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As matérias primas naturais podem ser exploradas a céu aberto, e nesse caso há
uma camada de impurezas a ser removida antes da extração da matéria prima.
Muitas vezes são usados explosivos para acelerar a escavação, com sua
profundidade máxima delimitada pelo solo. Além disso, é possível extrair essas
matérias primas de minas subterrâneas, o que pode ser mais custoso e perigoso. O
acesso à matéria prima é feito por meio de uma escavação em espiral ou em rampa
e é feita com o auxílio de explosivos e ferramentas. A profundidade de escavação
pode depender de diversas condições como temperatura, umidade, riscos de
desabamento, lençóis freáticos etc. O impacto ambiental pode ser menor do que a
escavação a céu aberto, porém há o risco de contaminação ou alteração do sistema
fluvial subterrâneo.
Rochas ígneas: basalto e granito e podem ser encontrados diversos tipos de óxidos
em sua composição.
Como colocado no texto de Linard et al. (2015), pessoas que vivem perto da
indústria de exploração de argila vermelha e manufatura de produtos percebem um
certo descaso com o meio ambiente e uma desqualificação da mão de obra. Apesar
de ser uma fonte de renda para muitos, mesmo os trabalhadores consideram a
indústria mal planejada e nociva para a região. A extração dessa matéria prima
levanta grandes nuvens de poeira e desloca grandes quantidades de vegetação e
água, podendo alterar algumas características do micro ecossistema local.
LINARD, Zoraia Úrsula Silva de Alencar; KHAN, Ahmad Saeed; LIMA, Patrícia Verônica
Pinheiro-Sales. Percepções dos impactos ambientais da indústria de cerâmica no município de Crato
estado do Ceará, Brasil. Economía, sociedad y territorio, v. 15, n. 48, p. 397-423, 2015.