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Alunas:

Williane Dia

Resumo do artigo: Animal athletes

O artigo em questão, analisa dados das páginas esportivas publicadas em


jornais com o intuito de comparar a velocidade máxima obtida por algumas
espécies de animais e a de seres humanos. Primeiramente, podemos começar
pela análise dos guepardos ou chitas, esses animais possuem cabeça e corpo
longos, além de uma aerodinâmica com 112 e 135 cm de comprimento.
Quando atinge a sua velocidade máxima, sua coluna vertebral extremamente
flexível pode auxiliar a chita a alcançar cerca de 7 a 8 m de comprimento em
uma única passada.

Devido a coluna vertebral do guepardo ser bastante flexível, ela auxilia as


pernas traseiras a suportar a maior parte do seu peso corporal que equivale a
70%. Além da sua incrível velocidade incluem: almofadas estriadas resistentes
para aderência; garras longas e não retráteis, como pontas de tênis de corrida,
que maximizam a tração; pernas longas, com a maior parte dos músculos
situados proximalmente perto do corpo dando tendões muito longos, que
podem armazenar e liberar mais da metade da energia a cada passo.

Em corridas de meia distância, o antílope é descrito como sendo um corredor


que pode chegar a uma marca de 10 km em 11 minutos, podendo vir a
alcançar uma velocidade máxima de 93 km/h. Incrivelmente, de acordo com
pesquisas realizadas, parece que eles carregam uma memória genética vindo
do guepardo gigante americano, extinto há milhares de anos. Ademais,
diferente deles, o cavalo pode correr meia milha em 46 segundos e uma milha
em 1 minuto. Para que os cavalos possam manter um bom desempenho em
suas corridas, os estudos apontam que os jóqueis na posição agachada fora da
sela, se movem para se isolar do movimento do cavalo, para que assim o
cavalo suporte o peso corporal do jóquei, mas não precisando movê-los em
cada trajetória cíclica, ganhando cerca de 5 por cento na velocidade, em
comparação com um piloto sentado.

Os camelos, ao que se refere a corrida e caminhada de distância podem


manter 10 mpb, o que corresponde a 16 km/h por mais de 18 horas, enquanto
os cães de trenó, como o husky siberiano, correm até 1.200 milhas,
principalmente no Iditarod do Alasca, em equipes de 12 a 16, sobre
montanhas, tundras, florestas e rios congelados. Quando se fala em resistência
humana, temos três exemplos: O corredor grego Yiannis Kouros que correu
635,5 milhas na corrida de seis dias em Nova York a 105,9 milhas (169,5 km)
por dia, O corredor britânico Bruce Tulloh que correu 2.876 milhas de Los
Angeles a Nova York em 64 dias e Istvan Sepos da Hungria, que correu 12.554
milhas em 263,2 dias a 47,7 milhas (76,3 km) por dia.

Portanto, conforme indicado nas pesquisas o recorde da maratona de cavalos


é cerca de 45 minutos mais rápido do que o equivalente humano, levando-se
em consideração que tudo é muito dependente das condições ideais, incluindo
um percurso plano e uma temperatura uniforme. Ademais,ocorreu um caso em
uma corrida de 50 milhas (80 km) através do deserto no United Arab Emirados,
onde Tom Johnson, recordista dos EUA nos 100 km, venceu o cavalo árabe
puro-sangue Al Barraq. Portando, Daniel Lieberman, presidente e professor do
Departamento de Biologia Evolutiva Humana em Harvard, acredita que a
adaptação proposital do bipedismo e da corrida de resistência desempenhou
um papel importante na modificação da anatomia humana.

Conforme Daniel Lieberman, que é presidente e professor do Departamento de


Biologia Evolutiva Humana em Harvard estudou a mudança na forma de andar
que passou para o bipedismo e a corrida de resistência foram fundamentais
para evolução da anatomia humana que foram inúmeras onde podemos citar
como exemplos as glândulas sudoríparas para a ocorrência de
termorregulação e capacidade de equilíbrio onde a cabeça se mantém estável
durante todo o momento da corrida.

Falcões peregrinos são os animais mais rápidos, eles conseguem mergulhar a


115 mph por rastreamento por radar , 161 mph segundo o rastreamento óptico
ou 204 mph medido através de acelerômetros fixados dorsalmente.

Askew através de seus estudos percebeu que a família dos faisões e perdizes
tem a capacidade de gerar 400 W de potência por quilograma e com isso
sendo cinco vezes mais poderosos que os humanos que fá foram treinados.

O bíceps de um equino no galope libera 243 J em 0,11 segundos em um


galope , potência de pico de mais de 4000 W em decorrência de um
mecanismo de catapulta, mas sua saída de energia convencional é menos e
200 W.

A andorinha do Ártico voa para o Ártico e volta (migração), percorrendo 80.000


Km e se viverem por 34 anos eles fariam 1.500.000 milhas que é ir e voltar da
lua por três vezes.
A andorinha-do-mar podem ficar no ar por cinco anos, tendo os seus cochilos
de segundos, isso ocorrendo antes do seu acasalamento. Madrinhas de cauda
de barra voam por seis a nove dias percorrendo uma distância de 7.000 e
11.600 km, possivelmente sem se alimentar e dormir.

Abutre de Ruppell atinge uma altitude de 11.277 m, 2.438 m mais alto do que o
Monte Everest e o ganso com cabeça de barra voa sobre a cordilheira do
Himalaia, faz a migração semestral da Índia para Tibete e já foram vistos acima
do Monte Everest 8.840 m e Annapurna I acima 8.077 m.

O elefante marinho do norte consegue mergulhar por duas horas e a 1275 m


de profundidade. Handrich descobriu que o mergulho por longos períodos está
relacionada ao aumenta com o tamanho do corpo. Cachalotes chegam a 3000
m e os peixes brotulídeos atingem 8300 m.

A tartaruga cabeçuda consegiu o recorde animal no mergulho para um animal


marinho que respira ar, onde ficou 10 horas e 14 minutos. Os seres humanos
que conseguiram recordes foram Herbert Nitsch fez um mergulho 214 m em
Spetses, Grécia em 20007. A submersão humana na água , sem mergulho é
de 11 min: 35 seg, Stefan Mifsud em 2009, realizando apneia estática de
prender a respiração. Já no Guiness pertence a Ricardo Bahia que fez
respiração subaquática por 20 minutos e 21 segundos.

O consumo máximo de oxigênio é um parâmetro importante do desempenho


aeróbico enquanto em atletas humanos de elite variam até 96 ml O / kg / min,
em galgos aproximadamente 150 ml e já em cavalos uma variação que chega
até 230 ml. No movimento e economia das corridas, os cavalos possuem
maneiras diversas de andamento como a caminhada, o trote, o passo e o
galope em velocidades progressivas e constantes. Então a ventilação pulmonar
dos cavalos durante o exercício é fortemente condicionada à taxa de passada,
assim o cavalo pode ventilar 2.000 litros de ar / min em um galope de corrida,
extraindo cerca de 60 litros de O / min, em comparação com um máximo
humano de 8 l / min de 300 litros de ar. Um cavalo cansado pode alterar sua
marcha para ganhar mais ar, prolongando a fase de suspensão; ou pode
exagerar os movimentos verticais da cabeça e do pescoço, para bombear o
pêndulo com mais força. Há também a elevação da hipertensão pulmonar e da
pressão atrial esquerda (LAP) durante o exercício máximo de equinos, assim o
papel do coração esquerdo na eIPh tem sido considerado. Portanto, o LAP
pode ser considerada como uma causa ou efeito da hipertensão pulmonar
comparativa.

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