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REPARTIÇÃO CONSTITUCIONAL DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS.

              A forma de Estado adotada pela Constituição Federal é a Federação, e esta só


estará legitimada se cada ente da Federação gozar de autonomia administrativa e
fiscal. Em consonância com este entendimento a Constituição institui a competência
tributária de cada um dos Entes da Federação, porém há uma concentração mais
elevada de tributos na esfera federal. Atento a esta discrepância, o legislador
constituinte originário determinou que algumas das receitas tributárias deveriam ser
repartidas com outros Entes da Federação.

                  Diante da necessidade de uma melhor distribuição da parcela dos tributos


arrecadados, nota-se que a repartição sempre ocorrerá do maior Ente da federação
para o menor, ou seja, a União repartirá algumas de suas receitas com os Estados, DF e
Municípios, e os Estados distribuirão parte de suas receitas tributárias com os
Municípios.

                  Esta distribuição ocorrerá de forma direta ou indireta. Na forma direta, o


Ente beneficiado receberá diretamente os recursos, enquanto que na forma indireta a
parcela distribuída integrará um fundo, que posteriormente será repartido.

                  Além disso, é importante frisar que os tributos vinculados a uma atuação
estatal não estão sujeitos a repartição de suas receitas, isto ocorre como uma
decorrência lógica do próprio sistema tributário. Se a receita proveniente destes
tributos deve custear a atividade do Estado, não faz sentido que a mesma seja
repartida. Neste mesmo sentido, as receitas provenientes dos empréstimos
compulsórios também não podem ser objeto de repartição, visto que a mesma deverá
ser aplicada, integralmente, no motivo que embasou a sua instituição e cobrança.

                  Seguindo o mesmo raciocínio, as contribuições também estariam fora do rol


dos tributos que podem ter suas receitas repartidas, porém há uma exceção que foi
instituída pela EC 44/2004, qual seja a CIDE-COMBUSTÍVEIS que será estudada em
momento oportuno.

                  Assim, nos restam os impostos. Estes sim podem ter suas receitas repartidas
com outros Entes da Federação, visto que a sua cobrança independe de qualquer
atividade estatal relativa ao contribuinte (não-vinculados) e suas receitas, em regra,
não podem estar vinculadas a qualquer órgão, fundo ou despesa (art. 167, IV,
CRFB/88).

                  Vamos, então, analisar cada uma das hipóteses constitucionais para a
repartição de receitas tributárias.

Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal:


 I – o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de
qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título,
por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

                  Segundo este dispositivo, a União deve “repassar” aos Estados e Distrito
Federal a totalidade da receita de Imposto sobre Rendas e Proventos de Qualquer
Natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, pelos Estados e Distrito
Federal, suas autarquias e fundações.

                  Neste caso, como a lei atribui a responsabilidade tributária para a fonte
pagadora de reter o Imposto de Renda na fonte, não haverá necessidade da União
repassar a referida receita tributária. Na prática o Estado e o Distrito Federal, bem
como suas autarquias e fundações, efetuarão a retenção do referido imposto no
momento do pagamento de seus funcionários, e não repassarão à União, visto que
estas receitas lhe pertencem.

                  A segunda hipótese de repartição de receitas tributárias está prevista no


artigo 157, II, nos seguintes termos:

Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal:

 II – vinte por cento do produto da arrecadação do imposto que a União instituir no


exercício da competência que lhe é atribuída pelo art. 154, I.

                  Nesta hipótese, caso a União exerça a competência residual, e institua novos
impostos terá que repassar 20% da arrecadação para os Estados e Distrito Federal.

                  A terceira hipótese está prevista no artigo 158, I da CRFB/88, nos seguintes
termos:

Art. 158. Pertencem aos Municípios:

 I – o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de


qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título,
por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

                  Este caso é similar ao previsto no inciso I do artigo 157, só que diz respeito
aos Municípios, suas autarquias e fundações públicas. Assim, estas pessoas jurídicas ao
efetuarem a retenção na fonte do imposto sobre renda e proventos pagos aos seus
funcionários, não precisarão repassar o produto da arrecadação à União.

                  Prosseguindo, temos o inciso II do artigo 158.


Art. 158. Pertencem aos Municípios:

 II – cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a


propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a
totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III; (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
                  Segundo este dispositivo, a União terá que repassar 50% da arrecadação a
título do imposto sobre a propriedade territorial rural para o município onde estiver
situado o referido imóvel rural.

                  O dispositivo traz ainda a ressalva de que caso o Município opte por fiscalizar
e cobrar o referido tributo terá direito à totalidade da arrecadação do mesmo,
conforme art. 153, §4°, III da CRFB/88, regulamentado pela Lei n° 11.250/2005 e
Instrução Normativa SRF n° 643/2006.

                  A seguir, a Constituição Federal traz nova hipótese no inciso III do artigo 158.

 Art. 158. Pertencem aos Municípios:

III – cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a


propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;

                  Nesta hipótese, os Estados deverão repassar 50% do produto da arrecadação


do IPVA para os Municípios onde estiverem matriculados os veículos.

                  Finalizando as repartições tributárias diretas para os Municípios temos o


inciso IV e parágrafo-único do artigo 158.

Art. 158. Pertencem aos Municípios:

 IV – vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado


sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

Parágrafo único. As parcelas de receita pertencentes aos Municípios, mencionadas no


inciso IV, serão creditadas conforme os seguintes critérios:

I – três quartos, no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações relativas


à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus
territórios;
II – até um quarto, de acordo com o que dispuser lei estadual ou, no caso dos
Territórios, lei federal.

                  Este dispositivo determina que 25% do total arrecadado a título de ICMS
deverão ser repassados para os municípios localizados naquele estado.

                  O parágrafo-único do referido dispositivo determina como será feita a


divisão do valor repassado pelos municípios.

                  A primeira observação a se fazer é que no mínimo três quartos serão


distribuídos na proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de
mercadorias e nas prestações de serviços e até um quarto de acordo com lei estadual,
ou seja, o critério do valor adicionado pode até abarcar a totalidade dos valores a
serem repassados.

                  A segunda observação diz respeito ao que seria considerado como valor
adicionado? Este conceito foi definido no artigo 3° da Lei Complementar n° 63/1990,
nos seguintes termos:

Art. 3º 25% (vinte e cinco por cento) do produto da arrecadação do Imposto sobre
Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação serão creditados, pelos
Estados, aos respectivos Municípios, conforme os seguintes critérios:

        I – 3/4 (três quartos), no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações
relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus
territórios;

        II – até 1/4 (um quarto), de acordo com o que dispuser lei estadual ou, no caso dos
territórios, lei federal.

        § 1o O valor adicionado corresponderá, para cada Município: (Redação dada pela
Lei Complementar nº 123, de 2006)
        I – ao valor das mercadorias saídas, acrescido do valor das prestações de serviços,
no seu território, deduzido o valor das mercadorias entradas, em cada ano
civil; (Incluído pela Lei Complementar nº 123, de 2006)
        II – nas hipóteses de tributação simplificada a que se refere o parágrafo único do
art. 146 da Constituição Federal, e, em outras situações, em que se dispensem os
controles de entrada, considerar-se-á como valor adicionado o percentual de 32%
(trinta e dois por cento) da receita bruta. (Incluído pela Lei Complementar nº 123, de
2006)
                  O inciso I do parágrafo 1° do artigo 3° da LC 63/1990 será aplicado para as
empresas tributadas pelo regime geral, e o inciso II será aplicado para as empresas
participantes do regime simplificado de tributação (SIMPLES).
                  Assim, aplicando-se a regra constitucional, a participação de cada município
na parcela repassada pelo Estado a título de ICMS guarda proporcionalidade na sua
contribuição efetiva para a incidência do tributo em questão.

                  Continuando o estudo das repartições das receitas tributárias, vamos


analisar os casos de repartição indireta, a partir do artigo 159, I da CRFB/88.

Art. 159. A União entregará:

I – do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer


natureza e sobre produtos industrializados quarenta e oito por cento na seguinte
forma: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 55, de 2007)
a) vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Estados
e do Distrito Federal;

b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos
Municípios;

c) três por cento, para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo


das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, através de suas instituições financeiras
de caráter regional, de acordo com os planos regionais de desenvolvimento, ficando
assegurada ao semi-árido do Nordeste a metade dos recursos destinados à Região, na
forma que a lei estabelecer;

d) um por cento ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no


primeiro decêndio do mês de dezembro de cada ano; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 55, de 2007)
                  Este dispositivo determina a repartição de 48% da soma da receita tributária
do imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza e do imposto sobre
produtos industrializados.

                  Primeiramente, é oportuno destacar que deve ser descontado da


arrecadação do imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza as parcelas já
repassadas aos Estados, DF e Municípios, previstas nos artigos 157, I e 158, I, ambos da
CRFB/88. (conforme art. 159, §1°, CRFB/88).

                  Segundo, é oportuno destacar que a EC n° 55/2007 acrescentou a alínea d ao


dispositivo em análise, prevendo a repartição de mais um por cento em favor do
Fundo de Participação dos Municípios.

                  E, terceiro, os percentuais que cabem a cada Estado ou Município,


provenientes dos fundos de participação respectivos, foram definidos pela Lei
Complementar n° 62/1989, o cálculo dos valores a serem repassados cabe ao Tribunal
de Contas da União, conforme o parágrafo-único do artigo 161 da CRFB/88.

                  Uma outra hipótese de repartição de receitas tributárias prevista no artigo


159 é a destinação pela União de 10% do arrecadado a título do imposto sobre
produtos industrializados para os Estados e Distrito Federal.

Art. 159. A União entregará:

II – do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados, dez por


cento aos Estados e ao Distrito Federal, proporcionalmente ao valor das respectivas
exportações de produtos industrializados.

                  Este dispositivo tem por finalidade ressarcir os Estados e DF da perda que
tiveram com a desoneração do ICMS incidente sobre a exportação. A EC n° 42/2003,
deu nova redação ao artigo 155, §2°, X, a da CRFB/88, estabelecendo que o ICMS não
poderá incidir sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre
serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o
aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações
anteriores. Desta forma, o repasse de 10% do IPI passa a ter a finalidade de
ressarcimento por esta perda.

                  Neste mesmo raciocínio, os Estados deverão repassar 25% do que


receberem para os seus municípios que também tiveram perdas com a desoneração
do ICMS incidente na exportação, conforme artigo 159, §3° da CRFB/88.

                  E, finalizando a análise deste dispositivo, o parágrafo segundo do artigo 159


da Constituição Federal determina que nenhum Estado ou DF poderão receber a título
desta modalidade de repartição percentual superior a 20%, devendo o excedente ser
repartido pelos demais entes da federação.

                  O último dispositivo a tratar da repartição das receitas tributárias é o inciso


III do artigo 159, nos seguintes termos:

Art. 159. A União entregará:

III – do produto da arrecadação da contribuição de intervenção no domínio econômico


prevista no art. 177, § 4º, 29% (vinte e nove por cento) para os Estados e o Distrito
Federal, distribuídos na forma da lei, observada a destinação a que se refere o inciso
II, c, do referido parágrafo.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 44, de 2004)
                  Este dispositivo estabelece o repasse de 29% do que foi arrecadado pela
União a título de CIDE-COMBUSTÍVEIS para os Estados e DF, os quais deverão repassar
25% do que receberem para os seus municípios, conforme artigo 159, §4° da CRFB/88.
                  O destino dos valores repassados nesta hipótese serem destinados ao
financiamento de programas de infra-estrutura de transportes, conforme artigo 177,
§4°, II, c da CRFB/88.

                  Encerrando o estudo das repartições das receitas tributárias é oportuna a


transcrição do artigo 160 da CRFB/88, que proíbe a União de reter ou estabelecer
qualquer restrição à entrega ou ao emprego dos recursos atribuídos pela Constituição.

Art. 160. É vedada a retenção ou qualquer restrição à entrega e ao emprego dos


recursos atribuídos, nesta seção, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios,
neles compreendidos adicionais e acréscimos relativos a impostos.

Parágrafo único. A vedação prevista neste artigo não impede a União e os Estados de
condicionarem a entrega de recursos:(Redação dada pela Emenda Constitucional nº
29, de 2000)
I – ao pagamento de seus créditos, inclusive de suas autarquias; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 29, de 2000)
II – ao cumprimento do disposto no art. 198, § 2º, incisos II e III.(Incluído pela Emenda
Constitucional nº 29, de 2000)
                  Para uma melhor visualização das várias hipóteses de repartição de receitas
tributárias apresentamos o quadro a seguir:

TRIBUTO DESTINO OBSERVAÇÕES


100% do IR, retido na fonte,
IRPF (FONTE) 100% para os Estados. incidente sobre pagamentos
aos seus funcionários.
100% do IR, retido na fonte,
IRPF ( FONTE) 100% para os Municípios. incidente sobre pagamentos
aos seus funcionários.
Impostos oriundos da
Art. 154,I c/c ART 157, II
competência residual da 20% para os Estados.
ambos da CRFB/88
União
Deverão ser repassados
pelos Estados 25% do que
CIDE-COMBUSTÍVEIS 29% para Estados e DF
receberem para os seus
Municípios.
No caso de um Município
50% para os Municípios onde optar para que exerça a
ITR estiverem localizados os fiscalização e arrecadação do
imóveis tributo terá direito a totalidade
da arrecadação.
10% para os Estados, Deverão ser repassados
proporcionalmente ao valor pelos Estados 25% do que
IPI
das respectivas exportação de receberem para os seus
produtos industrializados. Municípios.
IOF (OURO – ATIVO 30% para o Estado de origem
FINANCEIRO OU e 70% para o Município de
INSTRUMENTO CAMBIAL) origem.
48%  da soma de IR e IPI, da
seguinte forma: 21,5% para o
Fundo de Participação dos
Estados e do DF; 22,5% para
o Fundo de Participação dos Da parcela do IR devem ser
Municípios; 3% para o descontados os valores
Programa de Financiamento recebidos pelos Estados, DF
IR + IPI
do setor produtivo das regiões e Municípios, incidentes na
norte, nordeste e centro-oeste fonte sobre os valores pagos
e 1% para o Fundo de a seus próprios funcionários
Participação dos Municípios,
que será entregue no primeiro
decênio do mês de dezembro
de cada ano.
50% para os Municípios onde
IPVA estiverem matriculados os
veículos
As parcelas de receita
pertencentes aos Municípios,
mencionadas no inciso IV,
serão creditadas conforme os
seguintes critérios:I – três
quartos, no mínimo, na
proporção do valor adicionado
nas operações relativas à
circulação de mercadorias e
ICMS 25% para os Municípios
nas prestações de serviços,
realizadas em seus
territórios;II – até um quarto,
de acordo com o que dispuser
lei estadual ou, no caso dos
Territórios, lei federal.
 

São impostos da UNIÃO  (7) -   II, IE, IR, IPI, IOF, ITR, IGF (imposto sobre grandes
fortunas)

São impostos dos ESTADOS E DF (3) – ITCMD, ICMS, IPVA

São imposto MUNICIPAIS (3) – IPTU, ITBI E ISS

UNIÃO reparte com ESTADOS E MUNICÍPIOS


ESTADOS repartem só com MUNICÍPIOS

MUNICÍPIOS não repartem com ninguém

REPASSE DA UNIÃO PARA OS ESTADOS:

1) 100% DO IRRF (imposto de renda retido na fonte) sobre os rendimentos pagos pelos
Estados/DF;

2) 25% dos impostos residuais (se criados);

3) 10% do IPI proporcionalmente às exportações de produtos industrializados do


Estado;

4) 29% do CIDE Combustível;

5) 30% do IOF sobre o ouro utilizado como ativo financeiro ou instrumento cambial
conforme a origem da operação;

REPASSE DA UNIÃO PARA OS MUNICÍPIOS

1) 100% da arrecadação do IRRF sobre os rendimentos pagos pelo município;

2) 50% do ITR relativos aos imóveis do município (ressalvada a hipótese do art. 153,
§4º, III da CF em que os municípios poderão, por convênio com a UNIÃO, arrecadar
100% do ITR);

3) 7,25% do CIDE Combustível;

4) 70% do IOF sobre o ouro utilizado como ativo financeiro ou instrumento cambial
conforme a origem da operação;

REPASSE DOS ESTADOS PARA O MUNICÍPIO

1) 50% do IPVA dos veículos licenciados em seu território;

2) 25% do ICMS;

3) 2,5% do IPI transferido pela União aos Estados proporcional às exportações


ocorridas no território estadual (equivale à 25% dos 10% que os Estados receberam a
título de IPI);
 

FUNDOS DE PARTICIPAÇÃO:

FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS/DF (FPE):

21,5% do IPI E IR, já excluindo o IRRF que pertence integralmente aos Estados;

FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS (FPM):

22,5% +1% da arrecadação do IPI e do IR já excluindo a parcela do IRRF que pertence


integralmente aos municípios;

FUNDOS CONSTITUCIONAIS DE FINANCIAMENTO DO NORTE (FNO), NORDESTE (FNE) E


CENTRO-OESTE (FCO):

3% do total da arrecadação do IPI e do IR destinados ao desenvolvimento econômico


e social através de programas de financiamento aos setores produtivos das regiões;
50% do FNE é destinado às atividades do semi-árido.

FUNDO DE COMPENSAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES (FPEX ou IPI-Ex):

Criado tendo em vista a imunidade que afasta a incidência do ICMS sobre as


exportações. Os valores transferidos têm viés compensatório.

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