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Dica:
Participe da workshop organizada por
Definição de
Exposição Bíblica:
“Empenho em extrair da Escritura o
que está ali e não introduzir nela o
que poderia estar. Tenho um grande
desejo nesta cabeça: jamais falar
mais ou menos do que creio ser a
mente do Espírito na passagem que
exponho.”
Charles Simeon
HELM, David. Pregação Expositiva, p. 14.
(1759-1836)
Definições de
Pregação Expositiva
“Ela é a pregação qualificada que
submete de maneira correta a forma
e a ênfase do sermão à forma e à
ênfase do texto bíblico.”
HELM, David. Pregação Expositiva, p. 15-16.
Charles Simeon baseado na
exposição bíblica fiel tinha
alguns objetivos na pregação,
que precisam também ser
redescobertos por todos nós:
Exaltar o
Salvador HELM, David. Pregação Expositiva, p. 15.
Analogia do Armário
• Ler/repetição;
E • Personagens;
X • Mudanças de
cenários;
E • Enredo;
G • Identificação do
gênero literário.
E
S
E
Pregação Pregação
Impressionista Inspirada
Pregação
Inebriante
Explicação: Somos frequentemente tentados a dizer mais que as Escrituras, nos arriscando de
maneira zelosa no pietismo religioso, que se torna um tipo de legalismo. Julgamos aqueles que
não mantêm nossas tradições e padrões extra-bíblicos. Ao fazer isso, estamos acrescentando às
Escrituras. Também podemos ser tentados a pregar aquém da Palavra, e acabamos entrando no
liberalismo ou pragmatismo, ignorando tanto o conteúdo quanto o objetivo das Escrituras. Ao
fazer isso, nós tiramos dela. Como professores da Palavra de Deus, temos que nos comprometer
a dizer nada mais e nada menos que aquilo que as Escrituras dizem. É uma questão de
obediência (Dt 4:2 e Ap 22:18-19).
Estratégias: Esteja ciente de ambos os extremos. Antecipe como aqueles que vão além ou
aquém podem interpretar o texto. Avalie a consistência da sua leitura com o resto das Escrituras.
Textos de exercícios: Gênesis 3:1-5, 1 Samuel 3:1-4.1, Marcos 7:6-13 e João 3:16-21.
LIMITE DE TEMPO:
OINICIAR
TEMPO
TEMPORIZADOR
ACABOU! 2 minutos
120
110 10
100 20
90 30
80 40
70 50
60
MANTENDO A LINHA
• Gn 3:1-5
LIMITE DE TEMPO:
OINICIAR
TEMPO
TEMPORIZADOR
ACABOU! 2 minutos
120
110 10
100 20
90 30
80 40
70 50
60
MANTENDO A LINHA
• Mt 4:1-11
TEXTO & ABORDAGEM
Princípio: Temos que deixar a Bíblia definir a nossa abordagem em vez de deixar que nossa
abordagem defina a nossa interpretação da Bíblia.
Explicação: Todos temos abordagens. Sejam elas Teológicas (ex.: Calvinismo ou Arminianismo),
políticas, terapêuticas ou de cunho triunfalista, cultural e social – todos trazemos nossas próprias
ideias para a Bíblia. Nossas próprias experiências, treinamento e anseios vêm à tona toda vez
que paramos para estudar um texto. Para que sejamos capazes de entender o sentido de um
texto, temos que deixar que o texto seja soberano. Temos que estar cientes das nossas próprias
abordagens e então ajustá-las, em vez de forçar o texto até que ele diga “o que eu quero que ele
diga”. Temos que ouvir dele “o que ele diz”. Caso contrário, somos pregadores embriagados,
usando a Bíblia como um bêbado usa um poste: como suporte, em vez de iluminação.
Pergunta diagnóstica: Por que o autor colocou esta passagem aqui (neste lugar) no livro?
Estratégias: Leia a porção do capítulo que vem antes e depois do seu texto. Leia o livro inteiro.
Se for pareado com outro livro, então leia ambos (ex.: 1 e 2 Coríntios). Saiba onde a sua
passagem está especificamente no contexto histórico e leia qualquer passagem correspondente
(ex.: leia 1 ou 2 Samuel para alguns dos Salmos; leia Atos para algumas epístolas paulinas).
Textos de exercícios: 1 Coríntios 13, 1 Samuel 2:1-11, 2 Coríntios 6:14-7.1 e Marcos 8:22-30.
Contexto e contextos
Contexto Contexto
Contexto Bíblico
Externo Interno
O contexto Contexto
Social Histórico Imediato Próximo Remoto Canônico
literário gramatical
Entregue o controle ao Contexto
Bíblico Contexto Histórico – diz respeito às circunstâncias ou à situação
que resultaram no texto. Isso pode requerer entendimento da
cultura antiga. Você precisará solidificar a compreensão da
história Bíblica. Ou poderá estudar um livro todo a fim de
entender a situação em que se encontra a primeira audiência.
Explicação: Os livros da Bíblia têm uma mensagem coerente e contínua – ou grande ideia –
semelhante à linha melódica única de uma música. Ela está à espera de ser ouvida. Ela une o
livro todo, tema-macro e alvo-macro, afirmando de maneira concisa a mensagem central do livro.
Toda passagem irá, de alguma maneira, ser relacionada (direta ou indiretamente, como apoio ou
contraste) à linha melódica. A nossa tarefa é ouvir bem o suficiente e tempo o suficiente para
ouvir a melodia.
Pergunta diagnóstica: Como é que a minha passagem se relaciona com o tema do livro inteiro?
Estratégias: Leia e releia o livro. Identifique o começo e fim (ex. Rm 1:5 e 16:26). Encontre a
declaração de propósito (ex.: Lc 1:1-4, Jo 20:30-31) ou uma declaração de tese. Encontre
palavras repetidas, assim como frases e ideias (ex. “alegria” e “comunhão” e Filipenses). Siga as
citações do Antigo Testamento.
Explicação: Explicação: Após a ressurreição, em Lucas 24, Jesus mostra aos discípulos como o
Antigo Testamento aponta para ele. Jesus também afirma que eles serão testemunhas
(apostólicas) desse Evangelho até os confins da terra. E o conteúdo dessas Escrituras e esse
testemunho apontam especificamente para duas coisas: seu sofrimento/morte e sua ressurreição
(que antecipam a resposta pretendida do arrependimento e o perdão subsequente). Em outras
palavras, os textos do Antigo e do Novo Testamento apontam para a cruz e o túmulo vazio de
Jesus Cristo. Se nossa tarefa é pregar fielmente a Palavra de Deus à luz do Evangelho, temos
que encontrar a relação legítima entre o nosso texto e este evangelho de Jesus Cristo.
Estratégias: Note qualquer referência cruzada entre os Testamentos. Desenvolva um bom senso
de Teologia Bíblica. Considere o cumprimento histórico e os temas teológicos. Use tipologia e
analogia (que inclui contraste e ironia). Saiba como doutrinas fundamentais se relacionam.
Pergunta diagnóstica: Como a minha passagem se relaciona com o Evangelho (definido de
forma resumida como a morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo)?
Textos de exercícios: Colossenses 1:15-23, Salmo 2, João 13:1-17, 1 Samuel 2:1-11 e 1
Coríntios 6:1-8.
o Jo 5:39; o Rm 1:1-6;
o 1Co 15:1-4; o 1Pe 1:10-12.
7 8 REINO 11
1 ETERNO ASCENSÃO PRESENTE ESTADO ETERNO
PAROUSIA
2 ENCARNAÇÃO 3 VIVE
9
ENTRE NÓS
10 CONSUMAÇÃO
COMO SE ERA SALVO NO AT E COMO SE É SALVO NO NT?
AT NT
Prediz Reflete
ANTECIPA APLICA
Começo de Final do
Gênesis Apocalipse
Nossa tendência é não detalhar a obra da Cruz, e simplesmente saltar
sobre ela.
Textos Ensino
Antigos Apostólico
Veja o que Joel Beeke e Mark Jones dizem sobre o foco cristológico dos puritanos: “Um
importante princípio de interpretação usado pelos puritanos era a ideia, com sólidas raízes nas
Escrituras, de que a totalidade da Palavra de Deus aponta para Cristo. Conforme defendido por John
Owen, qualquer pessoa que lê as Escrituras deve ter sempre em mente esse princípio fundamental, a
saber: ‘que a revelação e a doutrina da pessoa de Cristo e seu ofício são o alicerce sobre o qual estão
construídos todos os demais ensinos dos profetas e apóstolos para a edificação da igreja e no qual se
cumprem [...] Portanto, do começo ao fim das Escrituras existem revelações preciosas de uma tal
espécie sobre a pessoa e glória de Cristo que neste mundo elas podem exercitar a fé e a contemplação
dos crentes e ainda assim nesta vida nunca ser totalmente descobertas e entendidas’. Uma vez que
Cristo não está apenas aqui ou ali nas Escrituras, mas é encontrado em cada página, Owen afirma que
em sua vida terrena os crentes nunca entenderão plenamente tudo que há na Bíblia sobre a pessoa e
obra de Cristo. Mas com certeza devem se empenhar ao máximo para isso.
Thomas Adams (1583-1652) comenta que Cristo é a ‘soma de toda a Bíblia, profetizado, tipificado,
prefigurado, exibido, demonstrado, a ser encontrado em cada página, quase em cada linha [...] Cristo é
a parte principal, o centro para onde todas essas linhas conduzem’. De modo semelhante, ao comentar
sobre como Cristo é o alvo e a extensão das Escrituras, Richard Sibbes (1577-1635) observa: ‘Cristo é
a pérola daquela anel, Cristo é o tema, o centro em que convergem todas aquelas linhas: remova Cristo
e o que sobra? Portanto, em todas as Escrituras cuidemos para que Cristo não nos escape; sem Cristo,
tudo é nada’.”
Teologia Puritana
Marcos 3:1-6
CLÍMAX
CONFLITO RESOLUÇÃO
Vídeos
➢ Pregação Expositiva - Hernandes Dias Lopes.
➢ Pregação Expositiva: Modelo - Mark Dever - CFL 2012.
➢ Características de um púlpito fiel - Miguel Núñez.
➢ Pregação na vida da Igreja - Greg Gilbert.
➢ Excelência na preparação e entrega do sermão - Wilson Porte Jr.
RODRIGO STALLONE | Pastor & Professor
• Idade 33 anos.
• Casado com Lorena Stallone, funcionária pública da rede estadual. O casal atualmente está servindo na IMW de
Jardim José Bonifácio SJM-RJ. E o casal tem muito desejoso de compartilharem o peso do coração do Senhor
servindo a igreja de Deus.
• É formado no curso livre em Teologia pelo CEFORTE Cascadura (2007 a 2010). E também a formação acadêmica
em licenciatura na área de História pela faculdade UNIABEU (2014).
• Tem experiências em ministrações de cursos nas áreas de pregação para leigos, e pregação expositiva para
pastores e líderes, EBD, liderança, História da Igreja e Catecismo Reformado.
Professor do ensino fundamental e médio em colégios e atuou em cursos preparatórios. Atuando nas matérias de
História e em diálogos interdisciplinar de Filosofia, Sociologia e Ensino Religioso. Faz parte do corpo docente nas
unidadades do CEFORTE Cascadura e Mantiquira nas seguintes matérias: Teologia Sistemática, Teologia Bíblica e
Exegética, Teologia Pastoral e Homilética.
• Estudante no curso de Pregação Expositiva em Charles Simeon Trust Brasil há 3 anos.
• Cursos em formações:
> Pós graduação em Pregação Expositiva FTRB de Brasília.
> Pós graduação em Hermenêutica das Parábolas do NT pela FABAPAR no Paraná.