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TRABALHO DE EVP
A CONVIVÊNCIA SOCIAL
Docente
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Luís Alberto
Luanda, 2022
COMPLEXO ESCOLAR MOLOWIÑI II
A CONVIVÊNCIA SOCIAL
Classe: 9ª
Sala: 07
Turno: Tarde
Turma: AT
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONCEITOS HISTÓRICOS
A QUALIDADE DO DIÁLOGO
Só o diálogo constrói entendimentos que levam à compreensão das mudanças
e transformações tão velozes neste tempo. A vivência desse exercício mostra a
importância da participação cidadã. Garante lucidez na condução de processos e
engradece a alma, fazendo-a apreciar o que se baseia no altruísmo. Sem a abertura
para a reciprocidade nos exercícios relacionais em diferentes ambientes – do
aconchego da vida familiar aos grupos religiosos, culturais e políticos -, o que se faz
torna-se desserviço. Líderes incapacitados para o diálogo, particularmente no âmbito
da política, são obstáculos nos funcionamentos da sociedade, prejudicando o bem
comum.
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O diálogo, longe de ser “conversa fiada”, fofoca, palavras trocadas pelo
simples gosto de falar – especialmente aquele gosto muito comum de se falar dos
outros -, é a construção de entendimentos que dão suporte para a criação e
manutenção do ethos do altruísmo, da seriedade no que se faz e da busca pela
verdade. Promove, assim, a coragem da transparência, em todos os sentidos e níveis,
balizando na honestidade relações e funcionamentos. A qualidade do diálogo
depende muito da visão construída no horizonte dos cidadãos, para além de paixões
partidárias. O exercício do diálogo alarga a visão de mundo do cidadão, os
horizontes dos funcionamentos institucionais. Permite alcançar a compreensão que
anima a indispensável autoestima, a consciência histórica e a configuração política
merecedora de credibilidade. Nesse sentido, o diálogo é força para fazer com que a
sociedade seja verdadeiramente democrática, capaz de respeitar e promover, com
fecundidade, o bem comum.
Dialogo é: Uma conversa entre duas ou mais pessoas onde deverá sempre
ocorrer uma troca de ideias para se chegar a um bom entendimento; Obra literária ou
cientifica em forma de conversação; Alternância de dois factores complementares
um do outro.
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Direitos humanos no diálogo entre os campos de conhecimento
Os artigos deste número da Revista Katálysis enfocam o tema dos direitos
humanos a partir de diferentes quadros teóricos, o que constitui uma riqueza e
contribui para eliminar de antemão muitas objeções hoje vigentes em relação à
problemática em questão. Isto porque os diferentes quadros nos oferecem óticas
diferenciadas, e não, necessariamente, excludentes, de abordar o tema. O que,
certamente, irá contribuir para a percepção de que a maioria das objeções levantadas
provém do fato de não se levar em consideração a ótica em que a problemática é
tratada e, sobretudo, da não consideração de que, a partir de sua estruturação interna,
os diversos quadros teóricos podem dar na abordagem da questão.
Numa perspectiva mais genérica, pode-se dizer que é muito diferente, de um lado,
considerar a problemática dos direitos humanos dentro do quadro teórico das
ciências sociais, que analisam as condições da vida humana nos contextos
específicos das sociedades contemporâneas, e de outro, procurar trabalhar esta
problemática no contexto de uma teoria da realidade em seu todo, portanto, no
contexto de uma teoria filosófica.
A abordagem em distintas óticas pode contribuir para mostrar como estas podem ser
complementares, mesmo guardando seus níveis teóricos diferenciados para a
consideração de um tema que se transformou numa das questões centrais do mundo
em que vivemos, tanto do ponto de vista teórico como do ponto de vista de sua
efetivação nos diversos níveis e dimensões da vida humana, pessoal e coletiva.
Assim, a conquista efetiva de seu ser passa pela forma de configuração destas
relações na medida em que delas depende, se os mundos históricos por ele
construídos constituem-se, ou não, como espaços de possibilitação do
reconhecimento dos seres humanos enquanto sujeitos, seres corporal-espirituais
chamados à liberdade.
Em sua dinâmica atual, o capital conquistou para si um espaço de ação para além do
espaço dos estados nacionais, constituindo uma economia global através de uma
onda de desregulamentações, fusões e privatizações, reestruturação empresarial e
produtiva. Fomentou a expansão das empresas transnacionais, estruturadas a partir
de seus interesses corporativos que se subtraem cada vez mais ao controle dos
estados nacionais e pagam cada vez menos impostos em seus países de origem.
Aumentaram a produção e a riqueza mundiais, com distribuição desigual de seus
resultados, já que privilegia elites hegemônicas, marcadas por um produtivismo
consumista ilimitado, e degrada os ecossistemas, desperdiçando matéria-prima e
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energia, destruindo a biodiversidade, exaurindo os solos e as águas, realidades que
hoje já ameaçam obstruir todo o sistema.
Age-se em nome dos direitos humanos contra a pessoa humana o que normalmente
vem acoplado à criminalização dos defensores dos direitos humanos que
desmascaram a hipocrisia.
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acima dos direitos do ser pessoal, agora desqualificados como privilégios, se põem
os "direitos" do grande capital.
Numa outra perspectiva, uma das respostas, talvez desesperada, a esta situação que
se apresenta em nosso contexto é o terrorismo que levanta a pretensão de uma
legitimação ética; o terror emerge aqui como a resposta dos povos ou grupos
oprimidos à arrogância dos poderosos, como penalidade justificada em virtude de
sua petulância e crueldade.
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Nesta perspectiva, manifesta-se que a igualdade básica dos seres humanos é, antes
de tudo, uma igualdade de direitos, por conseguinte normativa, cuja efetivação na
história humana pressupõe o estabelecimento de "instituições universalistas" que
possam garantir a criação do espaço do reconhecimento universal, o que se traduz
em democracia radical e justiça socioeconômica.
Mais do que nunca, neste contexto, os direitos do ser humano, enquanto direitos
essenciais, pré-positivos, devem constituir o alicerce de uma convivência racional; e,
já que eles são a decorrência da liberdade, isto significa dizer que a liberdade deve
ser o fundamento da ordem social.
Desta forma, a efetivação dos direitos humanos significa a garantia de uma vida
humana verdadeiramente sustentável e digna. Consequentemente, o poder e o
mercado não podem constituir o valor supremo e os controladores incontestáveis da
vida humana, mas, antes, só têm sentido na medida em que se submetem aos direitos
essenciais do ser humano e se põem a seu serviço, portanto, a serviço da justiça.
Isto significa efetivar a razão como a instância que rege a existência social, na qual
os seres humanos conduzem suas vidas a partir de princípios da justiça e se
reconhecem reciprocamente como membros de uma entidade de seres livres e iguais.
Por outro lado, um direito moral precisa também garantir a segurança jurídica e,
enquanto tal, exige um "Estado de Direito", capaz de unir justiça e segurança legal e,
portanto, de reconhecer e garantir a efetivação dos direitos fundamentais do ser
humano. São estes direitos que possibilitam a efetivação do ser humano como ser
livre, e o Estado só pode ser considerado um Estado de direito quando ele mesmo se
submete a estes direitos. Assim, o Estado não constitui a fonte da vida coletiva, mas
é um instrumento criado pela sociedade em função da efetivação dos direitos que
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decorrem da dignidade do ser humano. É a efetivação dos direitos humanos que
tornará possível configurar a vida humana de tal forma que ninguém seja excluído
de sua dignidade.
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O DIÁLOGO É REMÉDIO PARA CURAR IRRACIONALIDADES
Dialogar é o caminho da permanente construção da vida social, familiar e
individual. O diálogo é remédio para curar irracionalidades, tônico que fortalece
entendimentos cidadãos, intervenção que alarga as estreitezas de interpretações. O
princípio do bem comum é o que deve nortear a sociabilidade, superando, assim,
radicalismos e violências. Para além de qualquer simples interesse, sobretudo
daquele que nasce da idolatria do dinheiro, cada cidadão tem a tarefa de preservar e
de promover esse princípio.
O respeito e a promoção do bem comum são deveres de todos. Por isso, ecoe
em todo canto, e permeie os tecidos da cultura na sociedade atual, na particularidade
do momento vivido na sociedade brasileira, a autoridade do convite e da
recomendação do Papa Francisco, dirigindo-se aos brasileiros: é preciso investir
todas as forças no diálogo para reconstruções, respeito a legalidades e encontro das
indispensáveis saídas, evitando descompassos que comprometam a civilidade, a
ordem e a justiça. Acima de tudo, os segmentos diversos da sociedade, para superar
mediocridades, partidarismos, radicalismos de todo tipo, fecundando nova cultura,
precisam estar em diálogo pelo bem comum.
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DIÁLOGO E ENTENDIMENTO
A história humana é breve, se comparada ao início da vida na terra. Segundo
os paleontólogos, o Homo Sapiens, surgiu aproximadamente há 100 mil anos. Para
chegar ao atual momento dessa jornada o homem passou por um contínuo processo
de aprendizagem e o desenvolvimento da linguagem foi um importante instrumento
nesse percurso. Nossos antepassados se utilizaram dessa ferramenta salutar para
compartilharem suas experiências de vida. Diante disso o ser humano não é apenas
um ser natural submetido a um código inviolável, mas é dotado de cultura. Por isso,
o homem não é apenas um ente vivo, mas um ser que transcende sua natureza na
medida em que ele mediatiza sua compreensão de mundo.
Essa mediatização do mundo foi teorizada a mais de dois mil anos pelos
filósofos gregos, principalmente Sócrates, Platão e Aristóteles. Eles pensaram qual
seria o melhor modo de viver em sociedade tendo como pano de fundo uma
pergunta basilar: "Como convém viver?" O horizonte dessa pergunta era a vida
na Polis. Segundo Aristóteles o homem é um animal político – zoon politikon -, ou
seja, ele não é apenas animal, mas também um ser que vive em comunidade, por isso
político.
A vida política se dava através do diálogo em praça pública onde os cidadãos
gozavam de liberdade para discutirem o futuro da Polis; era um contínuo exercício
de ouvir e falar. Esse era o sentido da vida comunitária, ou seja, a verdade não está
concentrada apenas em uma pessoa ou grupo, mas acima de tudo, da necessidade de
coexistir. É preciso argumentar, ouvir as outras partes, expor seu pensamento para
forjar, por meio de contínuo processo, uma visão de mundo compartilhada que se dá
por meio do necessário embate das ideias. É um fato curioso que a própria escrita
nos primórdios da antiga Grécia era sagrada e não podia de forma alguma ser
utilizada por uma pessoa que não fizesse parte da hierarquia religiosa. Com a
invenção do livro, pela primeira vez na história do ocidente, a escrita perdeu aos
poucos seu estatuto sacro e tornou-se instrumento para a construção das ideias.
Nosso tempo, como na época dos gregos, também contribuiu enormemente
para o desenvolvimento de novas reflexões: a informação pode ser obtida com
facilidade por meio da internet. As redes sociais se tornaram as novas ágoras onde
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os seres humanos se "encontram" para expressar seus conceitos sobre as coisas.
Nesse quadro as mídias tradicionais perderam parte de sua hegemonia na produção
de informação. Sem dúvida, se os gregos deixaram como legado a laicização da
escrita e a necessidade do diálogo para pensar a vida em comunidade, nosso tempo
abre novas fronteiras para disseminar informações.
Entretanto, não podemos deixar de lançar uma crítica sobre tais avanços. Se
hoje a velocidade da informação alcançou um patamar nunca imaginado ela também
criou uma distância abissal entre os humanos. O diálogo que antes era precioso
torna-se uma fraqueza. De fato, as redes sociais servem também para que as pessoas
criem seus próprios mundos não se permitindo a um embate frutuoso de perspectivas
de vida. O que importa as minhas opiniões pessoais e se eu busco determinada
informação na internet é para a autoafirmação.
Diante disso, é preciso realizar a atitude socrática do não saber, ou seja, é
fundamental suspender minhas convicções – é preciso salientar aqui que esse
processo não é um relativismo – para que outro seja ouvido. Isso é válido para todos,
pois nunca encontraremos um caminho de vida em comunidade se não aprendermos
a dialogar. Entrar em processo de conversação é uma tarefa árdua, preciso diminuir
meu eu, ficar em um momento ou outro passivo, baixar a guarda e permitir que o
outro expresse sua opinião. Posteriormente é necessário que eu também me
posicione para que haja um contínuo processo de síntese de novas ideias, pois do
contrário, não há diálogo e sim um monólogo. Quanto mais os humanos erguem
muros mais o diálogo é abalado e o conflito se torna eminente. Não é o que estamos
vivendo? Será que somos mesmo o Homo Sapiens ou estamos vivendo a era
do Homo Demens
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A IMPORTÂNCIA DO DIÁLOGO PARA A CONVIVÊNCIA
FAMILIAR
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ATITUDES NECESSÁRIAS
Para que o diálogo, de fato, aconteça, é preciso ouvir do início ao fim, sem
interromper, respeitar o outro, isto é, reconhecer que ele, assim como você, tem
direito a ter uma opinião própria, ser transparente e estar realmente disposto e aberto
ao diálogo. Como se pode perceber, o diálogo requer um aprendizado e, por isso,
exige dedicação.
UM BOM OUVINTE
Um bom ouvinte não fala o tempo todo, deixa o interlocutor a vontade para
falar, demonstra desejo de ouvir, é paciente, controla seu temperamento e
impulsividade durante o diálogo, é empático e foca na escuta, sem se distrair com
interferências externas.
CONVIVÊNCIA
Convivência é a acção de conviver (viver em companhia de outro ou outros).
No seu sentido lato, trata-se de um conceito relacionado com a coexistência pacífica
e harmoniosa de grupos humanos num mesmo espaço. Por exemplo: “O governo
deve garantir a convivência dos diversos grupos étnicos sem que se produzam
estalidos de violência”, “Já são três meses de convivência”.
ESTRUTURA
Discurso direto
Exemplo
Discurso indireto
Discurso indireto livre
Monólogo interior
Solilóquio
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IMPORTÂNCIA DA CONVIVÊNCIA SOCIAL PARA O
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
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COMO A CONVIVÊNCIA IMPACTA O DESENVOLVIMENTO
SOCIAL INFANTIL?
Habilidades de linguagem
Com a convivência social, as crianças têm ótimas oportunidades de praticar e
aprender habilidades de fala e linguagem. Esse é um ciclo positivo, pois, à medida
que as habilidades de comunicação melhoram, a criança amplia suas habilidades de
relacionamento com outras pessoas.
Elevação da autoestima
Resolução de conflitos
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Como a escola pode estimular a convivência social entre as crianças?
Para que as atividades pedagógicas atinjam seu objetivo, em boa parte do
tempo elas dependem da convivência social. Veja algumas formas que a escola pode
adotar com essa finalidade:
Brincadeiras e jogos
Trabalhos em grupo
Os trabalhos em grupo permitem a criação de um ambiente de aprendizado
colaborativo. Ao promover esse tipo de atividade em equipe, a escola incentiva que
os alunos pratiquem e observem interações sociais apropriadas com os colegas para
cumprir o objetivo.
Essas atividades são excelentes para dar voz aos alunos e praticar habilidades
de comunicação. Dessa forma, as crianças aprendem a falar e ouvir, tanto ao criar
argumentos para defender suas ideias quanto ao respeitar o ponto de vista e a vez do
outro.
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colham prejuízos em sua vida, dê importância para essas questões, tanto em casa
quanto na escola. Em um mundo tão conturbado como o atual, as pessoas que
encontram uma convivência social harmoniosa somente têm benefícios a ganhar —
justamente por enfrentar os desafios de maneira mais resiliente e praticando a
empatia.
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CONCLUSÃO
Conclui-se que Diálogo (em grego clássico: διάλογος diálogos[1]) é a
conversação entre duas ou mais pessoas. Muitos acreditam erroneamente que "di"
significaria "dois", e portanto a palavra se limitaria à conversa entre duas pessoas.
No entanto, a palavra, que vem do grego, é formada pelo prefixo dia-, que significa
"por intermédio de", e por logos, que significa "palavra". Ou seja, "por meio da
palavra", designando "conversa" ou "conversação". [2] Embora se desenvolva a partir
de pontos de vista diferentes, o verdadeiro diálogo supõe um clima de boa vontade e
compreensão recíproca. Como um gênero, os diálogos mais antigos remontam
no Oriente Médio e Ásia ao ano de 1433 no Japão, disputas sumérias preservadas
em cópias a partir do final do terceiro milênio a.C.
A convivência social permite que a criança crie em si a sensação de
pertencimento a um grupo. Por isso, um círculo saudável de amigos reforça o
nível de conforto de uma criança com a própria individualidade, o que
favorece a elevação de sua autoestima por meio de experiências emocionantes
e divertidas.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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