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Sistemas Hidráulicos e

Pneumáticos
ENGENHARIA DE MECÂNICA – 8° PERÍODO
PROF.: RENAN WESNEY
O professor
▪ Engenheiro Mecânico;
▪ Especialista em Gestão de Projetos e Empreendedorismo;
▪ Black Belt em Lean Seis Sigma;
▪ Experiência Industrial: Indústria Alimentícia e de Calçados;
▪ Análise, Desenvolvimento e Supervisão de Projetos;
▪ Planejamento e Controle da Manutenção Industrial.
▪ Professor de Engenharia Mecânica e Eng de Produção

2
Os Futuros Engenheiros
▪O que esperam aprender nesta cadeira?

3
A Prática
Manutenção de Empilhadeiras e
Plataformas Hidráulicas, a gás e
elétricas.

4
A Prática
Manutenção de Empilhadeiras e
Plataformas Hidráulicas, a gás e
elétricas.

5
A prática
Casa de compressores

6
https://youtu.be/iqS0l30btT4

7
Objetivo
▪Conhecer os elementos Hidráulicos e
Pneumáticos, suas aplicações,
funcionamento, vantagens e
desvantagens;
▪Desenvolver, interpretar, analisar e
projetar sistemas hidráulicos e
pneumáticos;

8
Ementa
▪ Introdução à Hidráulica; ▪ Dimensionamento de Redes de distribuição de Ar
▪ Características Gerais dos Sistemas Hidráulicos; Comprimido;
▪ Fluidos Hidráulicos; ▪ Controles Pneumáticos

II UNIDADE
▪ Bombas e Motores Hidráulicos; ▪ Atuadores Pneumáticos
▪ Válvulas de Controle Hidráulico; ▪ Circuitos Pneumáticos básicos;
I UNIDADE

▪ Elementos Hidráulicos de Potência;


▪ Comandos Sequenciais;
▪ Técnicas de Comandos Hidráulico e Aplicações a Circuitos;
▪ Dispositivos EletroHidráulicos e EletroPneumáticos;
▪ Introdução à Pneumática
▪ Válvulas Proporcionais.
▪ Características dos Sistemas Pneumáticos
▪ Geração de Ar comprimido
▪ Especificação de compressores
▪ Distribuição de Ar Comprimido

9
Avaliação
▪ Prova Primeira Unidade: 11 de Outubro de 2020
▪ Prova Segunda Unidade: 06 de dezembro de 2020
▪ Final: 27 de dezembro de 2020

PROVA VALENDO 8,0 E EXERCÍCIOS VALENDO 2,0


▪ Sempre, uma aula antes de cada prova, haverá um espaço para
revisão.
▪Provas: múltipla escolha + desenho

10
Bibliografia
Material Base

▪Tecnologia Hidráulica
Industrial Apostila M2001-1
BR
▪Tecnologia Pneumática
Industrial Apostila M1001-1
BR

11
Introdução à Hidráulica

12
O que é
Hidráulica?

13
Definição
▪Hidráulica é uma palavra que vem do grego, sendo a união de
hydro = água, e aulos = condução/aula/tubo.
▪ É uma parte da física que se dedica a estudar o
comportamento dos líquidos em movimento e em repouso.
▪É responsável pelo conhecimento das leis que regem o
transporte, a conversão de energia, a regulagem e o controle
do fluido agindo sobre suas variáveis (pressão, vazão,
temperatura, viscosidade, etc).

14
Divisões da Hidráulica
Estacionária Mobil

Prensa hidráulica Retroescavadeira


15
A força dos sistemas Hidráulicos
16
A origem desta força
Qual grandeza física está representada na figura?

Pressão

Baixa Pressão Alta Pressão

17
Lei de Pascal
A pressão exercida em um ponto qualquer de um líquido estático é a
mesma em todas as direções e exerce forças iguais em áreas iguais.

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Princípio da prensa hidráulica

19
Conservação de Energia

20
Perda de Pressão (ou carga)
Fluído em repouso
p = 0

Fluído em movimento + obstruções


p  0
Fluído em movimento sem obstruções
p  0

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SISTEMAS HIDRÁULICOS

22
UNIDADE HIDRÁULICA
Sistema Hidráulico
Fonte de Trabalho a ser
Grupo de Geração Grupo de Controle Grupo de atuação
Energia executado

Grupo de ligação

Sistema hidráulico: gera, controla e aplica potência hidráulica;


Fonte de energia: motor elétrico ou à combustão;
Grupo de geração: transforma potência mecânica em hidráulica. BOMBAS HIDRÁULICAS;
Grupo de controle: controla a potência hidráulica. COMANDOS E VÁLVULAS;
Grupo de atuação: transforma potência hidráulica em mecânica. CILINDROS E MOTORES;
Grupo de ligação: conexões, tubos e mangueiras.

23
Sistema
Hidráulico

24
Grupo de
Geração
/Acionamento

25
Grupo de
Atuação

26
Grupo de
Controle

27
Fixando

Qual a grandeza física


Quantas e quais são as A qual grupo pertence responsável pela
subdivisões/grupos dos os Cilindros transmissão da força
sistemas hidráulicos? Hidráulicos? nos sistemas
Hidráulicos?

28
Representação de
Sistemas
Hidráulicos
Assim como na Elétrica, a Hidráulica
possui diagramas para representar os
sistemas Hidráulicos onde:

▪ As linhas representam o percurso


do fluido (mangueiras);

▪ Cada componente do sistema terá


uma simbologia oficial.

29
Fluido
Hidráulico
É o elemento vital de um sistema
Hidráulico, pois, é um meio de
transmissão de energia, um
lubrificante, um vedador e um meio
de transferência de calor.

30
Fluido Hidráulico
▪Os fluidos hidráulicos são fundamentais para a transmissão de energia fluida,
uma vez que o óleo hidráulico é praticamente incompressível.
▪Como os componentes hidráulicos têm custo elevado, a correta escolha do óleo
hidráulico torna-se essencial, a fim de proporcionar o máximo de rendimento e
o mínimo de manutenção.
▪ O fluido hidráulico deve satisfazer às seguintes finalidades:
▪ Transmitir com eficiência a potência que lhe é fornecida;
▪ Lubrificar satisfatoriamente os componentes internos do sistema;
▪ Dissipar o calor gerado na transformação de energia;
▪ Remover as impureza, proteger contra corrosão, etc.

31
Fluído Hidráulico - Tipos
▪Um bom fluido Hidráulico, com uma
boa filtragem, contribuirá, muito, para
o aumento da vida útil dos
componentes dos sistemas hidráulicos.
▪O mais usado é o óleo Mineral à base
de petróleo que recebe aditivos para
adequá-lo ao uso em sistemas
hidráulicos
▪São produtos químicos que,
adicionados ao óleo, melhoram suas
características ou criam novas
características. Ex.: antiespumante,
inibidores de corrosão, antidesgaste,
etc.

32
Fluído Hidráulico – Número SAE
▪Os números SAE foram estabelecidos pela Sociedade
Americana dos Engenheiros Automotivos para
especificar as faixas de viscosidade SUS do óleo, às
temperaturas de testes SAE.
▪Os números de inverno (5W, 10W, 20W) são
determinados pelos testes a 0°F (-17°C).
▪Os números para óleo de verão (20, 30, 40, 50 etc.)
designam a faixa SUS a 212°F (100°C).
Exemplo: Óleos monoviscosos: SAE 20, 30, 40, 50, 60;
Óleos multiviscosos: SAE 20W-40, 20W-50, 15W-50

33
Fluído Hidráulico – Viscosidade
▪O sistema ISO estabelece o número médio para uma determinada
faixa de viscosidade cinemática (cSt), a temperatura de 40ºC.
▪A viscosidade é a medida da resistência oferecida ao escoamento, assim
como a capacidade de evitar o contato metal com metal e efetuar
lubrificação. Seu acréscimo também acresce a resistência ao escoamento

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Fluído Hidráulico – Índice De Viscosidade
O índice de viscosidade é uma medida relativa da mudança de viscosidade de um fluido como
consequência das variações de temperatura.
Um fluido que tem uma viscosidade relativamente estável, a temperaturas extremas, tem um
alto índice de viscosidade (IV). Um fluido que é espesso quando frio e fino quando quente, tem
um baixo IV. A tabela abaixo mostra uma comparação entre um fluido de IV 50 e um de IV 90:

Nota-se que o óleo de 90 IV é mais fino a -17°C e mais espesso a 100°C, porém, ambos têm a
mesma viscosidade a 37°C.

35
Fluido Hidráulico - Manutenção
▪Ele deve ser sempre aquele recomendado pelo fabricante,
seguindo normas ISO ou DIN na viscosidade correta

▪Nunca devemos misturar dois fluidos fabricante diferentes


(podem reagir entre si);
▪Na troca do fluído, deve-se limpar completamente o óleo
antigo do sistema. 10% de óleo “velho” deixado no interior
do sistema reduz até 70% das qualidades do óleo novo;
▪Não utilizar o método de somente completar o nível;
▪Quando o fluído hidráulico fica parada, por dois
meses ou mais, após ter sido usado, convém substituí-lo;
▪Deve-se efetuar troca do FILTRO e do óleo, no período
36 estipulado pelo fabricante.
Bombas e motores
Hidráulicos
Transformam a energia mecânica
(motor de acionamento) em
energia hidráulica (transmissão de
pressão através do fluxo).

37
Bombas e motores Hidráulicos
▪A bomba é responsável pela geração de vazão dentro do sistema hidráulico,
sendo, portanto, responsável pelo acionamento dos atuadores. Esse
equipamento é utilizado para converter energia mecânica em hidráulica.
▪Já os motores hidráulicos fazem o inverso: são utilizados para converter energia
hidráulica em mecânica, para o acionamento de cargas.
▪Em sistemas óleo-hidráulicos, utilizam-se bombas de deslocamento positivo, as
quais geralmente são apresentadas pela sua capacidade máxima de vazão
nominal e pressão a que podem resistir, a partir da determinação da rotação e
potência do motor.

38
Classificação das bombas hidráulicas

39
Bombas de engrenagens
Vantagens
1) Eficiente, projeto simples;
2) Excepcionalmente compacta e leve para sua capacidade;
3) Eficiente à alta pressão de operação;
4) Resistente aos efeitos de cavitação;
5) Alta tolerância à contaminação dos sistemas;
6) Resistente em operações à baixas temperaturas;
7) Construída com mancal de apoio no eixo;
8) Compatibilidade com vários fluidos.

40
Componentes
de uma bomba
de engrenagem

41
Bomba de
Engrenagens
Externas

42
Funcionamento

43
Bomba de
Engrenagens
Internas

44
Bombas de palhetas
▪Baixo nível de ruído;
▪Fornece uma vazão mais uniforme de óleo
minimizando as oscilações nas linhas dos sistemas
hidráulicos;
▪Grande tolerância à contaminação do sistema.

45
Bomba de
Palhetas

46
Bombas de palhetas não balanceada
Câmeras de bombeamento

47
Bombas Pistões
▪Baixo nível de ruído;
▪Compensação de pressão;
▪Compensação remota de pressão;
▪Sensoriamento de carga;
▪Baixa pressão de alívio.

48
Bomba de
Pistões

49
Como funciona uma bomba de pistão

50
Bombas de pistão axial de volume
variável compensada por pressão
Numa válvula de controle de pressão, a
pressão da mola é usualmente variada
pela regulagem de um parafuso que
comprime ou descomprime a mola.

51
Critério de seleção de bombas hidráulicas
Para a escolha correta de uma bomba hidráulica, deve-se levar em consideração:
▪Pressão máxima de operação,
▪Vazão máxima,
▪Nível de pulsação,
▪Vazão fixa ou variável,
▪Tamanho e tipo construtivo,
▪Rendimento,
▪Nível máximo de subpressão na entrada,
▪Tipo de regulagem (bombas de vazão variável),
▪Tipos de fluído a ser utilizado,
▪Nível de ruído.

52
Atuadores e
Motores
Hidráulicos

53
Atuador
Linear

54
Tipos comuns de cilindros
Cilindros de ação simples Cilindros de ação dupla
Cilindro com retorno por força externa

Cilindro com retorno por mola


Cilindros de haste dupla

55
Tipos comuns de cilindros

56
Válvulas
Hidráulicas
▪Direcionais
▪De pressão
▪Retenção
▪Controle de fluxo

57
Vávulas de Controle
Direcional
▪ São as válvulas que direcionam o fluxo do fluido.

▪ Para identificação da simbologia devemos considerar:

▪ Número de posições;

▪ Número de vias;

▪ Posição normal;

▪ Tipo de acionamento.

58
Válvulas de controle Direcional
• Número de posições
As válvulas são representadas graficamente por quadrados.
O número de quadrados unidos representa o número de posições ou
manobras distintas que uma válvula pode assumir.

• Número de vias
O número de vias de uma Nos quadrados representativos Para fácil compreensão do
válvula de controle direcional de posição podemos encontrar número de vias de uma válvula
corresponde ao número de vias de passagem, vias de de controle direcional podemos
conexões úteis que uma bloqueio ou a combinação de também considerar que:
válvula pode possuir. ambas.

59
Válvulas de Controle Direcionais
• Identificação das vias

Via de pressão = P
Via de retorno = T
Vias de utilização = A e B

60
Válvulas de Controle Direcionais
• Válvula direcional • Válvulas direcionais de 3
de 2/2 vias vias, no circuito

• Válvula direcional
de 3/2 vias

61
Válvulas de Controle Direcionais
• Posição normal
Posição normal de uma válvula de controle direcional é a posição em que se encontram os elementos
internos quando a mesma não foi acionada. Esta posição geralmente é mantida por força de uma mola.

• Válvulas normalmente
abertas e normalmente
fechada

62
Válvulas de Controle Direcionais
• Válvula direcional de 4/2 vias • Válvulas direcionais de 4/2 vias, no circuito

63
Válvula de
Controle

64
Válvulas de Controle Direcionais
• Configurações padronizadas das furações

CETOP 3 – TN6

CETOP 5 – TN10

CETOP 7, 8 e 10 – TN16, 26 3 32

CETOP = Comitê Europeu de Transmissão de óleo-Hidráulica e Pneumática

65
Válvulas de Controle Direcionais
• Atuadores de válvulas direcionais

66
Válvulas de Controle Direcionais
• Tipo de centros das válvulas

Centro aberto Centro fechado Centro tandem Centro aberto negativo

67
Válvulas de Controle Direcionais
• Condição de centro aberto • Válvulas de centro aberto no circuito
Uma válvula direcional com um êmbolo de centro aberto tem as
passagens P, T, A e B, todas ligadas umas às outras na posição
central.

68
Válvulas de Controle Direcionais
• Condição de centro fechado • Válvulas de centro fechado no circuito
Uma válvula direcional com um carretel de centro fechado
tem as vias P, T, A e B todas bloqueadas na posição central.

69
Válvulas de Controle Direcionais
• Condição de centro em tandem • Válvulas de centro em
Uma válvula direcional com um carretel de centro em tandem tem as tandem no circuito
vias P e T conectadas e as vias A e B bloqueadas na posição central.

70
Válvulas de Controle Direcionais
• Válvulas de centro aberto
• Centro aberto negativo negativo no circuito
Uma válvula direcional com um carretel de centro aberto negativo tem
a via “P” bloqueada, e as vias A, B e T conectadas na posição central.

71
Válvula de retenção
A válvula de retenção sistema hidráulico é utilizada para
permitir a passagem do fluido em um determinado sentido e
bloquear o fluxo no sentido oposto.
Válvulas de
Bloqueio

73
Válvula de retenção no circuito

74
Válvula de
Hidráulicas

75
Controladora de fluxo
Válvula para controle do fluxo de óleo

76
1º método: meter-in 2º método: meter-out 3º método: bleed-off

Métodos de Controle na entrada Controle na saída Controle em desvio

controle
Meter in

Meter out

Bleed off

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Válvula limitadora de pressão
Válvula muito importante para o sistema, que tem como característica a limitar a pressão de
todos os componentes, para que estes não sejam danificados.
Ela funciona a partir de um sistema com uma mola, que quando a pressão nas mangueiras chega
a um determinado limite, a pressão consegue vencer a mola, e abrir a válvula.

78
Unidade de
Potência
▪Filtro
▪Conexões
▪Bombas

79
80
Filtros

81
Filtros

82
Circuitos
Hidráulicos
▪ Técnicas de Comandos Hidráulico e
Aplicações a Circuitos;

83
84
85
86
PRÁTICA DE PROJETOS
A seguir, vídeo aulas:

87
06/09/2021

88
https://youtu.be/_Mh7FHwCnYs

Como fazer legenda

89
06/09/2021

90
91
https://youtu.be/7Mw3XSZAraw

Como projetar

92
Enviar em atividade 04

93
Enviar em atividade 05

Fazer um sistema para amassar uma latinha e depois expulsar ela da mesa.
Acionamento por botão para cada cilindro com retorno por mola, dois cilindros de dupla ação.

94
Resolução:

95
Correções:

96
Correções

97
Correções

98
Aprimorando o desenho:
Lista de Componentes

99
Porta da Caldeira com Atuador
Hidráulico
O funcionamento deste circuito baseia-se no avanço
de um atuador hidráulico de dupla ação com função
controlar funcionamento da porta de uma caldeira. O
atuador é controlado por uma válvula que, quando
acionada, abre a porta desta Caldeira, e quando o
mesmo estiver em repouso, fecha-a. Portanto, nesta
condição, o atuador já está avançado, assim quando o
sistema for desacionado, haverá o retorno do cilindro
para a posição inicial.

100
UNINASSAU - CARUARU
Título: Porta Caldeira
Proj. Renan Wesney
Visto: Folha: 1/1
101
PROJETO DE UM GUINDASTE
Um Guindaste hidráulico deverá movimentar
uma carga sobre três eixos através do avanço e
recuo de atuadores hidráulico acionado por
válvulas de alavanca, com três posições.
A lança, eixo 01, e a coluna, eixo 02, do
guindaste são movimentada por atuadores
hidráulico de dupla ação. Já a base, eixo 03, é
controlada por um oscilador hidráulico que
deverá ter redução de fluxo, pra tornar o
movimento mais suave.

102
UNINASSAU - CARUARU
Título: Guindaste Hidráulico
Proj. Renan Wesney
Visto: Folha: 1/1
103
Silo Descarregador para Veículos
Silo Descarregador para Veículos Projetar o esquema
de comando hidráulico para um Atuador que
comanda a operação de descarga de um silo para
armazenagem, acionado por uma válvula de alavanca
de três posições centrada por mola.
Deve-se poder comandar a abertura rápida e o
fechamento lento da porta do silo, sabendo-se que o
produto armazenado pode fluir em maior ou menor
quantidade , em função da posição do cilindro que
controla a abertura
Projetar e incluir:
Lista de componentes + Legenda
QUESTÃO SIMILAR A DA PROVA

104
UNINASSAU - CARUARU
Título: Silo Descarregador para Veículos
Proj. Renan Wesney
Visto: Folha: 1/1
105
Introdução à Pneumática

106
https://youtu.be/qwbL0FsPJyw 107
Conceitos – O que é pneumática?
▪ Derivado do Grego Pneumas (Sopro, Respiração);
▪ Parte da física que se ocupa da dinâmica e dos
fenômenos físicos relacionados com os gases ou vácuos;
▪ Utilizada em larga escala na indústria devido à:
✓Incremento da produção com investimento
relativamente pequeno;
✓Redução dos custos operacionais;
✓Simplicidade de manipulação.
Figura 1 - Braço automatizado pneumático

108
O que é
Pneumática?

109
Exemplo
Equipamento posicionador e
movimentador de pilhas de painéis

110
Conceitos - Princípios Físicos do ar
Compressibilidade do ar Expansibilidade do ar Difusibilidade do ar
Ar submetido a um Ar submetido a um
volume inicial V0 volume final Vf Possuímos um recipiente Volumes
1 2 contendo ar, a válvula contendo ar e
F na situação 1 está fechada gases, válvula
1 fechada
Vf < V0

Elasticidade do ar
Ar submetido a um Quando a válvula é aberta Válvula aberta
Ar submetido a um
volume inicial V0 o ar expande, assumindo o temos uma
volume final Vf mistura
formato dos recipientes,​
1 2 homogênea
F 2 porque não
possui forma própria
Vf > V0

111
Conceitos - Princípios Físicos do ar
T1
Efeito combinado V1
entre as três Princípio de Blaise Pascal
variáveis físicas
P1
Mesma temperatura:
Volume diminui – pressão aumenta
T2
V2

P2
Mesmo volume:
Pressão aumenta - temperatura
aumenta e vice-versa
T3
V3
1 - Suponhamos um recipiente cheio de um líquido, o qual é
praticamente incompressível;
2
P3 2 - Se aplicarmos uma força de 10 Kgf num êmbolo de 1 cm
Mesma pressão: de área;
Volume aumenta - temperatura
aumenta e vice-versa 3 - O resultado será uma pressão de 10 Kgf/cm2 nas paredes
T4
do recipiente.
V4

P4

112
Características do Ar comprimido
▪Quantidade: O ar a ser comprimido é encontrado em quantidade ilimitada na
atmosfera
▪Transporte: o ar comprimido é facilmente transportável por tubulações, mesmo
para distâncias consideravelmente grandes. Não há necessidade de se
preocupar com o retorno do ar.
▪Armazenamento: o ar pode ser sempre armazenado em um reservatório e,
posteriormente, ser utilizado ou transportado.
▪Temperatura: o trabalho realizado com o ar comprimido é insensível às
oscilações de temperatura. Isso garante um funcionamento seguro em situações
extremas.
▪Segurança: não existe o perigo de explosão ou de incêndio. Portanto, não são
necessárias custosas proteções contra explosões.

113
Características do Ar comprimido
▪Velocidade: o ar comprimido, devido à sua baixa viscosidade, é um meio de
transmissão de energia muito veloz.
▪Preparação: o ar comprimido requer boa preparação. Impurezas e umidade
devem ser evitadas, pois provocam desgaste nos elementos pneumáticos.
▪Limpeza: o ar comprimido é limpo, mas o ar de exaustão dos componentes
libera óleo pulverizado na atmosfera.
▪Custo: a produção de ar comprimido é onerosa. Estima-se que 1 kW de ar
comprimido necessita de 10 kW de energia. Vazamentos na linha implicam altos
gastos energéticos

114
Características e Componentes dos
sistemas Pneumáticos

Compressor
115
Produção e
Distribuição
do Ar
comprimido

116
Elementos de geração e tratamento do ar
comprimido - Compressores

Compressor Pistão Compressor Parafuso

117 05
https://youtu.be/qwbL0FsPJyw 118
https://youtu.be/Lsfm0sr2ntI 119
Tipos de Compressores

120
Produção e distribuição de ar
comprimido

121
Produção e distribuição de ar
comprimido
30

37
30
55
45

45

Figura – Casa de compressores

122 06
Produção e distribuição de ar
comprimido
▪Filtro de entrada: elimina impurezas
do ar atmosférico na entrada do
compressor.
▪Compressor de ar: comprime o ar para
utilização dos equipamentos
pneumáticos.
▪Reservatório de ar: armazena o ar
comprimido e favorece a precipitação
da umidade (condensado).
▪Secador de ar: retira a umidade
residual do ar comprimido.

123
Produção e distribuição de ar
comprimido
▪Filtro de ar com separador de água:
executa filtragem adicional do ar
comprimido.
▪Regulador de pressão: regula a pressão de
trabalho do equipamento segundo o
fabricante.
▪Lubrificador de ar, conforme solicitado:
acrescenta óleo para a lubrificação dos
componentes pneumáticos, quando
necessário. Muitos equipamentos
pneumáticos não necessitam de
lubrificação.
▪Ponto de Drenagem: retiram o
condensado residual das tubulações de ar
comprimido.
124
https://youtu.be/XGBils7S_pI 125
https://youtu.be/fgyDjZpeP-I 126
https://youtu.be/1ZaMtd8e6pc 127
https://youtu.be/xOTLKldTdpQ 128
https://youtu.be/fgyDjZpeP-I 129
Vaso de pressão
de Ar
comprimido

130
https://youtu.be/lsqIZQ49-JA 131
Preparação
do Ar
comprimido

132
https://youtu.be/p8TRX4dDQaQ 133
134

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