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Muitos se enganam em pensar que Constantino foi o principal responsável pela corrupção e
gentilização do Cristianismo. Apesar de Constantino ter certamente acrescentado e
consolidado a apostasia do Cristianismo primitivo, ele não foi o primeiro. Foi na realidade Inácio
de Antioquia que se rebelou contra o Concílio de Jerusalém, usurpou sua autoridade,
segregou-se do Judaismo, declarou que a Toráh havia sido abolida, substituiu o Shabat do
sétimo dia pela adoração no domingo e fundou uma nova religião não-judaica, a qual ele
chamou de "Cristianismo."
“Cuidai pois de suas almas e de todo o rebanho sobre o qual a Ruach HaKodesh vos
pricipalmente constituiu supervisores, para apascentardes a Kehilá de Elohim, que Ele adquiriu
com seu próprio sangue. Eu sei que depois da minha partida entrarão no meio de vós lobos
cruéis que não terão pena do rebanho, e que dentre vós mesmos se levantarão homens,
falando coisas perversas para desviar os talmidim, para que os sigam.” (Atos 20:28-30)
Paulo parece indicar que após sua morte, líderes começariam a se levantar dentre os
supervisores [bispos] em seu lugar, e levariam pessoas a os seguirem e a se afastarem da
Torá. Na realidade, Paulo morreu em 66 DC e o primeiro supervisor (bispo) de Antioquia a
tomar o cargo após a sua morte foi Inácio, em 98 DC. Inácio cumpriu com precisão as palavras
de Paulo. Depois de tomar o cargo de bispo sobre Antioquia, Inácio enviou uma série de
epístolas a outras congregações. Suas cartas aos efésios, magnésios, trálios, romanos,
filadelfenos, e esmirneus, bem como sua carta pessoal a Policarpo, todas sobrevivem até hoje.
Até o tempo de Inácio, qualquer disputa que surgisse em Antioquia por fim era levada ao
Concílio de Jerusalém (tal como em Atos 14:26-15:2). Inácio usurpou a autoridade do Concílio
de Jerusalém, declarando a si mesmo, o bispo local, como sendo a autoridade final sobre a
assembléia que o havia feito bispo, e semelhantemente declarando isto ser verdade acerca de
todos os outros bispos e suas assembléias locais. Inácio escreve:
"...seu bispo... penso que felizes são vocês que se unem a ele, assim como a igreja o é a Jesus
Cristo e Jesus Cristo o é ao Pai... Vamos portanto cuidar para que não nos coloquemos contra
o bispo, para que nos sujeitemos a D-us. Devemos olhar para o bispo tal como olharíamos para
o próprio S-nhor." (Carta de Inácio aos Ef. 2:1-4)
"Seu bispo está presidindo no lugar de D-us... ...unam-se ao seu bispo..." (Carta de Inácio aos
Mag. 2:5,7)
"...aquele...que faz qualquer coisa sem o bispo... não é puro em sua consciência..." (Carta de
"...Não faça nada sem o bispo." (Carta de Inácio aos Fil. 2:14)
"Cuidem para que vocês sigam o seu bispo, Assim como Jesus Cristo ao Pai..." (Carta de
Inácio aos Esm. 3:1)
Além disso, Inácio afastou os homens da Torá e declarou que a Torá havia sido abolida, não
somente em Antioquia, mas em todas as assembléias de não-judeus para as quais escreveu:
"Não sejam enganados por doutrinas estranhas; nem por fábulas antigas sem valor. Pois se
continuarmos a viver conforme a Lei Judaica, estamos confessando que não recebemos a
graça..." (Carta de Inácio aos Mag. 3:1)
"Mas se alguém pregar a Lei Judaica a vocês, não lhe dêem ouvidos..." (Carta de Inácio aos
Fil. 2:6)
Foi Inácio quem primeiro substituiu o Shabat do sétimo dia pela adoração dominical,
escrevendo:
"...não mais observem os Shabatot, mas observem o dia do Senhor, no qual também a nossa
vida floresce nEle, através da Sua morte..." (Carta de Inácio aos Mag. 3:3)
"Vamos portanto aprender a viver conforme as regras do Cristianismo, pois quem quer que seja
chamado por qualquer outro nome além desse, esse não é de D-us...
"É absurdo nomear Jesus Cristo e Judaizar. Pois a religião cristã não abraçou a judaica. Mas a
judaica [abraçou] a cristã..." (Carta de Inácio aos Mag. 3:8,11)
CONCLUSÃO
Ao final do primeiro século, Inácio de Antioquia havia cumprido o alerta de Paulo. Ele
abandonou o Judaismo e fundou uma nova religião a qual chamou de "Cristianismo." Uma
religião que rejeitou a Torá, e substituiu o Shabat do sétimo dia pela adoração dominical.
APÊNDICE
A subordinação da Igreja à autoridade de seus bispos marcou o início da apostasia que deu
origem à hierarquia papal da Igreja Católica Apostólica Romana e de suas variações. Mas até o
fim do primeiro século e começo do segundo, a doutrina da Trindade ainda não havia sido
plenamente formulada e, portanto, não fazia parte das crenças primitivas dos seguidores de
Jesus Cristo.
Nesse aspecto, trechos das chamadas epístolas de Santo Inácio de Antioquia reunidos pelo
católico J. N. D. Kelly no artigo abaixo, condensado do livro "Early Christian Doctrines", são
também reveladores e comprovam a desonestidade dos teólogos adventistas que nos tentam
fazer crer que até os apóstolos e o próprio Cristo teriam sido trinitarianos!
Convém lembrar que, para muitos, essas cartas de Inácio escritas no começo do século II,
quando este supostamente seguia para o martírio em Roma, seriam "os primeiros documentos
cristãos após o Novo Testamento".
1. Introdução.
Santo Inácio foi o terceiro bispo da cidade de Antioquia depois do Apóstolo São Pedro, o qual,
antes de transferir-se para Roma, tinha sido o seu primeiro bispo. Durante a perseguição aos
cristãos no tempo do Imperador Trajano, Santo Inácio foi enviado preso a Roma e condenado a
ser entregue às feras do Coliseu. Em sua viagem, como prisioneiro, ainda no fim do primeiro
século, escreveu sete cartas, cinco das quais a diversas comunidades da Ásia Menor, uma à
comunidade dos cristãos de Roma e outra a São Policarpo, bispo da cidade de Esmirna e
discípulo de São João Evangelista.
É evidente pela leitura das cartas de Santo Inácio que o centro de seu pensamento é Cristo
Jesus. Assim, ele fala muito mais de Deus Pai e de Jesus Cristo do que do Espírito Santo ou
da Trindade. Vamos examinar, portanto, primeiro o que ele diz a respeito do Espírito Santo e
da Trindade, para depois fazer o mesmo com o que ele nos tem a dizer sobre Cristo.
3. Santo Inácio e o Espírito Santo. Santo Inácio diz que o Espírito Santo foi o princípio da
concepção virginal do Senhor:
"Nosso Deus, Jesus Cristo, tomou carne no seio de Maria, sendo de um lado descendente
de Davi,provindo por outro do Espírito Santo". Ef. 18, 2
Inácio diz também que foi pelo Espírito Santo que Cristo confirmou a hierarquia da
Igreja:
"Saúdo vossa Igreja no sangue de Jesus Cristo, pois ela é minha constante alegria,
sobretudo se continuarem unidos aos bispos aos presbíteros e diáconos que estão com ele,
instituídos segundo a palavra de Jesus Cristo, que por sua própria vontade os fortaleceu no
Espírito Santo". Fil. Intr.
Segundo Inácio, finalmente, foi ainda o Espírito Santo que falou através do próprio
Inácio:
"Alguns desejaram enganar-me segundo a carne, mas o Espírito, que é de Deus, não se
deixa enganar e revela seus segredos. Clamei em alto e bom som,na voz de Deus: 'Apegai-
vos aos bispos, ao presbitério, e aos diáconos'". Fil. 7,1-2
"Sois pedras do templo do Pai, alçadas para as alturas pela alavanca de Jesus Cristo,
alavanca que é a cruz,servindo-vos do Espírito Santo como de um cabo". Ef. 9,1
"Cuidai de permanecer firmesnas doutrinas do Senhor e dos Apóstolos, para que tudo
quanto fazeis caminhe bem, na fé e na caridade, no Filho e no Pai e no Espírito, em união
com o vosso bispo muito dignoe coroa espiritual do vosso presbitério, e com os diáconos
segundo o coração de Deus". Mg. 13,1
como Jesus Cristo está sujeito ao Pai, segundo a carne, e os Apóstolos a Cristo e ao Pai e
ao Espírito". Mg. 13,2
"Há um só Deus, que se manifestou através de seu Filho Jesus Cristo, sua Palavra saída
do silêncio". Mg. 8,2
"Nosso Deus, Jesus Cristo, tomou carne no seio de Maria segundo o plano de Deus". Ef.
18,2
"Não vos separeis de Jesus Cristo Deus, nem dos bispos,nem das prescrições dos
Apóstolos". Tral. 7,1
segundo a fé e a caridade de Jesus Cristo nosso Deus, deseja todo o bem e irrepreensível
alegria em Cristo Jesus Nosso Deus". Rom. Introd.
"Assim como o Senhor nada fez sem o Pai, com o qual estava unido,
nem pessoalmente, nem através dos Apóstolos, assim também vós nada haveis de
empreendersem o bispo e os presbíteros". Mg. 7,1
"Após a ressurreição comeu e bebeu com eles como alguém que tem corpo, ainda que
estivesse unido espiritualmente ao Pai". Smir. 3,3
"Acorrei todos ao único templo de Deus, ao único altar do sacrifício, a um só Jesus Cristo,
que saíu de um só Pai, permaneceu em Um só e a Ele voltou". Mg. 7,2
"Esforçai-vos por fazer tudo sob a presidência do bispo em lugar de Deus
e dos presbíteros em lugar do colégio dos apóstolos e dos diáconos encarregados do
serviço de Jesus Cristo, o qual antes dos séculos estava com o Pai e nos últimos tempos se
manifestou". Mg. 6,1
Mas sobre a natureza da distinção de Cristo do Pai na unidade divina tudo o que Inácio
tem a dizer é que Cristo é o "pensamento" do Pai:
"Jesus Cristo, nossa vida inseparável, é o pensamento do Pai, como por sua vez os
bispos, estabelecidos até os confins da terra, estão no pensamento de Jesus Cristo". Ef. 3,2
A evidência que pode ser reunida dos textos dos Padres Apostólicos é pobre e inconclusiva. A
preexistência de Cristo era de modo geral concedida, assim como seu papel na Criação e na
Redenção. De uma doutrina da Trindade no sentido estrito não há sinal, embora a fórmula
ternária da Igreja tivesse deixado a sua marca em todo lugar.
Khn Shamuel Ben Levy
Pekdut Netzarim
Declaração anti-semitas dos Pais da Igreja e do Pai da Reforma
Em primeiro lugar, suas sinagogas deveriam ser queimadas... Em segundo lugar, suas casas
também deveriam ser demolidas e arrasadas... Em terceiro, seus livros de oração e Talmudes
deveriam ser confiscados... Em quarto, os rabinos deveriam ser proibidos de ensinar, sob pena
de morte... Em quinto lugar, os passaportes e privilégios de viagem deveriam ser
absolutamente vetados aos judeus... Em sexto, eles deveriam ser proibidos de praticar a
agiotagem [cobrança de juros extorsivos sobre empréstimos]... Em sétimo lugar, os judeus e
judias jovens e fortes deveriam pôr a mão na debulhadeira, no machado, na enxada, na pá, na
roca e no fuso para ganhar o seu pão no suor do seu rosto... Deveríamos banir os vis
preguiçosos de nossa sociedade ... Portanto, fora com eles...Resumindo, caros príncipes e
nobres que têm judeus em seus domínios, se este meu conselho não vos serve, encontrai
solução melhor, para que vós e nós possamos nos ver livres dessa insuportável carga infernal
– os judeus. Martim Lutero: Concerning the Jews and their lies [A respeito dos judeus e
suas mentiras], reimpresso em Talmage, Disputation and Dialogue,pp. 34-36.
Seria possível que [...] um homem cujos escritos deflagraram a Reforma Protestante, [...] cujos
comentários sobre Romanos e Gálatas contribuíram para as conversões de John e Charles
Wesley [...] seria possível que suas palavras tivessem ajudado a atiçar as chamas dos fornos
de extermínio nazistas? Michael L. Brown: Our hands are stained with blood [ Nossas
mãos estão manchadas de sangue] Shippensburg, PA: Destiny Image Publishers, 1992),
p. 16.
[...] os escritos posteriores de Lutero, atacando os judeus, eram tão virulentos que os nazistas
os citavam freqüentemente. De fato, Julius Streicher argumentou durante sua defesa no
julgamento de Nuremberg que nunca havia dito nada sobre os judeus que Martim Lutero não
tivesse dito 400 anos antes. Dennis Prager e Joseph Telushkin: Why the Jews? The reason
for anti-Semitism [Por que os Judeus: A causa do anti-semitismo] (Nova York: Simon &
Shuster, 1983), p. 107
Lutero sucumbiu às influências de sua época e acreditou na calúnia de que os judeus estavam
tramando envenenar os cristãos, como demonstrou ao escrever:
Se eles [os judeus] pudessem matar-nos, o fariam alegremente, sim, e muitas vezes o fazem,
principalmente os que professam a medicina...Joshua Trachtenberg: The Devil and the
Jews: The medieval conception of the Jew and its relation to modern anti-Semitism [O
Diabo e os Judeus: A concepção medieval do judeu e sua relação com o anti-Semitismo
moderno], p. 99.
Como pode os cristãos ousar manter conversação mesmo que leve com os judeus que são
esses os mais miseráveis de todos os seres humanos, que estão ávidos gananciosos, pérfido,
bandidos, assassinos impiedosos, destruidores, homens possuídos pelo demônio. A sinagoga
é a casa do demônio como também a alma do judeu e sua religião é uma doença. (João
Crisóstomo 520 A.D.)
Eu odeio a sinagoga na realidade porque tem Toráh e os Profetas. Eu odeio os judeus porque
Toráh insulta. (Crisóstomo 520 A.D.).
Eusébio:
Disse que os judeus costumavam matar as crianças dos cristãos nas cerimônias anuais.
"As escrituras judaicas são destinadas aos cristãos e não aos judeus".
Marcion:
Qualquer cristão que utilizasse um símbolo judaico, um nome judaico, ou realizasse qualquer
celebração judaica, seria considerado cúmplice da morte de Cristo juntamente com os judeus.
Justino Mártir:
Acusou os judeus de iniciarem a matança de cristãos.
"Se alguém, por fraqueza de espírito, resolver observar as instituições como foram entregues a
Moisés, e das quais esperam alguma virtude, mas que julgamos terem sido indicadas em razão
da dureza dos corações, juntamente com sua esperança neste Cristo, e desejarem cumprir os
eternos e naturais atos de justiça e piedade, mas optam por viver com os cristãos e os fiéis
conforme declarei anteriormente, não os introduzindo a serem circuncidados como eles
próprios, ou a observarem o Shabat, ou a observarem qualquer outra cerimônia, sou da opinião
que nos devemos reunir a eles e nos associarmos a eles em todas as coisas, como parentes e
irmãos.
Orígenes:
Acusou o povo judeu, dizendo eles conspiravam para matar os cristãos.
St Hilary de Potiers:
Disse que os judeus eram um povo perverso, amaldiçoado por Deus.
St Ephraim:
Difamava os judeus chamando de prostíbulos as suas sinagogas.
St Cyril:
Deu aos judeus a escolha de exílio, apedrejamento ou conversão.
Sto Agostinho:
"Os judeus e a nação de Israel são apenas testemunhas da verdade do cristianismo, serviram
apenas para deixar o legado da fé e da verdade cristã. Agora deveriam estar em constante
humilhação quanto ao triunfo da igreja sobre a sinagoga. Não há salvação para os judeus. Eles
já estão perdidos de qualquer forma."
"O judaísmo é uma corrupção e os judeus devem ser escravizados".
Tomás de Aquino:
Perpetuou a perversa teoria de Sto Agostinho.
Bem como a ordem dos manuscritos dos livros do Tanák (AT) (que segue o judaísmo) não
concorda com a ordem dos mesmos livros no “Antigo Testamento” cristão como se imprime
hoje em dia, assim também a ordem dos manuscritos do NT difere também. Os antigos
manuscritos dos livros do “Novo Testamento” têm primeiro aos “Evangelhos,” depois a “Fatos,”
seguido pelas epístolas judias (Yaakóv (Tiago), 1 e 2 de Kefá (Pedro), 1, 2, e 3 de Yohanán
(João), e Yehudáh (Judas), seguidas pelas epístolas Paulinas, as quais são seguida por
Revelação. Este ordem foi reorganizada por Jerónimo na Vulgata Latina na qual às epístolas
Paulinas se lhes deu primeiro lugar e às epístolas judias se lhes deu o segundo lugar. O antigo
ordem dos manuscritos tem uma importância significativa. Concorda com o preceito de que a
mensagem iria primeiro aos yahudim e depois aos goyím (gentios). Também concorda com o
conceito de que Yaakóv, Kefá, e Yochanán foram emissários que vieram ante de Paulo (Gál.
1:17) e com o conceito de que Kefá, Yaakóv e Yohonán serviram como os três pilares que
contribuíam a autoridade sobre a que se edificou a mensagem do povo (Gál. 2:9), e não vice-
versa. O leitor do NT devia ler as epístolas “judias” PRIMEIRO e depois ler as epístolas
Paulinas, após ter entendido as epístolas judias. O leitor do NT devia ler as advertências de
Yaakóv (Tiago) em quanto à fé e as obras (Yaakóv 2) bem como as advertências de Kefá em
quanto a que os escritos de Paulo eram difíceis de entender e com freqüência lhos torcia
(2Kefá 3:15-16), et., dantes de sequer tentar entender os escritos de Paulo.. Eles tinham a Boa
Nova segundo Mateus completa em hebreu.
Porque é claro que ainda a preservam no alfabeto hebreu, como se escreveu originalmente.
- Epifanio; Panarion 29
O Oriente Médio, através de todo seu tumulto político, foi de fato dominado por um sozinho
amo desde as mais antigas épocas até o dia presente. A língua semítica dominou o Oriente
Médio desde tempos antigos até o dia moderno. O arameu dominou aos três grandes
impérios: Asirio, babil