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PROCEDIMENTO

OPERACIONAL PADRÃO – POP


(COLHEDORAS)

CLAUDIANO MONTENEGRO Arês, RN


INST. TREINAMENTO OPERACIONAL
Abril 2023
Depto. Logística
RECOMENDAÇÕES
DE SEGURANÇA
RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA

Utilizar todos os EPI´s


(equipamento de proteção individual):
. Capacete – Proteção para a cabeça
. Protetor Auricular – Proteção para
audição
. Óculos – Proteção para os olhos
. Fardamento – Com faixa
refletiva
. Luvas – Proteção para as mãos
. Botas – Proteção para os pés
. Perneiras – Proteção para as
pernas contra
animais peçonhentos
CUIDADO:
Não fazer uso de bebidas
alcoólicas horas antes da
jornada de trabalho nem durante
a mesma.

COMUNICADO DE ACIDENTES
Em caso de acidente com vítima, não
remova a mesma. Somente remova se o
acidentado estiver sujeito a outro tipo de
acidente. Acidentes com danos materiais,
mantenha o equipamento no local. Somente
remova se existir algum risco. Comunique
de imediato ao líder e a segurança que farão
a investigação necessária.
RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA

O operador deve observar todos os Itens


de segurança
existentes no equipamento e respeitá-los
(Extintor, mangueiras de ar, iluminação
etc.)

Certifique-se que o equipamento possui


extintor de incêndio, com carga
dentro do prazo de validade e em
perfeita condição de funcionamento;
RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA

Nunca movimente o equipamento


com as portas abertas, nem mesmo
uma delas;

Proibido estacionar veículo próximo


de máquina em
operação.

Antes de dar a
partida acione a
buzina por duas
vezes
consecutivas,

para alertar as pessoas que se


encontram próximas.
RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA

Cuidado em operações próximo a redes


elétricas. Não estacione próximo ou
debaixo de redes elétricas e não cruze
redes de transmissão de energia
elétrica. Mantenha distancia de 5
metros afastado da rede.
RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA

Use sempre o sinto de segurança.

Nunca suba ou desça do equipamento


em movimento. Ao subir utilize a regra
dos três pontos.

Somente dê partida no motor no acento


do operador.
PROCEDIMENTOS
OPERACIONAIS
CHECKLIST

Importante
As informações devem ser preenchidas
todos os dias nos três turnos e entregues
no dia seguinte ao Setor de Logística.
É de responsabilidade do
turno C enviar o checklist
Que atende ou atendem?

Atendem vem do verbo atender. O


mesmo que: respondem, prestam, ligam,
acatam, seguem, acolhem, ouvem,
atentam, acodem.
No caso, quando os itens analisados
estiverem em condições de uso, nossa
marcação será SIM (que atende).
Caso os itens não esteja bom,
a marcação será NÃO (não atende)
CHECKLIST

. Limpar a cabine caso seja necessário


(essa providência é de responsabilidade
do operador que deixa o turno)

ATENÇÃO:
SERÁ COBRADO CONSTANTEMENTE LIMPEZA,
ORGANIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE TODOS OS
EQUIPAMENTOS.

EM CASO DE NEGLIGÊNCIA OU DANO, O


OPERADOR PODERÁ SOFRER PENALIDADE.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

. Registrar o código do
operador no
computador de bordo
da colhedora.

. Ajustar o acento e
colocar o cinto de
segurança

. Ao dar partida,
aguardar uns 20
segundos em baixa
rotação para que o
motor seja aquecido
para a temperatura
ideal de trabalho e
lubrificado.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

. Após realização de check


list, com a certeza de que o
equipamento encontra-se
em condições de
funcionamento, verifique
se não há obstáculos ou
pessoas próximas.

• Colocar o cinto de
segurança

. Acionar a chave de ignição no


segundo estágio e dar partida no
motor. Funcionar os conjuntos
industriais, testando-os até o
aquecimento do óleo hidráulico (40 a 60°C)
Deslocar a colhedora em média rotação até o
talhão informado pelo líder, posteriormente
posicionar a mesma na fileira da cana a ser
colhida.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

• Ligar os conjuntos
apenas na menor
rotação
• Ligar o
despontador e em
seguida o
industrial

• Ligar extratores primário e secundário


• Acelerar o motor (1600 à 2100 RPM)
• Regular rotação do primário (inicialmente à
700 RPM)
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

• Iniciar a colheita trabalhando com a altura do


corte de base um pouco mais alta que a
altura ideal de corte.
• Após colher de 6 à 7 metros parar a
colhedora, descarregar o elevador no
transbordo, afastar-se um pouco, levantar a
suspensão e dar marcha ré para avaliar a
altura do corte.
• Ajustar a altura do corte de
base levantando-o ou baixando-o
em função da necessidade.

O corte de base deve ser realizado


ligeiramente acima do nível do solo
(sem revolver a terra e com até 3cm
de toco), sem que as facas toquem
no solo.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

• Conferir a altura de corte nos dois


sentidos de colheita,
principalmente se a cana for caída
no sentido do sulco.
• Nessa situação o operador deve
regular a maquina com duas
alturas de colheita.
• Reavaliar a altura do corte quantas
vezes for preciso.
• Regulada a altura do corte de base,
reavalie a altura do despontador.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

Regular a altura do cortador de pontas


numa posição ligeiramente acima da
ideal na entrada do talhão. O
carreador normalmente é mais alto
que o interior da lavoura e dessa
forma quando a colhedora entra no
talhão o cortador de pontas abaixa e
pode cortar a cana e não apenas as
folhas.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

Com o elevador na posição


mais alta, coloca-lo na direção
da área colhida, porém não
totalmente, para deixar um
espaço para o transbordo
entrar sem o risco de bater no
elevador.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

Regular a inclinação
dos divisores de
fileiras, dando
preferencia para
maior inclinação. Em
caso de lavouras de
baixa produção pode
ficar mais em pé.

Posicionar o rolo
tombador.
No caso de canas
baixas, ou de
alta produção, avançar o rolo.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

Regular a posição
do capuz do
extrator
secundário,
colocando-o do
lado colhido sem
lançar palha no
elevador e na
lavoura que será
colhida.

Manter a colhedora
em velocidade
constante, sempre
com o elevador em
sua posição mais alta,
alinhando com o
transbordo e a 90 graus
com o mesmo. Comunicar-se
frequentemente com o operador do
transbordo de forma a operar sem risco de
bater no elevador da colhedora.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

Regular a rotação dos rolos alimentadores


para ter o menor comprimento possível do
rebolo (tolete), desde que a retirada da palha
seja boa.

FINAL DE FILEIRA - MANOBRA


Sair do carreador com os divisores de fileiras
no alto, para não penetrarem no solo.

Desligar o cortador de pontas para na


entrada da outra fileira, estar parado para
mudar o sentido de rotação sem provocar
danos no mesmo.
MANOBRA – FIM DE FILEIRA

Parar a colhedora no final da fileira


colhida, descarregar a cana no
transbordo. Parar a esteira do
elevador.

Afastar o elevador do transbordo.


Alinhar o elevador com a colhedora.
Reduzir a rotação do motor para
média ou baixa.
MANOBRA – FIM DE FILEIRA

(1) Iniciar a manobra, saindo no carreador em


direção ao lado da cultura não colhida (em
pé), o mais próximo possível do talhão que
está sendo colhido e avançar umas 3 ou 4
ruas até alinhar a colhedora com o
carreador
(2) Retornar em ré, em direção ao outro lado
do carreador, até alinhar a colhedora com o
carreador. Parar em uma posição que
permita em apenas mais uma manobra
entrar na próxima fileira a ser colhida
(3) Dirigir-se para a fileira a ser colhida e
reiniciar a operação
MANOBRA – FIM DE FILEIRA

(1) Iniciar a manobra, saindo do carreador em


direção do lado do menor ângulo entre a
lavoura e o carreador, o mais próximo
possível do talhão que está sendo colhido e
avançar umas 3 ou 4 ruas até alinhar a
colhedora com o carreador
(2) Retornar em ré, em direção ao outro lado,
até alinhar a colhedora com o carreador.
Parar numa posição que permita em apenas
mais uma manobra entrar na próxima fileira
a ser colhida
(3) Dirigir-se para a fileira a ser colhida e
reiniciar a operação
MANOBRA – FIM DE FILEIRA

Quando não possível POP (desnível, barranco


ou erosão) entre a superfície do canavial e do
carreador
(1) Ao final da rua de cana, após esvaziar o cesto
do elevador, retornar em ré com a colhedora
até 5 metros para dentro do talhão,
mantendo o elevador no sentido da subida.
(2) Dirigir-se para a próxima rua a ser colhida;
(3) Colha a próxima rua, deste ponto até o
carreador, mantendo a cana no cesto do
elevador;
(4) Saia com a colhedora no carreador no sentido
da descida, girando o elevador no sentido da
subida.
MANOBRA – FIM DE FILEIRA

Quando não possível POP (desnível, barranco


ou erosão) entre a superfície do canavial e do
carreador

(3) Volte em ré o mais próximo do carreador,


até a frente da colhedora alinhar com a
próxima rua a ser colhida, com o elevador
para no sentido da subida.
(4) Dirigir-se para a rua a ser colhida,
alinhando a colhedora na rua. Manter o
elevador na direção da subida.
(5) Reinicie a operação.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

Quando o local de colheita apresentar


alta declividade (> 6%) dificultando a
manobra

No caso da colheita em área de maior


declividade, ou seja, maior que 5%,
durante toda a manobra, manter o
elevador sempre do lado de cima.

Sair com a frente da colhedora para o


lado mais baixo do talhão, o mais
próximo possível da lavoura que está
sendo colhida, avançando 3 a 4 ruas
até a colhedora ficar alinhada com o
carreador, durante esta saída do
talhão deve-se girar o elevador de
maneira que ao alinhar a colhedora
no carreador o elevador esteja
alinhado com a colhedora.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

Quando o local de colheita apresentar


alta declividade (> 6%) dificultando a
manobra

Voltar em ré em direção ao limite do


lado oposto do carreador, até a frente
da colhedora alinhar com a próxima
fileira a ser colhida, continuar girando
o elevador para o lado mais alto do
terreno.

Dirigir-se para a fileira a ser colhida,


alinhado a colhedora no centro da
fileira a ser colhida com o elevador na
posição de trabalho.

Reiniciar a operação normal conforme


a POP de corte.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

Quando o local de colheita apresentar


alta declividade (> 6%) dificultando a
manobra

Se existir desnível entre a lavoura e o


carreador, impedindo a manobra da
colhedora no carreador, deverá ser
efetuada uma bordadura,
mecanicamente ou manualmente,
sendo assim a manobra da colhedora
deverá ser na área de bordadura.

ATENÇÃO: Nesta situação realizar


manobra dentro do talhão, na área já
colhida, de forma mais “aberta” para
não prejudicar o canavial.
CODIGO “Q” E RECOMENDAÇÕES USO DE RÁDIO

Q.A.P = Na escuta ? Q.S.M = Está ouvindo ?


Q.A.R = Desligar Q.S.O = Comunicado aviso
Q.R.N = Interferência Q.T.C = Mensagem
Q.R.A = Nome do operador Q.T.H = Endereço
Q.R.L = Estou ocupado Q.T.L = Refeição
Q.R.Q = Transmita mais Q.T.R = Horário exato
depressa Q.T.A = Última forma
Q.R.S = Transmita mais Q.S.J = Dinheiro
devagar T.K.S = Obrigado
Q.R.V = As suas ordens
Q.R.X = Aguarde
Q.S.L = Entendido
Q.S.M = Está ouvindo ?

NOTA
• As transmissões via rádio são ouvidas por todos que
utilizam a rede, as informações podem ser ouvidas tanto
por quem é desejado ou não.
• Deve-se evitar palavrões e brincadeiras. De forma que não
venha ferir a integridade dos que estão ouvindo.
• Deve-se operar sempre com contato curto e objetivo.
• Não mexer sem autorização
• Retirar todas as antenas em mudança de área e ficar
atento a galhos para que não torem as hastes.

TENHA ZELO PELO EQUIPAMENTO QUE TE FOI CONFIADO!


(84) 3242-4800

Obrigado www.usinaestivas.com

linkedin.com/company/usinaestivas

Vá sempre além
do que é esperado.

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