Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Ai, há quantos anos que eu parti chorando Pôs-me Deus outrora no frouxel2 do ninho
Deste meu saudoso, carinhoso lar!... Pedrarias d’astros, gemas de luar...
Foi há vinte?... há trinta?... Nem eu sei já quando!... Tudo me roubaram, vê, pelo caminho!...
Minha velha ama, que me estás fitando, Minha velha ama, sou um pobrezinho...
5 Canta-me cantigas para me eu lembrar!... 20 Canta-me cantigas de fazer chorar!
Dei a volta ao mundo, dei a volta à Vida... Como antigamente, no regaço amado,
Só achei enganos, deceções, pesar... (Venho morto, morto!...) deixa-me deitar!
Oh! a ingénua alma tão desiludida!... Ai, o teu menino como está mudado!
Minha velha ama, com a voz dorida, Minha velha ama, como está mudado!
10 Canta-me cantigas de me adormentar!1... 25 Canta-lhe cantigas de dormir, sonhar!...
Guerra Junqueiro
(Freixo de Espada à Cinta,
Escreve um comentário, com um mínimo de 70 e um máximo de 120 1850-Lisboa, 1923)
palavras, no qual apresentes as linhas fundamentais de leitura do poema.
Alto funcionário administrativo,
O teu texto deve incluir uma parte introdutória, uma parte de desenvolvimento e político, deputado, jornalista,
escritor e poeta. Foi o poeta mais
uma parte de conclusão. Organiza a informação da forma que considerares mais popular da sua época. Escreveu
pertinente, tratando os quatro tópicos apresentados a seguir obras como Contos para a Infância
(1875), A velhice do padre eterno
• (1) Percurso de vida do “eu” poético. (1885), Poesias dispersas (1920).
• (2) Sentimentos associados ao seu percurso de vida longe do lar.
• (3) Caracterização do “eu” poético no momento do regresso.
• (4) Justificação do pedido dirigido repetidamente à ama.
© Leya Educação