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RESPONSABILIDADE SOCIAL E RELAÇÕES HUMANAS A BORDO

1.1- ELEMENTOS BÁSICOS DA COMUNICAÇÃO

É processo de compreensão, compartilhamento de mensagens enviadas e recebidas, na qual


as mensagens e o modo de comunicação que exercem influência no comportamento das
pessoas envolvidas. Tipos de comunicação: Comunicação verbal e não verbal.

Elementos Básicos da Comunicação

Emissor :É quem produz, codifica e transmite a mensagem. Remetente.

Receptor: É quem recebe a mensagem, Também é chamado de destinatário.

Canal: É o meio pelo qual a mensagem é transmitida ao receptor.

Mensagem: É o conteúdo da comunicação.

Codificação e Decodificação: Codificação é a transposição das ideias e pensamentos para a


mensagem a ser comunicada.

Signos ou Sinais: Estão presentes no nosso dia a dia e compõem comunicação verbal.

Emissor→ mensagem→ código→ canal→ Receptor

1.2 - AS BARREIRAS DE COMUNICAÇÃO

1. Uso indevido das palavras; 2. Medo, a timidez; 3. Pressuposição da compreensão da


mensagem; 4. A sobrecarga de informações; 5. Falta de concentração e atenção; e 6. Não
saber ouvir.

1.3 - O BOM RELACIONAMENTO EM AMBIENTES OFFSHORE

Procure ter um bom relacionamento com todos, faça amigos e aproveite ao máximo a bordo
de uma plataforma offshore.

1.4 - LIDERANÇA NO ÂMBITO DE EQUIPES DE TRABALHO.

Líder: é a pessoa que se destaca, influencia e que consegue unificar um grupo.

Liderança: é a atividade de influenciar pessoas a cooperar no alcance de um objetivo comum.

1.5 – A COESÃO DO GRUPO E AS METAS DE TRABALHO

Um trabalho em equipe é um grupo de pessoas, onde cada integrante possui uma função, e
juntos fazem com que esse grupo funcione em harmonia. Para um bom trabalho em equipe é
necessária cooperação entre os integrantes, sendo importante a confiança e o relacionamento
entre os grupos. Fundamental que todos os integrantes tenham ética e bom diálogo.

1.6 – RESPONSABILIDADES SOCIAIS E TRABALHISTAS DO EMPREGADO E EMPREGADOR.

Cabe ao empregador:
a) Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho.

b) Elaborar as ordens de serviço sobre segurança e medicina do trabalho com os objetivos:


Prevenir atos inseguros no trabalho; Divulgar as obrigações e proibições dos empregados; Dar
conhecimento aos empregados de que serão punidos por não seguir ordens; Determinar os
procedimentos adotados em caso de acidente ; e Adotar os procedimentos determinados pelo
Ministério da Economia em caso de acidentes e/ou doenças no trabalho.

c) Informar aos trabalhadores: Os riscos nos locais de trabalho; Os resultados das avaliações
ambientais realizadas nos locais de trabalho; As medidas e os meios adotados pela empresa
para prevenção de riscos; Resultados de exames médicos feitos pelos trabalhadores.

Cabe ao empregado:

a) Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho,;

b) Usar o EPI fornecido pelo empregador;

c) Submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras (NR´s);

d) Colaborar com as empresas na aplicação das NR’s.

Lei 6.368, de 21 de outubro de 1976: Capítulo III – Dos crimes e das penas/Art.12 – Importar
ou exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda ou oferecer,
fornecer ainda que gratuitamente, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar,
prescrever, ministrar ou entregar, de qualquer forma, a consumo substância entorpecente ou
que determine dependência física ou psíquica, Pena - Reclusão, de 3 a 15 anos, e pagamento
de 50 a 360 dias-multa.

Lei 8.072, de 25 de julho de 1990: Dispõe sobre os crimes hediondos, a prática da tortura, o
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, e o terrorismo são insuscetíveis de: (Vide
Súmula Vinculante) I - anistia, graça e indulto; II - fiança e liberdade provisória. § 1º - A pena
por crime previsto neste artigo será cumprida integralmente em regime fechado. Os
tripulantes estão sujeitos a exames clínicos de sangue e urina para a constatação do uso de
álcool e drogas a bordo, aleatoriamente.

1.8 COMO O ESTRESSE E AS DIVERGÊNCIAS INTERPESSOAIS CRIAM CONDIÇÕES ADVERSAS


AO BEM-ESTAR E À SEGURANÇA

Se dá por : Desgaste físico e mental. Trabalho sobre pressão. Salario ruim. Mau humor de
pessoas do trabalho. Equipamento ruim. Trabalhar mais horas que o devido. Assuntos ou
brincadeiras sobre política, religião ou esportes devem ser evitados. Brincadeiras ou
comentários indevidos. Cuidados com a higiene pessoal e a maneira de vestir. higiene coletiva
deve ser estimulada.

2. SEGURANÇA NO TRABALHO A BORDO 2.1 - PROPÓSITO DA NORMA REGULAMENTADORA


- NR-30

A NR- Propósito= proteger e regulamentar as condições de segurança e saúde dos


trabalhadores aquaviários. Aplica-se aos trabalhadores de embarcações no limite do disposto
na Convenção da OIT nº 147 – Normas Marítimas para Marinha Mercante, utilizadas no
transporte de mercadorias ou de passageiros e embarcações de prestação de serviços.

- Cabe aos armadores e seus prepostos:

Cumprir o disposto na NR e das demais disposições legais de segurança e saúde no trabalho;

a) Disponibilizar material sobre as normas de segurança e saúde.

b) Responsabilizar-se por todos os custos relacionados à implementação do PCMSO;

c) Disponibilizar, sempre que, as estatísticas de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho.

Cabe aos trabalhadores:

a) Cumprir as disposições da presente NR;

b) Informar ao oficial de serviço, ou a qualquer membro do GSSTB (Grupo de Segurança e


Saúde no Trabalho a Bordo de navios mercantes), qualquer coisa que traga risco.

c) Utilizar corretamente os EPI, e saber sobre as instalações, sistemas de segurança e


compartimentos de bordo.

Oficial de Segurança; Chefe de Máquinas; Mestre de Cabotagem ou Contramestre;


Tripulante responsável pela seção de saúde; e Marinheiro de Máquinas.

2.2 - SEGURANÇA A BORDO - RESPONSABILIDADE DE TODOS

é necessário que todos se conscientizem que estão “TODOS NO MESMO BARCO”.

2.3 - ACIDENTE DE TRABALHO, QUASE ACIDENTE e INCIDENTE.

Acidente - qualquer evento súbito e não planejado que causa danos pessoais, materiais ou ao
meio ambiente.

Incidente – Ocorrência não planejada que pode de levar a um acidente. O quase acidente.

Os acidentes são causados por três motivos principais: Execução de Atos Inseguros;
Condições de Trabalho Inseguras; e Fatores Pessoais de Insegurança.

2.4 - PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES DE TRABALHO E O PAPEL DA CIPA

Não utilizar o EPI adequado / Negligência na instrução ao trabalhador /Falta de conhecimento


técnico/ Atitudes imprudentes/ Ausência ou negligência na fiscalização./ Não-cumprimento de
leis trabalhistas./ Negligência aos direitos dos trabalhadores/ Não-manutenção ou não-
reposição de maquinários

O papel da CIPA consiste, entre outros: Identificar riscos/ Elaborar plano de trabalho
preventivo/ Divulgar informações relativas à segurança/ Colaborar no desenvolvimento e
implementação do PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) e PPRA
(Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), e de outros programas./ Participar, em
conjunto com o SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do
Trabalho), da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho, e propor medidas de
solução dos problemas identificados;/ Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a
SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho).

2.5 - FATORES DE RISCO QUE INFLUENCIAM NAS ATITUDES E RESPOSTAS.

Existem quatro grupos de fatores de risco:

a) Pessoais físicos (sedentarismo, sobrepeso, etc.);

b) Pessoais emocionais (estresse, problemas de ordem familiar, etc.);

c) Ambientais físicos (deficiência na estrutura, iluminação precária, etc.); e

d) Ambientais emocionais (conflitos entre colegas de trabalho, pressão do superior, etc.).

2.6 - CONCEITO DE PERIGO E RISCO

-Perigo: Situação com potencial de danos.

- Risco: Combinação da probabilidade de ocorrência e da consequência de evento perigoso.

- Controle de Risco = A função de controle de risco tem por objetivo manter os riscos abaixo
dos valores tolerados. Os riscos são: Fisicos, ergonômicos, químicos, biológicos e de acidente.

2.8 – ATOS E CONDIÇÕES INSEGURAS

– São atos ou ações executadas, que podem gerar a ocorrência de acidente.

– Condições Inseguras: São condições fora do padrão de segurança da empresa.

– Fatores Pessoais de Insegurança: Quando o trabalhador não está em suas condições


fisiológicas ou psicológicas normais.

Rota de Fuga é o trajeto a ser seguido no caso de necessidade urgente de evacuação de um


local, em função de incêndio, desabamentos ou outros casos de emergência.

- Equipamento de Proteção Individual (EPI)

Baseado na Norma Regulamentadora (NR-6), Secretaria do Trabalho do Ministério da


Economia, o EPI é todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira,
destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. Todo EPI deve ter
Certificado de aprovação. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados gratuitamente EPI
.

CABE AO EMPREGADO: Usá-lo apenas para sua função; limpar, conservar e informar se tiver
defeito.

Os Equipamentos de Proteção Coletiva devem estar em locais onde ocorram o manuseio de


produtos químicos, ou onde houver maior risco de queimaduras provocadas pelo calor. Estão
sinalizados pela cor verde, cor utilizada para EPC. A máscara de fuga é um equipamento de
proteção respiratória (EPR) que tem a finalidade proteger o usuário da presença de gases e
fumaça.

2.11 - EFEITOS E PREUCAÇÕES CONTRA A PRESENÇA DE GASES TÓXICOS

Nos diversos trabalhos realizados em plataforma de petróleo existe a possibilidade da


presença de gases tóxicos e/ou asfixiantes.

2.12 – TRABALHO EM ESPAÇO CONFINADO

Segundo a Norma Regulamentadora (NR) 33, espaço confinado é qualquer área não projetado
para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, com pouca
ventilação e oxigênio. É o trabalho mais perigoso a bordo de uma unidade offshore. É
necessário avaliar os riscos antes de iniciar o trabalho.(análise preliminar de risco), Check List,
PT, PET.

Os principais riscos oferecidos por um espaço confinado são os atmosféricos e os físicos. Deve
se fazer a verificação do teor de oxigênio presente na atmosfera local, Verificar a presença de
vapores inflamáveis ou gases tóxicos e Verificar a presença de radiações. Os serviços em
espaço confinado só podem ser feitos com Permissão de Entrada e Trabalho (PET).

2.13 - DISCIPLINA OPERACIONAL

A disciplina operacional em uma MODU é baseada num conjunto de procedimentos


operacionais que balizam todas as atividades de manutenção de equipamentos e sistemas
existentes a bordo.

Definições: Formulário de Permissão para Trabalho. Documento padronizado específico para


um determinado tipo de trabalho.

GEPLAT (Gerente de Plataforma)/ Nível de Segurança Adequado/ Permissão para Trabalho


(PT)/ Permissão para Trabalho Combinada (PTC)/ Permissão para Trabalho Temporária (PTT)/
Recomendações Adicionais de Segurança (RAS).

Equipamento Classe A: Aquele que contém ou que tenha contido produtos tóxicos,
asfixiantes, corrosivos, inflamáveis ou combustíveis.

Equipamento Classe B: Não contém os mesmos.

Antes de iniciar um trabalho que envolva riscos à integridade qualquer o executante deve
obter uma Permissão para Trabalho (PT), que é uma autorização por escrito, em documento
próprio, para a execução de trabalhos. Caso alguma recomendação de segurança não esteja
sendo cumprida, a PT poderá ser cancelada.

3.1 – Prevenção da Poluição – Os efeitos nocivos da poluição 3.2 – A legislação brasileira


sobre poluição

A Lei 9985 de 18 de junho de 2000 institui o Sistema Nacional de Unida desde Conservação da
Natureza – SNUC, estabelece critérios e normas para a criação, implantação e gestão das
unidades de conservação. A Lei 9.966/00 de 28/04/2000, chamada de “Lei do Óleo”, dispõe
sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada pelo lançamento de óleo e
outras substâncias nocivas ou perigosas em águas brasileiras. Essa Lei aplica-se à embarcações
nacionais, portos organizados, instalações portuárias, dutos, plataformas e suas instalações de
apoio, em caráter complementar a MARPOL 73/78; às embarcações, plataformas e instalações
de apoio estrangeiras, cuja bandeira seja ou não de país contratante da MARPOL 73/78,
quando em águas brasileiras

Categoria de riscos.= Categoria A: Alto risco /Categoria B: Médio risco /Categoria C: Risco
moderado / Categoria D: Baixo risco.

3.3 – Principais fontes poluidoras

É intencional ou por acidentes. A poluição intencional é do uso diário de serviços, as


quantidades vazadas são pequenas. Na poluição acidental, o derramamento é esporádico e
grande. As medidas de poluição diárias são medidas de prevenção, para evitar a poluição e sua
produção. As medidas acidentais são corretivas, para que as áreas afetadas pela poluição
sejam restauradas.

3.5 - ÁGUAS JURISDICIONAIS BRASILEIRAS (AJB) E A COMPETÊNCIA DA AUTORIDADE


MARÍTIMA

A Convenção das Nações Unidas sobre o Direito no Mar (CNDUM), assinada em Montego Bay,
Jamaica, em 1982, define os conceitos de Mar Territorial, Zona Contígua, Zona Econômica
Exclusiva e Plataforma Continental. A IMO exige que cada Governo possua uma Autoridade
Marítima, responsável pelo território.

3.7 - FISCALIZAÇÃO: “PORT STATE” E “FLAG STATE”

NORMAM 07 – Normas da Autoridade Marítima para Inspeção Naval, a Inspeção de Controle


pelo Estado de Bandeira (Flag State Control), é a atividade administrativa relativa ao controle
pelo Estado de Bandeira, que efetua a fiscalização dos requisitos legais de segurança em
embarcações nacionais e estrangeiras com inscrição temporária (AIT) para operação em Águas
Jurisdicionais Brasileiras (AJB), tal como estipulado nos diversos instrumentos obrigatórios da
Organização Marítima Internacional (IMO), em Acordos Internacionais dos quais o Brasil é
signatário e na Legislação Nacional.

A Inspeção de Controle pelo Estado do Porto (Port State Control) é a atividade administrativa
relativa ao controle pelo Estado Costeiro (portos).

Passageiro Clandestino: pessoa que se oculte no navio sem permissão do proprietário.

Terrorismo: Modo de coagir, ameaçar ou influenciar outras pessoas pelo terror.

1.0 – INTRODUÇÃO AOS PRIMEIROS SOCORROS 1.1 –Os primeiros socorros são as atenções
imediatas a uma pessoa em perigo de vida.

Objetivos : Salvar vidas; Aliviar a dor; Evitar piora; recuperação; e Servir como elo entre o
acidente e a chegada de ajuda profissional.
- Aptidões do Socorrista : Ter calma; Avaliar a cena e quantas vitimas ; Solicitar apoio; ter
segurança;

– Suporte Básico de Vida (SBV): Conjunto de medidas e procedimentos, que objetivam o


suporte de vida da vítima, até a chegada do socorro especializado.

Avaliação Inicial do Trauma: Perguntar: O que aconteceu? Número de vítimas? Cena Segura?
O socorrista deverá utilizar o EPI compatível com os riscos da cena.

Primeira Impressão - Para avaliar o nível de consciência, o socorrista deverá saber(AVI)

A – Alerta – Vítima acordada, interagindo com o socorrista.

V – Estímulo Verbal – Vítima só responde após ser chamada.

I – Inconsciente – Vítima não responde aos estímulos verbais.

Qualquer pessoa à bordo deverá comunicar ocorrência, para que sejam tomados os
procedimentos necessários ao seu controle. À bordo encontraremos equipamentos de
comunicação ligados diretamente à Sala de Controle, a quem caberá acionar os sinais de
alarme de emergência, após dado ciência ao GEPLAT/OIM.

Orientações gerais para o transporte de vítimas: Acidentado tendo que ser levantado para
verificação das lesões, cada parte do seu corpo deve ser apoiada. Corpo sempre em linha reta.
Puxar ele via direção da cabeça ou dos pés. Proteger cabeça; Com maca, adotar métodos de 1,
2 ou 3 socorristas, não usar 1 ou 2 em fraturas e lesões mais graves. Nele empregar o de 3.

1.4 - ASSISTÊNCIA MÉDICA NA UNIDADE OFFSHORE E NAS PROXIMIDADES

Profissionais de saúde responsáveis pelo atendimento : Médicos, Enfermeiros, Técnicos de


Enfermagem e Equipes de Socorristas.

Manter uma Rotina de higiene limpando todas as partes do corpo. Limpar tudo que usa para
evitar transmissão de bactérias.

2.2 - PRINCIPAIS ÓRGÃOS E FUNÇÕES

Encéfalo(cérebro): sistema nervoso , Coração(sistema circulatório) , Pulmões(sistema


respiratório) e Rins(sistema urinário)

. 3.0 - PROCEDIMENTOS DE PRIMEIROS SOCORROS - 3.1 – ABCDE da vida.

São procedimentos feitos para se manter as condições mínimas de vida de uma vítima. O
exame primário (ABCDE) não deve ser interrompido, exceto em caso de obstrução de vias
aéreas ou PCR (Parada Cardiorrespiratória).

A = Abertura de vias aéreas/ B = Boa ventilação/ C = Circulação / Desfibrilação: (Desfibrilador


Externo Automático - DEA) / Exposição (controle do ambiente)
Parada cardiorrespiratória: Ausência da respiração e dos batimentos cardíacos. Sinais que
caracterizam uma parada cardiorrespiratória são: Inconsciência; Palidez excessiva; Ausência de
pulsação e de batimentos cardíacos; Dilatação das pupilas; e Pele e lábios arroxeados.

Primeiros Socorros: Comprovar ausência de resposta; Avaliar o nível de consciência com o AVI;
Colocar a vítima em decúbito dorsal em uma superfície plana e rígida. Atentar para um
possível trauma na cervical; Iniciar a RCP.

Quando parar a RCP? Ordem médica; A vítima apresentar sinais de vida; Cansaço extremo
dos socorristas; e A cena torna-se insegura.

3.2 Sinais de CHOQUE: É o quadro clínico que resulta da incapacidade do sistema


cardiovascular prover circulação. A chegada de sangue rico em O2 aos órgãos é PERFUSÃO.

-Tipos:

Choque Hipovolêmico –sangue intravascular é deficiente, pouco enchimento e injeção do


coração.

Choque Cardíaco (ou Cardiogênico) – quando ocorre o comprometimento do coração.

Choque Obstrutivo - alteração externa compromete a contratilidade do músculo cardíaco.

Choque por vasodilatação – sangue não produz o enchimento adequado do coração por
vasodilatação generalizada.

Sinais e Sintomas do Estado de Choque: Palidez (principalmente na face); Sudorese;


Taquicardia (batimentos cardíacos acelerados); Taquipinéia (frequência respiratória
acelerada); Cianose (mucosas azuladas ou arroxeadas); Pulso rápido e fino (fraco); Pressão
arterial baixa; Sede; Tontura; e Perda da consciência.

Em uma situação de emergência devemos tomar as seguintes atitudes:

-Alertar o profissional de saúde que existe acidentado em estado de choque;

-Deitar a vítima com as pernas ligeiramente elevadas para melhorar o retorno sanguíneo;

-Colocar a cabeça da vítima lateralizada (caso não haja suspeita de lesão de coluna cervical)
para evitar a aspiração de vômitos ou secreções;

-Afrouxar as roupas;

-Manter a vítima aquecida;

-Não movimentar a vítima;

-Não dar de comer ou beber;

-Conter hemorragias se houver;

-Aguardar socorro médico ou transportar a vítima até ele.


3.3 – HEMORRAGIA: A hemorragia é uma perda de sangue devido à ruptura de vasos
sanguíneos.

- Sinais e Sintomas de uma hemorragia interna: Pulso Fraco; Pressão arterial baixa Pele fria e
pegajosa; Suor frio e abundante; Palidez intensa; Sede; Tontura; Perda da consciência; e
Choque.

- Primeiros socorros de uma hemorragia interna: Manter a vítima calma; Manter a vítima
deitada; Remover a vítima para o hospital; Se não houver suspeita de lesão de medula ou
membros inferiores, elevar as pernas da vítima num ângulo de 45º.

NOTA: Quando as hemorragias forem localizadas em região de pescoço, tórax e abdômen,


deverá ser feito apenas curativo compressivo.

Torniquete:

a) Passar o torniquete em redor do membro (cinto, gravata, lenço, liga de borracha, etc.).

b) Passar por dentro um bastão;

c) Aperte o bastão progressivamente, o suficiente para conter a hemorragia; e

d) Amarrar a ponta livre do bastão para impedir que o torniquete desaperte.

3.4 – QUEIMADURAS: classificadas em profundidade e gravidade (superfície da área atingida).

1º Grau: envolve a epiderme. Pele vermelha, inchaço e dor discreta.

2º Grau: envolve a epiderme e a derme. Bolhas sobre a pele vermelha, dor mais intensa.

3º Grau: envolve derme e tecido subcutâneo ou hipoderme. Pele branca ou carbonizada, com
pouca ou nenhuma dor na área afetada.

A gravidade é avaliada em pela percentagem da superfície corporal (% SC) que foi lesionada.

Procedimentos de Primeiros Socorros para Choque Elétrico

a) Desligue a fonte de energia, se possível;

b) Caso contrário, afaste a vítima da fonte de energia com material mal condutor.

c) Desobstrua as vias aéreas e garanta a função respiratória como possível.

d) Execute massagem cardíaca se necessário;

e) Restabelecidas as funções vitais, examine a vítima à procura de lesões.

3.5 - TIPOS DE TRAUMATISMOS

– Fratura É a solução de continuidade de um osso. Os dois sintomas que caracterizam uma


fratura são: Dor local e impotência funcional. jamais tentar recolocar o osso no lugar.
Fratura dos membros superiores e inferiores: Conter a hemorragia se houver; Proteger
ferimentos caso haja; Proteger e imobilizar a fratura; Transportar a vítima adequadamente; e
Verificar se existem movimentos nas extremidades.

Fratura do Crânio: As lesões cranianas são potencialmente perigosas, acompanhadas ou não


de inconsciência imediata.

Sinais possíveis de fratura craniana, observados durante 48 horas após a ocorrência do


acidente: Perda da consciência, sonolência ou desorientação; Uma depressão no couro
cabeludo; Drenagem de sangue ou líquido claro pelo nariz, ouvido ou mesmo boca; Paralisia de
um lado do corpo; Perda da visão, convulsões, vômitos; Perda da memória recente; Dor de
cabeça severa e/ou persistente; e Variações da frequência respiratória e do pulso.

Primeiros Socorros: Mantenha a pessoa deitada. Cabeça no mesmo nível do corpo. Sem lesão
na coluna, elevar cabeça e ombro e colocar travesseiro. Fazer compressão com gaze ou pano
no caso de corte na cabeça. Imobilizar no caso de lesão no pescoço ou costa.

– Fratura da Coluna Vertebral

Na suspeita de um TRM (TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR) devemos: Se a vítima estiver


consciente, pergunte-lhe: se o pescoço e as costas doem, se um braço ou uma perna estão
paralisados ou fracos, e se sente formigamento ou entorpecimento em um braço ou em uma
perna. Nesse momento observe se há edema, hematoma ou mesmo deformidade na região
das vértebras.

– Contusão: É uma lesão traumática aguda, sem corte, decorrente de trauma direto aos
tecidos moles e que provoca dor e edema.

- Primeiros Socorros: Aplicar gelo no local; Evitar movimentos da articulação; Imobilizar a


articulação; e Encaminhar para a assistência qualificada.

– Luxação: É a perda de contato entre duas extremidades ósseas. Pode ser causada por
acidentes ou movimentos articulares muito violentos.

- Sinais e Sintomas: Dor intensa no ; Edema local; Deformidade da articulação; e Impotência


funcional da articulação.

- Primeiros Socorros: Aplicar gelo local, não diretamente sobre a pele; Não tentar colocar o
osso no lugar; Imobilizar a região afetada; e Providenciar assistência qualificada.

3.6 – ATADURAS, CURATIVOS, IMOBILIZAÇÕES E CONDUÇÃO

Na aplicação de uma bandagem: A região deve estar limpa; Os músculos relaxados; Sem
pressão excessiva e deixar extremidades livres.

- Curativo : limpeza e aplicação de uma cobertura estéril em uma ferida, para a rápida
cicatrização e prevenir contaminação e infecção. Lave as mãos, use luvas, limpe com soro ou
água corrente e seque a área em volta sem esfregar. Troque a cada 12h.
Ferimentos na Cabeça : deite a vítima de costas e afrouxe suas roupas, principalmente em
volta do pescoço. Agasalhe a vítima. Havendo hemorragia em ferimento no couro cabeludo,
coloque uma compressa ou um pano limpo sobre o ferimento. Pressione levemente. Prenda
com ataduras ou esparadrapo.

3.7 – TRANSPORTE DE VÍTIMAS

- Rolamento: São utilizados dois tipos de rolamento: 90° e 180°

a) Rolamento de 90°: Indicado para vítimas que estão em decúbito dorsal (barriga para cima).

b) Rolamento 180°: Indicado para vítimas encontradas em decúbito ventral (barriga para
baixo).

IV) TÉCNICAS DE SOBREVIVÊNCIA PESSOAL E PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA

Organização do Sistema de Segurança Marítima no Mundo(IMO)

A IMO tem a missão de normatizar os assuntos sobre segurança marítima que compõem o que
se denomina de Convenções Marítimas Internacionais. As mais importantes são:

A Convenção SOLAS - trata de todos os aspectos à Salvaguarda da Vida Humana no Mar;

A Convenção MODU - trata dos aspectos de construção e equipagens de Unidades Marítimas


Offshore

A Convenção STCW - trata de padronização de treinamentos e certificação do pessoal que


trabalha no mar.

Diretoria de Portos e Costas: É a organização vinculada ao Comando da Marinha,


representante da Autoridade Marítima, que tem a responsabilidade de interpretar a legislação
internacional produzida pela IMO e implantá-la no Brasil. Também fiscaliza.

1.1 - Emergências a Bordo

Emergência - Situação de anormalidade que ocorrendo, pode gerar danos ao pessoal


embarcado, às instalações e ao meio-ambiente marinho.

Tipos de emergências a bordo

- Colisão (um dos envolvidos está parado) / Abalroamento (envolvidos em movimento)

-Incêndio: Um incêndio a bordo é bem mais grave do que em uma instalação de terra.

- Naufrágio: Emergência provocada pela perda da reserva de flutuabilidade ou pela perda da


estabilidade, provocando o emborcamento.

- Adernamento: Caracteriza-se pela inclinação permanente (banda permanente) da


plataforma provocada pela entrada de água em grande quantidade e sem controle.

- Água Aberta: É um rombo no casco entrando água.


– Vazamento de Gás

-Homem ao Mar: lançar uma boia salva-vidas para o náufrago, não perdê-lo de vista, e
informar ao pessoal responsável pelo controle de emergência.

– Queda de Aeronave

- Erupção de poço (blow-out): É a erupção descontrolada do poço que pode causar incêndio,
explosão e intoxicação.

- Presença de gases tóxicos

1.2 - SISTEMA DE ALARME GERAL DE EMERGÊNCIA

1) Alarme Geral: O alarme geral é reconhecido por 7 toques curtos de campainha seguidos por
um toque longo. Ou 7 toques curtos, emitidos pela buzina do navio, seguidos por um toque
longo.

2) Alarme de Incêndio: Um alarme de incêndio é soado como toque contínuo da campainha


elétrica do navio, ou som contínuo da buzina do navio.

3) Alarme de homem ao mar: Quando um homem cai ao mar, o alarme interno soa 3 toques
longos e a buzina do navio vai emitir 3 toques longos para notificar a todos.

NOTA IMPORTANTE: São consideradas como FAINAS GERAIS DE EMERGÊNCIA, todas as


emergências que não possuem alarmes específicos para a disseminação de sua ocorrência:
Colisão, Abalroamento, Adernamento, Explosão e etc.

- Sistema de Alarme Geral de Unidades Marítimas Offshore

EMERGÊNCIA: alarme intermitente e aviso do tipo e local da emergência.

PREPARAR PARA O ABANDONO: alarme contínuo com instruções de evacuação. O Código


MODU e a Convenção SOLAS estabelecem que todas as embarcações e plataformas devem
ter uma Tabela Mestra(master list) de Postos de Emergência, onde devem estar
especificados os detalhes do alarme geral de emergência, além das ações a serem adotadas
ao soarem esses alarmes.

A Tabela Mestra deverá indicar as tarefas a serem executadas, tais como:

1. Fechamento das portas estanques, portas de incêndio, válvulas, embornais, portinholas,


gaiutas, vigias e outras aberturas;

2. Operação das embarcações de sobrevivência e outros equipamentos salva vidas;

3. Preparação e lançamento das embarcações de sobrevivência;

4. Reunião dos tripulantes e visitantes;

5. Reunião de visitantes;

6. Utilização dos equipamentos de comunicações;


7. Composição das equipes de combate a incêndio;

8. Tarefas especiais relativas à utilização dos equipamentos e instalações de combate a


incêndio;

9. Tarefas de emergência no helideck;

10. Tarefas especiais estabelecidas no evento de vazamento fora de controle de gás sulfídrico.

Além desta lista geral cada tripulante residente, passageiro e/ou visitante deve receber
também sua Tabela Mestra individual (“T” CARD / Cartão "T"), um cartão com seu nome e
postos que deve guarnecer em caso de emergência. é distribuído por ocasião do Briefing.

NOTA IMPORTANTE: Fazem parte da Estrutura Organizacional de Resposta (EOR) todo o


pessoal de bordo (tripulantes ou residentes) que tem atribuições e responsabilidade com a
segurança de terceiros.

- Plano de Segurança (Safety Plan ou Fire Plan): São plantas baixas de todos os conveses das
plataformas. ou dos navios, indicando, através de símbolos padronizados, todos os
equipamentos de segurança e de salvatagem de bordo.

As Equipes de Emergências de uma plataforma compõem-se de: Brigada de Incêndio; Equipe


de Parada de Emergência; Equipe de Abandono; Equipe de Resgate; Equipe de Socorrista; e
Equipe SOPEP.

- Pontos de Reunião/Pontos de Encontro : Locais para abrigar pessoas envolvidas com o


controle da emergência.

- Estações de Abandono/Postos de Abandono: São os locais para onde são dirigidas as


pessoas que deixarão à plataforma/navio sonda, oriundas dos Pontos de reunião.

- Rota de fuga: É o caminho mais curto e seguro para se chegar até as áreas externas e às
Estações de Abandono.

1.4 – Emprego de equipamentos salva-vidas e dos EPI

- Colete Salva-Vidas: utilizado para permitir a flutuabilidade dentro d’água, mantendo a


cabeça do utilizador emersa, mesmo estando inconsciente após o abandono.

-Óculos de Proteção Individual: Óculos com lentes de policarbonato ou cristal.

- Gaiola de Resgate (Rescue Basket) e Colete de Içamento (Sling Rescue): São equipamentos
empregados no resgate e salvamento, apropriados para a evacuação por helicóptero.

- Capacete e Bota de Segurança/Protetor Auditivo ou Auricular/ Luvas de Segurança

- Balaclava: mascara ninja de proteção.

- Cinto de Segurança:Utilizado em atividades com risco de queda de altura superior a 2 metros.


Recursos de comunicação no controle de emergências: Telefones; Sistemas de múltiplas
comunicações (MC); Sistemas integrados de comunicação; Telefones automáticos; Sistemas de
comunicação sem fio; e Mensageiros

1.7 – PROCEDIMENTOS ESPECIAIS EM OPERAÇÕES COMBINADAS: São consideradas


Operações Combinadas as atividades offshore que requerem alto padrão de planejamento e
coordenação em sua execução.

a) Operações de Offloading: Emprega um navio tanque chamado de “Aliviador”, para receber


o petróleo que foi armazenado em tanques e transportá-lo para as refinarias em terra. Só é
realizada com as plataformas do tipo FPSO e FSO.

b) Operações com Flotel: É o nome dado a uma plataforma de apoio e/ou o navio que,
colocado ao lado da Unidade Marítima Offshore, normalmente uma Jaqueta (plataforma fixa),
a ela se interliga através de uma “Gangway” (passarela), com o propósito de prover serviços
para reparos, mudanças estruturais, deck, alojamento, cozinha, etc.

c) Operações de Mergulho: Realizadas para a manutenção da própria estrutura da plataforma


ou instalação dos equipamentos para perfuração e produção no fundo do mar.

d) Jack-up (Jaqueta): Operação de movimentação das pernas de uma plataforma auto-


elevatória para elevar a estrutura do casco (Jaqueta) acima do nível do mar.

e) Operações com Supply-Boat: atividades de aproximação de embarcações de apoio


marítimo para o recebimento e fornecimento de granéis líquidos e sólidos.

2.1 - PRINCIPAIS COMPARTIMENTOS E EQUIPAMENTOS DE UMA PLATAFORMA

Existem dois tipos de Unidades de Perfuração Marítima: Com BOP (Blow-Out) na superfície ou
completação seca ou Com BOP (Blow-Out) no fundo do solo marinho ou completação
molhada.

– Plataformas Fixas: As plataformas fixas são projetadas para receber todos os equipamentos
de perfuração, estocagem de materiais, alojamento de pessoal e todas as instalações
necessárias para a produção dos poços.

– Plataformas Auto Elevatórias: São constituídas basicamente de uma balsa (Deck-Box)


equipada com estrutura de apoio, ou pernas que, acionadas mecânica ou hidraulicamente,
movimentam-se para baixo até atingirem o fundo do mar.

– Plataformas Semissubmersíveis: São compostas de uma estrutura de um ou mais conveses,


apoiada em flutuadores submersos.

--Navio-sonda – NS: É um navio projetado para a perfuração de poços submarinos.

-Sistemas Flutuantes de Produção: Os FPSOs (Floating, Production, Storage and Offloading)


são navios com capacidade para processar e armazenar o petróleo, e prover a transferência do
petróleo e/ou gás natural.
- Compartimentagem: Os Navios-Sonda e as Plataformas são divididos verticalmente em
estruturas denominadas de CONVESES ou DECKS. Os principais são chamados de MAIN DECK,
UPPER DECKS, LOWER DECKS. (Sala de Máquinas, Sala dos Geradores, Centro de Controle,
Casa de Bombas, Refeitórios, Sala de Lazer, Camarotes e outros compartimentos habitáveis)

As plataformas são instalações que podem ser utilizadas para a perfuração e produção, ou
para o apoio, dispondo dos seguintes sistemas:

– Sistema de Lastro, – Sistema de Tancagem, – Sistema de Salvatagem, – Sistema de


Ancoragem e Posicionamento, – Sistema de Segurança, Detecção e Combate a Incêndio, –
Sistema de Movimentação de Carga e Pessoal, – Sistema de Comunicação, – Sistema de
Geração e Distribuição de Energia Elétrica, – Sistema de Automação e Controle, –
Compartimentos Habitáveis.

- Hierarquia de bordo : GPLAT → COFAC - COMAN/MS - COPROD/ TOOL PUSHER – BCO

Processos Produtivos

I. Plataformas de Perfuração

a) Sistema de perfuração;

b) Sistema de controle de poço; e

c) Sistema de automação, controle e parada de emergência.

II. - Plataformas de Produção

a) Sistema de produção;

b) Sistema de processamento de óleo;

c) Sistema de processamento de gás;

d) Sistema de exportação de gás e óleo;

e) Sistema de gás combustível; e

f) Sistema de automação, controle e parada de emergência.

2.3 - ELEMENTOS DE ESTABILIDADE E ESTANQUEIDADE

– Estabilidade: uma plataforma deve ser considerada tanto no sentido transversal como no
longitudinal.

a) Transversal (BB – BE) medida em graus de inclinação pelo clinômetro

b) Longitudinal (Proa – Popa) medida pela diferença de calado.

- Estanqueidade – É a capacidade que os cascos dos navios e das plataformas possuem de não
permitir a entrada de água em seus compartimentos.
Estanqueidade ao óleo – Não permite vazamento quando sob pressão de uma coluna de óleo
equivalente à altura do compartimento;

Estanqueidade à água – Não permite nenhum vazamento quando sob pressão de uma coluna
de água equivalente à altura do compartimento;

Estanqueidade às chamas – Não permite a passagem de chamas.

- Seções estanques – São os grandes componentes da estrutura das plataformas que não
permitem a passagem desta água para a seção adjacente.

- Portas estanques – São apêndices localizados nas anteparas que permitem a passagem de
pessoas e material entre seções estanques.

– Evacuação: Quando NÃO há perigo imediato de afundamento ou emborcamento, porém é


grande a probabilidade de perda do controle da emergência. Só o GEPLAT/OIM pode fazer.

– Abandono: Quando há a perda do controle da emergência com perigo imediato de


afundamento ou emborcamento. O GEPLAT/OIM comunica..

Ao ouvir o alarme CONTÍNUO, todo o pessoal embarcado, concentrados em seus Pontos de


Reunião, deverá se dirigir para a sua Estação de Abandono. Já em suas respectivas Estações de
Abandono, os residentes, passageiros e visitantes receberão orientações sobre os
procedimentos que deverão adotar caso seja necessário abandonar a plataforma.

Ao receber ordem para o embarque na baleeira, todos devem:

Fazê-lo de maneira ordeira e disciplinada; Usar as escotilhas de acesso definidas para o


embarque; Deixar livres as escotilhas de acesso; Sentar-se de modo a distribuir o peso; afivelar
o cinto de segurança; manter-se calmo e em silêncio; e A última pessoa fecha a escotilha.

d) Evacuação/abandono através da balsa salva-vidas.

Os procedimentos são divididos em três fases: Liberação do casulo; Atuação do mecanismo de


inflação; e Liberação da balsa.

e) Evacuação/abandono executando salto na água com colete salva-vidas

I. O salto deve ser de pé, Antes de saltar, verificar primeiro se não há pessoas ou destroços no
mar, e buscar uma posição de menor altura em relação ao mar;

II. A mão esquerda deve ser colocada debaixo do queixo, empurrando–o ligeiramente para
cima;

III. Com o polegar e o indicador esquerdos, tampar a narina por ocasião do salto;

IV. Cruzar o braço direito sobre o braço esquerdo, que está sob o queixo, abraçando
firmemente o colete salva-vidas de encontro ao corpo.

V. Olhe para baixo, certificando-se que a área onde será feita o salto está livre de escombros
flutuantes, chamas sobre a superfície, pessoas e quaisquer outros obstáculos;
Dê um "Passo em Frente", como se fosse dar um passo no "Vazio". Traga à frente a perna que
ficou e junte seus pés próximos aos calcanhares;

VII. Mantenha o seu corpo ereto e olhando para frente, deixe o corpo cair livremente

3.1 - EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM E SOBREVIVÊNCIA

- Colete Salva-Vidas/ Luz de sinalização de emergência; Fitas retro-refletivas; e Apito.- Cabo


liga náufragos. Os coletes se dividem em cinco classes

– Roupa de Imersão: Equipamento de uso individual que protege o náufrago de temperaturas


frias da água do mar. O uso da roupa de imersão substitui o uso do colete salva-vidas.

– Boias Salva-Vidas ou Boia Circular: servem como auxílio primário à pessoa que caiu no mar.

- Distribuição a Bordo: é feita para que uma pessoa não precise se deslocar mais de 12m para
lançá-la n’água;

-Embarcações de Salvamento

- Bote de Resgate: Embarcação motorizada utilizada para o resgate dos náufragos.

- Embarcação de Sobrevivência

- Baleeira: embarcações salva-vidas rígidas que podem ser arriadas por meio de um dispositivo
de lançamento chamado turco, ou lançadas por meio de uma rampa projetada em direção ao
mar – Baleeiras do tipo “free-fall”.

- Balsa salva-vidas: Meio secundário de abandono armazenado em contêiner de fibra de vidro,


denominado “casulo”, disposto em cabides próprios e localizados nos decks, próximo das
baleeiras.

- PROCEDIMENTOS DE ABANDONO/EVACUAÇÃO

I. ESTANDO EM SEU TURNO DE TRABALHO

a) Parar todos os serviços;

b) Desligar e/ou desenergizar (se possível) tudo.

c) Pegar o colete salva-vidas (nos camarotes ou nas caixas de coletes);

d) Dirigir-se para o seu Ponto de Reunião (designado em seu cartão "T")

e) Chegando ao Ponto de Reunião, retirar seu cartão "T" no escaninho e mantê-lo.

f) Vestir o colete salva-vidas;

g) Aguardar ordens do Coordenador do Ponto de Reunião.

II. ESTANDO NO SEU TURNO DE DESCANSO

a) Dirigir-se ao seu camarote;


b) Vestir todo o seu EPI;

c) Pegar o colete salva-vidas (nos camarotes ou nas caixas de coletes);

d) Dirigir-se para o seu Ponto de Reunião (designado em seu cartão "T")

e) Chegando ao Ponto de Reunião, retirar seu cartão "T" no escaninho e mantê-lo.

f) Vestir o colete salva-vidas;

g) Aguardar ordens do Coordenador do Ponto de Reunião.

3.4 - PROCEDIMENTOS DO NÁUFRAGO DENTRO D ÁGUA

- Procedimentos dentro da água: a) alcançar uma embarcação de sobrevivência; e b) manter-


se flutuando até o resgate chegar.

NOTA IMPORTANTE: O nado a ser feito é o "Nado de Costas". Náufrago não deve bater
pernas, mantendo-as cruzadas. Usar somente os braços.

Reunião dos náufragos: Após o abandono, o pessoal em melhores condições físicas e mentais
deverá realizar uma busca para encontrar os náufragos feridos, ou sem coletes, caso não haja
embarcação de resgate operando.

3.6 - MEIOS DE ALERTA E SINALIZAÇÃO

O mais eficaz e confiável meio de comunicação é o aparelho de VHF, de longa distancia.


Podem ser fixos ou portáteis. - Rádios VHF portáteis: Em caso de emergência, o CANAL 16
pode ser usado para transmitir uma chamada utilizando-se a expressão “May day”.

EPIRB - Rádio Baliza Indicadora de Posição de Emergência

É obrigatório a bordo de navios e instalações offshore móveis. À bateria, transmite sinais para
os satélites do sistema INMARSAT e COSPAS/SARSAT que fazem parte do Sistema Global
Marítimo de Socorro e Segurança (GMDSS). Esse sistema é um esforço de cooperação
internacional de busca e salvamento e assegura cobertura global 24 horas.

O EPIRB, quando operado (automática ou manualmente), transmite o sinal da estação que


será reconhecido pelo satélite como uma chamada de emergência.

O sinal de 406 MHz é captado primeiro por satélites geoestacionários localizados a cerca de
36.000 km de altitude, e em seguida pelos satélites da rede COSPAS-SARSAT, em órbita a cerca
de 1.000 km.

SART (Search and Rescue Radar Transponder) É um transponder de Busca e Salvamento que
funciona em quaisquer condições de tempo ou visibilidade.

- Equipamentos de sinalização que atraem a atenção, para uso diurno e noturno. Lanterna
com Morse/ Apito / Espelho Heliógrafo/ Refletor de Radar / pirotécnicos

Os sinais de socorro são dos seguintes tipos:


1. Foguete manual estrela vermelha com paraquedas

2. Facho manual luz vermelha.

3. Sinal fumígeno flutuante laranja.

4. Sinal de perigo diurno/noturno.

1. - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO 1.1- TEORIA DA COMBUSTÃO

O fogo é uma reação química das mais elementares, chamada de COMBUSTÃO ou QUEIMA,
entre três elementos: COMBUSTÍVEL, COMBURENTE e ENERGIA DE ATIVAÇÃO. TRIANGULO DO
FOGO: CALOR/COMBUSTIVEL/OXIGENIO

- Elementos da Combustão: quatro elementos da combustão: combustível= tudo que queima


na natureza, comburente=é o elemento que possibilita vida às chamas e intensifica a
combustão , calor e reação em cadeia=torna a queima autossustentável .

- Pontos Notáveis da Combustão

a) Ponto de Fulgor= ponto suficiente para inflamar mas não mantem combustão.

b) Ponto de Combustão= ponto que mantém combustão.

c) Ponto de Auto-Ignição ou Ignição= É a temperatura necessária para inflamar

– Fases de um Incêndio

I. Fase Inicial=Inicia-se após a ignição de algum material combustível.

II. Fase de Desenvolvimento (Crescente) O início desta fase abrange a incubação do incêndio.

III. Fase de Incêndio Desenvolvido (Desenvolvida) Também chamada de estágio de queima


livre ou estável. É nela que o incêndio torna-se mais forte.

IV. Fase de Queda de Intensidade (Final) Também chamada de estágio de brasa ou


decrescente. Ocorre quando o incêndio já consumiu a maior parte do oxigênio e combustível..

– Fenômenos da Combustão

-Rollover- Ocorre normalmente na fase crescente do incêndio e se desenvolve em


compartimentos confinados.

-Flashover – Se caracteriza pelo espalhamento das chamas a todo o material combustível


existente no compartimento, sendo praticamente impossível a sobrevivência dentro do local.

- Backdraft – Ignição explosiva- Ocorre na fase final do incêndio em compartimentos


confinados, devido à diminuição de oxigênio (limitação da ventilação). explosão que se move
através do ambiente e para fora da abertura é denominada de ignição explosiva (backdraft).

- Para prevenir incêndios deve-se: reconhecer riscos de incêndio e agir para eliminá-los;
Fumar apenas em áreas seguras; Fazer manutenção das instalações; rotas de fuga livres;
portas corta-fogo fechadas; Fechar bem e segregar os líquidos inflamáveis; Certificar-se de que
os extintores nas áreas são do tipo indicado.

- Causas de incêndios a bordo de navios e plataformas: Elétrica, mecânica e química.

1.4 – Propagação de Incêndio

Condução= É a transferência de calor de um corpo para o outro de forma contígua.

Irradiação/Radiação= Transmissão de calor por meio de ondas caloríficas que atravessam o ar,
irradiadas do corpo em chamas.

Convecção= Transporte de energia térmica entre regiões, através do transporte de matéria.

- Técnicas de prevenção de incêndios: Em ambientes OFFSHORE, temos materiais


combustíveis (roupas, gasolina, etc.), comburente (oxigênio presente no ar), fontes de calor
(soldagem e corte a quente, cigarros, fósforos e etc.). A prevenção consistirá em evitar que
esses três elementos se combinem em condições propícias que possibilitem a ignição.

Medidas adotadas como formas de precaução: Treinamentos periódicos; Treinamentos


básicos de segurança offshore e exercícios internos; Instalação de sistemas de detecção de
incêndio e alarmes em toda a Unidade; Inspeções realizadas no local de trabalho.

Detectores de Incêndio, que podem ser de quatro tipos detectam:

Térmico: sensível a aumentos de temperatura;

De fumaça: sensível a produtos de combustíveis suspensos na atmosfera;

De gás: sensibilidade a produtos gasosos da combustão;

De chama: que responde à radiações emitidas por chamas

1.8 - AÇÕES AO SER DETECTADO FUMAÇA OU FOGO A BORDO: INFORMAR À SALA DE


CONTROLE → DAR PRIMEIRO COMBATE.

1.9 – INSPEÇÃO, ISOLAMENTO, SINALIZAÇÃO e INSTALAÇÃO DE SISTEMA DE EXAUSTÃO


PREVISTO PELA (NR-34).

Considera-se trabalhos a quente as atividades de soldagem, goivagem, esmerilhamento, corte


ou outras que possam gerar fontes de ignição, tais como: aquecimento, centelha ou chama.

2.1 - Classificação dos Incêndios

Classe “A”= São os incêndios envolvendo madeira, papel, tecidos, borrachas, plásticos, etc.

Classe “B”= São os que se verificam em combustíveis líquidos, graxas e gases inflamáveis.

Classe “C”= São os em equipamentos e instalações elétricas quando energizados.

Classe “D”= São os em metais inflamáveis como sódio, titânio, potássio e magnésio.
Classe “K”= nova classificação de incêndios . meios de cozinhar (banha, gordura e óleo).

2.2 – Métodos de Combate a Incêndio

Resfriamento= redução da temperatura dos corpos incendiados, abaixo da autoignição.

Abafamento= Redução de oxigênio para abaixo de 13% na atmosfera que envolve o fogo.

Isolamento= é executado com força física, não exigindo aparelhagem especial.

Quebra da Reação em Cadeia= Ocorre a partir da introdução de determinadas substâncias na


reação química da combustão para inibi-la.

2.3 - AGENTES EXTINTORES

Água= Agente extintor universal. Utilizado em incêndios da classe “A”.

Espuma= Agente indicado para incêndio classe “B”, em especial os de grande vulto.

Agentes em Pó= “pó químico”, e é utilizado para extinguir incêndios classe B e classe C.

Gás Carbônico (CO2)= Gás inerte. Para os incêndios das classes B e C, extinguindo por
abafamento e secundariamente por resfriamento.

Composto Halogenados= São utilizados atualmente apenas em Sistemas Fixos.

Extintor de Água Pressurizada= classe A

Extintor de CO2= Classes B e C

Extintores de Pó Químico(PQS)= Classes B e C

Extintores de Pó Seco Especial= Classe D

Extintor de Halon= Equipamento eletrônico.

- Utilização dos extintores

a) Água, CO2 e PQS: Observe a direção do vento e ataque o fogo dirigindo o jato para a base
do mesmo.

b)Extintor de espuma. Direcione o jato da espuma para uma antepara, não diretamente para o
fogo. Sem antepara, direcione o jato para o alto e deixe cair sobre o foco.

3.1 – Organização de Combate a Incêndio e as Funções da Tabela Mestra

– Sala de Controle – monitora 24 horas as áreas da embarcação através de sensores, botoeiras


de alarme e sistema de vídeo. No caso de um incêndio a bordo, o sistema automático de
detecção localiza e aciona o alarme de emergência. Os operadores da sala de controle
informam a localização, para ação imediata por parte do Coordenador Local da Emergência. É
coordenada pelo Gerente da Plataforma (GEPLAT), OIM ou pelo Comandante, no caso de
navio-sonda.
3.2 – Sistemas Fixos de Combate a Incêndio

Os SISTEMAS FIXOS DE COMBATE A INCÊNDIO: Tem propósito de supressão de um incêndio


local num dado sistema ou equipamento, através de uma instalação fixa, geralmente
automática.

a) Inundação total – É o sistema instalado pra proteção de grandes áreas.

b) Aplicação Local – É o sistema utilizado para proteção de equipamentos.

Sistemas Fixos de Combate a Incêndios a bordo: - Sistema de Redes de Incêndio. – Tomadas


de Incêndio - Mangueiras e Reduções - Aduchamento de Mangueiras - Divisor ou Derivante –
Esguichos – Sistema de Borrifo (Sprinklers) – Sistemas de Supressão por Gás (CO2)

a) Os sistemas de CO2 suprimem o fogo por inundação total ou aplicação local.

Regulagem do esguicho: O movimento do difusor permite uma variação da forma dada ao jato
d’água, em dois modos distintos: jato sólido ou neblina.

3.3 - AÇÕES DA BRIGADA DE INCÊNDIO

É uma equipe treinada para agir na ocorrência de incêndio em qualquer parte da Unidade
Marítima. Após o alarme de emergência, a Equipe/Brigada de Incêndio se reúne na
Estação/Posto de Incêndio que estiver mais próxima do local e, sob a coordenação do Técnico
de Segurança e/ou do Líder, se equipa e se informa sobre o tipo da emergência. Faz a
aproximação até o local, acionando os recursos necessários para combatê-lo de forma
eficiente, de acordo com o Plano de Contingência da Unidade Marítima.

- Conforme previsto na NORMAM-27, a ocorrência de emergência envolvendo aeronave no


Helideck (crash) cabe inicialmente à equipe de Manobra e Combate a Incêndio em Aeronave
(EMCIA), sob a coordenação do ALPH (Agente de Lançamento e Pouso de Helicóptero).

1 – CONSCIENTIZAÇÃO DE PROTEÇÃO

Após o 11 de setembro de 2001, a 22° sessão da Assembleia da IMO concordou em


desenvolver novas medidas relativas à proteção de navios e instalações portuárias por uma
Conferência de Governos Contratantes da Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida
Humana no Mar de 1974.

1.2 – Como informar um incidente de proteção

Em situações envolvendo roubo ou furto a bordo de uma Unidade Offshore, o Gerente da


Plataforma/OIM deverá comunicar à sala de controle e o SSO para as providências legais
pertinentes. Caso a plataforma esteja atracada informar à Policia Federal.

No caso de PIRATARIA, a Unidade Offshore deverá comunicar via rádio/telefone o fato a


empresa (armadora) do navio e/ou plataforma, a Autoridade Marítima da bandeira e o
Comando da Marinha, através de sua rede de Capitania dos Portos, Delegacias e Agências.

1.3 – As definições, os termos e os elementos relativos à proteção marítima


Código ISPS – Código Internacional para a Proteção de Navios e Instalações Portuárias:

Ações Antiterrorismo: Medidas para reduzir a vulnerabilidade a ataques terroristas.

Ações Contraterrorismo: Medidas ofensivas para prevenir, deter e responder aos mesmos.

Administração: Significa o país cuja bandeira o navio está arvorando (SOLAS).

Autoridade Marítima : Representante do Governo Contratante nos assuntos marítimos.

Autoridade Portuária: Autoridade responsável pela administração do porto organizado

Ataque à Unidade Offshore: Ato de investir contra a unidade Offshore

Área do Porto Organizado: Área compreendida pelas instalações portuárias.

Autoridade Designada: Órgão ou entidade designada pelo Governo Contratante responsável.

Declaração de Proteção/Declaration of Security (DOS): Acordo celebrado entre dois navios,


ou entre um navio e um porto, quando houver qualquer desnível de proteção entre eles.

Plano de Proteção da Unidade Offshore - Plano elaborado com vistas a garantir a aplicação de
medidas a bordo da unidade offshore.

Incidente de Proteção - Ato suspeito ou circunstância que ameace instalações offshore.

Safety – Segurança/ Security – proteção

Indústria Marítima – É o conjunto de entidades e órgãos que atendem ao comércio marítimo.

Funcionário de Proteção da Companhia – A pessoa designada pela Companhia para garantir


que seja feita uma avaliação de proteção da unidade offshore.

Oficial de Proteção da Unidade Offshore – A pessoa responsável perante o Comandante,


como responsável pela proteção do navio.

Porto Organizado – Bem público criado para atender às necessidades de navegação.

Tomada da unidade offshore – Investida súbita e impetuosa, com o emprego de força,


tomando o controle de toda a unidade, fazendo tripulação e passageiros de refém.

– Legislação sobre Proteção Marítima

Legislação Internacional- Convenção SOLAS; Convenção SUA Resolução IMO A545(13);


Resolução IMO A584 (14); Código-ISPS

Legislação Nacional: Lei 13260 de 2016 – Lei sobre Terrorismo no Brasil/Decreto nº 6.869 de
04/06/2009 / Portaria Interministerial MJ/MD/GSIPR nº 33 de 07/07/2004; Resoluções da
CONPORTOS; Resoluções das CESPORTOS; Plano Nacional de Segurança Portuária; Instrução
Normativa nº2 – do DPF – NEPOM; Normas da Autoridade Marítima – NORMAM 1 Capítulo 16.

1.5 – Níveis de Proteção Marítima e os procedimentos pertinentes


- Nível 1 de proteção – NORMAL

- Nível 2 de proteção – ELEVADO

- Nível 3 de proteção – EXCEPCIONAL

No Brasil, cabe a Marinha decretar nível 2 para os navios de bandeira brasileira e a


CESPORTOS para nossos portos. O nível 3 deverá ser decretado pelo GSI/PR.

1.6 – Plano de Proteção e os Planos de Contingência

– Avaliação de Proteção da Unidade Offshore

– Plano de Proteção (SSP)

– Planos de Contingência contra : a) Falha na proteção da Unidade Offshore/ b) Ameaça de


bomba / c) Tomada de reféns ou sequestro da Unidade Offshore / d) Suspeita de tráfico de
drogas ou armas / e) Clandestino / f) Pirataria e Assalto / g) Ameaças por telefone ou outro
meio de comunicação.

1.7 – Responsabilidades dos Governos, da Companhia (CSO) e das Pessoas (SSO e sua
equipe) relativas à proteção.

– Responsabilidades dos Governos Contratantes

Credibilidade das informações sobre a ameaça;

Corroboração das informações sobre a ameaça;

Especificidade ou iminência das informações sobre a ameaça; e

As possíveis consequências de tal incidente de proteção.

– Responsabilidade das Companhias

A companhia deverá assegurar que o plano de proteção da unidade offshore inclua uma
declaração explícita enfatizando a autoridade do Comandante/Gerente/OIM. A companhia
deverá estipular, no plano de proteção da Unidade Offshore, que o Gerente/OIM tem
autoridade absoluta, sendo responsável por tomar decisões relativas à segurança e proteção
da unidade, e de solicitar assistência da companhia ou de qualquer governo contratante
conforme necessário. Deverá assegurar que o funcionário de proteção da companhia, o
Gerente/OIM e o Oficial de Proteção da Unidade Offshore tenham o apoio para suas
obrigações e responsabilidades.

– Responsabilidade do Funcionário de Proteção da Companhia ou Coordenador de Proteção


da Companhia (Company Security Officer – CSO)

A Companhia deverá designar uma pessoa como funcionário de proteção da companhia,


atualmente mais conhecido como Coordenador de Proteção da Companhia.– Oficial de
Proteção (Ship Security Officer – SSO).
Um Oficial de Proteção de Unidade Offshore deverá ser designado para cada unidade. Além do
previsto no Código ISPS, os deveres e responsabilidade do Oficial de Proteção.

– Medidas de proteção marítima Ameaças à Proteção Resolução IMO A.545 (13) – Medidas
para prevenir atos de pirataria e roubo armado contra navios (1983);

Resolução IMO A.584 (14) – Medidas para prevenir atos ilícitos que ameaçam a segurança e a
proteção de navios, de seus passageiros e tripulação (NOV/85); e Convenção para Repreensão
a Atos Ilícitos (Convenção SUA – 1988). Estes documentos, no entanto, tinham o caráter de
“recomendação” e não de obrigatoriedade.

Medidas de Proteção Marítima decorrentes da Conferência Diplomática de 2002 (Londres)

a) Sistema de Identificação Automática (AIS)/ b) Número Identificador de Navios (Nº IMO)/ c)


Registro Contínuo de Dados (SCR) / d) Sistema de Alerta de Proteção do Navio (SSAS) / e)
Código Internacional para Proteção de Navios e Instalações Portuárias (ISPS CODE)

2.4 – Procedimentos quando reconhecer uma ameaça à proteção No caso do embarcado


identificar ou constatar um incidente de proteção, ele deverá comunicar imediatamente ao
seu superior hierárquico, ou diretamente à Sala de Controle. Por ocasião da ocorrência de um
incidente de proteção, deverão ser cumpridas as medidas previstas no Plano de Proteção da
Unidade Offshore.

2.6 – Exigências relativas à instrução e aos exercícios periódicos de adestramento previstos


pelas Convenções, Códigos e Circulares da IMO.

O programa de treinamento poderá ser executado por meio de:

• Adestramento (Instrução); • Exercícios; e • Simulação.

As seguintes técnicas poderão ser empregadas no treinamento:

• Exposição oral;• Demonstração prática;• Simulação de problemas;• Estudo de casos.

AJB - Águas Judiciais Brasileira

BRS - Bactéria Redutora de Sulfato

BOP - Equipamento de proteção do Sistema de Segurança de Cabeça do Poço

BB - BE - Termo náutico que significa sentido Bombordo - Boreste

CA - Certificado de Aprovação

DPC - Diretoria de Portos e Costas

DSV - Navios de Apoio Offshore dedicados às atividades de Mergulho


DO NOT DISTURB - Sinalização que informa: "NÃO PERTUBE"

EPC - Equipamento de Proteção Coletiva

EPR - Equipamento de Proteção Respiratória

EOR - Estrutura Organizacional de Resposta GSSTB - Grupo de Segurança e Saúde no

Trabalho a Bordo de Embarcação

EPIRB - Rádio Baliza Sinalizadora de Sinais

FLAG STATE - Estado da Bandeira

FPSO - Abreviatura em inglês que significa Unidade Flutuante de Produção,

Armazenagem e Transferência

FLOTEL - Plataforma e/ou um navio de apoio que serve para hospedagem de profissionais
offshore em Alto-Mar

GLP - Gás Liquefeito de Petróleo

GPM - Galões por minutos

GEPLAT - Designação funcional do Gerente de uma Plataforma na Unidade Offshore que


opera para a empresa Petrobras

IMO - Organização Marítima Internacional

IMDG Code - Código Internacional para Cargas Perigosas.

Lei 9.966 - Conhecida nacionalmente como "LEI DO ÓLEO"

LESTA - Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário

LSA -

MARPOL - Convenção Internacional para Prevenção de Poluição por Navios

NORMAM - Norma da Autoridade Marítima

NAVIO ALIVIADOR - Termo utilizado para o Navio Petroleiro que recebe o óleo produzido por
uma Plataforma do tipo FPSO

NR - Norma Regulamentadora, Secretaria de Trabalho - Ministério da Economia

NAVIOS "SOS" - Navios de Apoio Offshore dedicados as atividades de Socorro e Salvamento.

OHSAS - Occupational Health and Safety Assessment Series

ONU - Organização das Nações Unidas

OIM - Abreviatura em inglês que significa "Gerente da Instalação Offshore


PPM - Parte por Milhão

UOM - Unidade Offshore Móvel

UPS - Sistema de Fornecimento Interrupto de Energia Elétrica

RCP - Reanimação Cardiopulmonar

SIT/MTE - Abreviatura de Secretaria de Instrução Técnica do Ministério do Trabalho e

Emprego (extinta)

SART – Search and Rescue Radio Transponder

SOLAS - Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar;

STCW - Convenção Internacional de Padrão de Treinamentos, Certificações e

Qualificações de Quarto

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