol é o lugar o qual se pode divertir e
viver.
Resposta: B.
Substantivo

É a palavra variável que nomeia seres, conceitos, sentimentos ou ações


presentes na língua. Podemos classificar os substantivos da seguinte maneira.

1. Quanto à existência:
a) Concreto: pessoa, casa, fada, Deus, carro.
b) Abstrato: vingança, amor, caridade.
2. Quanto à designação:
a) Próprio: João, Jonas, Fundação José Clemente.
b) Comum: homem, dia, empresa.
3. Quanto à composição:
a) Simples: roupa, casa, sol.
b) Composto: guarda-roupas, passatempo, girassol.
4. Quanto à derivação:
a) Primitivo: motor, dente, flor.
b) Derivado: mocidade, motorista, dentista.
5. Como partitivos: gole, punhado, maioria, minoria.
6. Como coletivos : enxame, vara, corja, esquadrilha, esquadra.

Os substantivos próprios são sempre concretos e devem ser grafados com


iniciais maiúsculas. Porém, alguns substantivos próprios podem vir a se tornar
comuns, pelo processo de derivação imprópria que, geralmente, ocorre pela
anteposição de um artigo e a grafia do substantivo com letra minúscula. (um

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judas, para designar um indivíduo traidor / um panamá, para citar o exemplo do
chapéu que possui esse estilo).
As flexões dos substantivos podem se dar em gênero, número e grau.

1. Gênero dos substantivos


A distinção de gênero dos substantivos está articulada sob as noções de
masculino e de feminino. Desse modo, os substantivos podem ser
classificados como:
 Biformes: são aqueles que apresentam uma forma para o masculino
e outra para o feminino. Existe uma distinção entre eles:

a) Desinenciais (fazem a flexão com o acréscimo de uma desinência de


gênero): aluno, aluna / czar, czarina.
b) Heteronímicos (possuem outro vocábulo para fazer a distinção):
homem, mulher / boi, vaca.

 Uniformes: são aqueles que apresentam uma única forma para


ambos os gêneros. Nesse caso, eles estão divididos em:
a) Epicenos: usados para animais de ambos os sexos (macho e fêmea) – jacaré,
mosca, cobra.
b) Comum de dois gêneros: aqueles que designam pessoas. Nesse caso, a
distinção é feita por um elemento que fica ao lado do substantivo (artigo,
pronome) – dentista (o, a), motorista (o, a).
c) Sobrecomuns - apresentam um só gênero gramatical para designar pessoas
de ambos os sexos – o garfo, a vítima, a criança.

Em algumas situações, a mudança de gênero (com a mudança do gênero do


artigo) altera também o sentido do substantivo:
– O cobra (perito em algo) / A cobra (animal).

O número dos substantivos

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Tentemos resumir as principais regras de formação do plural nos substantivos.


Terminação Variação Exemplo
Vogal ou ditongo Acréscimo do ‘s’ carro - carros
M NS pajem – pajens
ÃO (primeiro caso) ÕES Patrão - patrões
ÃO (segundo caso) ÃES Cão - cães
ÃO (terceiro caso) S Cidadão - cidadãos
R ES Colher – colheres
Z ES Giz - gizes
N ES Abdômen -
abdômenes
S (oxítonos) ES Marquês -
marqueses
AL, EL, OL, UL IS Varal - varais
IL (oxítonos) S Canil – canis
IL (paroxítonos) EIS Míssil - mísseis
ZINHO, ZITO S Mulherzinha -
mulherzinhas

Alguns substantivos são grafados apenas no plural:


 alvíssaras;
 anais;
 antolhos;
 arredores;
 belas-artes;
 calendas;
 cãs;
 condolências;
 esponsais;
 exéquias;
 fastos;
 férias;

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 fezes;
 núpcias;

O Grau do substantivo
Normal / Aumentativo / Diminutivo
 analítico: quando se associam os adjetivos ao substantivo. Ex: casa
grande, rapaz pequeno;
 sintético: quando se adiciona ao substantivo sufixos indicadores de grau.
Ex: casarão, rapazito.
Sufixos
 aumentativos: -ázio, -orra, -ola, -az, -ão, -eirão, -alhão, -arão, -arrão, -
zarrão;
 diminutivos: -ito, -ulo-, -culo, -ote, -ola, -im, -elho, -inho, -zinho (o sufixo
-zinho é obrigatório quando o substantivo terminar em vogal tônica ou
ditongo: cafezinho, paizinho);
Semântica do grau:
– Com relação ao grau do substantivo, pode haver noções de:
 Tamanho
 Desprezo
 Afinidade
 Ironia

(Vunesp) Considere o trecho do penúltimo parágrafo: – Mas você não levou


relógio nenhum, filha. Você esqueceu ele na mesinha de cabeceira.

O substantivo mesinha está empregado no diminutivo, com a intenção de


mostrar que se trata de um objeto de
a) grande valor estético.
b) utilidade questionável.
c) pequenas proporções.
d) grande apreço.

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e) alto valor monetário.
Resposta: C.

(CESGRANRIO) O fragmento do texto em que o vocábulo em destaque foi


substantivado é:
a) “sua imagem foi literalmente apagada de fotografias dos líderes da
revolução”
b) “A técnica usada para eliminar o Trotsky”
c) “Existe até uma técnica para retocar a imagem em movimento”
d) “Se a prova fotográfica não vale mais nada nestes novos tempos
inconfiáveis, a assinatura muito menos”
e) “E se eu estiver fazendo a barba e escovando os dentes de um impostor,
de um eu apócrifo?”
Resposta: E

(CETRO) Em relação ao plural dos substantivos, assinale a alternativa correta.


a) Para pagar uma promessa, a senhora subiu de joelhos os degrais da
catedral.
b) Os novos escrivões serão nomeados na próxima segunda-feira.
c) Os cidadões votaram e elegeram aquele candidato para presidente.
d) A professora preferia usar gizes coloridos para explicar a matéria na
lousa.
e) O time de futebol recebeu muitos troféis na última década.
Resposta: D.
Verbo

Por definição, verbo é a palavra que exprime a ideia de uma ação, de um estado,
de uma mudança de estado ou de um fenômeno natural e que pode ser
conjugada.
A característica mais importante que deve ser notada é o fato de o verbo poder
ser conjugado, isso será central em análises relativas aos verbos.

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Classificação:
Para facilitar o entendimento dos verbos, convém dividi-los em categorias
distingas em função do sentido que podem exprimir:
1. Relacional (ou de ligação): é o verbo que exprime noção de estado ou de
mudança de estado. Vale a pena decorar uma lista de verbos relacionais.

 Ser
 Estar
 Continuar
 Andar
 Parecer
 Permanecer
 Ficar
 Tornar-se

Vejamos um exemplo de como um verbo dessa natureza pode ser empregado.


Ex.: A prova estava fácil.

Mas nem sempre isso acontece. Há casos em que ocorre a transpredicação


verbal, que consiste – basicamente – em alterar o sentido do verbo, bem como
sua natureza de expressão, ou seja, haverá mudança do tipo de verbo. Vejamos
os exemplos:

João anda empolgado. (Verbo “andar” exprimindo o estado de João)


João anda lentamente. (Verbo “anda” exprimindo a ação de caminhar)

2. Nocional: é o verbo que exprime o sentido de ação ou de fenômeno natural.


Como não há uma lista para verbos dessa natureza, o conveniente é fazer uma
divisão, que deve se pautar pela necessidade ou não de haver um complemento.
Vejamos.

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a. Intransitivo: é o verbo que não necessita de um complemento. Seu sentido
se encerra no próprio verbo. São exemplos de verbos intransitivos: viver, correr,
crescer e germinar.
Aplicando nas sentenças:
 Aquela criança cresceu. (Verbo com o sentido encerrado em si)
 Aquela criança cresceu rapidamente. (A palavra “rapidamente” exprime
circunstância de “modo” em relação ao verbo)
 Aquele homem vive uma vida sofrida. (O verbo continua intransitivo,
porém a expressão “uma vida sofrida” funciona como objeto direto do
verbo)

b. Transitivo: é o verbo que necessita de um complemento, pois “negocia” o


seu sentido com o verbo em questão. A depender da relação entre verbo e
complemento, podemos dividir o verbo em três tipos.
I. Direto: verbo que necessita de um complemento, porém esse complemento
não necessita de uma preposição, ou seja, possui uma relação “direta” do verbo
para o complemento. São exemplos de verbos transitivos diretos os verbos:
contar, ler e dizer.

Ex.: O réu disse a verdade.

II. Indireto: verbo que necessita de um complemento, e esse complemento deve


ser introduzido por uma preposição, ou seja, possui uma relação “indireta” do
verbo para com o complemento. São exemplos de verbos transitivos indiretos os
verbos: gostar, visar, aludir.

Ex.: O concursando visava ao cargo mencionado.

III. Bitransitivo: verbo que necessita de dois tipos de complemento: um tipo deve
ser direto; outro tipo deve ser indireto, por isso também pode ser chamado de

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verbo transitivo direto e indireto. São exemplos de verbos bitransitivos os verbos:
dar, ceder, doar e pagar.
Ex.: O gerente deu explicações ao funcionário.

Árvore dos verbos

Exercícios:

(FCC)... que por essas e outras heresias acabou seus dias na fogueira. (1o
parágrafo)
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o do grifado acima está
na frase:
a) ... que existia nos céus.
b) A consequência dessa descoberta foi profunda ...
c) Galileu iniciou uma nova tradição astronômica, a da caça aos mundos.
d) ... de que, com telescópios mais poderosos, novos mundos seriam
descobertos.
e) O mistério, no entanto, permanecia.
Gaba: C

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(FCC) ... que acompanham as fronteiras ocidentais chinesas...
O verbo que, no contexto, exige o mesmo tipo de complemento que o da frase
acima está em:
a) A Rota da Seda nunca foi uma rota única...
b) Esses caminhos floresceram durante os primórdios da Idade Média.
c) ... viajavam por cordilheiras...
d) ... até cair em desuso, seis séculos atrás.
e) O maquinista empurra a manopla do acelerador.
Resposta: e

(FCC) A Amazônia tem também a maior bacia fluvial do mundo... O verbo que
exige o mesmo tipo de complemento do grifado acima está em:
a) a perda de ambientes naturais é maior numa região...
b) a maior parte está no Brasil...
c) as florestas de várzea sofrem mais com a ocupação humana.
d) que levam direta ou indiretamente à perda de hábitats...
e) que detém 69% da área coberta pela floresta.
Resposta: e
Estrutura dos verbos
A fim de fazer uma análise estrutural dos verbos, é preciso destacar os
seguintes itens que lhe são estruturantes:
 Raiz / radical: também chamado de “morfema lexical” esse é o elemento
que guarda o sentido do verbo. Em tese é a parte invariante da palavra
nos verbos regulares. O exemplo é CANTAR, cuja raiz é CANT.
 Vogal temática: vogal que, somada à raiz do verbo, forma o “tema” da
palavra. São elas – A, E, I.
 Desinências: são “partes” de palavras que são afixadas aos verbos, para
que seja possível fazer as devidas adequações na conjugação ou na
estruturação de formas nominas. As desinências podem ser dividias em:

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o Verbais: que podem ser de modo-tempo e que podem ser de número-
pessoa. Essas atuam para a conjugação do verbo.
o Nominais: que podem ser de infinitivo, de gerúndio ou de particípio.
Essas servem para indicar uma forma nominal do verbo.

Veja o exemplo da forma verbal abaixo:

FALÁVAMOS

Em que:

FAL: é a raiz.
A: é a vogal temática.
VA: é a desinência de modo-tempo (que indica Pretérito Imperfeito do
Indicativo)
MOS: é a desinência de número-pessoa (que indica se tratar de verbo
conjugado na 1ª pessoa do plural).

Famílias Verbais

Para facilitar a organização dos verbos, a Gramática os dividiu em três famílias


de conjugação. Essa divisão leva em consideração a terminação das palavras.
São elas:

1ª: verbos terminados em –AR (cantar, falar, brincar)


2ª: verbos terminados em –ER ou –OR (vender, pôr)
3ª: verbos terminados em –IR (partir, sorrir)

Tempos e Modos Verbais

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Uma parte da análise estrutural dos verbos, que serve de base à
conjugação verbal, é o entendimento dos tempos e dos modos verbais.
Estudemos particularmente cada um deles.

1. Modo Indicativo: é o modo em que as formas exprimem uma ideia de


certeza. Seus tempos são:

a) Presente: amo, vendo, parto.


b) Pretérito perfeito: amei, vendi, parti.
c) Pretérito imperfeito: amava, vendia, partia.
d) Pretérito mais-que-perfeito: amara, vendera, partira.
e) Futuro do presente: amarei, venderei, partirei.
f) Futuro do pretérito: amaria, venderia, partiria.

2. Modo Subjuntivo: é o modo em que suas formas exprimem ideia de


hipótese provável. Seus tempos são:

a) Presente (que): ame, venda, parta.


b) Pretérito imperfeito (se): amasse, vendesse, partisse.
c) Futuro (quando): amar, vender, partir.

3. Modo Imperativo: é o modo que exprime uma ideia de ordem, pedido ou


súplica.
 Não há primeira pessoa no imperativo.

Como montar as formas de Imperativo:


I. Afirmativo: é preciso retirar a forma da segunda pessoa do singular e da
segunda pessoa do plural (provenientes do Presente do Indicativo),
retirando a letra “s” do final da palavra. As demais formas advêm do
Presente do Subjuntivo.

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II. Negativo: basta utilizar a palavra “não” e somar aos elementos
provenientes do Presente do Subjuntivo.
Exemplo: formação do Imperativo do verbo “amar”.

Presente do Imperativo Presente do Imperativo Negativo


Indicativo Afirmativo Subjuntivo
Amo - Ame -
Amas Ama tu Ames Não ames tu
Ama Ame você Ame Não ame você
Amamos Amemos nós Amemos Não amemos nós
Amais Amai vós Ameis Não ameis vós
Amam Amem vocês Amem Não amem vocês

Formas Nominais do Verbo


1. Infinitivo: verbo terminado em –R. Amar, vender, partir.
2. Gerúndio: verbo terminado em –NDO. Amando, vendendo, partindo.
3. Particípio: verbo terminado em –ADO / -IDO. Amado, vendido, partido.

Exercícios:
(FUNCAB) As formas verbais abaixo foram retiradas do texto e apenas uma
apresenta-se no pretérito imperfeito do subjuntivo. Assinale-a.
a) Vinha
b) trouxe
c) tivesse
d) desceu
e) havia
Resposta: c

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(FGV) A forma do imperativo “não se assuste” é conjugada na terceira pessoa
do singular. Se passarmos esse segmento do texto para a terceira pessoa do
singular, a forma verbal adequada será:
a) não se assustam.
b) não se assustavam.
c) não se assustem.
d) não se assustariam.
e) não se assustassem.
Resposta: c

(FCC).. ele conciliava as noites de boemia com a rotina de professor,


pesquisador e zoólogo famoso.
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima se
encontra em:
a) Tem músicas com Toquinho, Elton Medeiros e Paulinho Nogueira.
b) As músicas eram todas de Vanzolini.
c) Por mais incrível que possa parecer...
d) ... os fortes laços que unem campo e cidade.
e) ... porque não espalha...
Resposta: B

Classificação verbal (Conjugação)

Nesta seção, vamos fazer a classificação dos verbos com relação a sua
estrutura de conjugação. Vejamos como ela ocorre:

1. Verbo Regular: é o tipo de verbo que mantém sua raiz durante a


conjugação. Um exemplo é o verbo “cantar”.
Canto
Cantas
Canta

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Cantamos
Cantais
Cantam

2. Verbo Irregular: é o tipo de verbo que possui uma pequena alteração em


sua raiz durante a conjugação. Um exemplo é o verbo “dizer”
Digo (veja a alteração na raiz do verbo)
Dizes
Diz
Dizemos
Dizeis
Dizem

3. Verbo Anômalo: é o tipo de verbo que apresenta grande alteração na


raiz durante a conjugação. Um exemplo e o verbo “ser”.
Sou
És
É
Somos
Sois
São

4. Verbo Defectivo: é o tipo de verbo que apresenta um “defeito” – não há


algumas formas para a conjugação. Um exemplo é o verbo “falir”.
Eu -
Tu -
Ele -
Nós falimos
Vós falis
Eles –

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5. Abundante: é o tipo de verbo que possui mais de uma forma. Há dois
tipos:

a. Abundância conjugacional: mais de uma forma para conjugação. Um


exemplo é o verbo “haver”.
Hei
Hás

Havemos (hemos)
Haveis (heis)
Hão

b. Abundância participial: mais de uma forma para o particípio do verbo.


Veja alguns exemplos:

Ter / Haver SECAPPFT

Matado Morto

Acendido Aceso

Rasgado Roto

Enxugado Enxuto

Secado Seco

Exemplos:

Ele havia matado o homem. (Use o particípio regular com os auxiliares “ter” e
“haver”)
O homem estava morto. (Use o particípio irregular com os auxiliares do
SECAPPFT)

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Conjugação dos verbos para exemplo:

Leia essa conjugação e preste atenção ao modo como as palavras variam.


Isso ajudará a resolver várias questões no concurso.

Verbo “amar”

Modo Indicativo:

Presente do Indicativo Pretérito Perfeito do Pretérito Imperfeito do


eu amo Indicativo Indicativo
tu amas eu amei eu amava
ele ama tu amaste tu amavas
nós amamos ele amou ele amava
vós amais nós amamos nós amávamos
eles amam vós amastes vós amáveis
eles amaram eles amavam

Pretérito Mais-que-perfeito do Futuro do Presente do Futuro do Pretérito do


Indicativo Indicativo Indicativo
eu amara eu amarei eu amaria
tu amaras tu amarás tu amarias
ele amara ele amará ele amaria
nós amáramos nós amaremos nós amaríamos
vós amáreis vós amareis vós amaríeis
eles amaram eles amarão eles amariam

Modo Subjuntivo

Presente do Subjuntivo Pretérito Imperfeito do Futuro do Subjuntivo


que eu ame Subjuntivo quando eu amar
que tu ames se eu amasse quando tu amares
que ele ame se tu amasses quando ele amar
que nós amemos se ele amasse quando nós amarmos
se nós amássemos

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que vós ameis se vós amásseis quando vós amardes
que eles amem se eles amassem quando eles amarem

Modo Imperativo

Imperativo Afirmativo Imperativo Negativo


-- --
ama tu não ames tu
ame você não ame você
amemos nós não amemos nós
amai vós não ameis vós
amem vocês não amem vocês

Formas nominais:
Infinitivo: amar
Gerúndio: amando
Particípio: amado

Verbo “vender”

Modo Indicativo

Presente do Indicativo Pretérito Perfeito do Pretérito Imperfeito do


eu vendo Indicativo Indicativo
tu vendes eu vendi eu vendia
ele vende tu vendeste tu vendias
nós vendemos ele vendeu ele vendia
vós vendeis nós vendemos nós vendíamos
eles vendem vós vendestes vós vendíeis
eles venderam eles vendiam

Pretérito Mais-que-perfeito do Futuro do Presente do Futuro do Pretérito do


Indicativo Indicativo Indicativo
eu vendera eu venderei eu venderia

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tu venderas tu venderás tu venderias
ele vendera ele venderá ele venderia
nós vendêramos nós venderemos nós venderíamos
vós vendêreis vós vendereis vós venderíeis
eles venderam eles venderão eles venderiam

Modo Subjuntivo

Presente do Subjuntivo Pretérito Imperfeito do Futuro do Subjuntivo


que eu venda Subjuntivo quando eu vender
que tu vendas se eu vendesse quando tu venderes
que ele venda se tu vendesses quando ele vender
que nós vendamos se ele vendesse quando nós vendermos
que vós vendais se nós vendêssemos quando vós venderdes
que eles vendam se vós vendêsseis quando eles venderem
se eles vendessem

Modo Imperativo

Imperativo Afirmativo Imperativo Negativo


-- --
vende tu não vendas tu
venda você não venda você
vendamos nós não vendamos nós
vendei vós não vendais vós
vendam vocês não vendam vocês

Formas Nominais do Verbo

Infinitivo: amar.
Gerúndio: amando.
Particípio: amado.

Verbo “partir”

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Modo Indicativo

Presente do Indicativo Pretérito Perfeito do Pretérito Imperfeito do


eu parto Indicativo Indicativo
tu partes eu parti eu partia
ele parte tu partiste tu partias
nós partimos ele partiu ele partia
vós partis nós partimos nós partíamos
eles partem vós partistes vós partíeis
eles partiram eles partiam

Pretérito Mais-que-perfeito do Futuro do Presente do Futuro do Pretérito do


Indicativo Indicativo Indicativo
eu partira eu partirei eu partiria
tu partiras tu partirás tu partirias
ele partira ele partirá ele partiria
nós partíramos nós partiremos nós partiríamos
vós partíreis vós partireis vós partiríeis
eles partiram eles partirão eles partiriam

Modo Subjuntivo

Presente do Subjuntivo Pretérito Imperfeito do Futuro do Subjuntivo


que eu parta Subjuntivo quando eu partir
que tu partas se eu partisse quando tu partires
que ele parta se tu partisses quando ele partir
que nós partamos se ele partisse quando nós partirmos
que vós partais se nós partíssemos quando vós partirdes
que eles partam se vós partísseis quando eles partirem
se eles partissem

Modo Imperativo

Imperativo Afirmativo Imperativo Negativo


-- --
parte tu não partas tu
parta você não parta você

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partamos nós não partamos nós
parti vós não partais vós
partam vocês não partam vocês

Formas Nominais do Verbo


Infinitivo: partir.
Gerúndio: partindo.
Particípio: partido.
Verbo “haver”

Modo Indicativo

Presente do Indicativo Pretérito Perfeito do Pretérito Imperfeito do


eu hei Indicativo Indicativo
tu hás eu houve eu havia
ele há tu houveste tu havias
nós havemos ele houve ele havia
vós haveis nós houvemos nós havíamos
eles hão vós houvestes vós havíeis
eles houveram eles haviam

Pretérito Mais-que-perfeito do Futuro do Presente do Futuro do Pretérito do


Indicativo Indicativo Indicativo
eu houvera eu haverei eu haveria
tu houveras tu haverás tu haverias
ele houvera ele haverá ele haveria
nós houvéramos nós haveremos nós haveríamos
vós houvéreis vós havereis vós haveríeis
eles houveram eles haverão eles haveriam

Modo Subjuntivo

Presente do Subjuntivo Pretérito Imperfeito do Futuro do Subjuntivo


que eu haja Subjuntivo quando eu houver
que tu hajas se eu houvesse quando tu houveres
que ele haja se tu houvesses quando ele houver
que nós hajamos se ele houvesse quando nós houvermos

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que vós hajais se nós houvéssemos quando vós houverdes
que eles hajam se vós houvésseis quando eles houverem
se eles houvessem

Modo Imperativo

Imperativo Afirmativo Imperativo Negativo


-- --
há tu não hajas tu
haja você não haja você
hajamos nós não hajamos nós
havei vós não hajais vós
hajam vocês não hajam vocês

Formas Nominais do Verbo


Infinitivo: haver.
Gerúndio: havendo.
Particípio: havido.
Exercícios:

1 (FCC)
Não é raro que a escola esteja completamente desvinculada das atividades
culturais .... (1ª parágrafo)
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado
acima está na frase:

a) Mas raramente há referência ao analfabetismo funcional daquela


larga parcela da população ...
b) ... porque está aquém do manejo minimamente competente da
informação cultural ...
c) ... ainda que saiba ler e escrever ...
d) ... que se esmeram em falar o "computacionês" incompreensível.
e) ... e permitem a qualquer semi-alfabetizado ...

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2 - (FCC) O entusiasmo, que levava a citações...
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está na
frase:
a) ... pouco a pouco se agrupam diante do homem baixo ...
b) ... que se arrasta cantante.
c) ... que a voz do governador se fazia mais forte...
d) ... imaginou o boi fincado na paisagem ...
e) Os ouvintes (...) começaram a mexer-se ...

3 – (FCC)
... com que as relações humanas sejam mais complicadas e conturbadas. (2º
parágrafo)
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o do grifado acima está na
frase:

a) ... que, teoricamente, podem garantir sucesso ...


b) ... somam-se outras tantas transmitidas em programas de TV e em
palestras.
c) ... que circulam pelos meios de comunicação e pela internet é uma
algaravia.
d) ... que tornem menos dolorosa, ou mais prazerosa, a adaptação ao
admirável mundo novo.
e) Por isso as pessoas buscam novas regras ...

GABARITOS:
1-C 2-C 3–D

Vozes Verbais
A noção de voz do verbo está relacionada à atitude que o verbo exprime
quando empregado em uma sentença. É possível definir quatro vozes para os
verbos na Língua Portuguesa. São elas:

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 Voz ativa: que se caracteriza por possuir um sujeito agente, ou seja,
que pratica uma ação.
 Voz passiva: que se caracteriza por possuir um sujeito de natureza
paciente, ou seja, que é alvo da ação do verbo.
 Voz reflexiva: que apresenta um sujeito agente e, ao mesmo tempo,
paciente. Isso quer dizer que a noção do verbo é executada pelo sujeito
e o próprio sujeito a recebe.
 Voz recíproca: que diverge da anterior pelo simples fato de haver mais
de um elemento envolvido na execução da ação e pelo fato de a ação
expressa ser mútua.
Estudemos mais a fundo cada tipo de voz verbal.
Voz Ativa
Reconhecer um verbo na voz ativa não é algo difícil, basta identificar um sujeito
que pratica a ação expressa pelo verbo.
Exemplos:
 Meu amigo aluga casas.

 Os alunos farão aquela prova.

 O autor está escrevendo um livro.

Voz Passiva

A voz passiva focaliza o alvo da ação, ou seja, o paciente (ou afetado). É


preciso prestar atenção que há dois tipos de voz passiva: a analítica e a
sintética. Vejamos.
1 – Analítica: que possui (usualmente) a seguinte estrutura – Sujeito Paciente +
Locução Verbal + Agente da Passiva.
Exemplos:
 Casas são alugadas por meu amigo.

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 Aquela prova será feita pelos alunos.
 Um livro está sendo escrito pelo autor.

2 – Sintática: que possui (usualmente) a seguinte estrutura – Verbo + pronome


“se” + Sujeito Paciente.
Exemplos:
 Alugam-se casas.
 Far-se-á aquela prova.
 Está-se escrevendo um livro.

Voz Reflexiva
Na voz reflexiva, o sujeito e o afetado pela ação são o mesmo referente. Veja:
 A criança rabiscou-se com a caneta.
 Joana penteava-se no quarto.

Voz Recíproca
A voz recíproca é semelhante à reflexiva, com a distinção de que aquela exige
a identificação de mais de um elemento no sujeito e a ação deve exprimir
mutualidade. Vejamos:
 Os concorrentes se cumprimentaram.
 Pedro e Paulo se esbofetearam.

(FCC) Transpondo-se para a voz passiva o segmento sublinhado na frase os


partidários de quem subjuga acabam por demonizar a reação do subjugado,
ele deverá assumir a seguinte forma:
a) acabam demonizando.
b) acabam sendo demonizados.
c) acabará sendo demonizada.
d) acaba por ter sido demonizado.
e) acaba por ser demonizada.
Resposta: E

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(FGV) Dificuldades no combate à dengue


A epidemia da dengue tem feito estragos na cidade de São Paulo. Só este ano,
já foram registrados cerca de 15 mil casos da doença, segundo dados da
Prefeitura.
As subprefeituras e a Vigilância Sanitária dizem que existe um protocolo para
identificar os focos de reprodução do mosquito transmissor, depois que uma
pessoa é infectada. Mas quando alguém fica doente e avisa as autoridades,
não é bem isso que acontece.
(Saúde Uol)

Assinale a opção que indica a forma verbal que exemplifica a voz passiva.
a) Tem feito.
b) Foram registrados.
c) Dizem.
d) Identificar.
e) Avisa.
Resposta: B

(FCC) Transpondo-se para a voz passiva o segmento sublinhado em É


possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução
do jeitinho, a forma obtida deverá ser:
a) tenha começado a ser desfavorecida.
b) comecem a desfavorecer.
c) terá começado a ser desfavorecida.
d) comecem a ser desfavorecidos.
e) estão começando a se desfavorecer.
Resposta: A

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é o melhor exemplo de que a reforma


do Poder Judiciário não está estagnada. Dez anos atrás, época em que ainda

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se discutia a 4 criação do conselho, ao qual cabia o epíteto “órgão de controle
externo do Judiciário”, a existência de um órgão nesses moldes, para controlar
a atuação do Poder Judiciário, gerava
7 polêmica.
Atualmente, o CNJ não só se tornou realidade, como ainda é citado em outro
contexto. O órgão goza hoje de alto
10 conceito como ferramenta de planejamento. É verdade que subsistem
controvérsias acerca dos limites de sua atuação, mas elas permanecem em
segundo plano diante de medidas
13 moralizadoras por ele determinadas, como o combate ao nepotismo e aos
supersalários, além da aplicação de penalidades aos magistrados.
16 Antes, os quase cem tribunais do país funcionavam
sem nenhuma coordenação, e pouco — às vezes, nada — se
sabia sobre eles. Não havia certeza sequer a respeito do total de
19 processos, juízes e recursos. A partir da elaboração de
relatórios como o Justiça em Números, o CNJ pôde, por
exemplo, criar metas para desatar os nós da justiça brasileira.
22 Uma delas, de 2009, previa o julgamento de todos os processos
distribuídos antes de 2006. Identificaram-se quase 4,5 milhões
de casos; 90% deles já foram julgados.
Folha de S.Paulo, Editorial, 7/4/2013 (com adaptações).

(CESPE) Prejudica-se a correção gramatical do texto ao se substituir


“Identificaram-se” (l.23) por Foram identificados.
( ) Certo ( ) Errado
Resposta: errado.

A primeira ideia de criação de uma jurisdição


trabalhista surgiu com a Lei n.º 1.637/1907, que previa em seu
artigo 8.º os conselhos permanentes de conciliação e
4 arbitragem. Posteriormente, a Lei n.º 1.869/1922 criou em São

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Paulo os tribunais rurais — os primeiros tribunais trabalhistas
do país. Já existia o Patronato Agrícola, ligado à Secretaria de
7 Agricultura, o qual se ocupava de tais questões. À época,
entendeu o governo estadual de São Paulo que o modelo de
solução entre trabalhadores e proprietários rurais era
10 inadequado.
Também em 1922 foram instituídas no Brasil as
convenções coletivas de trabalho como forma de composição
13 de interesses entre trabalhadores e empregadores, reflexo da
forte influência italiana entre nós, estimulada pela grande
imigração de europeus — daí derivando a necessidade de um
16 órgão com competência para conhecer e dirimir eventuais
conflitos decorrentes dessa prática coletiva. Com isso, surgiram
então as comissões mistas de conciliação, cuja função era
19 conciliar os dissídios coletivos, e, no mesmo momento,
criaram-se as juntas de conciliação e julgamento, que
conciliavam e julgavam os dissídios individuais do trabalho.
22 Seguiram-se outras instituições extrajudiciais com
funções semelhantes em setores localizados, como as juntas de
trabalho marítimo e o Conselho Nacional do Trabalho, ambos
25 de 1933. Somente com o advento do Decreto-lei n.º 9.797 é
que foi organizada a justiça do trabalho como hoje ela
funciona, integrada ao Poder Judiciário.
Internet: <www.trt10.jus.br> (com adaptações).

(CESPE) Mantém-se a correção gramatical do período ao se substituir


“criaram-se” ( L.20) por foram criadas.
( ) Certo ( ) Errado
Resposta: certo.

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Sintaxe
Sintaxe é a parte da Gramática normativa que estuda a função que os termos
estabelecem entre si quando em um período. Para saber mais propriamente o
que isso significa, convém fazer uma distinção:
1. Frase: sentença que é dotada de sentido.
2. Oração: frase que se organiza em torno de uma forma verbal.
3. Período: trata-se do conjunto de orações e pode se dividir em:
a) Simples: apenas uma oração (oração absoluta).
b) Composto: mais de uma oração.
c) Misto: mais de um processo de composição.

A fim de facilitar o estudo da Sintaxe, é interessante começar com uma divisão


do período simples, ou seja, estudar quais são os termos da oração. Vejamos:

Termos Essenciais Termos Integrantes Termos Acessórios


Sujeito Complementos Verbais Adjunto Adnominal
Predicado Complemento Nominal Adjunto Adverbial
Agente da Passiva Aposto
Predicativo do Sujeito Vocativo
Predicativo do Objeto

Estudemos cada termo isoladamente.


Sujeito
Sujeito é o termo sobre o qual se declara ou se constata algo. É super
importante lembrar: sujeito não é um cara; não precisa começar a sentença e
não começa com preposição. Estudemos os tipos de sujeito.
Tipos de sujeito:

1. Simples: é o sujeito que possui apenas um núcleo. Podem ser núcleos


do sujeito os seguintes termos:

a) Substantivo: Chegaram os convidados para a festa.

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b) Pronome: A pessoa que saiu é meu pai.
c) Expressão Substantivada: O falar demais denuncia a burrice.

2. Composto: é o sujeito que possui mais de um núcleo. Isso que dizer


possui mais de um dos termos mencionados anteriormente.

a) Quincas e Brás Cubas são personagens de Machado.

3. Oculto: é o tipo de sujeito cujo núcleo não aparece expresso antes do


verbo, sendo retomado pela desinência que o verbo apresenta.
a) Aquele candidato estudou para o concurso e gabaritou a prova.
b) Fiz o trabalho sem dificuldades.
Demais tipos de Sujeito

4. Indeterminado: é o tipo de sujeito cujo núcleo não se consegue


determinar, porque não está saliente no texto. Existem alguns casos
para estudarmos:

- Verbo na 3ª pessoa do plural sem um referente expresso.

a) Compraram a casa ao lado.


- Verbo transitivo indireto, verbo de ligação ou verbo intransitivo +
palavra SE. Note-se que, nesse caso, a palavra SE será classificada como um
ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO. Além disso, o verbo deverá
ficar no singular.
b) Necessita-se de novos concursos.
c) Nem sempre se parece feliz.
d) Chegou-se a bons resultados com o trabalho.

5. Inexistente: ocorre nas situações em que o verbo puder ser classificado


como verbo impessoal. Vejamos alguns casos principais:

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- Verbos que denotam fenômeno natural:
a) Nevava naquela manhã de domingo.
b) A mulher chovia críticas sobre o marido.

- Verbo “haver” (no sentido de existir, ocorrer ou acontecer):

c) Havia problemas com as máquinas.


d) Deverá haver alunos aprovados no concurso

- Verbo “haver”, “fazer” ou “ir” (no sentido de tempo transcorrido):


e) Há meses, não a vejo.
f) Faz anos que leciono.
g) Vai semanas que parti de casa.
- Verbo “chegar” ou “bastar”(no sentido de cessamento):
h) Chega dessa folia!
i) Basta de preguiça!
- Verbo “ser” (no sentido de tempo ou distância): note-se que, nesse
caso, o verbo concorda com o predicativo.
j) Daqui até ali são 300 metros.

6. Oracional: trata-se do sujeito formado por uma Oração (frase com um


verbo). O outro nome pode ser Oração Subordinada Substantiva
Subjetiva.
a) Eu não lembro o exemplo do sujeito oracional (e não fotografei)

Predicado
Por definição, o predicado é aquilo que se declara ou que se constata do
sujeito. A depender da natureza do predicado, podemos ter três tipos:
a) Verbal: formado essencialmente por um verbo nocional.
b) Nominal: formado por um verbo relacional e um predicativo do sujeito.

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c) Verbo-nominal: formado por um verbo relacional e por um predicativo
(do sujeito ou o objeto).
Vejamos os exemplos:
Eu li o livro de Matemática. (predicado verbal)
Josias parece abalado. (predicado nominal)
Meus alunos chegaram animados. (predicado verbo-nominal)
Achei você chato. (predicado verbo-nominal)
Agora já foi possível entender quais são os termo essenciais da oração, é o
momento de resolver alguns exercícios.

Exercícios:

(INSTITUTO INEAA) Observe o início do Hino Nacional Brasileiro:


– Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
– De um povo heroico o brado retumbante...
Na oração acima, o sujeito é:
a) indeterminado.
b) um povo heroico.
c) inexistente.
d) as margens plácidas do Ipiranga.
e) o brado retumbante.
Resposta: D

(INSTITUTO INEAA) Assinale a alternativa constante de oração sem sujeito:


a) Ouve-se o relógio de hora em hora.
b) Houve por improcedente o pedido do funcionário.
c) Faltavam quatro dias para o casamento.
d) Há de conseguir a aprovação nos exames.
e) Houve aulas no final de semana.
Resposta: E

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Em vinte e poucos anos, a Internet deixou de ser um
ambiente virtual restrito e transformou-se em fenômeno
mundial. Atualmente, há tantos computadores e dispositivos
4 conectados à Internet que os mais de quatro bilhões de
endereços disponíveis estão praticamente esgotados. Por essa
razão, a rede mundial concentra as atenções não só das pessoas
7 e de governos, mas também movimenta um enorme contingente
de empresas de infraestrutura de telecomunicações e de
empresas de conteúdo. Pela Internet são compradas passagens
10 aéreas, entradas de cinema e pizzas; acompanham-se as notícias
do dia, as ações do governo, os gols e os capítulos das novelas;
e são postadas as fotos da última viagem, além de serem
13 comentados os últimos acontecimentos do grupo de amigos.
No entanto, junto com esse crescimento do mundo
virtual, aumentaram também o cometimento de crimes e outros
16 desconfortos que levaram à criação de leis que criminalizam
determinadas práticas no uso da Internet, tais como invasão a
sítios e roubo de senhas.
19 Devido ao aumento dos problemas motivados pela
digitalização das relações pessoais, comerciais e
governamentais, surgiu a necessidade de se regulamentar o uso
22 da Internet.
Internet: <www.camara.leg.br> (com adaptações).

(CESPE) No último período do primeiro parágrafo do texto, construído de


acordo com o princípio do paralelismo sintático, o sujeito das orações
classifica-se como indeterminado.
( ) Certo ( ) Errado
Resposta: Errado.
Resposta: Errado.

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No momento em que se completa o cinquentenário do
golpe de 1964, as condições são propícias para análises menos
afetadas pelo calor dos acontecimentos. A distância no tempo
4 favorece um olhar mais analítico e menos passional, ainda que
interessado politicamente e compromissado com o repúdio à
violência e ao autoritarismo.
7 (...)
É importante pesquisar a ditadura, assim como
divulgar o conhecimento produzido e enfrentar as polêmicas
10 que ele inexoravelmente provoca. Além de disputas inerentes
à lógica do conhecimento por si, está em jogo a formação
política dos cidadãos brasileiros. Tal aspecto da questão é, em
13 particular, significativo entre nós porque, no Brasil, é muito
numeroso o grupo de pessoas que desconhece o passado
recente.
16 Ao contrário do que muitos têm apregoado, o melhor
não é “virar a página” no que se refere ao período da ditadura.
Escolha mais adequada é empreender uma apropriação crítica
19 desse passado político recente, tanto para consolidar nossa
frágil cidadania quanto para entender a realidade em que
vivemos. Para tanto, é fundamental estudar a ditadura, a fim de
22 compreender a atualidade do seu legado e, assim, criar
condições de superá-lo.
Rodrigo Patto Sá Motta, Daniel Aarão Reis e Marcelo
Ridenti. A ditadura que mudou o Brasil: 50 na

(CESPE) Na linha 8, o verbo ser está conjugado na terceira pessoa do singular


— “É” — por compor oração sem sujeito.
( ) Certo ( ) Errado
Resposta: errado.
Termos integrantes da oração

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Dentre os termos integrantes, disparadamente o mais cobrado é o objeto


direto. Entretanto, é preciso saber a definição de todos e quais são suas
estruturas. Estudemos um a um.
1. Objeto Direto: é o termo que completa o sentido de um verbo sem
necessitar de preposição.
Ex.: Aquela menina fez algo terrível.
Ex.: Trouxeram canetas para os candidatos.

Tipos de objeto direto: é importante analisar a construção das sentenças para


descobrir o tipo de objeto direto.

Objeto Direto Preposicionado: objeto direto que recebe uma preposição para
mudar o sentido sem alterar a transitividade.

Ex.: O fiel comeu do pão da vida.

Objeto Direto Pleonástico: nesse caso, emprega-se um termo que retoma o


objeto direto, o que cria duas formas (por isso, pleonástico).

Ex.: O processo, nós o escrevemos ontem.

Objeto Direto Cognato: objeto que possui a mesma raiz do verbo da oração.

Ex.: Adamastor morreu uma morte triste.

Apagamento do Objeto Direto: faz-se a elipse do objeto quando contexto


permite compreender sua presença semântica.

Ex.: -Você comprou o carro?


- Comprei. (Subentende-se o emprego do termo “carro”)

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Objeto Direto Oracional: trata-se de uma oração que possui a função de


objeto direto.

Ex.: Aquele homem maluco diz que foi traído.

2. Objeto Indireto: termo que completa o sentido de um VERBO


TRANSITIVO INDIRETO. Atente nesse caso para a presença da
preposição.
Ex.: O Governo precisa de novos rumos.

Objeto Indireto Oracional: trata-se de uma oração que desempenha a função


de objeto indireto.

Ex.: Márcia gosta de que limpem a casa com cuidado.

3. Complemento Nominal: é o termo que completa o sentido de um


substantivo, de um adjetivo ou de um advérbio. É importante ressaltar
que o Complemento Nominal é sempre um termo indireto, ou seja, é
introduzido por uma preposição ou representado por um pronome de
forma indireta.
Ex.: Naquele lugar, não há acesso a conteúdos específicos.
Ex.: O vídeo não era adequado / simples para João.
Ex.: Marina mora perto de sua mãe.
Obs.: Esse nome não me é estranho. (Pronome com função de complemento
nominal).

Complemento Nominal Oracional: trata-se da oração que desempenha a


função de complemento nominal.
Ex.: Gracindo tem esperança de que a prova seja fácil.

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4. Agente da Passiva: termo que pratica a ação da voz passiva analítica.
Ex.: O crime foi cometido por um desconhecido.
5. Predicativo do Sujeito: termo que pertence formalmente ao predicado,
mas que caracteriza o sujeito.
Ex.: O cão está rico.
Ex.: José nasceu rico.
Predicativo do Sujeito Oracional: trata-se da oração que exerce a função de
predicativo do sujeito.
Ex.: O bom é que você estude até sair sangue dos olhos.

(PM-RO) A forma verbal "utilizam" (L. 13) está complementada por um objeto
direto composto por dois núcleos.
( ) Certo ( ) Errado

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____________________________________
Resposta: certo.

CESPE - 2014 - MTE - Agente Administrativo / Português / Sintaxe; Termos


integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal,
Agente da Passiva; )

Acerca dos aspectos linguísticos e das ideias do texto acima, julgue os itens a
seguir.
As expressões “outras formas de prestação/realização de trabalho” (l.5-6) e “o
alcance das expressões relação de trabalho e relação de emprego” (l.12-13)
desempenham a mesma função sintática nos períodos em que ocorrem.
( ) Certo ( ) Errado
Resposta: certo.

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(AOCP) A expressão que NÃO funciona sintaticamente como objeto direto é


a) “...oferecendo esses alimentos via internet e delivery...”
b) “A escocesa Insignia Technologies lançou uma etiqueta...”
c) “Bastou uma camada extra de plástico e um fecho ziplock...”
d) “E esse preconceito afeta toda a cadeia produtiva."
e) “Outros fabricantes têm tecnologias parecidas...”
Resposta: C
Crase
Crase é o nome do fenômeno linguístico em que se pronuncia o som de duas
vogais em apenas uma emissão sonora. Na verdade, trata-se de uma união,
como o próprio nome grego “krásis” O acento grave indicativo de crase (`)
deve ser empregado em contrações da preposição “a” com:
a) O artigo definido feminino:
 O homem foi à reunião descrita na ata.
b) Os pronomes “aquele”, “aquela” ou “aquilo”.
 Referimo-nos àquele assunto mencionado.
c) O pronome demonstrativo “a”:
 Tenho uma calça semelhante à que você tem.

Essa é a parte da teoria, a partir de agora, é possível segmentar a matéria em


três tipos: casos proibitivos, casos obrigatórios e casos facultativos.
Casos Proibitivos (Não se pode empregar o acento grave)
1. Diante de palavra masculina:
 Ele fazia menção a dissídio trabalhista.
2. Diante de palavra com sentido indefinido:
 O homem não assiste a filmes medíocres.
3. Diante de verbos:
 Os meninos estavam dispostos a estudar Gramática.
4. Diante de alguns pronomes: (pessoais, de tratamento, indefinidos,
interrogativos)

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 A Sua Excelência, dirigimos um comunicado.
5. Em expressões com palavras repetidas.
 Cara a cara, dia a dia, mano a mano.
6. Diante de topônimos que não admitem o artigo.
 Agripino viajará a São Paulo.

Veja que há uma observação em relação a essa regra!


Ex.: Agripino viajará à São Paulo de sua infância.
7. Diante da palavra “casa” (no sentido de “lar”).
 O menino voltou a casa para falar com a mãe.
Veja que há uma observação em relação a essa regra!
Ex.: O menino voltou à casa da mãe.
8. Diante da palavra “terra” (no sentido de “solo”).
 Muito virão a terra após navegar.
Veja que há uma observação em relação a essa regra!
9. Diante de numerais cardinais referentes a substantivos não
determinados pelo artigo.
 O presidente iniciou a visita a quatro regiões devastadas.

(CESPE) Em “a preços”, estaria correto o emprego do sinal indicativo de crase.


Resposta: errado.

(COSEAC) "...por fidelidade à obscura semente..." (9º §)


Das alterações feitas no fragmento acima, há erro no emprego do acento
indicativo da crase em:
a) por fidelidade àquela obscura semente.
b) por fidelidade à essa obscura semente.
c) por fidelidade à mesma obscura semente.
d) por fidelidade à nova e obscura semente.
Resposta: B

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(CESGRANRIO) O período no qual o acento indicativo da crase está
empregado de acordo com a norma-padrão é:
a) Começou à chover torrencialmente.
b) Vamos encontrar-nos às três horas.
c) Meu carro foi comprado à prazo
d) O avião parte daqui à duas horas.
e) Ontem fui à uma apresentação de dança.
Resposta: B
Pontuação

O conteúdo de pontuação é importantíssimo nas provas de concurso público,


principalmente porque os falantes desconhecem a maioria das regras. Para
que seja possível entender esse conteúdo propriamente, é recomendável ter
uma boa noção de Sintaxe.
A pontuação é feita por meio de sinais que indicam as pausas e as melodias da
fala. O sinal mais importante e mais cobrado em provas é o da vírgula.
Estudemos mais profundamente.
1. Vírgula – indica uma pequena pausa na sentença.

Regra de ouro
Fique atento para a regra fundamental de emprego da vírgula. Uma das mais
cobradas em concursos.
Não se emprega vírgula entre:
 Sujeito e verbo.
 Verbo e objeto (na ordem direta da sentença).
Para facilitar a memorização dos casos de emprego da vírgula, lembre-se de
que:
A vírgula é:
Desloca
Enumera
Explica

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Enfatiza
Isola
Separa

Emprego da vírgula
Emprega-se para:
a) separar termos que possuem mesma função sintática no período:
– João, Mariano, César e Pedro farão a prova.
– Li Goethe, Nietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty.
b) isolar o vocativo:
– Força, guerreiro!
c) isolar o aposto explicativo:
– José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.
d) mobilidade sintática:
– Temeroso, Amadeu não ficou no salão.
– Na semana anterior, ele foi convocado a depor.
– Por amar, ele cometeu crimes.
e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:
– isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no
entanto, assim, etc.
f) separar os nomes dos locais de datas:
– Cascavel, 10 de março de 2012.
g) isolar orações adjetivas explicativas:
– O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a
desigualdade.
h) separar termos enumerativos:
– O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão.
i) omitir um termo:
– Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.
j) separar algumas orações coordenadas
– Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.

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Vírgula + E

Existem muitos mitos sobre o emprego da vírgula com o conectivo “e”. É


preciso saber que há casos em que a vírgula será bem empregada. Como os
posteriores:
1) Para separar orações coordenadas com sujeitos distintos:
– Minha professora entrou na sala, e os colegas começaram a rir.
2) Polissíndeto:
– Luta, e luta, e luta, e luta, e luta: é um filho da pátria.
3) Conectivo “e” com o valor semântico de “mas”:
– Os alunos não estudaram, e passaram na prova.
4) Para enfatizar o elemento posterior:
– A menina lhe deu um fora, e ainda o ofendeu.

Agora é hora de praticar o que você aprendeu! Vamos lá!
Exercícios

O respeito às diferentes manifestações culturais é fundamental, ainda mais em


um país como o Brasil, que apresenta tradições e costumes muito variados em
todo o seu território. Essa diversidade é valorizada e preservada por ações da
Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural (SID), criada em 2003 e
ligada ao Ministério da Cultura.

(CESPE) A retirada da vírgula após “Brasil” manteria a correção gramatical e


os sentidos do texto, visto que, nesse caso, o emprego desse sinal de
pontuação é facultativo.
( ) Certo
( ) Errado
Resposta: Errado.

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A primeira concebe a missão institucional das polícias em termos bélicos,
atribuindo-lhes o papel de combater os criminosos, que são convertidos em
inimigos internos. A política de segurança é, então, formulada como estratégia
de guerra, e, na guerra, medidas excepcionais se justificam. Instaura-se,
adotando-se essa concepção, uma política de segurança de emergência e um
direito penal do inimigo.
(CESPE) O emprego da vírgula logo após “criminosos” justifica-se por isolar
oração de caráter explicativo.
( ) Certo
( ) Errado
Resposta: certo.

(ESAF) Assinale a opção que justifica corretamente o emprego de vírgulas no


trecho abaixo.
É neste admirável e desconcertante mundo novo que se encontram os
desafios da modernidade, a mudança de paradigmas culturais, a substituição
de atividades profissionais, as transformações em diversas áreas do
conhecimento e os contrastes cada vez mais acentuados entre as gerações de
seres humanos.
(Adaptado de Zero Hora (RS), 31/12/2013)
As vírgulas
a) isolam elementos de mesma função sintática componentes de uma
enumeração.
b) separam termos que funcionam como apostos.
c) isolam adjuntos adverbiais deslocados de sua posição tradicional.
d) separam orações coordenadas assindéticas.
e) isolam orações intercaladas na oração principal.
Resposta: A

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(VUNESP) No período – Meu Deus, me protege, me guia, me salva! – (1.º
parágrafo), a vírgula que separa a expressão Meu Deus está empregada com a
mesma função que na passagem:
a) Ao sair do escritório, com o negócio fechado, dona Irene... (2.º
parágrafo)
b) ... até orgulhosa de haver cumprido a missão, na cidade. (2.º parágrafo)
c) O marido, na cama, foi despertado pelo puxão nervoso... (7.º parágrafo)
d) Mas você não levou relógio nenhum, filha. (11.º parágrafo)
e) Sujeito assustado, aquele ladrão! (12.º parágrafo)
Resposta: D

Pontuação
Após estudar a vírgula, já é possível passar ao estudo dos demais sinais
principalmente cobrados nas provas de concurso.
Ponto final – pausa total.
a) É usado ao final de frases para indicar uma pausa total:
– O jogo acabou.
b) Em abreviaturas:
– Sr., a. C., Ltda., num., adj., obs.

Ponto-e-vírgula – pausa maior do que uma vírgula e menor do que um


ponto final.
Usa-se para:
a) separar itens que aparecem enumerados:
Uma boa dissertação apresenta:
– coesão;
– coerência;
– progressão lógica;
– riqueza lexical;
– concisão;
– objetividade; e

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– aprofundamento.
b) separar um período que já se encontra dividido por vírgulas:
– Queria ter o marido novamente; mudar não queria, porém.
c) separar partes do texto que se equilibram em importância:
– O Capitalismo é a exploração do homem pelo homem; o Socialismo é
exatamente o contrário.

Dois-pontos – indicam algum tipo de apresentação.


São usados quando:
a) Discurso direto:
– Senhor Barriga exclamou:
– Tinha que ser o Chaves!
b) Em citações:
– De acordo com Platão: “A Democracia conduz à oligarquia”.
c) Introduzir uma enumeração:
– Quero apenas duas coisas: que o aluno entenda essa matéria e que ele
passe no concurso.
d) Introduzir sentença comprobatória à anterior:
e)
Caos e revolta na cidade: cobrança de impostos abusiva faz o povo se rebelar.

Aspas – indicativo de destaque.


São usadas para indicar:

a) Citação literal:
– “A mente do homem é como uma távola rasa” – disse o filósofo.
expressões estrangeiras, neologismos, gírias:
– “Peace” foi o que escreveram na faixa.
– Ficava “desmorrendo” com aquela feitiçaria.
– Estou sentido uma “treta”.
b) Indicar o sentido não usual de um termo.

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– Energia “limpa” custa caro.
c) Indicar título de obra.
– “Sentimento do Mundo” é uma obra do Modernismo Brasileiro.
d) Indicar ironia
– Ele é um grande “pensador” da humanidade.
Reticências (...)
São usadas para indicar supressão de um trecho, interrupção na fala, ou dar
ideia de continuidade ao segmento.
(...)
O amor na humanidade é uma mentira!
É. E é por isso que na minha lira (...)
- Então, ele entrou na sala e...
- Oi, galera!
Eu até acho você aceitável, mas...

Parênteses
São usados quando se quer explicar melhor algo que foi dito ou para fazer
simples indicações.
Não posso mais fazer a inscrição (o prazo expirou).

Travessão
1. Indica a fala de um personagem no discurso direto.
Cíntia disse:
- Amigo, preciso pedir-lhe algo.
2. Isola um comentário no texto (sentença interferente).
Aquela pessoa – eu já havia falado isso – acabou de mostrar que tem
péssimo caráter.

3. Isola um aposto na sentença.


Minha irmã – a dona da loja – ligou para você.

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4. Reforçar a parte final de um enunciado:
Para passar no concurso você deve estudar muito – muito mesmo!
É evidente que há muitos casos de pontuação. Esses que você estudou serão
os mais cobrados em sua prova. Agora é hora de exercitar.

Exercícios.

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Enquanto o patrimônio tradicional continua sendo responsabilidade dos
Estados, a promoção da cultura moderna é cada vez mais tarefa de empresas
e órgãos privados. Dessa diferença derivam dois estilos de ação culturala).
Enquanto os governos pensam sua política em termos de proteção e
preservação do patrimônio histórico, as iniciativas inovadoras ficam nas mãos
da sociedade civil, especialmente daqueles que dispõem de poder econômico
para financiar arriscando. Uns e outros buscam na arte dois tipos de ganho
simbólicob): os Estados, legitimidade e consenso ao aparecer como
representantes da história nacionalc); as empresas, obter lucro e
construird)através da cultura de pontae), renovadora, uma imagem "não
interessada" de sua expansão econômica.

(Nestor Garcia Canclini, Culturas Híbridas, p. 33, com adaptações)


(ESAF) Assinale a alteração na pontuação que provoca incoerência textual ou
erro gramatical no texto.
a) A substituição do ponto final depois de "cultural" por dois-pontos.
b) A substituição dos dois-pontos depois de "simbólico" pelo sinal de ponto-
e-vírgula.
c) A substituição do sinal de ponto-e-vírgula depois de "nacional" pela
conjunção e.
d) A inserção de uma vírgula depois de "construir".
e) A retirada da vírgula depois de "ponta".
Resposta: E

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Em "Eis a principal diferença entre os dois Brasis, separados por 50 anos: em
1964 havia, à direita e à esquerda, ceticismo em relação à democracia; hoje,
não mais.", quanto à utilização do sinal de dois pontos, é correto afirmar que
a) indica uma enumeração.
b) indica a separação de um paralelismo.
c) introduz um trecho de aspecto reflexivo.
d) tal sinal de pontuação pode ser omitido sem que haja qualquer tipo de
prejuízo.
e) introduz um trecho de caráter explicativo que se liga diretamente à ideia
anteriormente enunciada.
Reposta: E

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