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É uma abordagem disciplinada para identificar, desenhar, executar, documentar, medir, monitorar,
controlar e melhorar processos de negócio automatizados ou não para alcançar os resultados pretendidos
consistentes e alinhados com as metas estratégicas de uma organização.
De acordo com o BPM CBOK, o ciclo de vida de processos de negócio é contínuo formado das seguintes
atividades integradas:
b) Análise: tem por objetivo entender o estado atual das atividades do processo e medir o sucesso
dessas atividades no alcance dos objetivos. Utiliza-se técnicas como brainstorming, grupo focal,
entrevistas, questionários, cenários, 5W1H, análise do ambiente de negócio, a cadeia de valor,
análise SWOT, cultura, handoffs, capacidades, gargalos, custos, variações, envolvimento humano e
outros fatores como análise da causa raiz, de riscos, análise da maturidade, etc.
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d) Implementação é a fase que tem por objetivo realizar o desenho aprovado do processo de
negócio, na forma de procedimentos e fluxos de trabalho operacionais, documentados e testados,
prevendo também a elaboração e execução de políticas e procedimentos novos ou revisados.
A etapa de implementação avalia o desempenho do processo através de métricas relacionadas às
metas e ao valor para a organização, podendo resultar em atividades de melhoria, redesenho ou
reengenharia.
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Tipos de Processos
Michael Porter descreveu o modelo de cadeia de valor, cujas atividades agregam valor ao cliente:
• Atividades primárias: Trazer materiais para dentro; Transformá-lo em produtos finais; Expedir
produtos finais; Comercializá-los; Prestar assistência técnica;
• Atividades de apoio: Suprimentos, Desenvolvimento tecnológico, Recursos humanos, Infraestrutura
(custos da administração geral, planejamento, finanças, contabilidade, jurídico, governo, alocados
em todas as atividades primárias e de apoio).
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Tipos de Atividades
– Valor Agregado: contribuem para o resultado do processo de forma positiva. (Ex. contatar cliente
dias depois da manutenção do veículo)
– Handoff – transferência de controle do processo para outro departamento ou organização.
– Atividades transversais: várias especialidades executadas em uma única operação para resolver
problemas, não agregam valor e consomem recursos.
– Atividades de controle: ponto de verificação específico de validade de um processo que permite
prevenir, corrigir, detectar situações indesejáveis.
Maturidade de Processos
Foi desenvolvido um modelo de maturidade de processos de forma a tornar uma Instituição apta à
implantação de uma solução tecnológica de gerenciamento de processos.
Visão do CBOK
Nível 1 – Inicial: os processos são executados de maneira ad-hoc, o gerenciamento não é
consistente e é difícil prever os resultados.
Nível 2 – Gerenciado: a gestão equilibra os esforços nas unidades de trabalho, garantindo que
sejam executados de modo que se possa repetir o procedimento e satisfazer os compromissos
primários dos grupos de trabalho. No entanto, outras unidades de trabalho que executam tarefas
similares podem usar diferentes procedimentos.
Nível 3 – Padronizado: Os processos padrões são consolidados com base nas melhores práticas
identificadas pelos grupos de trabalho e procedimentos de adaptação são oferecidos para suportar
diferentes necessidades do negócio.
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Visão da SDPS (Sociedade para a Ciência de Design e de Processo, do inglês Society for Design
and Process Science - foi a primeira instituição científica a ser criada no tema de gestão de processos
de negócios).
Nível 1 – Processos modelados: Os processos são identificados a partir de seus valores, impactos
/motivações / características, papéis (valor adicionado, insumo, referência, infraestrutura), das
sincronias envolvidas (critérios, condições / ações, atividades) e de seus efeitos colaterais.
Nível 2 – Processos simulados: Os processos são simulados a partir da introdução de dados
estimados (quantidades, filas, tempos de espera, tempos de transformação, distribuições
estatísticas, valores máximos / mínimos / médios, etc.) que nos permitem a criação e a análise de
cenários distintos, reduzindo os riscos da implantação e induzindo, quando necessário, mudanças
nos modelos de processos.
Nível 3 – Processos emulados: Os processos são emulados a partir da coexistência de dados da
realidade junto aos dados estimados, permitindo um maior refinamento dos cenários e dos possíveis
impactos e, novamente, minimizando a possibilidade de efeitos indesejáveis.
Nível 4 – Processos encenados: Os processos são realizados conforme os modelos desenhados,
simulados e emulados, e a observação das novas condições exigidas pela realidade induz a
permanentes adequações dos requisitos de processo.
Nível 5 – Processos interoperados: Os processos são executados e geridos além das fronteiras
organizacionais, promovendo cadeias de valor entre instituições como, por exemplo, no caso da
execução de políticas públicas.
• O Guia “d” Simplificação Administrativa foi elaborado para auxiliar qualquer organização pública
interessada em simplificar seus processos e normas, eliminando exigências de rotinas que geram
fluxos desconexos na tramitação de documentos que não agregam valor ao serviço prestado pela
organização e, por consequência, pelo Estado, visando à análise e melhoria de processos
organizacionais.
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• Desenho do fluxograma do processo: desenho gráfico com símbolos padronizados que mostra
a sequência lógica das etapas de um processo e os atores responsáveis.
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• Modelagem de processos: comparar o modelo e propor melhorias (should be – como deveria ser),
de acordo com necessidades dos clientes/usuários e dos recursos). Realizar a análise PDCA - fazer
simulações, inovações e redesenhos.
• (Re) Desenho do novo processo – criar novas especificações, documentar, integrar com os
demais processos, elaborando o mapa de processos de negócios, através de uma Notação.
(fase “To-Be” – como será).
• Sistema de medição de desempenho: medição da eficiência, eficácia, economicidade e
efetividade dos processos, por meio da aplicação de indicadores.
a) Método PDCA
• O método PDCA é utilizado nas organizações para gerenciar os processos internos de forma a
garantir o alcance das metas estabelecidas, usando as informações como fator de direcionamento
das decisões.
Ciclo PDCA de melhoria contínua
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• P (Plan – planejar): definir o que se quer, estabelecer metas para manter e para melhorar e
métodos para alcançar as metas (itens de controle do processo).
• D (Do – executar): tomar a iniciativa, educar e treinar e fazer conforme o planejado, registrando
PASSOS as informações;
• C (Check – verificar): monitorar e medir a execução (a partir dos registros) com o planejado;
• A (Action – agir): tomar ações corretivas (ou de melhoria) para resultados não alcançados, para
melhorar o desempenho do processo e retomar o modelo PDCA.
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g) Plano de Ação – 5W 2H
TESTES
21. (FCC-TRT19-2014) NÃO se inclui no ciclo PDCA, também conhecido como Ciclo da Melhoria Contínua,
a etapa de
(A) execução, que implementa as atividades propostas no planejamento.
(B) planejamento, que estabelece objetivos, metas e os meios para alcançá-los.
(C) diagnóstico, que identifica o potencial de crescimento, bem como as falhas existentes e dimensiona o
tempo necessário para a melhoria do processo.
(D) controle/verificação, que controla e monitora a execução e verifica o grau de cumprimento do que foi
planejado.
(E) ação avaliativa/corretiva, que identifica eventuais falhas e as corrige, a fim de melhorar a execução.
22. ( FCC / TRT 2R/ 2014) Davenport e Gonçalves afirmam que, para a organização adotar o ponto de
vista do cliente, deve usar a abordagem de processo, o qual necessita ser projetado para satisfazer ao
cliente.
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23. ( FCC - 2014 - TRT - 19ª Região (AL)) Processo pode ser conceituado como um grupo de atividades
realizada em uma sequência lógica com o objetivo de produzir um bem ou um serviço que tem valor para
um grupo específico de clientes. Uma das classificações possíveis diz respeito aos níveis do processo,
onde
a) macroprocesso é o output do processo, ou seja, sua visão externa.
b) tarefa é o input do processo, correspondente à cada atividade que o compõe.
c) subprocessos são as externalidades derivadas de um processo, podendo ser positivas ou negativas.
d) processos auxiliares são aqueles ligados às estratégias utilizadas na tomada de decisão, na
coordenação dos demais processos e na avaliação de resultados.
e) atividade é um conjunto de tarefas com procedimentos definidos que descrevem o passo a passo para a
execução de acordo com algum método/técnica.
Gabarito:
21. C
22. A
23. E
24. E
25. C
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Governabilidade
Refere-se à capacidade política de governar, a forma de governo, a relação com os demais poderes
e os partidos políticos;
São condições substantivas, sistêmicas, institucionais e materiais de exercício do poder.
Relaciona-se à legitimidade de governar derivadas da sua postura diante da sociedade civil e do
mercado (em um regime democrático), com vistas a exercer sua missão.
É a capacidade que o Estado tem para agregar os múltiplos interesses dispersos pela sociedade
e apresentar-lhes um objetivo comum para o curto, médio e longo prazo.
Governança
É a capacidade que determinado governo tem para formular e implementar as suas políticas,
assinalando-se a gestão das finanças públicas, dos recursos, da técnica, entendidas como as mais
relevantes para o financiamento das demandas da coletividade.
É o sistema que assegura o governo estratégico e o efetivo monitoramento da alta administração,
por meio de práticas de medição como auditorias, unidades de controle interno e externo,
visando assegurar a equidade, transparência e responsabilidade pelos resultados.
• Modelo característico das monarquias europeias até o século XIX, período pré-capitalista;
• Não separação da Res pública X Res principis: interpermeabilidade dos patrimônios público e
privado;
• O aparelho do Estado funciona como uma extensão do poder do soberano;
• Paternalismo e Patriarcalismo;
• Poder hereditário e Tradicional;
• Os cargos são Prebendas e Sinecuras.
• Surge na metade do séc. XIX, estado liberal, com o desenvolvimento do capitalismo e da democracia;
• Pode ser entendido como dominação, poder, controle e alienação; poder racional-legal;
• Objetivava combater a corrupção e o nepotismo;
• Baseada no controle rígido dos processos e procedimentos, a priori;
• Parte-se da desconfiança prévia dos administradores públicos e nos cidadãos que a eles dirigem
demandas;
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