De acordo com o texto base e respondendo aos questionamentos,
somente surdos podem pertencer a comunidade surda e fazer aquisição da Língua? A resposta é não! Sabemos que a comunidade surda é composta por pessoas que se identificam como surdas ou pessoas com deficiência auditiva. A importância se manifesta, por exemplo, na possibilidade de o surdo interagir com outras pessoas surdas, o que favorece a construção da sua identidade, a possibilidade de aprender a língua de sinais, as lutas sociais do segmento, por vezes, abraçadas nessas organizações. Sabemos que essa língua que foi pensada, construída, usada por uma comunidade específica, passada através das gerações e que está em constante processo de aperfeiçoamento com o decorrer do tempo, dever ser considerada como tal sem ter que depender dos meios que utiliza para o seu uso. Entendendo que para que exista uma comunidade é necessário que eles estão inseridos, apresentem algo comum. A convivência também exerce influência sobre a forma de pensar e agir, o que pode contribuir para a formação social dos surdos. Isso oferece mais visibilidade e reconhecimento à comunidade surda, inclusive no mundo dos ouvintes. A linguagem brasileira de sinais (libras) é a linguagem utilizadas pela comunidade surda para se comunicar e é composta por gestos e sinais e tem como origem a língua de sinais francesa. Portanto, pode ser utilizada por pessoas surdas ou ouvintes. Referências
SANTOS, M. R.; RODRIGUES, S. P., VALE, J. S. Fundamentos da
Língua Brasileira de Sinais – Libras. Universidade do Estado do Amazonas, 2018.
SILVA, F. I.; et al. Aprendendo língua brasileira de sinais como
segunda língua. Instituto Federal de Santa Catarina.
STROBEL, K. História da educação de surdos. Universidade
O contexto da docência da educação superior e a comunicação online: considerações de uma professora surda sobre o uso das tecnologias pós-março de 2020