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Sobre a autora

Agatha May Clarissa Miller

Nasceu a 15 de janeiro de 1890, em Toquay, na Grã-Bretanha;

Faleceu a 12 de janeiro de 1976

Foi uma escritora brutânica que escreveu romances, contos, peças de teatro e poesia.

Agatha Christie destacou-se no subgénero romance policial e por este motivo ganhou a
alcunha de “Rainha/Dama do Crime”.

Durante a sua carreira escreveu mais de 100 livros, alguns com o pseudónimo de Mary
Westmacott.

Em 1971, foi condecorada pela rainha Elizabeth II, com o título de DamaComendadora da
Ordem do Império Britânico (o equivalente ao Sir para os homens).

Agatha Christie é constantemente referida devido aos seus emblemáticos personagens,


incluindo o detective belga Hercule Poirot e a idosa detective amadora Miss Marple.

Resumo

Regressando de um importante caso na Síria, hércule Poirot embarca no expresso do Oriente


em Istambul. O comboio encontava-se estranhamente cheio para aquela altura do ano.

Inicialmente Poirot fica num quarto com Mr. MacQueen, mas na segunda noite consegue um
quarto só para si.

Nessa noite, Poirot acorda com um som estrondoso, parecendo ter vindo do compartimento
ao lado do seu, ocupado por Mr.Ratchett. Este espreita pela sua porta, vê o revisor bater à
porta de Mr. Ratchett e a perguntar se ele está bem e ouve um homem a respondeu do
interior do quarto em francês que sim, só tinha cometido um erro.

Poirot decide voltar para a cama, mas fica perturbado pelo facto do comboio estar
invulgarmente quieto. Enquanto está deitado é acordado novamente e ouve Mrs. Hubbard
tocar urgentemente a campainha. Após isto Poirot chama o revisor para lhe pedir água e este
diz-lhe que Mrs. Hubbard achava que alguém esteve no compartimento dela, e que o comboio
parou devido a uma tempestade de neve.

Poirot tenta ir dormir outra vez, mas é acordado de novo por um barulho na sua porta. Desta
vez este levanta-se e olha para fora do compartimento, e o corredor está completamente
silencioso, e não vê nada a não ser uma mulher, de costas, vestida com um quimono escalarte,
a desaparecer ao fundo do corredor.

No dia seguinte Poirot descobre que Mr. Ratchett está morto, tendo sido esfaqueado doze
vezes enquanto dormia. Porêm as pistas e as circuntâncias são muito misteriosas, algumas das
facadas são muito profundas e outras são superficiais, sendo algumas feitas por uma pessoa
esquerdina e outras por uma pessoa destra.

Poirot encontra muitas outras pistas no compartimento da vítima e no comboio, incluindo um


lenço com a inicial “H”, um limpador de cachimbos, e um botão da farda de um revisor. Todas
essas pistas apontam para suspeitos diferentes, o que sugere que algumas delas foram
encenadas.
Ao reconstruir bocados de uma carta queimada, Poirot descobre que Mr. Ratchett era um
fugitivo dos E.U.A muito conhecido chamado Cassetti que cinco anos antes, tinha raptado e
matado uma criança norte-americana de três anos de idade.

À medida que as provas se juntavam, continuavam a apontar em caminhos diferentes e


parecia que Poirot estava a ser desafiado por uma mente deveras inteligente, mas havia ainda
mais uma pista – o quimono escalarte usado por uma mulher desconhecida – que tinha
acabado por aparecer na bagagem do próprio Poirot.

Agora se querem saber quem matou realmente o Mr.rachett têm que ler o livro.

Opinião/critica do livro

Em primeiro lugar tenho que destacar a personagem criada por Agatha Christie, que para mim
é um dos melhores, se não o melhor detective criado no mundo literário e cinematográfico, o
que fez com que tivesse mais vontade de ler este livro.

(É um bom livro para quem gosta de policiais, pois devido à sua história é um desafio a
inteligência do leitor, enquanto a linguagem utilizada é muito simples o que leva a uma fácil
leitura.)

(A história e os detalhes dados ao longo desta, são a grande força deste livro, o que faz com
que o leitor fique preso à história.)

As diferentes pistas encontradas por Poirot vão sendo muito bem descritas ao longo dos
depoimentos dos diferentes passageiros e quando o leitor é confrontado com a resolução dos
vários mistérios, temos uma sensação de realismos, porque ficamos com a sensação de que
nós mesmos podíamos ter chegado a tal conclusão, isto não por ser fácil, mas sim porque
todos os dados/pistas que eram necessárias para chegar ao mistério foram descritos e não
houve nenhum elemento extra historia revelado à ultima do hora.

( e a sensção de realismo dá-se pelo facto do leitor, quando confrontado com a resolução dos
vários mistérios, fica com a impressão que ele mesmo poderia ter chegado aquelas conclusões,
isto não por ser fácil, mas sim porque todos os dados/pistas que eram necessárias para chegar
ao mistério foram descritos e não houve nenhum elemento extra história revelado à última da
hora.)

A leitura é muito viciante, que dá vontade de parar de ler o livro só quando se descobre o
verdadeiro mistério, porque ficamos sempre na cabeça com aquele pensamento de quem terá
morto Mr.Ratchet.

Aconselho a lerem este livro, especialmente a quem gosta de policiais, porque este é um livro
que vos vai deixar completamente presos à história e tem uma linguagem muito simples. Para
quem não quiser ler e quer saber quem é o verdadeiro culpado pela morte de Mr.Ratchet
podem sempre ver o filme, que como é obvio não tem os pormenores que o livro tem, mas dá
para perceber bem a essência da história.
Este texto recai sobre uma opinião critica e pessoal de um livro lido recentemente
por mim. O livro foi escrito por Agatha Christie, e intitula-se “Um crime no expresso
do Oriente”.
Vou agora falar um pouco sobre o conteúdo do livro em si. Então, um crime no
expresso do Oriente é um livro que relata um grande mistério que ocorre dentro de
um comboio. Tudo começa quando Hercule Poirot estava em Istambul, e tem
necessidade de apanhar um luxuoso e requintado comboio com destino a Londres,
que faria uma viagem lindíssima atravessando planícies cobertas de neve. Tudo
parecia estar calmo, quando, durante a primeira noite, houve um nevão tão grande
que foi capaz de interromper a viagem, pelo que o comboio teve de ficar no meio
da neve durante vários dias. Na manhã seguinte, uma notícia horrível chegara aos
passageiros. Muito resumidamente, um assassinato ocorreu durante aquela noite.
Como Hercule Poirot era conhecido por solucionar mistérios de forma brilhante,
única e infalível, o revisor pediu o seu auxílio naquele caso, a fim de descobrir o
assassino, que certamente ainda estaria entre os passageiros, pois o nevão não
permitia que ninguém saísse do comboio. Sem ajuda de meios do exterior, Hercule
Poirot vai resolver este caso utilizando a sua racionalidade impecável, e é
exatamente essa ideia de capacidade de interligar factos e o uso do raciocínio
lógico que vão sendo descritos ao longo deste livro. Este detetive não deixa escapar
nenhum tipo de pormenor, por mais insignificante que pareça, e é isso que o faz
ser tão bom e assertivo.
Passo a dar a minha opinião pessoal acerca desta obra. Então, eu recomendo
imenso a leitura deste livro, especialmente para pessoas que apreciam livros sobre
mistérios e investigações, que, pelo menos a mim, é uma área que me desperta
bastante interesse. Eu gostei particularmente deste livro, devido às descrições
contidas no mesmo, sobretudo de paisagens deslumbrantes que conseguimos
visualizar de forma muito realista apenas através das palavras. Para além disso, a
descrição dos factos diretamente relacionados com o crime permite-nos ligar as
provas e acompanhar toda a história. Uma coisa que reparei ao longo do livro é que
nós, leitores, fazermos, de forma regular, as nossas suspeitas de quem é que
achamos que é o criminoso sempre que aparece uma nova evidência, o que eu
acho que torna o livro muito mais interativo e agradável de ler. Por fim, gostava só
de referir que este livro faz-nos pensar acerca da objetividade das coisas, ou seja,
às vezes pensamos que é tudo “preto no branco”, e nem sempre as coisas são
assim tão simples e taxativas, e por isso devíamos começar a olhar para elas de
uma forma um pouco mais ponderada, avaliando não só aquilo que nos parece
óbvio, mas dando também atenção às entrelinhas.

Intertextualidade

Podemos comparar a personagem principal deste livor

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