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Governo do Estado de Pernambuco - Secretaria de

Educação e Esportes
Secretaria Executiva de Educação Integral Profissional
Escola de Referência em Ensino Médio Regina Pacis
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA - 2º EM ______ DATA:____/_____/_____
NOME:
MODELO 2
1) Assinale a alternativa falsa:

a) Romantismo, como estilo, não é modelado pela individualidade do autor; a forma predomina
sempre sobre o conteúdo.

b) Romantismo é um movimento de expressão universal, inspirado nos modelos medievais e


unificado pela prevalência de características comuns a todos os escritores da época.

c) Romantismo, como estilo de época, consistiu basicamente num fenômeno estético-literário


desenvolvido em oposição ao intelectualismo e à tradição racionalista e clássica do século XVIII.

d) Romantismo, ou melhor, o espírito romântico, pode ser sintetizado numa única qualidade: a
imaginação. Pode-se creditar à imaginação a capacidade extraordinária dos românticos de criarem
mundos imaginários.

e) Romantismo caracterizou-se por um complexo de características, como o subjetivismo, o


ilogismo, o senso de mistério, o exagero, o culto da natureza e o escapismo.

TEXTO PARA QUESTÃO 2


O sertão e o sertanejo

Ali começa o sertão chamado bruto. Nesses campos, tão diversos pelo matiz das cores, o capim
crescido e ressecado pelo ardor do sol transforma-se em vicejante tapete de relva, quando lavra o
incêndio que algum tropeiro, por acaso ou mero desenfado, ateia com uma faúlha do seu isqueiro.
Minando surda na touceira, queda a vida centelha. Corra daí a instantes qualquer aragem, por débil
que seja, e levanta-se a língua de fogo esguia e trêmula, como que a contemplar medrosa e vacilante
os espaços imensos que se alongam diante dela. O fogo, detido em pontos, aqui, ali, a consumir com
mais lentidão algum estorvo, vai aos poucos morrendo até se extinguir de todo, deixando como sinal
da avassaladora passagem o alvacento lençol, que lhe foi seguindo os velozes passos. Por toda a
parte melancolia; de todos os lados éticas perspectivas. É cair, porém, daí a dias copiosa chuva, e
parece que uma varinha de fada andou por aqueles sombrios recantos a traçar às pressas jardins
encantados e nunca vistos. Entra tudo num trabalho íntimo de espantosa atividade. Transborda a
vida.

TAUNAY, A. Inocência. São Paulo: Ática, 1999 (adaptado).

2) O romance romântico teve fundamental importância na formação da ideia de nação.


Considerando o trecho acima, é possível reconhecer que uma das principais e permanentes
contribuições do Romantismo para construção da identidade da nação é a:

a) possibilidade de apresentar uma dimensão desconhecida da natureza nacional, marcada pelo


subdesenvolvimento e pela falta de perspectiva de renovação.
b) consciência da exploração da terra pelos colonizadores e pela classe dominante local, o que
coibiu a exploração desenfreada das riquezas naturais do país.

c) construção, em linguagem simples, realista e documental, sem fantasia ou exaltação, de uma


imagem da terra que revelou o quanto é grandiosa a natureza brasileira.

d) expansão dos limites geográficos da terra, que promoveu o sentimento de unidade do território
nacional e deu a conhecer os lugares mais distantes do Brasil aos brasileiros.

e) valorização da vida urbana e do progresso, em detrimento do interior do Brasil, formulando um


conceito de nação centrado nos modelos da nascente burguesia brasileira.

TEXTO PARA QUESTÃO 3

Quem não se recorda de Aurélia Camargo, que atravessou o firmamento da corte como um
brilhante meteoro, e apagou-se de repente no meio do deslumbramento que produzira seu fulgor?
Tinha ela dezoito anos quando apareceu a primeira vez na sociedade. Não a conheciam; e logo
buscaram todos com avidez informações acerca da grande novidade do dia. Dizia-se muita coisa que
não repetirei agora, pois a seu tempo saberemos a verdade, sem os comentos malévolos de que usam
vesti-la os noveleiros. Aurélia era órfã; tinha em sua companhia uma velha parenta, viúva, D.
Firmina Mascarenhas, que sempre a acompanhava na sociedade. Mas essa parenta não passava de
mãe de encomenda, para condescender com os escrúpulos da sociedade brasileira, que naquele
tempo não tinha admitido ainda certa emancipação feminina. Guardando com a viúva as deferências
devidas à idade, a moça não declinava um instante do firme propósito de governar sua casa e dirigir
suas ações como entendesse. Constava também que Aurélia tinha um tutor; mas essa entidade era
desconhecida, a julgar pelo caráter da pupila, não devia exercer maior influência em sua vontade, do
que a velha parenta.

ALENCAR, J. Senhora. São Paulo: Ática, 2006.

3) O romance Senhora, de José de Alencar, foi publicado em 1875. No fragmento transcrito, a


presença de D. Firmina Mascarenhas como "parenta" de Aurélia Camargo assimila práticas e
convenções sociais inseridas no contexto do Romantismo, pois
a) O trabalho ficcional do narrador desvaloriza a mulher ao retratar a condição feminina na sociedade
brasileira da época.
b) O trabalho ficcional do narrador mascara os hábitos sociais no enredo de seu romance.
c) As características da sociedade em que Aurélia vivia são remodeladas na imaginação do narrador
romântico.
d) O narrador evidencia o cerceamento sexista à autoridade da mulher, financeiramente independente
e) O narrador incorporou em sua ficção hábitos muito avançados para a sociedade daquele período
histórico.

4) Sobre o romance regional, estão corretas todas as alternativas, exceto:

a) apresenta o índio como herói nacional, símbolo da pureza e inocência.


b) é marcado pela diversidade regional e cultural do Brasil.
c) está relacionado com as particularidades dos habitantes de diferentes regiões.
d) explora expressões utilizadas no universo sertanejo.
e) apresenta paisagens do sertão nordestino em muitas obras.

5) Sobre a prosa no romantismo brasileiro é incorreto afirmar:

a) Foi disseminada pelos folhetins publicados nos jornais.


b) Caracterizou-se por romances policiais de caráter nacionalista.
c) Teve José de Alencar como maior representante dos romances indianistas.
d) Apresentou aspectos dos costumes burgueses com os romances urbanos.
e) Valorizou a identidade nacional por meio dos romances regionalistas.

6) A narrativa gótica tematiza o lado oculto do ser humano, explorando a loucura, a alucinação, os
desejos diabólicos, os crimes e todo tipo de comportamento que afronta os códigos éticos e morais.
No Romantismo brasileiro, o gótico se encontra especialmente em textos de:
a) Álvares de Azevedo, podemos ver por exemplo o que acontece na obra Noite na Taverna.
b) José de Alencar que traz a temática de necrofilia na obra Senhora.
c) Castro Alves, podemos ver por exemplo o que acontece em sua famosa obra Iracema.
d) José de Alencar, que trouxe a temática gótica da morte na obra O Guarani.
e) nenhuma das alternativas pode ser possível pois não houve nenhum autor da época que trouxe
temáticas góticas em suas obras.
7) A difusão da prosa romântica foi impulsionada pelo folhetim. Os folhetins eram capítulos de
romances de periodicidade semanal publicados em jornais. Por meio deles, o romance tornou-se
extremamente popular e por ele, o sentimento de democracia aflorado no País foi alastrado. A prosa
romântica no Brasil foi manifestada em quatro diferentes tendências. Diga quais são essas
tendências e explique cada uma delas.

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Idioma ajuda a criar marcas de identidade

A língua é patrimônio de uma coletividade, seja ela a língua oficial de um Estado constituído,
seja ela a língua materna de uma comunidade minoritária de imigrantes em um país estrangeiro, [...]
e assim por diante. De qualquer modo, a língua constitui marca identitária da comunidade que a usa
[...].

Entretanto, nenhuma língua compõe um bloco de formas e construções cristalizadas, usadas


sempre do mesmo modo por todos os falantes, isto é, nenhuma língua é cristalizada, sem variações,
imutável. Aliás, imaginar uma língua que assim fosse é imaginar algo completamente impossível.

Uma língua cumpre suas funções em uma comunidade exatamente porque: ela é moldável,
para satisfação dos propósitos da fala; ela é variável, para oferta às escolhas dos falantes; ela é
dinâmica, para servir às necessidades de expressão nas diferentes situações, nos diferentes lugares,
nos diferentes momentos. Só assim ela revela as identidades individuais que se constroem no espaço
simbólico que ela própria identifica e marca, no conjunto. [...] significa isso que se esteja negando a
existência de padrões? Não, pelo contrário. Nessa variabilidade e nesse dinamismo naturalmente se
formam “padrões” de uso, que, por sua vez, identificam grupos, e, numa apuração mais fina,
identificam os próprios indivíduos.

NEVES, Maria Helena de Moura. Língua Portuguesa. Set. 2010. Fragmento.

8) A ideia defendida nesse texto está no trecho:

a) “A língua é patrimônio de uma coletividade, ...”. (l. 1)

b) “... a língua constitui marca identitária da comunidade que a usa.”. (l. 3 – 4)

c) “... nenhuma língua é cristalizada, sem variações, imutável.”. (l. 6 - 7)

d) “Uma língua cumpre suas funções em uma comunidade...”. (l. 9)

e) “... ela é moldável, para satisfação dos propósitos da fala;...”. (l. 9 -10)

O estresse faz bem

A prestação do carro está vencendo, a crise roeu suas economias, o computador travou de vez
e o mala do chefe insiste em pegar no seu pé. O resultado disso é clássico: estresse. Ninguém gosta
de ter fumaça saindo pelas orelhas – mas, acredite, essa pressão faz muito bem para você. Pelo
menos é o que diz Bruce McEwen, o estresse é fundamental para a nossa sobrevivência. Quando
sentimos o mundo cair sobre a cabeça, o cérebro nos prepara para reagir ao desastre. Ficamos
prontos para tomar decisões com mais rapidez, guardar informações que podem ser decisivas e
encarar desafios e perigos. Ou seja, pessoas estressadas potencializam sua capacidade de superar um
problema, na visão do professor (funciona quase como o espinafre para o Popeye). Mas há um
porém, se nos estressarmos demais, os efeitos benéficos acabam revertidos. Nosso cérebro falha, e
funções como a memória acabam prejudicadas. É por isso que precisamos aprender a apreciar o
estresse com moderação. O segredo estaria em levar uma vida saudável e buscar atividades que
deem prazer, como diz McEwen – autor do livro O Fim do Estresse como Nós o Conhecemos – na
entrevista que concedeu à SUPER.

WESTPHAL, Cristina. Super Interescante, abril, 2009. "Adaptado: Reforma Ortográfica.


Fragmento.
9) O autor desse texto faz uso da linguagem coloquial no trecho

A) "Ninguém gosta de ter fumaça saindo pelas orelhas...". (l. 2 - 3)

B) “... o estresse é fundamental para a nossa sobrevivência.". (l. 4)

C) "Ficamos prontos para tomar decisões com mais rapidez,...". (l. 5 - 6)

D) "... funções como a memória acabam prejudicadas.". (l. 10)

E) "O segredo estaria em levar uma vida saudável...". (l. 11)

Literatura. [Do lat. Litteratura.] S. f. 1. Arte de compor ou escrever trabalhos artísticos em


prosa ou verso. 2. O conjunto de trabalhos literários dum país ou duma época. 3. Os homens de
letras. 4. A vida literária. 5. A carreira das letras. 6. Conjunto de conhecimentos relativos às obras
ou aos autores literários. 7. Qualquer dos usos estéticos da linguagem. (q.v.) 8. Fam. Irrealidade,
ficção. 9. Bibliografia. 10.Conjunto de escritos de propaganda de produto industrial.

Dicionário Aurélio Eletronico Século XXI. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, versão 3.0

10) A finalidade desse texto é

a) confirmar a origem de uma palavra latina.l.

b) constatar mudanças de significado de uma palavra.l.

c) definir uma palavra da Língua Portuguesa.l.

d) informar o surgimento de uma nova palavra.l.

e) relatar o processo de criação de uma palavra.l.

11) Assinale a oração em que o termo cego (s) é um adjetivo:

a) Os cegos, habitantes de um mundo esquemático, sabem onde ir…


b) O cego de Ipanema representava naquele momento todas as alegorias da noite escura da alma…
c) Todos os cálculos do cego se desfaziam na turbulência do álcool.
d) Naquele instante era só um pobre cego.
e) … da Terra que é um globo cego girando no caos.

12) Qual das seguintes opções é uma classificação correta para o substantivo marinheiro?

a) substantivo simples, primitivo, coletivo, concreto


b) substantivo simples, derivado, comum, concreto
c) substantivo simples, derivado, comum, abstrato
d) substantivo composto, primitivo, comum, abstrato
13) Assinale a alternativa na qual o segmento destacado exerce a função de adjetivo.

a) “Senhor futuro ministro da Saúde, queremos tratar de um motivo de orgulho (...)”.


b) “Graças aos esforços de cidadãos e governos de diversos partidos (...).”
c) “(...) diante de uma epidemia que se aproxima de um milhão de casos (....)”.
d) “A forma negativa (...) com que muitos ainda reagem àqueles que têm HIV (...)”.
e) “Enquanto vacina e cura ainda estão fora do horizonte, o Brasil segue (...)”.

14) . No texto, é possível concluir que a pandemia do Coronavírus 


a) chegou ao fim, todavia, deixou consequências trágicas para muitas pessoas.
b) deixou toda a população doente e acamada em hospitais do Brasil.
c) permitiu que as pessoas se tornassem mais preocupadas com as outras.
d) nunca vai acabar, pois as pessoas ainda continuam sem usar máscaras.

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