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A INSTALAÇÃO ELÉTRICA EM HOSPITAIS NECESSITA CUIDADO REDOBRADO.

ENTENDA SUAS
PARTICULARIDADES E NÃO PONHA PACIENTES EM RISCO.

Hospitais e sistemas de saúde requerem um projeto elétrico industrial especial. São normas, sistemas
de alimentação e sistemas de proteção específicos para a infraestrutura elétrica hospitalar.
A instalação elétrica hospitalar está relacionada a equipamentos presentes em hospitais e clínicas que
precisam de um cuidado especial não apenas na hora do projeto e instalação, mas também para
manter a manutenção preventiva e preditiva de sistemas elétricos de forma periódica dessa instalação.
Como toda a instalação elétrica, ela deve ser feita de forma adequada para evitar riscos aos
operadores e aos usuários, seguindo as normas vigentes. No texto de hoje falaremos sobre algumas
dessas normas, essenciais para o projeto elétrico hospitalar, confira.

QUAIS NORMAS REGULARIZAM OS SERVIÇOS DE


ENGENHARIA ELÉTRICA EM HOSPITAIS?
Além de cuidar da segurança de operários e usuários, as instalações elétricas hospitalares também
evitam distúrbios que poderiam provocar o mau funcionamento e até o desligamento de aparelhos
vitais para o paciente.
As falhas nos aparelhos hospitalares podem acarretar erros nos diagnósticos, colocando em risco a
vida dos pacientes e a qualidade do hospital.

Normas internacionais
A série de normas internacionais IEC 60364 e 60601 falam sobre a construção segura das instalações
elétricas em ambiente hospitalar, determinando sua segurança e eficácia através de condições
mínimas de desempenho. As normas internacionais são a base para as normas nacionais.

Normas nacionais
A NBR 5410 é a norma mais relevante para instalações elétrica, que estipula as condições ideais para
o funcionamento seguro de instalações de baixa tensão — até 1000V em tensão alternada.
Para instalações elétricas para ambientes hospitalares há normas específicas da ABNT e a NBR
13534 — que é sobre instalações elétricas para estabelecimentos assistenciais de saúde.

GERADORES DE ENERGIA
Locais como hospitais precisam prever formas alternativas para o fornecimento de energia em caso de
queda no sistema elétrico hospitalar principal.
Setores críticos como UTI e centro cirúrgico são os principais exemplos quando falamos que um
hospital precisa manter um gerador de energia como plano b. Seja na locação de geradores ou na
compra, a manutenção desses equipamentos também é um ponto que deve ser priorizado.
A falta de manutenção traz riscos para o local, não apenas de falhar quando mais precisar, mas de
causar acidentes. Por exemplo, como aconteceu no o Rio de Janeiro, no Hospital Badim foi atingido
por incêndio, que acabou causando a morte de 14 pessoas, e ferimentos em 77 pacientes e 20
colaboradores. A polícia identificou que o incêndio começou no gerador, localizado no subsolo da
unidade.

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