Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A tecnologia digital já mudou a forma com que bancos e clientes se relacionam no dia a dia, com os
avanços em inteligência artificial, mobilidade, biometria facial, internet das coisas e análise de
dados. É fato. Mas como o setor financeiro se prepara para capacitar a força de trabalho e torná-la
mais inovadora?
O desafio é aprender, desaprender e reaprender. É o que dizem executivos, consultores, futuristas e
especialistas em gestão e recursos humanos, inspirados em uma frase que resume o pensamento do
escritor futurista norte-americano Alvin Toffler: "os analfabetos do século 21 não serão aqueles que
não conseguem ler e escrever, mas aqueles que não conseguem aprender, desaprender e reaprender".
Desde os anos 1970, Toffler publicou trabalhos reconhecidos sobre o impacto da revolução digital e
antecipou, em alguns casos com impressionante precisão, como o desenvolvimento econômico e
tecnológico trariam efeitos à sociedade e ao mercado de trabalho.
Nesse processo de estimular os profissionais a reaprender funções e desenvolver novas habilidades,
o papel das instituições é fundamental, destacou Glaucimar Peticov, diretora-executiva do Bradesco,
ao participar recentemente de uma discussão sobre o futuro do trabalho, no INFI (Instituto
FEBRABAN de Educação).
Há
cinco anos, o banco criou a UniBrad (Universidade Corporativa Bradesco), eleita no ano passado a
melhor do mundo pela Global CCU Awards 2017, entidade expert em reconhecer as melhores
práticas e programas de educação corporativa.
Entre os finalistas ao prêmio, concedido a cada dois anos, estavam outras instituições do país, como
o Banco Central, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, além de empresas globais dos
Estados Unidos, Alemanha, Espanha e Rússia. Algumas delas já foram inclusive premiadas em
edições anteriores.