Você está na página 1de 1

Geologia Laboratorial

"Até estala!"
Ana Lucas nº1 , Carolina Pacheco nº5, Daniela Passos nº7, Gavrila Timsac nº11 , Marta Moreira nº 23
11ºA

Qual o efeito da variação da temperatura na


meteorização física das rochas?
Objetivo
Constatar a influência da variação da temperatura na Fundamentação Teórica
meteorização das rochas. A meteorização é o conjunto de processos naturais de que
resulta a destruição do relevo terrestre.
terrestre. Quando a
Resumo alteração de um maciço rochoso se dá sem que ocorram
Para verificar o efeito da variação da temperatura na transformações químicas, diz-se que se trata de uma
meteorização física das rochas, aquecer-se-ão duas meteorização física.
física. Neste tipo de processos a rocha é,
amostras de vidro (que simulam a rocha) a temperaturas pouco a pouco, fragmentada por ação de diversos fatores,
diferentes e mergulhar-se-ão em água. nomeadamente, pela variação de temperatura ou pelo
gelo, designando-se os fragmentos resultantes por clastos
- Pinça metálica pequena (areia, argilas, balastro, etc.).
As rochas são constituídas por minerais que, tal como todos
- Pinça de madeira
os outros corpos, sofrem variações no seu volume quando
- Tina de vidro expostos às variações de temperatura que existem em
- Bico de Bunsen certas regiões do globo, como por exemplo, nos desertos
- 2 Lâminas de vidro secos. Um aumento de temperatura implica dilatação
- Água a temperatura ambiente enquanto um arrefecimento implica contração,
contração,
- Fósforos designando-se esta ação por termoclastia.
termoclastia. A alternância
Material destes acontecimentos fratura as rochas promovendo a
- Óculos de proteção
formação de materiais soltos.
soltos.
- Base de cortiça

Aqui podes ver a


Procedimento Experimental
atividade laboratorial!
1. Verteu-se a água na tina até perfazer metade do seu volume;
2. Colocou-se os óculos de proteção para proteger os olhos;
3. Acendeu-se o bico de Bunsen;
4. Segurou-se na lâmina de vidro com a pinça de madeira, colocando-a bastante afastada da chama do
bico de Bunsen aceso durante 1 a 2 minutos;
5. Retirou-se a lâmina de vidro da chama e, rapidamente, mergulhou-se a mesma na água contida na tina;
6. Observou-se atentamente os resultados;
7. Repetiu-se os procedimentos 4, 5 e 6 para a 2ª lâmina, mas colocando-a mais próxima da chama.

Discussão de Resultados Registo de Resultados/ Observações


Esta atividade laboratorial tem como variável independente a
temperatura a que o vidro é aquecido (mais próximo da chama, maior
temperatura ou, mais afastado da chama, menor temperatura), variável
dependente a fratura ou não da rocha, os fatores controlados foram o
tempo de aquecimento do vidro e a temperatura da água na tina de vidro
(para o arrefecimento do vidro) e o grupo de controlo é o ensaio A.
Através dos resultados obtidos, verifica-se que quando o vidro é exposto a Ensaio A Ensaio B
uma temperatura mais alta,alta, ocorre a sua fratura ao entrar em contacto
com uma temperatura muito mais baixa, enquanto que a uma
temperatura mais baixa,
baixa, não ocorre nenhum tipo de fratura,
fratura, fazendo Ensaio Temperatura Fratura
com que a amostra de vidro permaneça intacta.
Na Natureza, quando as rochas são expostas a uma elevada variação de
temperatura, ocorre a sua fratura.fratura. Este fenómeno designa-se por A Mais baixa Não
Termoclastia.
Termoclastia. Em contrapartida, as rochas expostas a menores
amplitudes térmicas, não sofrem fratura tão facilmente.
B Mais elevada Sim
Conclusão
Em suma, quanto maior a amplitude térmica a que as Bibliografia
https://biologiaegeologia11.wordpress.com/2013/05/18/meteorizacao-fisica/, consultado a 17 de maio de 2022
rochas estão sujeitas, maior a sua meteorização física. https://colegiovascodagama.pt/ciencias3c/onze/geologia2.1sed.html, consultado a 17 de maio de 2022
Amparo Dias da Silva et al., 2020, Terra, Universo de Vida, Porto, Porto Editora, Unidade Industrial da Maia
A. Guerner Dias et al. , 2020, Geologia 11, Porto, Areal Editores, Unidade Industrial da Maia

Você também pode gostar