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O PROFISSIONAL DE RECURSOS HUMANOS NO

SÉCULO XXI

Com as crescentes mudanças na tecnologia de informação nas


organizações, surgiu um novo perfil de profissional no mercado de trabalho. Há
não muito tempo atrás se cobrava do funcionário apenas a realização de seu
trabalho, sua tarefa específica, cabendo à empresa determinar sua atualização
curricular ou não, dependendo da finalidade de tal pedido. Atualmente, o
quadro é muito diferente.
Cada dia mais as empresas buscam por profissionais polivalentes,
especializados em suas áreas de atuação. É aí que aparece o verdadeiro
diferencial do novo perfil. Não adianta saber um pouco mais de cada função
que sua área pode desempenhar, mas sim, ser especialista em pelo menos 2
ou 3 vertentes da mesma profissão. Os tempos são outros, o modelo de
sistema de trabalho criado por Ford já não se adapta a qualquer atividade
produtiva.
O profissional do século 21 precisa ter uma lista infindável de qualidades
como: ser proativo, responsável, polivalente, ético, empreeendedor,
multitarefas, internauta assíduo, antenado com as questões que envolvem o
mundo desde a notícia mais banal até a mais importante, atualizado e
constantemente intelectual, etc, etc… Além disso, saber cuidar de seu
marketing pessoal, ou seja, de seu visual, linguagem de trabalho e rede de
contatos (networking).

De acordo com Maximiano (2011) a arte de administrar implica uma ideia


antiga sobre a tomada de decisões e a utilização adequada dos recursos para
que se possam alcançar as metas. Para tal, é conveniente a abordagem
clássica de cinco processos, aos quais sejam: planejamento, organização,
liderança, execução e controle.

Este mesmo autor refere-se às determinadas tarefas que indivíduos ou grupos


executam, a fim de que se consiga realizar os objetivos. Estas tarefas são
denominadas funções organizacionais e são, por exemplo: operações,
marketing, finanças e recursos humanos, todas determinadas pela
administração em geral.

Neste artigo, o intuito é relatar brevemente os aspectos e abordagens que o


profissional em Recursos Humanos deve assumir no século XXI. Segundo
Maximiano (op cit, p. 07) a função organizacional objetiva “encontrar, atrair e
manter as pessoas de que a organização necessita. Isso envolve atividades
que começam antes de uma pessoa ser empregada da organização e vão até
depois que a pessoa se desliga”. Há outras funções como planejamento,
treinamento, recrutamento e seleção de pessoal, remuneração, etc.

A Liderança é um dos principais papéis sob a visão da Gestão de Pessoas, a


fim de que se busque a excelência da organização, com destaque para o
enfrentamento da globalização, da competitividade, de novas tecnologias, logo
é importante que o setor esteja apto às transições, que de acordo com Gil
(2010) são exemplos: ação operacional à estratégica; do caráter administrativo
ao consultivo; a transição do reativo ao preventivo; da preservação à mudança
cultural; do foco na atividade ao foco nas soluções, do planejamento de curto
prazo para o de longo prazo, transição também na busca da eficiência interna
para a eficiência organizacional, etc.

Segundo o mesmo autor, os profissionais devem estar aptos às habilidades


técnicas, humanas e também conceituais, sendo que estes profissionais
devem: atender aos usuários interno e externamente; demandar à organização
trabalhadores tecnicamente capacitados e motivados; atentar-se à qualidade
de vida no trabalho; possuir comportamento ético e responsável; ter
capacidade de atuação como agente de mudanças; valorizar a empresa, os
clientes e também os funcionários; e finalmente é habilidade do profissional
proporcionar a competitividade junto ao ambiente organizacional.

De acordo com Bohlander, Snell e Sherman (2003) é desafio dos profissionais


de RH buscar vantagem competitiva, sendo de extrema importância pessoas
de valor, com habilidades e conhecimentos diferenciados.

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