Você está na página 1de 2

MÉTODO

O objetivo deste Guia é prioritariamente garantir objetividade, clareza e facilidade de aplicação. Por
isso, optamos por apresentar o método na forma de perguntas e respostas, compreendendo apenas
10 questões.
Vamos prosseguir:

O que se entende por risco?


Risco é um evento futuro identificado, para o qual é possível determinar uma probabilidade de
ocorrência e um impacto caso se materialize.

O risco pode ser tanto negativo quanto positivo?


Sim, é possível. Neste contexto, o foco do Plano está nos riscos negativos que podem obstaculizar a
implementação da Nova Lei de Licitações.

Como é estruturada a enunciação de um risco?


No presente Guia, seguimos a estrutura adotada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no
documento "Riscos e Controles nas Aquisições" (RCA). Essa estrutura consiste em três elementos:
causa, efeito e consequência.

Qual é a importância da gestão de risco?


A gestão de riscos é importante por dois motivos principais: primeiro, para aumentar a
probabilidade de sucesso futuro, identificando e tratando situações que podem afetar o resultado de
um processo; segundo, para priorizar ações de gestão, uma vez que qualquer organização enfrenta
limitações de recursos.

A gestão de riscos é essencialmente um método de previsão e priorização?


Sim, exatamente. Além disso, existem métodos similares na esfera privada, como a Matriz GUT,
que auxilia na identificação e tratamento de problemas críticos em processos específicos.

Quais são os diferentes níveis de análise para a aplicação da gestão de riscos em contratações
públicas?
Existem diversos níveis, incluindo o nível do próprio processo de contratação, o nível do
metaprocesso de contratação e o nível de recepção e implementação de inovações, como é o caso da
Lei nº 14.133/21. Além disso, é possível aplicar o método considerando apenas a realidade interna
de uma organização ou ampliando para incluir atores externos, como reguladores e unidades de
controle.
Quais são as etapas do processo de gestão de riscos?
Baseado no conhecimento do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), o Guia
segmenta o processo em cinco etapas: identificação, avaliação, tratamento, implementação e
monitoramento.

Qual é o primeiro passo para elaborar um Plano de Gestão de Riscos?


O primeiro passo crucial é o engajamento organizacional, envolvendo os principais stakeholders do
processo de contratação, como clientes, setor de compras, áreas jurídica e financeira, e assessoria
estratégica.

Quanto tempo é estimado para construir um Plano de Gestão de Riscos em um órgão ou entidade
específica?
Geralmente, leva-se de duas a três semanas, considerando as discussões, avaliações de risco,
proposições de tratamento e a elaboração de um relatório final.

O que este Guia oferece?


O Guia apresenta uma lista de 56 potenciais riscos, seus eventos e consequências. Ademais, novos
riscos podem ser identificados de acordo com a organização, a entidade ou o contexto federativo,
juntamente com novas estratégias de tratamento.

Por fim, destaca-se que os benefícios incluem uma gestão mais racional e a maximização da
probabilidade de uma transição bem-sucedida para a Nova Lei de Licitações.

Você também pode gostar