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Língua Portuguesa – Pablo Jamilk
Introdução:
A matéria de Língua Portuguesa é, de longe, a mais importante no
universo dos concursos públicos, seja pela quantidade de questões em cada
prova, seja pela incapacidade de alguns candidatos de obterem sucesso com
essas questões.
Inicialmente, é preciso ter consciência de que não se aprende aquilo que
não se quer aprender, ou seja, acredite que é possível aprender e você
conseguirá! Dê uma chance para a Língua Portuguesa, pois ela está dando
chance a você há muito tempo! Bons estudos!
Níveis de Análise da Língua
Começando o estudo, é importante saber o que cada parte da matéria significa,
portanto, faremos uma divisão de análise da Língua Portuguesa. Existem cinco
níveis em que podemos analisar a Língua.
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Exemplos para fixação: anote todas as análises feitas sobre esses exemplos.
a) O boi comeu o pasto.
b) Eu comprei um boi.
c) Você parece um boi de gordo.
d) Não me olhe com essa cara de boi murcho.
e) Vai, boi!
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d) fonética.
e) morfossintática.
Resposta: C
Bloco 2
Morfologia
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As 10 classes de palavras
1. Artigo: termo que particulariza o sentido de um substantivo. Exemplos: o, a,
um.
2. Adjetivo: termos que caracteriza, qualifica ou indica a origem de outro termo.
Exemplos: verde, feio, francês.
3. Advérbio: termo que imprime uma circunstância sobre um verbo, um adjetivo
ou um advérbio. Exemplos: mal, não.
4. Conjunção: termo de função conectiva, que exprime uma relação de sentido.
Exemplos: e, mas.
5. Interjeição: termo que indica estado emotivo momentâneo. Exemplos: ai! Ufa!
6. Numeral: termo que indica quantidade, posição, multiplicação ou fração.
Exemplos: dois, segundo.
7. Preposição: termo de função conetiva, que exprime uma relação de regência.
Exemplos: de, com, para.
8. Pronome: termo que substitui ou retoma algo no texto. Exemplos: eu, cujo.
9. Substantivo: termo que nomeia seres, conceitos ou ações na Língua.
Exemplos: fé, casa.
10. Verbo: termo que exprime ação, estado, mudança de estado ou fenômeno
natural. Exemplos: estudar, estar, ficar, nevar.
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Grupos de Palavras
Podemos agrupar as classes de palavras em grupos. Esses grupos auxiliam no
entendimento de determinadas nomenclaturas. Por isso, é preciso entender sua
divisão.
a) Nominal:
b) Verbal:
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c) Relacional:
Artigo:
Definição: é a palavra que define ou indefine um substantivo, particularizando-o.
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Esse é um problema em todo o país. (O país em sua totalidade)
Exercício:
2- (IBFC )
(Rubem Braga)
Um Sr. Matter, que fez uma viagem de exploração à América do Sul, conta a um
jornal sua conversa com um índio jivaro, desses que sabem reduzir a cabeça
de um morto até ela ficar bem pequenina. Queria assistir a uma dessas
operações, e o índio lhe disse que exatamente ele tinha contas a acertar com
um inimigo.
O Sr. Matter:
E o índio:
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Assinale a alternativa em que o vocábulo “a”, destacado nas opções abaixo, seja
exclusivamente um artigo.
a) “conta a um jornal sua conversa com um índio jivaro,”
b) “desses que sabem reduzir a cabeça de um morto”
c) “Queria assistir a uma dessas operações”
d) “ele tinha contas a acertar com um inimigo”
e) “uma viagem de exploração à América do Sul”
GABARITOS: B
Bloco 3
Adjetivo
Termo que indica característica, qualidade ou a origem de determinado
elemento.
Exemplo: Minha caneta é bonita, azul e alemã.
Bonita (qualidade)
Azul (característica)
Alemã (origem)
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Diferença entre adjetivo e locução adjetiva:
Essa é uma diferenciação importante para que o aluno não se confunda
na hora de analisar questões. Uma locução será sempre um conjunto de
palavras que possui um sentido apenas. Isso quer dizer que o adjetivo será uma
só palavra, ao passo que a locução adjetiva é uma combinação de palavras com
o sentido de um adjetivo. Exemplos:
Turno matutino (adjetivo).
Turno da manhã (locução adjetiva).
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b) Biformes: possuem mais de uma forma. Exemplo: belo(a), magro(a),
apto(a).
Exemplos:
Luta greco-romana / Esculturas greco-romanas.
Calça verde-clara / Calças verde-claras.
Roupa amarelo-canário / Roupas amarelo-canário.
Grau do adjetivo:
1. Comparativo – consiste na comparação de adjetivos para com
substantivos ou para com outros adjetivos.
Inferioridade: menos ... (do) que. João é mais inteligente do que Paulo.
Igualdade: tão... quanto. João é tão inteligente quanto Paulo.
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Superioridade: mais...(do) que. João é mais inteligente do que Paulo.
Exercícios:
(CESGRANRIO) Em qual dos períodos abaixo, a troca de posição entre a
palavra sublinhada e o substantivo a que se refere mantém o sentido?
a) Algum autor desejava a minha opinião sobre o seu trabalho.
b) O mesmo porteiro me entregou o pacote na recepção do hotel.
c) Meu pai procurou uma certa pessoa para me entregar o embrulho.
d) Contar histórias é uma prazerosa forma de aproximar os
indivíduos.
e) Grandes poemas épicos servem para perpetuar a cultura de um
povo.
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GABARITOS:
1-D
(CESPE) Dado que, na expressão “o vácuo interrogante do porvir” (l.2), os
termos “interrogante” e “do porvir” especificam o mesmo núcleo nominal, o
sentido da expressão seria mantido caso a posição desses elementos fosse a
seguinte: o vácuo do porvir interrogante.
( ) Certo ( ) Errado
GABARITOS:
1-E
Bloco 3
Advérbio
Definição: é a palavra invariável que imprime uma circunstância sobre um verbo,
sobre um adjetivo ou sobre um advérbio.
Exemplos:
Categorias Adverbiais:
Categoria Exemplos
Afirmação Sim, certamente, evidentemente,
claramente.
Negação Não, nunca, jamais, absolutamente.
Dúvida Talvez, será, tomara, quiçá.
Tempo Hoje, já, agora, depois, antes.
Lugar Ali, aqui, lá, acolá, algures, alhures, nenhures.
Modo Bem, mal, rapidamente, adrede.
Intensidade Muito, pouco, mais, menos, bastante.
Interrogação Por que, como, quando, onde, aonde, donde.
Inclusão Também, além, inclusive.
Designação Eis.
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Exercícios:
(Instituto AOCP)Em “...são altamente cancerígenos.”, a expressão expressa
a) modo.
b) condição.
c) meio.
d) intensidade.
e) finalidade.
Resposta: D
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Assim, as definições de Educação Ambiental são abrangentes e refletem a
história do pensamento e visões sobre educação, meio ambiente e
desenvolvimento sustentável.
Os advérbios grifados no trecho acima podem ser substituídos corretamente, na
ordem dada, por:
a) Nos dias de hoje - Por fim - Desse modo
b) Consentaneamente - Afinal de contas - Desse modo
c) Nos dias de hoje - Ultimamente - Do mesmo modo
d) Consentaneamente - Por derradeiro - Destarte
e) Presentemente - Afinal de contas - De todo modo
Resposta: A
Conjunção
Definição: conjunção é um termo de natureza conectiva que tem por função ligar
elementos em uma sentença. Nessa ligação, há uma relação de sentido que se
impõe na frase. O termo “conjunção” vem do grego syndethos, que significa
“união”. Isso quer dizer que o síndeto serve para criar conjuntos de palavras.
Esse tipo de análise é o que a banca costuma utilizar nas provas.
Para facilitar o estudo, convém fazer uma classificação das conjunções:
1 – Coordenativas: são as conjunções que ligam termos, os quais não possuem
dependência sintática entre si. Isso que dizer que um termo não desempenha
uma função sintática necessária em relação ao outro. Vejamos alguns
exemplos:
Ex.:
Pedro comprou lápis e borracha.
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Categorias Coordenativas:
Categoria: Conjunções: Exemplos:
Aditiva: exprime relação de E, nem, não só... mas O menino estudou e fez
soma. também, bem como, como a prova.
também. O candidato não só
falou, mas também
cumpriu.
Adversativa: exprime relação de Mas, porém, todavia, Eu não tinha dinheiro,
oposição. contudo, no entanto, mas comprei a casa.
entretanto. A prova está difícil, no
entanto resolverei todas
as questões.
Alternativa: exprime relação de Ou, ora... ora, quer... quer, Estude ou arrume algo
alternância. seja... seja. útil para fazer.
Ora Marina sorria, ora
Marina chorava.
Conclusiva: exprime relação de Logo, portanto, então, assim, Estudamos muito, logo
conclusão. pois (após o verbo). entendemos a matéria.
Paguei a despesa,
portanto não há mais
débitos.
Explicativa: exprime relação de Que, porque, porquanto, pois Prepare-se, porque o
explicação. (antes do verbo). desafio se aproxima.
Desligue a luz, pois
quero dormir.
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somente atenção ao desenvolvimento do cérebro e não o desenvolvimento
moral”.
Esse pensamento do Dalai Lama é composto de dois períodos; o conectivo que
estaria bem colocado entre esses dois períodos é:
a) pois
b) porém
c) porque
d) embora
GABARITOS:
1-B
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Na frase – … que os sonhos estão uma delícia… –, a palavra “que” pode ser
substituída por:
a) mas.
b) pois
c) portanto
d) se.
e) quando.
GABARITOS:
1-B
Interjeição
Por definição, interjeição é a palavra ou a expressão que exprime um estado
emotivo momentâneo. Veja alguns exemplos:
• Ai! Ui!
As locuções com o sentido de interjeição são chamadas de “interjetivas” ou
“introjetivas”. Veja alguns exemplos:
• Meu Deus!
• Minha Nossa!
• Que droga!
Numeral
É a palavra que exprime uma noção de quantidade, posição, multiplicação
ou divisão. A classificação dos numerais é a seguinte:
a) Cardinais (exprimem uma quantidade): dois, três, vinte.
b) Ordinais (exprimem uma posição): segundo, terceiro, vigésimo.
c) Multiplicativos (exprimem uma multiplicação): dobro, triplo, décuplo.
d) Fracionários (exprimem uma divisão): meio, terço, onze avos.
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1 Um Primeiro
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Preposição
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preposições são empregadas por uma exigência da sentença (quer
gramaticalmente, quer semanticamente).
1 – Essenciais: são preposições por essência. É preciso decorar essa lista para
que fique mais simples o estudo das preposições.
Com, contra.
De, desde.
Em, entre.
Trás.
Exemplos:
Mediante
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Salvo
Exceto
Menos
Fora
Tirante
Salvante
Segundo
Consoante
Em uso:
Locuções prepositivas:
Exercícios:
a) aceitação
b) surpresa.
c) animação
d) irritação
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e) repreensão
Resposta: B
(IESES) “Em maio, um abaixo-assinado, para que o parlamento extinga a lei
ortográfica, tomou a 82ª Feira do Livro de Lisboa.” O numeral ordinal destacado
está corretamente escrito na alternativa:
a) Oitogésima segunda.
b) Octogésima segunda.
c) Oitagésima segunda.
d) Octagésima segunda.
Resposta: B
(CESPE) No fragmento III, no trecho “Cooper usou sua nova invenção para ligar
para Joel Engel” (L.9-10), a preposição “para” expressa, em ambas as
ocorrências, ideia de finalidade, introduzindo expressões adverbiais.
( ) Certo ( ) Errado
Resposta: errado.
Pronomes
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Pronomes são termos que servem para substituir ou retomar elementos dentro
de uma sequência textual. Podem ser divididos em 7 categorias, a saber:
Pessoais.
De tratamento.
Demonstrativos.
Relativos.
Interrogativos.
Indefinidos
Possessivos.
Classificação quanto à função:
a) Pronome substantivo: desempenha a função de um substantivo na
sentença.
Eu farei a colocação.
b) Pronome adjetivo: desempenha a função de um adjetivo na
sentença.
Meu aluno entrou no Facebook.
Análise e emprego das categorias pronominais.
Pessoais: são os pronome que fazem referências às pessoas do discurso.
1ª: quem fala
2ª: para quem se fala.
3ª: sobre quem se fala.
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Veja a tabela dos pronomes pessoais:
PRONOMES PESSOAIS
Pessoa Retos Oblíquos
Gramatical Átonos Tônicos
1ª Singular Eu Me mim, comigo
2ª Singular Tu Te ti, contigo
3ª Singular ele, ela Se si, consigo
1ª Plural Nós Nos conosco
2ª Plural Vós Vos convosco
3ª Plural eles, elas se, os, as, si, consigo
lhes
Função Usualmente Usualmente de complemento ou
Sintática de sujeito de adjunto.
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Trouxe um livro para tu leres.
b) Si e consigo – são formas reflexivas.
O homem olha para si.
O mestre carrega a sabedoria consigo.
c) Conosco e convosco - Se vierem seguidos de uma expressão
complementar, desdobram-se em "com nós" e "com vós":
Este trabalho é com nós mesmos.
d)“o” e “a” são formas pronominais diretas: ou seja, servem para retomar
elementos que não são introduzidos por preposição em uma sentença.
f)“lhe” é uma forma pronominal indireta, equivalente a “a ele ou a ela”: ou seja,
substitui elemento que, na sentença, surge introduzido por uma preposição.
• A empresa pagou o salário ao empregado.
• A empresa pagou-o ao empregado. (substituição do objeto direto)
• A empresa pagou-lhe o salário. (substituição do objeto indireto)
• A empresa pagou-lho. (substituição dos dois em apenas uma forma).
Emprego de “o” e “a” na ênclise (após verbos).
a) Se a palavra terminar em R, S ou Z, deve-se retirar a última letra e
empregar –lo, -la, -los ou –las.
Exercícios:
(FUNDEP) Assinale a alternativa em que o emprego do pronome pessoal segue
a norma padrão.
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a) Manda ele fazer o serviço sozinho.
b) Sinto muito, mas não posso lhe ajudar.
c) Há muito trabalho para mim fazer.
d) Entre mim e você não há mais nada.
Resposta: D
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presidente de câmara de
vereadores;
Santidade(s)
Eminência(s)
Excelência(s)
Reverendíssima(s)
Reverência(s)
Majestade(s)
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Vossa(s) V. A. VV. AA. 10) Príncipe, arquiduque e
duque.
Alteza(s)
Observação:
Todas essas expressões se apresentam também com SUA para cujas
abreviaturas basta substituir o "V" por "S".
Detalhes sobre o uso dos pronomes de tratamento.
a) Vossa Excelência etc. x Sua Excelência etc. - Os pronomes de
tratamento com "Vossa(s)" empregam-se em relação direta à pessoa
com quem falamos:
Vossa Excelência precisa ler esta carta. (Falando diretamente com a pessoa)
Com "Sua(s)" são empregados, quando falamos a respeito da pessoa:
Sua Excelência precisa ler esta carta. (Falando a respeito da pessoa)
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Pronomes demonstrativos
São pronomes que indicam algum referente pontuado no espaço, no
tempo ou no texto.
Masculino Feminino Neutro Retomada
Pronomes Relativos
Uma das categorias mais importantes no tocante ao assunto de
pronomes. Os relativos são pronomes que promovem uma relação. Tal que
pode se dar entre:
Substantivo e verbo.
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Pronome e verbo.
Substantivo e substantivo.
Pronome e substantivo.
Pronomes Indefinidos
Esvaziam o referente.
– Alguém
– Algum
– Ninguém
– Nenhum
– Tudo
– Nada
– Cada
– Qualquer
Mudança de sentido
Alguma pessoa X Pessoa alguma.
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Pronomes interrogativos
Que você quer?
Qual é seu nome?
Quem comprou o carro ontem?
Quanto custa esse carro?
Pronomes Possessivos
Meu, minha (s)
Teu, tua (s)
Seu, sua (s)
Nosso, nossa (s)
Vosso, vossa (s)
Seu, sua (s)
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c) Ficaram conhecidas as bicicletas de Leônidas, que se refere o narrador.
d) Os espanhóis defendem as touradas, cujas são uma espécie de retrato
psicológico do país.
e) Para o narrador, o campo de futebol é o lugar o qual se pode divertir e
viver.
Resposta: B.
Substantivo
1. Quanto à existência:
a) Concreto: pessoa, casa, fada, Deus, carro.
b) Abstrato: vingança, amor, caridade.
2. Quanto à designação:
a) Próprio: João, Jonas, Fundação José Clemente.
b) Comum: homem, dia, empresa.
3. Quanto à composição:
a) Simples: roupa, casa, sol.
b) Composto: guarda-roupas, passatempo, girassol.
4. Quanto à derivação:
a) Primitivo: motor, dente, flor.
b) Derivado: mocidade, motorista, dentista.
5. Como partitivos: gole, punhado, maioria, minoria.
6. Como coletivos : enxame, vara, corja, esquadrilha, esquadra.
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judas, para designar um indivíduo traidor / um panamá, para citar o exemplo do
chapéu que possui esse estilo).
As flexões dos substantivos podem se dar em gênero, número e grau.
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fezes;
núpcias;
O Grau do substantivo
Normal / Aumentativo / Diminutivo
analítico: quando se associam os adjetivos ao substantivo. Ex: casa
grande, rapaz pequeno;
sintético: quando se adiciona ao substantivo sufixos indicadores de grau.
Ex: casarão, rapazito.
Sufixos
aumentativos: -ázio, -orra, -ola, -az, -ão, -eirão, -alhão, -arão, -arrão, -
zarrão;
diminutivos: -ito, -ulo-, -culo, -ote, -ola, -im, -elho, -inho, -zinho (o sufixo
-zinho é obrigatório quando o substantivo terminar em vogal tônica ou
ditongo: cafezinho, paizinho);
Semântica do grau:
– Com relação ao grau do substantivo, pode haver noções de:
Tamanho
Desprezo
Afinidade
Ironia
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e) alto valor monetário.
Resposta: C.
Por definição, verbo é a palavra que exprime a ideia de uma ação, de um estado,
de uma mudança de estado ou de um fenômeno natural e que pode ser
conjugada.
A característica mais importante que deve ser notada é o fato de o verbo poder
ser conjugado, isso será central em análises relativas aos verbos.
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Classificação:
Para facilitar o entendimento dos verbos, convém dividi-los em categorias
distingas em função do sentido que podem exprimir:
1. Relacional (ou de ligação): é o verbo que exprime noção de estado ou de
mudança de estado. Vale a pena decorar uma lista de verbos relacionais.
Ser
Estar
Continuar
Andar
Parecer
Permanecer
Ficar
Tornar-se
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a. Intransitivo: é o verbo que não necessita de um complemento. Seu sentido
se encerra no próprio verbo. São exemplos de verbos intransitivos: viver, correr,
crescer e germinar.
Aplicando nas sentenças:
Aquela criança cresceu. (Verbo com o sentido encerrado em si)
Aquela criança cresceu rapidamente. (A palavra “rapidamente” exprime
circunstância de “modo” em relação ao verbo)
Aquele homem vive uma vida sofrida. (O verbo continua intransitivo,
porém a expressão “uma vida sofrida” funciona como objeto direto do
verbo)
III. Bitransitivo: verbo que necessita de dois tipos de complemento: um tipo deve
ser direto; outro tipo deve ser indireto, por isso também pode ser chamado de
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verbo transitivo direto e indireto. São exemplos de verbos bitransitivos os verbos:
dar, ceder, doar e pagar.
Ex.: O gerente deu explicações ao funcionário.
Exercícios:
(FCC)... que por essas e outras heresias acabou seus dias na fogueira. (1o
parágrafo)
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o do grifado acima está
na frase:
a) ... que existia nos céus.
b) A consequência dessa descoberta foi profunda ...
c) Galileu iniciou uma nova tradição astronômica, a da caça aos mundos.
d) ... de que, com telescópios mais poderosos, novos mundos seriam
descobertos.
e) O mistério, no entanto, permanecia.
Gaba: C
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(FCC) ... que acompanham as fronteiras ocidentais chinesas...
O verbo que, no contexto, exige o mesmo tipo de complemento que o da frase
acima está em:
a) A Rota da Seda nunca foi uma rota única...
b) Esses caminhos floresceram durante os primórdios da Idade Média.
c) ... viajavam por cordilheiras...
d) ... até cair em desuso, seis séculos atrás.
e) O maquinista empurra a manopla do acelerador.
Resposta: e
(FCC) A Amazônia tem também a maior bacia fluvial do mundo... O verbo que
exige o mesmo tipo de complemento do grifado acima está em:
a) a perda de ambientes naturais é maior numa região...
b) a maior parte está no Brasil...
c) as florestas de várzea sofrem mais com a ocupação humana.
d) que levam direta ou indiretamente à perda de hábitats...
e) que detém 69% da área coberta pela floresta.
Resposta: e
Estrutura dos verbos
A fim de fazer uma análise estrutural dos verbos, é preciso destacar os
seguintes itens que lhe são estruturantes:
Raiz / radical: também chamado de “morfema lexical” esse é o elemento
que guarda o sentido do verbo. Em tese é a parte invariante da palavra
nos verbos regulares. O exemplo é CANTAR, cuja raiz é CANT.
Vogal temática: vogal que, somada à raiz do verbo, forma o “tema” da
palavra. São elas – A, E, I.
Desinências: são “partes” de palavras que são afixadas aos verbos, para
que seja possível fazer as devidas adequações na conjugação ou na
estruturação de formas nominas. As desinências podem ser dividias em:
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o Verbais: que podem ser de modo-tempo e que podem ser de número-
pessoa. Essas atuam para a conjugação do verbo.
o Nominais: que podem ser de infinitivo, de gerúndio ou de particípio.
Essas servem para indicar uma forma nominal do verbo.
FALÁVAMOS
Em que:
FAL: é a raiz.
A: é a vogal temática.
VA: é a desinência de modo-tempo (que indica Pretérito Imperfeito do
Indicativo)
MOS: é a desinência de número-pessoa (que indica se tratar de verbo
conjugado na 1ª pessoa do plural).
Famílias Verbais
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Uma parte da análise estrutural dos verbos, que serve de base à
conjugação verbal, é o entendimento dos tempos e dos modos verbais.
Estudemos particularmente cada um deles.
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II. Negativo: basta utilizar a palavra “não” e somar aos elementos
provenientes do Presente do Subjuntivo.
Exemplo: formação do Imperativo do verbo “amar”.
Exercícios:
(FUNCAB) As formas verbais abaixo foram retiradas do texto e apenas uma
apresenta-se no pretérito imperfeito do subjuntivo. Assinale-a.
a) Vinha
b) trouxe
c) tivesse
d) desceu
e) havia
Resposta: c
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(FGV) A forma do imperativo “não se assuste” é conjugada na terceira pessoa
do singular. Se passarmos esse segmento do texto para a terceira pessoa do
singular, a forma verbal adequada será:
a) não se assustam.
b) não se assustavam.
c) não se assustem.
d) não se assustariam.
e) não se assustassem.
Resposta: c
Nesta seção, vamos fazer a classificação dos verbos com relação a sua
estrutura de conjugação. Vejamos como ela ocorre:
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Cantamos
Cantais
Cantam
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5. Abundante: é o tipo de verbo que possui mais de uma forma. Há dois
tipos:
Matado Morto
Acendido Aceso
Rasgado Roto
Enxugado Enxuto
Secado Seco
Exemplos:
Ele havia matado o homem. (Use o particípio regular com os auxiliares “ter” e
“haver”)
O homem estava morto. (Use o particípio irregular com os auxiliares do
SECAPPFT)
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Conjugação dos verbos para exemplo:
Verbo “amar”
Modo Indicativo:
Modo Subjuntivo
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que vós ameis se vós amásseis quando vós amardes
que eles amem se eles amassem quando eles amarem
Modo Imperativo
Formas nominais:
Infinitivo: amar
Gerúndio: amando
Particípio: amado
Verbo “vender”
Modo Indicativo
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tu venderas tu venderás tu venderias
ele vendera ele venderá ele venderia
nós vendêramos nós venderemos nós venderíamos
vós vendêreis vós vendereis vós venderíeis
eles venderam eles venderão eles venderiam
Modo Subjuntivo
Modo Imperativo
Infinitivo: amar.
Gerúndio: amando.
Particípio: amado.
Verbo “partir”
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Modo Indicativo
Modo Subjuntivo
Modo Imperativo
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partamos nós não partamos nós
parti vós não partais vós
partam vocês não partam vocês
Modo Indicativo
Modo Subjuntivo
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que vós hajais se nós houvéssemos quando vós houverdes
que eles hajam se vós houvésseis quando eles houverem
se eles houvessem
Modo Imperativo
1 (FCC)
Não é raro que a escola esteja completamente desvinculada das atividades
culturais .... (1ª parágrafo)
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado
acima está na frase:
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2 - (FCC) O entusiasmo, que levava a citações...
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está na
frase:
a) ... pouco a pouco se agrupam diante do homem baixo ...
b) ... que se arrasta cantante.
c) ... que a voz do governador se fazia mais forte...
d) ... imaginou o boi fincado na paisagem ...
e) Os ouvintes (...) começaram a mexer-se ...
3 – (FCC)
... com que as relações humanas sejam mais complicadas e conturbadas. (2º
parágrafo)
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o do grifado acima está na
frase:
GABARITOS:
1-C 2-C 3–D
Vozes Verbais
A noção de voz do verbo está relacionada à atitude que o verbo exprime
quando empregado em uma sentença. É possível definir quatro vozes para os
verbos na Língua Portuguesa. São elas:
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Voz ativa: que se caracteriza por possuir um sujeito agente, ou seja,
que pratica uma ação.
Voz passiva: que se caracteriza por possuir um sujeito de natureza
paciente, ou seja, que é alvo da ação do verbo.
Voz reflexiva: que apresenta um sujeito agente e, ao mesmo tempo,
paciente. Isso quer dizer que a noção do verbo é executada pelo sujeito
e o próprio sujeito a recebe.
Voz recíproca: que diverge da anterior pelo simples fato de haver mais
de um elemento envolvido na execução da ação e pelo fato de a ação
expressa ser mútua.
Estudemos mais a fundo cada tipo de voz verbal.
Voz Ativa
Reconhecer um verbo na voz ativa não é algo difícil, basta identificar um sujeito
que pratica a ação expressa pelo verbo.
Exemplos:
Meu amigo aluga casas.
Voz Passiva
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Aquela prova será feita pelos alunos.
Um livro está sendo escrito pelo autor.
Voz Reflexiva
Na voz reflexiva, o sujeito e o afetado pela ação são o mesmo referente. Veja:
A criança rabiscou-se com a caneta.
Joana penteava-se no quarto.
Voz Recíproca
A voz recíproca é semelhante à reflexiva, com a distinção de que aquela exige
a identificação de mais de um elemento no sujeito e a ação deve exprimir
mutualidade. Vejamos:
Os concorrentes se cumprimentaram.
Pedro e Paulo se esbofetearam.
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Assinale a opção que indica a forma verbal que exemplifica a voz passiva.
a) Tem feito.
b) Foram registrados.
c) Dizem.
d) Identificar.
e) Avisa.
Resposta: B
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se discutia a 4 criação do conselho, ao qual cabia o epíteto “órgão de controle
externo do Judiciário”, a existência de um órgão nesses moldes, para controlar
a atuação do Poder Judiciário, gerava
7 polêmica.
Atualmente, o CNJ não só se tornou realidade, como ainda é citado em outro
contexto. O órgão goza hoje de alto
10 conceito como ferramenta de planejamento. É verdade que subsistem
controvérsias acerca dos limites de sua atuação, mas elas permanecem em
segundo plano diante de medidas
13 moralizadoras por ele determinadas, como o combate ao nepotismo e aos
supersalários, além da aplicação de penalidades aos magistrados.
16 Antes, os quase cem tribunais do país funcionavam
sem nenhuma coordenação, e pouco — às vezes, nada — se
sabia sobre eles. Não havia certeza sequer a respeito do total de
19 processos, juízes e recursos. A partir da elaboração de
relatórios como o Justiça em Números, o CNJ pôde, por
exemplo, criar metas para desatar os nós da justiça brasileira.
22 Uma delas, de 2009, previa o julgamento de todos os processos
distribuídos antes de 2006. Identificaram-se quase 4,5 milhões
de casos; 90% deles já foram julgados.
Folha de S.Paulo, Editorial, 7/4/2013 (com adaptações).
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Paulo os tribunais rurais — os primeiros tribunais trabalhistas
do país. Já existia o Patronato Agrícola, ligado à Secretaria de
7 Agricultura, o qual se ocupava de tais questões. À época,
entendeu o governo estadual de São Paulo que o modelo de
solução entre trabalhadores e proprietários rurais era
10 inadequado.
Também em 1922 foram instituídas no Brasil as
convenções coletivas de trabalho como forma de composição
13 de interesses entre trabalhadores e empregadores, reflexo da
forte influência italiana entre nós, estimulada pela grande
imigração de europeus — daí derivando a necessidade de um
16 órgão com competência para conhecer e dirimir eventuais
conflitos decorrentes dessa prática coletiva. Com isso, surgiram
então as comissões mistas de conciliação, cuja função era
19 conciliar os dissídios coletivos, e, no mesmo momento,
criaram-se as juntas de conciliação e julgamento, que
conciliavam e julgavam os dissídios individuais do trabalho.
22 Seguiram-se outras instituições extrajudiciais com
funções semelhantes em setores localizados, como as juntas de
trabalho marítimo e o Conselho Nacional do Trabalho, ambos
25 de 1933. Somente com o advento do Decreto-lei n.º 9.797 é
que foi organizada a justiça do trabalho como hoje ela
funciona, integrada ao Poder Judiciário.
Internet: <www.trt10.jus.br> (com adaptações).
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Sintaxe
Sintaxe é a parte da Gramática normativa que estuda a função que os termos
estabelecem entre si quando em um período. Para saber mais propriamente o
que isso significa, convém fazer uma distinção:
1. Frase: sentença que é dotada de sentido.
2. Oração: frase que se organiza em torno de uma forma verbal.
3. Período: trata-se do conjunto de orações e pode se dividir em:
a) Simples: apenas uma oração (oração absoluta).
b) Composto: mais de uma oração.
c) Misto: mais de um processo de composição.
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b) Pronome: A pessoa que saiu é meu pai.
c) Expressão Substantivada: O falar demais denuncia a burrice.
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- Verbos que denotam fenômeno natural:
a) Nevava naquela manhã de domingo.
b) A mulher chovia críticas sobre o marido.
Predicado
Por definição, o predicado é aquilo que se declara ou que se constata do
sujeito. A depender da natureza do predicado, podemos ter três tipos:
a) Verbal: formado essencialmente por um verbo nocional.
b) Nominal: formado por um verbo relacional e um predicativo do sujeito.
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c) Verbo-nominal: formado por um verbo relacional e por um predicativo
(do sujeito ou o objeto).
Vejamos os exemplos:
Eu li o livro de Matemática. (predicado verbal)
Josias parece abalado. (predicado nominal)
Meus alunos chegaram animados. (predicado verbo-nominal)
Achei você chato. (predicado verbo-nominal)
Agora já foi possível entender quais são os termo essenciais da oração, é o
momento de resolver alguns exercícios.
Exercícios:
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Em vinte e poucos anos, a Internet deixou de ser um
ambiente virtual restrito e transformou-se em fenômeno
mundial. Atualmente, há tantos computadores e dispositivos
4 conectados à Internet que os mais de quatro bilhões de
endereços disponíveis estão praticamente esgotados. Por essa
razão, a rede mundial concentra as atenções não só das pessoas
7 e de governos, mas também movimenta um enorme contingente
de empresas de infraestrutura de telecomunicações e de
empresas de conteúdo. Pela Internet são compradas passagens
10 aéreas, entradas de cinema e pizzas; acompanham-se as notícias
do dia, as ações do governo, os gols e os capítulos das novelas;
e são postadas as fotos da última viagem, além de serem
13 comentados os últimos acontecimentos do grupo de amigos.
No entanto, junto com esse crescimento do mundo
virtual, aumentaram também o cometimento de crimes e outros
16 desconfortos que levaram à criação de leis que criminalizam
determinadas práticas no uso da Internet, tais como invasão a
sítios e roubo de senhas.
19 Devido ao aumento dos problemas motivados pela
digitalização das relações pessoais, comerciais e
governamentais, surgiu a necessidade de se regulamentar o uso
22 da Internet.
Internet: <www.camara.leg.br> (com adaptações).
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No momento em que se completa o cinquentenário do
golpe de 1964, as condições são propícias para análises menos
afetadas pelo calor dos acontecimentos. A distância no tempo
4 favorece um olhar mais analítico e menos passional, ainda que
interessado politicamente e compromissado com o repúdio à
violência e ao autoritarismo.
7 (...)
É importante pesquisar a ditadura, assim como
divulgar o conhecimento produzido e enfrentar as polêmicas
10 que ele inexoravelmente provoca. Além de disputas inerentes
à lógica do conhecimento por si, está em jogo a formação
política dos cidadãos brasileiros. Tal aspecto da questão é, em
13 particular, significativo entre nós porque, no Brasil, é muito
numeroso o grupo de pessoas que desconhece o passado
recente.
16 Ao contrário do que muitos têm apregoado, o melhor
não é “virar a página” no que se refere ao período da ditadura.
Escolha mais adequada é empreender uma apropriação crítica
19 desse passado político recente, tanto para consolidar nossa
frágil cidadania quanto para entender a realidade em que
vivemos. Para tanto, é fundamental estudar a ditadura, a fim de
22 compreender a atualidade do seu legado e, assim, criar
condições de superá-lo.
Rodrigo Patto Sá Motta, Daniel Aarão Reis e Marcelo
Ridenti. A ditadura que mudou o Brasil: 50 na
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Objeto Direto Preposicionado: objeto direto que recebe uma preposição para
mudar o sentido sem alterar a transitividade.
Objeto Direto Cognato: objeto que possui a mesma raiz do verbo da oração.
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4. Agente da Passiva: termo que pratica a ação da voz passiva analítica.
Ex.: O crime foi cometido por um desconhecido.
5. Predicativo do Sujeito: termo que pertence formalmente ao predicado,
mas que caracteriza o sujeito.
Ex.: O cão está rico.
Ex.: José nasceu rico.
Predicativo do Sujeito Oracional: trata-se da oração que exerce a função de
predicativo do sujeito.
Ex.: O bom é que você estude até sair sangue dos olhos.
(PM-RO) A forma verbal "utilizam" (L. 13) está complementada por um objeto
direto composto por dois núcleos.
( ) Certo ( ) Errado
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Resposta: certo.
Acerca dos aspectos linguísticos e das ideias do texto acima, julgue os itens a
seguir.
As expressões “outras formas de prestação/realização de trabalho” (l.5-6) e “o
alcance das expressões relação de trabalho e relação de emprego” (l.12-13)
desempenham a mesma função sintática nos períodos em que ocorrem.
( ) Certo ( ) Errado
Resposta: certo.
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A Sua Excelência, dirigimos um comunicado.
5. Em expressões com palavras repetidas.
Cara a cara, dia a dia, mano a mano.
6. Diante de topônimos que não admitem o artigo.
Agripino viajará a São Paulo.
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(CESGRANRIO) O período no qual o acento indicativo da crase está
empregado de acordo com a norma-padrão é:
a) Começou à chover torrencialmente.
b) Vamos encontrar-nos às três horas.
c) Meu carro foi comprado à prazo
d) O avião parte daqui à duas horas.
e) Ontem fui à uma apresentação de dança.
Resposta: B
Pontuação
Regra de ouro
Fique atento para a regra fundamental de emprego da vírgula. Uma das mais
cobradas em concursos.
Não se emprega vírgula entre:
Sujeito e verbo.
Verbo e objeto (na ordem direta da sentença).
Para facilitar a memorização dos casos de emprego da vírgula, lembre-se de
que:
A vírgula é:
Desloca
Enumera
Explica
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Enfatiza
Isola
Separa
Emprego da vírgula
Emprega-se para:
a) separar termos que possuem mesma função sintática no período:
– João, Mariano, César e Pedro farão a prova.
– Li Goethe, Nietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty.
b) isolar o vocativo:
– Força, guerreiro!
c) isolar o aposto explicativo:
– José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.
d) mobilidade sintática:
– Temeroso, Amadeu não ficou no salão.
– Na semana anterior, ele foi convocado a depor.
– Por amar, ele cometeu crimes.
e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:
– isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no
entanto, assim, etc.
f) separar os nomes dos locais de datas:
– Cascavel, 10 de março de 2012.
g) isolar orações adjetivas explicativas:
– O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a
desigualdade.
h) separar termos enumerativos:
– O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão.
i) omitir um termo:
– Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.
j) separar algumas orações coordenadas
– Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.
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Vírgula + E
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A primeira concebe a missão institucional das polícias em termos bélicos,
atribuindo-lhes o papel de combater os criminosos, que são convertidos em
inimigos internos. A política de segurança é, então, formulada como estratégia
de guerra, e, na guerra, medidas excepcionais se justificam. Instaura-se,
adotando-se essa concepção, uma política de segurança de emergência e um
direito penal do inimigo.
(CESPE) O emprego da vírgula logo após “criminosos” justifica-se por isolar
oração de caráter explicativo.
( ) Certo
( ) Errado
Resposta: certo.
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(VUNESP) No período – Meu Deus, me protege, me guia, me salva! – (1.º
parágrafo), a vírgula que separa a expressão Meu Deus está empregada com a
mesma função que na passagem:
a) Ao sair do escritório, com o negócio fechado, dona Irene... (2.º
parágrafo)
b) ... até orgulhosa de haver cumprido a missão, na cidade. (2.º parágrafo)
c) O marido, na cama, foi despertado pelo puxão nervoso... (7.º parágrafo)
d) Mas você não levou relógio nenhum, filha. (11.º parágrafo)
e) Sujeito assustado, aquele ladrão! (12.º parágrafo)
Resposta: D
Pontuação
Após estudar a vírgula, já é possível passar ao estudo dos demais sinais
principalmente cobrados nas provas de concurso.
Ponto final – pausa total.
a) É usado ao final de frases para indicar uma pausa total:
– O jogo acabou.
b) Em abreviaturas:
– Sr., a. C., Ltda., num., adj., obs.
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– aprofundamento.
b) separar um período que já se encontra dividido por vírgulas:
– Queria ter o marido novamente; mudar não queria, porém.
c) separar partes do texto que se equilibram em importância:
– O Capitalismo é a exploração do homem pelo homem; o Socialismo é
exatamente o contrário.
a) Citação literal:
– “A mente do homem é como uma távola rasa” – disse o filósofo.
expressões estrangeiras, neologismos, gírias:
– “Peace” foi o que escreveram na faixa.
– Ficava “desmorrendo” com aquela feitiçaria.
– Estou sentido uma “treta”.
b) Indicar o sentido não usual de um termo.
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– Energia “limpa” custa caro.
c) Indicar título de obra.
– “Sentimento do Mundo” é uma obra do Modernismo Brasileiro.
d) Indicar ironia
– Ele é um grande “pensador” da humanidade.
Reticências (...)
São usadas para indicar supressão de um trecho, interrupção na fala, ou dar
ideia de continuidade ao segmento.
(...)
O amor na humanidade é uma mentira!
É. E é por isso que na minha lira (...)
- Então, ele entrou na sala e...
- Oi, galera!
Eu até acho você aceitável, mas...
Parênteses
São usados quando se quer explicar melhor algo que foi dito ou para fazer
simples indicações.
Não posso mais fazer a inscrição (o prazo expirou).
Travessão
1. Indica a fala de um personagem no discurso direto.
Cíntia disse:
- Amigo, preciso pedir-lhe algo.
2. Isola um comentário no texto (sentença interferente).
Aquela pessoa – eu já havia falado isso – acabou de mostrar que tem
péssimo caráter.
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4. Reforçar a parte final de um enunciado:
Para passar no concurso você deve estudar muito – muito mesmo!
É evidente que há muitos casos de pontuação. Esses que você estudou serão
os mais cobrados em sua prova. Agora é hora de exercitar.
Exercícios.
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Em "Eis a principal diferença entre os dois Brasis, separados por 50 anos: em
1964 havia, à direita e à esquerda, ceticismo em relação à democracia; hoje,
não mais.", quanto à utilização do sinal de dois pontos, é correto afirmar que
a) indica uma enumeração.
b) indica a separação de um paralelismo.
c) introduz um trecho de aspecto reflexivo.
d) tal sinal de pontuação pode ser omitido sem que haja qualquer tipo de
prejuízo.
e) introduz um trecho de caráter explicativo que se liga diretamente à ideia
anteriormente enunciada.
Reposta: E
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