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INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

Gêneros Textuais
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GÊNEROS TEXTUAIS

A tipologia diz respeito à forma de construção do texto em si. Já o gênero tex-


tual diz respeito à utilidade social do texto.

GÊNEROS TEXTUAIS

Os gêneros textuais são as diferentes formas de elaboração, organização e apre-


sentação de texto, as quais desempenham papéis sociais, próprios do dia a dia.
São exemplos de gêneros textuais a carta, a propaganda, a notícia, a repor-
tagem, a entrevista, a crônica e outros mais. Para concursos, interessam, sobre-
tudo, gêneros textuais jornalísticos e literários.

GÊNEROS TEXTUAIS JORNALÍSTICOS

Notícia: texto narrativo e/ou descritivo de natureza informativa que apresenta


fatos atuais e cotidianos mediante o emprego de linguagem clara, formal e objetiva.
Reportagem: texto dissertativo e informativo que apresenta um tema com
uso de narrações, entrevistas, depoimentos, dados estatísticos e que, ao fim,
expressa a opinião do autor sobre o assunto.
Editorial: texto dissertativo-argumentativo utilizado para apresentar os assun-
tos a serem abordados em certas seções do jornal (Economia, Política, Esporte,
Cultura, etc.) e, com eles, as opiniões da equipe.
Artigo de opinião: texto dissertativo-argumentativo normalmente assinado
pelo autor, cuja finalidade é apresentar um ponto de vista sobre algum tema da
atualidade.

GÊNEROS TEXTUAIS LITERÁRIOS

Crônica: texto narrativo curto que trata de assuntos do cotidiano.


Conto: texto narrativo curto de natureza fictícia que desenvolve uma história
com apenas um clímax.
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Romance: texto narrativo fictício longo cuja trama se desdobra em conflitos


secundários.
Fábula: texto narrativo que apresenta normalmente lição de fundo moral e
que costuma ter animais como personagem.

Sete anos após receber o título de Patrimônio Cultural do Brasil, o Complexo


Cultural Bumba Meu Boi, uma das manifestações culturais mais marcantes do
estado do Maranhão, pode receber reconhecimento internacional.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) entregou ao
Ministério das Relações Exteriores o dossiê de candidatura dessa manifestação
cultural ao status de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. O título é
conferido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (UNESCO).
O Bumba Meu Boi é uma apresentação que mistura brincadeira, música,
dança e artes cênicas. Os participantes dramatizam a história dos personagens
Pai Francisco e sua mulher grávida, Mãe Catirina. Pai Francisco rouba a língua
de um dos bois da fazenda onde trabalhava para satisfazer os desejos de Cati-
rina. O dono da fazenda, porém, perdoa o trabalhador após os participantes do
folguedo recuperarem a saúde do boi. A história termina com uma festa para
celebrar o final feliz de todos.
Internet: (com adaptações)

Direto do concurso

1. O texto é um(a)
a. Conto.
b. Crônica.
c. Ensaio.
d. Artigo de opinião.
e. Notícia informativa.

Comentário
O texto é uma notícia informativa, tendo em vista que, no texto, não há
argumentações.
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Criação básica de uma personagem

Siga esses passos para criar uma personagem iniciante de 1º nível para
Aventuras orientais.
0. Converse com seu Mestre. Normalmente, é importante saber quais das
muitas opções apresentadas por este livro são partes do mundo do seu Mestre.
Descubra se você estará jogando no mundo de Rokugan ou num cenário dife-
rente e quais classes, raças e classes de prestígio seu Mestre permite.
1. Valores de habilidades. Faça a jogada dos valores de habilidade de sua
personagem. Determine cada valor jogando quatro dados de seis faces, igno-
rando o pior resultado dentre eles e somando os outros três. Faça isso seis
vezes e anote os resultados em um rascunho.
2. Escolha a classe e a raça. As classes em Aventuras orientais são: bárbaro,
guerreiro, monge, ranger, ladino, samurai, xamã, shugenja, sohei, feiticeiro e wu
jen. Algumas dessas classes são idênticas àquelas descritas no Livro do jogador,
mas certifique-se de consultar o Capítulo 2: Classes para verificar as mudanças
nas classes normais, bem como nas descrições das novas classes (samurai,
xamã, shugenja, sohei e wu jen). Leia também o Capítulo 3: Classes de prestí-
gio, já que você pode considerar alguns pré-requisitos das classes de prestígio
enquanto faz suas escolhas iniciais. […]
WYATT, James. Dungeons & dragons: Aventuras Orientais. Tradução de Cassio Myiassaki e Clau-
dio Antônio Fernandes. São Paulo: Devir, 2005. p. 6 (Fragmento adaptado).

2. Com base no gênero textual, dadas as seguintes afirmações,


I. O texto é instrucional e tem por finalidade apresentar para o leitor os objeti-
vos das Aventuras orientais, além de definir o contexto no qual as aventuras
do jogo deverão acontecer.
II. Apesar de apresentar uma série de procedimentos a serem seguidos em
uma determinada circunstância, o gênero textual não estabelece uma rela-
ção direta com o leitor.
III. O gênero discursivo leva à ação e circula em contextos específicos; sendo
assim, é considerado injuntivo.
IV. O texto pressupõe leitores específicos, já que os procedimentos são tam-
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bém específicos e fazem referência a conceitos próprios do universo desse


tipo de jogo.
verifica-se que está(ão) correta(s) apenas
a. II.
b. III.
c. I e II.
d. I e IV.
e. III e IV.

Comentário
I. O texto dá instruções para montar um personagem. Portanto, este item é
uma extrapolação.
II. O gênero textual estabelece uma relação direta com o leitor, pois ele dá
instruções para o leitor fazer várias coisas. O item apresenta contradição.
III. O gênero discursivo leva à ação e circula em contextos específicos; sendo
assim, é considerado injuntivo.
IV. O texto pressupõe leitores específicos, já que os procedimentos são também
específicos e fazem referência a conceitos próprios do universo desse tipo de jogo.

Ressentimento e Covardia

Tenho comentado aqui na Folha, em diversas crônicas, os usos da inter-


net, que se ressente ainda da falta de uma legislação específica que coíba não
somente os usos mas os abusos deste importante e eficaz veículo de comuni-
cação. A maioria dos abusos, se praticados em outros meios, seriam crimes já
especificados em lei, como a da imprensa, que pune injúrias, difamações e calú-
nias, bem como a violação dos direitos autorais, os plágios e outros recursos de
apropriação indébita.
No fundo, é um problema técnico que os avanços da informática mais cedo
ou mais tarde colocarão à disposição dos usuários e das autoridades. Como
digo repetidas vezes, me valendo do óbvio, a comunicação virtual está em sua
pré-história.
Atualmente, apesar dos abusos e crimes cometidos na internet, no que diz
respeito aos cronistas, articulistas e escritores em geral, os mais comuns são os
textos atribuídos ou deformados que circulam por aí e que não podem ser des-
mentidos ou esclarecidos caso por caso. Um jornal ou revista é processado se
publicar sem autorização do autor um texto qualquer, ainda que em citação longa

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e sem aspas. Em caso de injúria, calúnia ou difamação, também. E em caso de


falsear a verdade propositadamente, é obrigado pela justiça a desmentir e dar
espaço ao contraditório.
Nada disso, por ora, acontece na internet. Prevalece a lei do cão em nome
da liberdade de expressão, que é mais expressão de ressentidos e covardes do
que de liberdade, da verdadeira liberdade.
(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 16/05/2006 – adaptado)

3. O título dado ao texto – Ressentimento e Covardia – se refere:


a. À motivação de participação de alguns usuários da internet;
b. Aos sentimentos experimentados pelos que se sentem prejudicados pela
internet;
c. Respectivamente, aos usuários e autores de matérias na internet;
d. A todos aqueles que se utilizam da internet, cientes de sua impunidade;
e. Aos usuários que lutam pela autêntica liberdade de expressão.

4. O próprio autor classifica o seu texto no gênero textual denominado “crônica”;


a característica desse gênero presente no texto é:
a. Uma narrativa de fatos curiosos;
b. Uma descrição de cenas interessantes;
c. Um comentário de fatos do momento;
d. Uma discussão sobre temas polêmicos;
e. Uma apreciação crítica de um fato passado.

Narração é diferente de narrativa, uma vez que mantém algo da ideia de


acompanhar os fatos à medida que eles acontecem. A narrativa é uma totalidade
de acontecimentos encadeados, uma espécie de soma final, e está presente
em tudo: na sequência de entrada, prato principal e sobremesa de um jantar;
em mitos, romances, contos, novelas, peças, poemas; no Curriculum vitae; na
história dos nossos corpos; nas notícias; em relatórios médicos; em conversas,
desenhos, sonhos, filmes, fábulas, fotografias. Está nas óperas, nos videoclipes,
videogames e jogos de tabuleiro. A narração, por sua vez, é basicamente aquilo
que um narrador enuncia.
Uma contagem de palavras na base de dados do Google mostra uma mudança
nos usos de narrativa. A palavra vem sendo cada vez mais empregada nas últi-
mas décadas, mas seu sentido vem mudando.
A expressão disputa de narrativas, que teve um boom dos anos 80 do século
XX para cá, não costuma dizer respeito à acepção mais literária do termo, como
narrativa de um romance. Fala antes sobre trazer a público diferentes formas de
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narrar o mundo, para que narrativas plurais possam ser elaboradas e disputadas.
É um uso do termo que talvez aproxime narrativa de narração, porque sugere que
toda narrativa histórica e cultural carrega em si um processo e um movimento e
que dentro dela há sempre sinais deixados pelas escolhas de um narrador.
Sofia Nestrovski. Narrativa. Internet: (com adaptações).

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto, julgue os itens a seguir.

5. Há cerca de três décadas, em contextos históricos, culturais e literários, o


termo narrativa passou a ser considerado um sinônimo de narração.

Comentário
Este item traz uma extrapolação.

6. Dadas a temática apresentada e a presença de referências temporais, como


as expressões “nas últimas décadas” e “dos anos 80 do século XX para cá”,
o texto classifica-se como narrativo.

Comentário
O texto é dissertativo e não narrativo. Além disso, a referência temporal não é
suficiente para afirmar se o texto é narrativo.

7. O texto pode ser considerado informal pela presença dos vocábulos “videocli-
pes”, “videogames” e da expressão “jogos de tabuleiro” no primeiro parágrafo.

Comentário
O texto tem uma linguagem predominantemente formal. A presença desses
elementos não basta para que ele tenha informalidade.
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8. A autora utiliza o termo “tudo” para se referir a uma ampla quantidade de


experiências, objetos e produtos que constituem e(ou) comportam uma se-
quência articulada de eventos.

Comentário
A narrativa é uma totalidade de acontecimentos encadeados, uma espécie de
soma final, e está presente em tudo: na sequência de entrada, prato principal e
sobremesa de um jantar; em mitos, romances, contos, novelas, peças, poemas;
no Curriculum vitae; na história dos nossos corpos; nas notícias; em relatórios
médicos; em conversas, desenhos, sonhos, filmes, fábulas, fotografias. Está
nas óperas, nos videoclipes, videogames e jogos de tabuleiro. A narração, por
sua vez, é basicamente aquilo que um narrador enuncia.

Leia o excerto de Mario Quintana a seguir e responda a questão:

“Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa


que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! Eu
sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha
vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma
vírgula que não fosse uma confissão. Há! Mas o que querem são detalhes, crue-
zas, fofocas… Aí vai! Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades só há duas: ou
se está vivo ou morto. Neste último caso é idade demais, pois foi-nos prometida
a eternidade.
Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim. Dizem que sou modesto. Pelo
contrário, sou tão orgulhoso que nunca acho que escrevi algo à minha altura.
Porque poesia é insatisfação, um anseio de auto-superação. Um poeta satisfeito
não satisfaz. Dizem que sou tímido. Nada disso! Sou é caladão, introspectivo.
Não sei por que sujeitam os introvertidos a tratamentos. Só por não poderem ser
chatos como os outros?”.
Trecho do texto “A luta amorosa com as palavras”, escrito pelo poeta para a revista “Isto É” de
14/11/1984.
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9. A respeito do gênero e da função do texto, é correto afirmar que se trata de:


a. Uma poesia metrificada, de conteúdo biográfico.
b. Um texto de caráter autobiográfico, escrito pelo poeta a pedido de uma revista.
c. Uma reportagem com entrevista cedida pelo poeta para uma revista.
d. Uma autobiografia em forma de poema, com versos regulares.

Comentário
Se trata de um texto de caráter autobiográfico, escrito pelo poeta a pedido de
uma revista.

GABARITO

1. e
2. e
3. a
4. c
5. E
6. E
7. E
8. C
9. b

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Wagner Sousa.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela
leitura exclusiva deste material.
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