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INTRODUÇÃO
1. O “PROBLEMA” DE TRANSPORTES
Uma face:
Outra face:
Equilíbrio/Interação
RENDA
POPULAÇÃO
ATIVID.
ECONOM.
TAXA
MOTORI-
ZAÇÃO VIAGENS
ÁREA
URBANA
VIAGENS
AUTO
SISTEMA
(CARGA) VIÁRIO
1
Condicionantes do “problema” de transportes
. aspectos comuns:
.. impactos sobre o meio ambiente
.. importância no consumo de energia
2
Figura 2. Círculo vicioso do transporte público (Ortúzar & Willumsen/94)
AUMENTA RENDA DA
POPULAÇÃO
AUMENTA TAXA DE AUMENTAM
MOTORIZAÇÃO CONGESTIONAMENTO
E ATRASOS
TORNA MAIS ATRATIVO
O AUTOMÓVEL
DIMINUI DEMANDA
DIMINUI A POR VIAGENS EM
FREQUÊNCIA ÔNIBUS
AUMENTA RENDA DA
POPULAÇÃO AUMENTA TAXA DE
MOTORIZAÇÃO AUMENTAM
CONGESTIONAMENTO
E ATRASOS
RESTRIÇÃO A
TORNA MAIS ATRATIVO AUTOMÓVEIS
O AUTOMÓVEL DIMINUI DEMANDA
POR VIAGENS EM FAIXAS
ÔNIBUS EXCLUSIVAS
PARA ÔNIBUS
DIMINUI A
FREQUÊNCIA SUBSÍDIOS
AUMENTA TARIFA DIMINUI NÚMERO
DE CICLOS POR
AUMENTA CUSTO DE ÔNIBUS
SUBSÍDIOS
OPERAÇÃO
3
1.2. Características do Demanda por Transportes
Diferenciada:
Ocorre no espaço:
Ocorre no tempo
. variações sazonais
. variações semanais
. variações diárias
4
1.3. Características da Oferta de Transportes
Composto por:
. regras operacionais:
.. sistemas de controle
.. rotas e programações
.. sistema jurídico, institucional e de regulamentação
.. políticas dos operadores
5
2. PLANEJAMENTO x MODELAGEM
2.1. Planejamento
Planejamento envolve:
. arranjo institucional
. práticas administrativas
. técnicos capacitados
. comunicação com:
.. decisores
.. mídia
.. “público”
. modelos (eventualmente)
6
2.2 . Estilo de Tomada de Decisão
VALORES
ALTERNATIVAS
METAS
MODELO RECURSOS
CRITÉRIOS
CONSEQUÊNCIAS
AVALIAÇÃO
caso não existam
alternativas aceitáveis
SELEÇÃO
IMPLEMENTAÇÃO monitoração
Figura 5. Paradigma Racional: Valores, Objetivos, Metas, Critérios (Meyer & Miller/84)
critérios porcentagem porcentagem número de número de fluxo de atraso médio número custo
de ônibus no de viagens colisões/ mortes/ pessoas/h por veíc./viagem médio de ($/pass.km)
horário perdidas/dia 1000veíc.km 106pass.km ocupantes/veíc.
7
Tabela 1. Estilos de Tomada de Decisão (Meyer & Miller/84)
Estilos de tomada de Análise racional Satisfação mínima Análise incremental Processo organizacional Negociação política
decisão
Comportamento . Alternativas selecionadas visando . A primeira alternativa a atingir um . A tomada de decisão é mais dirigida . Decisões são fortemente . O processo de decisão é
atingir um conjunto de objetivos e nível mínimo para aceitação é para evitar problemas do que para influenciadas pelas estruturas pluralista e caracterizado por
assumido em metas pré -estabelecido, utilizando imediatamente selecionada atingir objetivos. organizacionais, pelos canais de conflitos e negociações.
relação à tomada o princípio de maximização de . Decisões são tomadas com base comunicação e por procedimentos
de decisão utilidade nas diferenças marginais dos seus padrão de operação.
resultados
Características . Todas as alternativas relevantes . É impossível gerar todas as . A identificação do número de . A ação do governo é produto das . O grande número de agentes
são consideradas. alternativas viáveis e compará-las. alternativas e de suas conseqüências organizações. envolvidos na tomada de
assumidas para o . Os tomadores de decisão podem . Alternativas são identificadas de é limitada, de modo que apenas um . As metas organizacionais são decisão, com objetivos, valores
processo de obter um conhecimento amplo dos modo seqüencial. número reduzido pode ser importantes no processo de escolha, e interesses diversos, cria
decisão impactos de cada alternativa, antes . A tomada de decisão é orientada considerado. pois os membros negociam conflito e necessidade de
de tomar uma decisão. por objetivos, porém de natureza . A coordenação e a comunicação procurando atingir suas próprias negociação.
. Os critérios de avaliação utilizados adaptativa. entre os tomadores de decisão são metas. . Resultados do processo não
permitem diferenciar de modo . A escolha é considerada racional, limitadas. . Rotinas de operação definem a gama são “ótimos” mas representam
preciso as alternativas porém restringida pelos recursos . Os tomadores de decisão tendem a de alternativas disponíveis para os os aspectos do problema em
consideradas. disponíveis e pela habilidade de concentrar-se em políticas que tomadores de decisão. que os decisores puderam obter
. As alternativas podem ser aquisição e processamento de diferem apenas marginalmente das . Alternativas são inicialmente acordo.
ordenadas e a alternativa “ótima” informações. existentes propostas pelas unidades . Problemas ou questões
pode ser selecionada. . Não há uma solução “correta”, mas organizacionais envolvidas, de acordo controversos tendem a ser
uma série contínua de respostas a com suas próprias percepções dos ignorados ou postergados para
problemas. problemas. discussões futuras.
. Os problemas são redefinidos . As políticas propostas só podem ser
continuamente, de modo a bem-sucedidas se as unidades
adequar-se às soluções. selecionadas para sua implementação
. Ações são de natureza corretiva, estiverem capacitadas para tal.
referindo-se aos problemas presentes
e não aos objetivos futuros.
Implicações para . O processo de planejamento é . Como o procedimento de escolha é . Como as alternativas selecionadas . Os analistas devem compreender os . Analistas devem desempenhar
bem estruturado e requer muitos ainda racional, a obtenção de diferem pouco das políticas objetivos e metas das organizações papel mais amplo.
o processo de dados. informações sobre impactos é existentes, os analistas devem definir envolvidas, de modo a poder . É preciso utilizar uma
planejamento . O processo consiste nos crucial, mas o conjunto de critérios aquelas alternativas que diferem incorporar informações específicas metodologia de análise
seguintes passos: de avaliação é limitado aos marginalmente do status quo e em qualquer análise. suficientemente flexível para
1)identificação de todas as relevantes para os tomadores de informar os tomadores de decisão . A compreensão dos limites de responder às necessidades de
alternativas viáveis; decisão. sobre estas diferenças marginais. implementação é importante para informação relacionadas com as
2)comparação das alternativas de . Os analistas devem identificar e . Pouca ou nenhuma informação analistas e tomadores de decisão no diversas alternativas propostas
acordo com o critério de avaliação utilizar os níveis aceitáveis de sobre os impactos de outras momento de propor e de escolher por interesses distintos e com
selecionado.; desempenho das políticas, para alternativas é necessária. entre projetos ou programas alternativas geradas através de
3)ordenação das alternativas em desenvolver um conjunto de alternativos. negociações.
função das metas definidas; alternativas viáveis. . Questões passíveis de serem
4)seleção da alternativa “ótima”. levantadas por interesses
competitivos devem ser
antecipadas.
. Resultados de avaliações
devem incluir o máximo possível
de informações, de modo a
torná-los claros.
8
Figura 6. Paradigma Racional: Planejamento e Processo de Decisão (Meyer & Miller/84)
Análise
. Inativismo
. Reativismo
. Preativismo
. Interativismo
9
2.3. Proposições para o Processo de Planejamento (Meyer & Miller/84)
Investimentos elevados
Círculos viciosos/externalidades
10
3. USO DE MODELOS NO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
3.1. Definição
. importância da decisão
. custo do erro
complexidade
multiplicidade de interações
especificidades espaciais
dimensão do problema
11
3.3. Especificidade dos Modelos
É necessário caracterizar:
. contexto do estudo
.. natureza dos problemas/soluções
.. perspectiva: estratégico/tático/operacional
.. escopo: só sistema de transportes?
inclui sistema de atividades?
todos os modos?
.. variáveis exógenas X endógenas
. nível de detalhe
.. zonas grandes ou pequenas
.. redes detalhadas ou agregadas
.. muitas ou poucas categorias de pessoas
motivos de viagens
tipos de carga
períodos de análise
É necessário considerar:
. disponibilidade de dados:
.. quantidade e qualidade
.. valores atuais e projeções
. recursos
.. (capacitação técnica)
.. (dados)
.. (computacionais)
.. financeiros
.. tempo
.. habilidades de comunicação com decisores
“público”
12
Figura 7. Variação do erro com a complexidade (Ortúzar & Willumsen/94)
13
3.4. Usos Possíveis de Modelos
Diagnóstico
Prognóstico
. fazer previsões
. identificar prováveis problemas futuros
. considerar incertezas
Análise
Avaliação
14
II. PROCESSO TRADICIONAL DE PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES
O que é viagem?
percurso entre dois pontos com OBJETIVO ESPECÍFICO
(maiores de 5 anos, motorizada X a pé, distâncias maiores de 400m, ...)
Quanto ao “usuário”
. passageiros
. mercadorias
Classes de “viajantes”
. renda
. posse de auto
. etc.
15
Tipos de mercadoria
. produtos (valor, volume, perecibilidade, ...)
. carga geral
. veículos vazios
. coleta/entrega/serviço
. etc.
Modo de transporte
. automóvel - dirigindo/passageiro
. taxi
. ônibus: comum/expresso/lotação, fretado/empresa/escolar
. metrô, trem
. moto
. a pé (na via, em estações, ...)
. caminhões: médio/pesado
. trem comum/unitário
. hidrovia, marítimo
. manuseio (carga/descarga, transbordo, ...)
. modo principal/complementares
. modo de viagem: á pé/ônibus/á pé/estação/metrô/á pé
caminhão/pátio/trem/navio/caminhão
Motivos da viagem
. trabalho
. estudo/educação
. compras
. saúde
. negócios pessoais
. recreação/lazer
. (residência)
. (servir passageiro)
atividade na origem/destino da viagem
Período da viagem
. pico/fora-pico
. tipo de dia (útil X fim de semana)
. época do ano
16
Quanto à origem/destino e produção/atração (sentido)
produção/consumo
17
Cadeia de Viagens
Residência
Escola Trabalho
mulher,
marido,
criança
mulher,
marido
mulher marido
mulher
Metrô
Compras
18
1.2. Área de Estudo, Zoneamento e Redes de Transportes
Fatores
. espaço (área de estudo)
.. cobertura
.. nível de detalhe
.. diferenciação (atual X futuro)
Tipos de políticas
. investimentos
.. tipos de infra-estrutura
.. tipos de modos de transporte
. gestão
.. integração modal
.. restrição ao automóvel
.. prioridade para transporte público
.. favorecimento tarifário/operacional
.. localização das atividades (zoneamento, pólos geradores)
.. ...
Fatores a considerar:
. contexto da decisão
. estudos estratégicos incluir maioria das O/D
. estudo táticos áreas mais reduzidas
. alternativas a considerar
. área maior do que cobre as alternativas
. prever desenvolvimento futuro
19
1.2.3. Zoneamento
Zonas externas
. acessos
. áreas
Zonas internas
. tamanho
.. precisão x custo
.. representação da oferta - redes
.. tipo de estudo: estratégico ou tático
.. hierarquia de zonas
. compatibilidade com divisões administrativas e censitárias
.. municípios
.. distritos/subdistritos
.. setores censitários
. homogeneidade
.. uso do solo
.. características da população
.. acessibilidade
. compatibilidade com linhas de aferição
. facilidade de localização do centróide
. redução do erro por agregação ao centróide
. tempo de viagem (e não tamanho) similares
Elementos incorporados
. sistema viário estrutural (viagens interzonais)
. modos sobre trilhos (ou aquaviário, dutos, etc.)
. elementos especiais (estações, terminais, etc.)
. ligações fictícias (funcionais ou dummies)
Definição da rede
. compatibilidade com zoneamento (agregação espacial)
. continuidade e contiguidade
. representa agregação de vias menores paralelas
. conexão de centróides, vias de acesso local
. economia e realismo são importantes (e conflitantes)
. trechos especiais: - terminais de transferência
- interseções complexas (proibições)
- interconexões (separação em nível)
20
2. ESTRUTURA TRADICIONAL DE MODELAGEM: MODELO EM 4 ETAPAS
21
Figura 3. Estrutura Sequencial e Iterações nos Modelos de 4 Etapas
22
2.2. Processo de Planejamento com Modelos:
23
2.3. Preparação do Modelo: Calibração e Validação
CALIBRAÇÃO VALIDAÇÃO DA
DA ESCOLHA GERAÇÃO
MODAL
MATRIZ BÁSICA
DE IMP.
COMPOSTA
(TODOS OS
MODOS)
CALIBRAÇÃO VALIDAÇÃO DA
DA DISTRIBUIÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
VALIDAÇÃO DA
ESCOLHA
MODAL
CONTAGENS VALIDAÇÃO DA
OBSERVADAS SIMULAÇÃO
24
2.4. Utilização do Modelo:
ANÁLISE DA PROJEÇÕES
SITUAÇÃO CONDICIONAN
ATUAL TES
SIMULAÇÕES PROJEÇÕES DA
FUTURAS DEMANDA
ANÁLISE DA
EVOLUÇÃO
PREVISTA
CONCEPÇÃO
DE
ESTRATÉGIAS
SIMULAÇÕES ANÁLISE DE
EXPLORATÓRI INTERVENÇÕE
AS S
DEFINIÇÃO DE
ALTERNATIVA
S
ANÁLISE DE SIMULAÇÕES
OUTROS DE
IMPACTOS ESTRATÉGIAS
ANÁLISE DAS
ESTRATÉGIAS
25
III. INFORMAÇÕES PARA O PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES
1. NECESSIDADES DE INFORMAÇÃO
Formulação de políticas
Previsões/Projeções
Avaliação de projetos
Informação à comunidade
. matrizes de viagens
. redes de transportes
. funções de desempenho/custos
. funções de preferências
. contagens (validação), ...
26
2. MÉTODOS DE COLETA DE DADOS
27
2.2. Enfoque Tradicional na Coleta de Dados
PLANEJAMENTO
PRELIMINAR
DESENHO DO PROCEDIMENTO
QUESTIONÁRIO DE AMOSTRAGEM
PESQUISA PILOTO
PROCEDIMENTO PROCEDIMENTO
DE VALIDAÇÃO EXECUÇÃO PESQUISA DE EXPANSÃO
CODIFICAÇÃO EDIÇÃO
EXPANSÃO/VALIDAÇÃO
ANÁLISE DOS
RESULTADOS
APRESENTAÇÃO
RESULTADOS
FINALIZAÇÃO
28
2.3. Inventários de Transportes
Atualidade da informação
Atualidade da informação
29
2.5. Pesquisa O/D Domiciliar
Período de realização
Procedimento
. entrevistar sobre dia anterior à visita (ou marcar dia com antecedência)
. quem entrevistar?
. horários adequados
. múltiplas visitas
Desenho do questionário
30
QUESTIONÁRIOS
31
Dimensionamento tradicional
. amostra (aleatória) de domicílios por zona
Outros procedimentos
. estratificada, por conglomerados
Correção
. tamanho do domicílio
. características sócio-demográficas
. sem resposta (revisitas)
. viagens não relatadas
Expansão
. universo: população ou domicílios Tij fe
k
k . t ij
k
Validação
. verificação em campo
. testes de consistência
. linha de aferição/controle
32
2.6. Pesquisas Complementares
33
IV. REPRESENTAÇÃO DA DEMANDA
1. INTRODUÇÃO
produção de viagens
atração de viagens
modelo gravitacional
34
2. MODELOS DE GERAÇÃO DE VIAGENS
Fonte: Adaptado de Shepperd, E. (1995) Modeling and predicting aggregate flows. In: Hanson.
S. The geography of urban transportation, 2 ed. New York, Guilford.
vagas escolares
35
2.3. Modelos de Regressão Linear Múltipla
Total
Média
com y Y ; x X ; e E
i
i
i
i
i
i
H i H i H i
Exemplo:
36
Problemas
- heterocedasticidade
Ei
tamanho da zona H i
1
correção =
H i
- variação intra-zonal
Alternativa
Familiar
Zonal (Média)
Pi = 37,0 + 5,09.Ai
R2 = 0,95 (143 zonas)
onde:
Pi = produção de viagens diárias da zona i por todos os motivos
Ai = número de autos pertencentes às famílias da zona i
37
2.3.3. Especificação/Estimativa dos Modelos de Regressão
Intercepto - deve ser zero para modelos agregados (totais de viagens por zona)
K N1
R 2 R2 .
N 1 N K 1
Não linearidades
. soluções: - estratificação
- linearização de variáveis
- utilização de variáveis “dummy”
38
Utilização de “dummies”
Y 091
, 144
, X1 107
, X2
onde:
Y viagens diárias / família
X1 número de pessoas que trabalham / família
X 2 número de autos / família
admitindo:
Y 084
, 141
, X1 075
, Z1 314
, Z2
2+autos
viagens/fam
1 auto
0 auto
empregados
Ti Hi t i
Ti Hi 091
, 144
, X1i 107
, X 2i
39
2.4. Modelos de Análise de Categorias (ou Classificação Cruzada)
Número de autos/família
0 1 2 ou mais
Tamanho 1 0,12 0,94
da 2/3 0,60 1,38 2,16
Família 4 1,14 1,74 2,60
5 1,02 1,69 2,60
T P ( h)
t ( h)
p
H ( h)
onde:
40
Vantagens:
. independe do zoneamento
Desvantagens:
41
3. MODELOS DE DISTRIBUIÇÃO DE VIAGENS
informações necessárias:
. valores de Pi e Aj
. matriz de viagens atual
. matriz de custos generalizados
. obs: tudo por: - motivo
- período
- tipo de pessoa, etc.
propriedades desejadas
. conservação de viagens
T
j
ij Pi T
i
ij Aj
T
i j
ij T Pi A j
i j
42
3.2. Modelos de Gravidade
POPi . POPj
Tij k.
d2ij
Tij = k . Pi . Aj . F(cij)
onde:
F(cij) é a função de “impedância”
cij é o custo generalizado da viagem de i a j
43
“Formulação” do B.P.R.
Pi . A j .F(c ij ) A j .F(c ij )
Tij = Pi .
A .F(c )
j
j ij A .F(c )
j
j ij
A j .F(c ij )
A .F ( c
j ij )
T P.
j
= = Pi .
A .F(c ) A .F ( c
ij i
j j j ij j ij )
j j
. portanto, T
j
ij = Pi
44
Exemplo
Dados:
ZONAS P A
1 10 0
2 20 0
3 0 12
4 0 18
i\j 3 4
1 3,5 1,5
2 2,0 1,0
1
com F(cij) =
c 2ij
Solução
i\j 1 2 3 4
1 0 0 V13 V14 10 i\j 3 4
2 0 0 V23 V24 20 1 ? ? 10
3 0 0 0 0 0 2 ? ? 20
4 0 0 0 0 0 12 18
0 0 12 18
45
A j .F(c ij )
Tij = Pi .
A .F(c )
j
j ij
12. 1
(3,5) 2
T13 = 10. 1,09
1 1
12. 18.
(3,5) 2 (1,5) 2
T14 = 8,91
T23 = 2,86
T24 = 17,14
i\j 3 4
1 1,09 8,91 10
2 2,86 17,14 20
3,95 26,05 30
--------- ----------
12 18
46
Atendimento da segunda restrição
i\j 3 4
1 1,09 8,91 10
2 2,86 17,14 20
3,95 26,05 30
--------- ----------
12 18
--------- ----------
Fj (1) 12/3,95 18/26,05
i\j 3 4 Fi(2)
1 3,31 6,16 9,47 10 10/9,47
2 8,69 11,84 20,53 20 20/20,53
12 18
i\j 3 4
1 3,50 6,50 10
2 8,47 11,53 20
11,97 18,03
duplamente restrito
47
3.3. Modelos de Fator de Crescimento
i/j j
MATRIZ
i ATUAL pi
Aj
*
Aj
A *j
Fj
Aj
Principais desvantagens:
Aplicações:
48
3.4. Função de Impedância
Exponencial
F c ij e
cij
Combinado
F c ij c ij e
cij
F c ij
c ij
49
3.5. Custo Generalizado
Q
. tempo de viagem
U
.. no veículo (em cada modo)
A
.. andando / carga e descarga
N
.. espera
T
... transporte público
I CUSTO
... estacionamento
T GENERALIZADO
A
T
. custos monetários
I
.. tarifas
V
.. combustível
A
.. estacionamento
S
.. pedágios
Q .
U
A . conforto e conveniência
L . confiabilidade e regularidade
I . segurança
T
onde:
tijv = tempo no veículo
tija = tempo de acesso (andando a pé)
tije = tempo de espera
tijt = tempo de transbordo (se existente)
Fij = custo monetário
= penalidade modal
a1 a a5 = pesos relativos
50
Custo generalizado de qual modo deve ser usado?
Como determinar cij (custo composto dos diferentes modos entre i e j)?
k
1) mink {cij }
2) cij = k pijk.cijk
onde
cijk = custo generalizado de viagem entre i e j pelo modo k
pijk = proporção das viagens entre i e j realizadas pelo modo k
3) Williams (77)
c ij
1
ln exp cij exp cij
a o
51
3.6. Calibração do Modelo de Gravidade
Objetivo da calibração
. técnicas de calibração
.. exemplo: método proposto por Hyman (Ortúzar & Willmusen/94)
...buscar que atenda a seguinte igualdade
onde
Tij() = número de viagens modelado
Nij = número de viagens observado
c() = custo médio de viagens (modelado)
co = custo médio de viagens (observado)
52
Procedimentos de calibração dos “fatores de tempo de viagem” (escalonada)
. método iterativo
.. admitir todos of fatores Fm = 1
.. obter matriz de viagens correspondente
.. comparar distribuições de “comprimentos” de viagem
modelada e observada
.. corrigir os fatores Fm
53
3.7. Outros Modelos Sintéticos
Oportunidades intervenientes
Oportunidades competitivas
Gravitacional de oportunidades
Matrizes esparsas
Zonas externas
Viagens intra-zonais
Motivos de viagem
P/A x O/D
54
4. DIVISÃO MODAL
Pessoas
Características do viajante
. posse/disponibilidade de auto
. estrutura do domicílio
. renda
Características da viagem
. motivo
. período
. distância
. destino (CDB)
Carga
Características da “demanda”
55
Características do sistema de transportes
- tempo de viagem
Q
- no veículo (em cada modo)
U
- andando / carga e descarga
A
- espera
N
T
- custos monetários
I CUSTO
- tarifas
T GENERALIZADO
- combustível
A
- pedágios
T
- carga e descarga
I
- custos de armagenagem
V
A
- disponibilidade e custo de estacionamento
S
Q
U - conforto e conveniência
A - confiabilidade e regularidade
L - segurança
I
T
56
4.2. Modelo Logit Multinomial
p
k c
exp
k
ij
exp c
ij k
ij
k
onde
k
p ij
= probabilidade da viagem de i a j ser realizada pelo modo k
k
cij
= custo generalizado de i para j pelo modo k
= parâmetro de dispersão
1) Ônibus e auto
c c
A O
pA
cexp
A 1
1
exp c exp c 1 exp c c 2
A O O A
1
p O 1 p A
2
c c
A OV
cOA
pA
exp cA
1
exp c exp c exp c 3
A OV OV
1
p OV p OA
3
2
p O !?!?
3
57
4.3. Modelo Logit Hierárquico (aninhado)
A O
p p
auto ônibus
'OV 'OA
p p
verm azul
1
pA
1 exp 1 c c
O A
1
p 'OV
1 exp 2 c
OA
cOV
p 'OA 1 p 'OV
p OV 1 p A p 'OV
p OA 1 p A p 'OA
58
Como determinar cO (custo composto do ninho ônibus)?
1) min c k k
2) c p c k k
3) Williams (77)
c O
1
2
ln exp 2 c exp c
OV 2 OA
com
1 2
59
4.4. Modelos de escolha discreta
Alternativa A A
j q Utilidade U
jq
Indivíduo q
U V E
jq jq jq
Parcela aleatória
idiossincrasias e preferências
erros de medida
60
indivíduo q escolhe alternativa de máxima utilidade
U U A A
jq iq i q
isto é
V E V E
jq jq iq iq
P jq
Prob Eiq Ejq V V , A A
jq iq i q
Idênticamente
Ei são I I D Weibull
Independente Distribuídos
61
4.5. Especificação de modelos logit
- “indivíduo” (tipo) q
- alternativa j
- atributos k (das alternativas e dos indivíduos)
V jq
jk x jkq
k
x j0q
1 j constante específica da alternativa
Exemplo:
V auto
025
, 12
, TVV 25
, TAC 03
, C / R 11
, NAUTO
tempo no nº de autos
veículo
tempo de
acesso custo/renda
62
Dois tipos de variáveis X
- genérica
- específica
1 V1 = θ1 + θ3.X13 + θ4.X14
P1 =
1 + exp (V2 – V1) V2 = θ3.X23 + θ4.X24
Portanto
Conclusões
- constantes específicas
- coeficientes genéricos
63
4.5.2. Outras questões de especificação
Envolvem
. variáveis explicativas
Objetivos da especificação
. realismo
. economia
. consistência teórica
. sensibilidade a políticas
64
III. REPRESENTAÇÃO DA OFERTA DE TRANSPORTES
65
Representação da rede viária:
66
Exemplos:
. Modo Ferroviário:
- bitola/tração:
.. bitola e tração identificam tipos de infra-estrutura (ligações)
.. cada veículo pode operar em certos tipos de ligações (modo)
.. opções: manter-se na rede do modo ou transferência modal
67
1.2. Detalhe da Representação e Elementos Incorporados
Elementos incorporados
68
Princípios gerais:
. continuidade e contiguidade
- volume elevado (mesmo hierarquia inferior)
- interceptam fluxos para vias estruturais
- representam ligações de itinerários de linhas
69
Exemplo: representação por simplificação/explosão da rede de ligações:
70
1.3. Representação dos Atributos da Rede de Transportes
Ligações viárias
. comuns: - comprimento
- velocidade (fluxo livre, observada)
- capacidade (relação volume/velocidade)
71
Tabela 1. Capacidade e Velocidade por Tipo de Via (UTPS)
72
Funções de Desempenho:
73
. na seção no trecho
q 4
função BPR t t 0 (1 015
, . ) (congestionamento nas ligações)
CP
CP 075
, . C : capacidade prática (Nível de Serviço C)
q V
generalizada t t 0 (1 . ) , 0 1 , 3 a 6
C V1
x
função de atraso: t t 0 . , i , i 0,3 a 1,0
1 x
k. x T k. x
t t0 t t0 ( x 1) ( x 1)
2
1 x 4 C. T
n
funções extendidas: d , nf n0 (Q C). T d .( x 1)
C
74
Figura 1. Funções de Congestionamento - Restrição de Capacidade (Hutchinson/74)
75
2. MÉTODOS DE ALOCAÇÃO DE VIAGENS
Utilização:
Dados necessários
76
2.2. Critérios de Escolha de Rotas
. Tempo de viagem
. Distância
. Custo monetário
. Congestionamento/filas
. Tipo de via
. Paisagem
. Sinalização
. Obras
. Confiabilidade do tempo de viagem
. Hábito
. ...
. Valor da mercadoria
. Possibilidade de avaria
. Facilidade de transbordo
. Facilidade de armazenamento
. Transporte complementar
. Atendimento de prazos
. Frota própria/contratos especiais
. ...
77
3. ALGORITMOS DE IDENTIFICAÇÃO DE CAMINHOS
Escolha de caminhos
O\D A B C ...
A cAA cAB
B cBC
C cCA
... cIJ
78
3.1. Algoritmos com Custos nas Ligações
. resultados desejados
- custos no caminho selecionado (mínimo)
- rotas percorridas em cada caminho, ...
79
Extensão para caminho mínimo com custo e restrições nos nós
. Programação dinâmica: C0j mini,a C0i,a cgab cgij
onde b=(i,j) e cgab se rota é proibida
. Rede transformada:
(o algoritmo tradicional pode ser aplicado para obter árvores na rede transformada!)
80
3.2. Algoritmos com Transporte Regular (Linhas)
. Rede transformada:
Fk
- fórmula usual para a probabilidade de usar a linha k é pk
FT
- linhas com tempo de viagem diferente: mais rápidas são usadas
. quais? conjunto ótimo
ke
t pk . t vk . mínimo
k Fk
k
onde t vk é o tempo de viagem no veículo com a linha k
é a ponderação dada ao tempo de espera
81
82
4. ALGORITMOS DE ALOCAÇÃO DE VIAGENS
hrij para r com gij gij
r r*
83
Figura 3. Exemplo para Alocação de Tráfego
O\D C D
A 400 200
B 300 100
84
4.1. Alocação Determinística, sem Congestionamento
85
4.2. Alocação Estocástica, sem Congestionamento
Consideram rotas não “ótimas”, em termos dos custos modelados (da rede)
k1
origem I=0
k* L destino J
k2
( )
e idênticas F r e e ( ) e 6
e (~Normal)
.gij r
e
Tij .
r
T
e
ij .gijr
r
. pode ser calculado em cada ligação
e .( C0L C0k cgkL )
medida de eficiência: Wa
0 , se C0k C0L
Wa
repartição do fluxo: Pa/L
Wa
a (L )
86
algoritmo de Dial:
- constrói a árvore de caminho da origem i=0
- calcula a medida de eficiência das ligações
- aloca a demanda para cada j em proporção a Pj
- pode alocar todos os destinos ao mesmo tempo
. deficiências:
- rotas com ligações comuns não tem erros independentes!
- anomalias: . não considera estrutura da rede
. considera apenas diferenças absolutas
r’
A B
r*
r”
87
4.3. Alocação com Congestionamento
hrij para r com gij gij
r r*
T *
ijr
0; caso gij gij
r r*
88
Figura 4. Congestionamento e Equilíbrio na Alocação de Tráfego
89
Procedimentos de alocação de viagens
1 4
5
2 3
. métodos: - Iterativo
- Incremental
- Médias sucessivas
- Combinação ótima
90
Método iterativo
. Características
- Não estável
- Não converge necessariamente
91
Método incremental
4. Calcular novo conjunto de custos atuais nos links com base nos fluxos
N
V A
; se todas as frações P
N
foram carregadas, parar; senão,
passo 2.
. Características:
- converge para equilíbrio se número de frações é grande e
incrementos são pequenos
- problema: fluxo maior que do equilíbrio atribuído inicialmente a
um link
92
Método das médias sucessivas
. Características
- fixo (=0,5) ou =1/N
- Converge, não rapidamente
93
Método das condições ótimas
. Características:
- obtenção de * ótimo é custosa
- forma de obtenção depende de interações
94