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A Conspiração de Inácio: A Origem do Cristianismo  

Por James S. Trimm (Traduzido por Sha'ul Bentsion

Muitos se enganam em pensar que Constantino foi o principal responsável pela corrupção e
gentilização do Cristianismo. Apesar de Constantino ter certamente acrescentado e
consolidado a apostasia do Cristianismo primitivo, ele não foi o primeiro. Foi na realidade Inácio
de Antioquia que se rebelou contra o Concílio de Jerusalém, usurpou sua autoridade,
segregou-se do Judaismo, declarou que a Toráh havia sido abolida, substituiu o Shabat do
sétimo dia pela adoração no domingo e fundou uma nova religião não-judaica, a qual ele
chamou de "Cristianismo."

O ALERTA DE PAULO ACERCA DOS BISPOS principalmente 

Paulo disse aos efésios em sua última visita a eles:

“Cuidai pois de suas almas e de todo o rebanho sobre o qual a Ruach HaKodesh vos
pricipalmente  constituiu supervisores, para apascentardes a Kehilá de Elohim, que Ele adquiriu
com seu próprio sangue. Eu sei que depois da minha partida entrarão no meio de vós lobos
cruéis que não terão pena do rebanho, e que dentre vós mesmos se levantarão homens,
falando coisas perversas para desviar os talmidim, para que os sigam.” (Atos 20:28-30)

Paulo parece indicar que após sua morte, líderes começariam a se levantar dentre os
supervisores [bispos] em seu lugar, e levariam pessoas a os seguirem e a se afastarem da
Torá. Na realidade, Paulo morreu em 66 DC e o primeiro supervisor (bispo) de Antioquia a
tomar o cargo após a sua morte foi Inácio, em 98 DC. Inácio cumpriu com precisão as palavras
de Paulo. Depois de tomar o cargo de bispo sobre Antioquia, Inácio enviou uma série de
epístolas a outras congregações. Suas cartas aos efésios, magnésios, trálios, romanos,
filadelfenos, e esmirneus, bem como sua carta pessoal a Policarpo, todas sobrevivem até hoje.

HEGÉSIPO RECONTA A APOSTASIA

O historiador e comentador nazareno antigo Hegésipo (cerca de 180DC) escreve acerca do


tempo imediatamente após a morte de Shimon (Simão), o qual havia sucedido a Ya'akov
HaTsadik (Tiago, o Justo) como Nassi (“Presidente”) do Sanhedrin Nazareno, e que morreu
em98 DC:"Até aquele período (98 DC), a Assembléia havia permanecido como uma virgem
pura e incorrompida: pois, se havia quaisquer pessoas dispostas a alterar a regra completa da
proclamação da salvação, elas ainda vagavam em um lugar obscuro oculto ou outro. Mas,
quando o bando sagrado de Emissários havia de várias formas findado suas vidas, e a geração
dos homens havia sido confiado ouvir à Sabedoria inspirada com seus próprios ouvidos
passou, então a confederação do erro da iniquidade tomou ascenção através da infidelidade
dos falsos mestres que, vendo que nenhum dos emissários ainda sobrevivia, levantaram suas
cabeças para se opor à proclamação da verdade, proclamando algo falsamente chamado de
conhecimento." (Hegésipo, o Nazareno; c. 98 DC; citado por Eusébio em Hist. Ecl. 3:32)
Hegésipo indica que a apostasia começou no mesmo ano que Inácio se tornou bispo de
Antioquia!

INÁCIO SEPARA-SE DO CONCÍLIO DE JERUSALÉM

Até o tempo de Inácio, qualquer disputa que surgisse em Antioquia por fim era levada ao
Concílio de Jerusalém (tal como em Atos 14:26-15:2). Inácio usurpou a autoridade do Concílio
de Jerusalém, declarando a si mesmo, o bispo local, como sendo a autoridade final sobre a
assembléia que o havia feito bispo, e semelhantemente declarando isto ser verdade acerca de
todos os outros bispos e suas assembléias locais. Inácio escreve:

"...sujeitando-se ao seu bispo... ...andem juntos conforme a vontade de D-us. Jesus... é


enviado pela vontade do Pai; Assim como os bispos... são [enviados] pela vontade de Jesus
Cristo."] (Carta de Inácio aos Ef. 1:9,11)

"...seu bispo... penso que felizes são vocês que se unem a ele, assim como a igreja o é a Jesus
Cristo e Jesus Cristo o é ao Pai... Vamos portanto cuidar para que não nos coloquemos contra
o bispo, para que nos sujeitemos a D-us. Devemos olhar para o bispo tal como olharíamos para
o próprio S-nhor." (Carta de Inácio aos Ef. 2:1-4)

"...obedeça ao seu bispo..." (Carta de Inácio aos Mag. 1:7)

"Seu bispo está presidindo no lugar de D-us... ...unam-se ao seu bispo..." (Carta de Inácio aos
Mag. 2:5,7)

"...aquele...que faz qualquer coisa sem o bispo... não é puro em sua consciência..." (Carta de

Inácio aos Tral. 2:5)

"...Não faça nada sem o bispo." (Carta de Inácio aos Fil. 2:14)

"Cuidem para que vocês sigam o seu bispo, Assim como Jesus Cristo ao Pai..." (Carta de
Inácio aos Esm. 3:1)

Ao exaltar o poder do ofício do bispo (supervisor) e exigir a absoluta autoridade do


bispo sobre a assembléia, Inácio estava na realidade fazendo uma jogada para obter o
poder, tomando a autoridade absoluta sobre a assembléia de Antioquia e encorajando
outros supervisores não-judeus a fazerem o mesmo.

INÁCIO DECLARA QUE A TORÁ FOI ABOLIDA

Além disso, Inácio afastou os homens da Torá e declarou que a Torá havia sido abolida, não
somente em Antioquia, mas em todas as assembléias de não-judeus para as quais escreveu:

"Não sejam enganados por doutrinas estranhas; nem por fábulas antigas sem valor. Pois se
continuarmos a viver conforme a Lei Judaica, estamos confessando que não recebemos a
graça..." (Carta de Inácio aos Mag. 3:1)

"Mas se alguém pregar a Lei Judaica a vocês, não lhe dêem ouvidos..." (Carta de Inácio aos
Fil. 2:6)

INÁCIO SUBSTITUI O SHABAT PELA ADORAÇÃO DOMINICAL

Foi Inácio quem primeiro substituiu o Shabat do sétimo dia pela adoração dominical,
escrevendo:

"...não mais observem os Shabatot, mas observem o dia do Senhor, no qual também a nossa
vida floresce nEle, através da Sua morte..." (Carta de Inácio aos Mag. 3:3)

INÁCIO DÁ UM NOME À SUA NOVA RELIGIÃO

Tendo usurpado a autoridade de Jerusalém, declarado a Torá abolida, e substituído o Shabat


pelo domingo, Inácio criou uma nova religião. Inácio então cunha um novo termo, nunca antes
utilizado, para essa nova religião que ele chama de "Cristianismo", a qual ele mesmo deixa
claro que é distinta do Judaísmo. Ele escreve:

"Vamos portanto aprender a viver conforme as regras do Cristianismo, pois quem quer que seja
chamado por qualquer outro nome além desse, esse não é de D-us...

"É absurdo nomear Jesus Cristo e Judaizar. Pois a religião cristã não abraçou a judaica. Mas a
judaica [abraçou] a cristã..." (Carta de Inácio aos Mag. 3:8,11)

CONCLUSÃO

Ao final do primeiro século, Inácio de Antioquia havia cumprido o alerta de Paulo. Ele
abandonou o Judaismo e fundou uma nova religião a qual chamou de "Cristianismo." Uma
religião que rejeitou a Torá, e  substituiu o Shabat do sétimo dia pela adoração dominical.

APÊNDICE

A subordinação da Igreja à autoridade de seus bispos marcou o início da apostasia que deu
origem à hierarquia papal da Igreja Católica Apostólica Romana e de suas variações. Mas até o
fim do primeiro século e começo do segundo, a doutrina da Trindade ainda não havia sido
plenamente formulada e, portanto, não fazia parte das crenças primitivas dos seguidores de
Jesus Cristo.

Nesse aspecto, trechos das chamadas epístolas de Santo Inácio de Antioquia reunidos pelo
católico J. N. D. Kelly no artigo abaixo, condensado do livro "Early Christian Doctrines", são
também reveladores e comprovam a desonestidade dos teólogos adventistas que nos tentam
fazer crer que até os apóstolos e o próprio Cristo teriam sido trinitarianos!
Convém lembrar que, para muitos, essas cartas de Inácio escritas no começo do século II,
quando este supostamente seguia para o martírio em Roma, seriam "os primeiros documentos
cristãos após o Novo Testamento".

As citações contêm nas entrelinhas o pensamento "ternário", embrião da apostasia trinitariana.


Mas perceba também que Inácio desvirtua a verdade bíblica acerca da supremacia de Deus,o
Pai, e da conseqüente subordinação de Seu Filho Jesus Cristo, usando-a para tentar justificar
uma relação hierarquizada entre os bispos e os fiéis. -- Hermano de Jesus

A Santíssima Trindade nos Padres Apostólicos: Santo Inácio de Antioquia

1. Introdução.

Santo Inácio foi o terceiro bispo da cidade de Antioquia depois do Apóstolo São Pedro, o qual,
antes de transferir-se para Roma, tinha sido o seu primeiro bispo. Durante a perseguição aos
cristãos no tempo do Imperador Trajano, Santo Inácio foi enviado preso a Roma e condenado a
ser entregue às feras do Coliseu. Em sua viagem, como prisioneiro, ainda no fim do primeiro
século, escreveu sete cartas, cinco das quais a diversas comunidades da Ásia Menor, uma à
comunidade dos cristãos de Roma e outra a São Policarpo, bispo da cidade de Esmirna e
discípulo de São João Evangelista.

2. As cartas de Santo Inácio e a Trindade.

É evidente pela leitura das cartas de Santo Inácio que o centro de seu pensamento é Cristo
Jesus. Assim, ele fala muito mais de Deus Pai e de Jesus Cristo do que do Espírito Santo ou
da Trindade. Vamos examinar, portanto, primeiro o que ele diz a respeito do Espírito Santo e
da Trindade, para depois fazer o mesmo com o que ele nos tem a dizer sobre Cristo.

3. Santo Inácio e o Espírito Santo. Santo Inácio diz que o Espírito Santo foi o princípio da
concepção virginal do Senhor:

    "Nosso Deus, Jesus Cristo, tomou carne no seio de Maria,   sendo de um lado descendente
de Davi,provindo por outro do Espírito Santo". Ef. 18, 2

Inácio diz também que foi pelo Espírito Santo que Cristo confirmou a hierarquia da
Igreja:

    "Saúdo vossa Igreja no sangue de Jesus Cristo, pois ela é minha constante alegria, 
sobretudo se continuarem unidos aos bispos  aos presbíteros e diáconos que estão com ele, 
instituídos segundo a palavra de Jesus Cristo,   que por sua própria vontade  os fortaleceu no
Espírito Santo". Fil. Intr.

Segundo Inácio, finalmente, foi ainda o Espírito Santo que falou através do próprio
Inácio:

    "Alguns desejaram enganar-me segundo a carne,  mas o Espírito, que é de Deus,  não se
deixa enganar e revela seus segredos.  Clamei em alto e bom som,na voz de Deus: 'Apegai-
vos aos bispos, ao presbitério, e aos diáconos'". Fil. 7,1-2

4. Santo Inácio e a Trindade.

A fórmula ternária aparece três vezes nas cartas de Santo Inácio:

    "Sois pedras do templo do Pai,  alçadas para as alturas pela alavanca de Jesus Cristo,

    alavanca que é a cruz,servindo-vos do Espírito Santo  como de um cabo". Ef. 9,1

     "Cuidai de permanecer firmesnas doutrinas do Senhor e dos Apóstolos,  para que tudo
quanto fazeis caminhe bem,  na fé e na caridade,  no Filho e no Pai e no Espírito, em união
com o vosso bispo muito dignoe coroa espiritual do vosso presbitério,  e com os diáconos
segundo o coração de Deus". Mg. 13,1

    "Sede sujeitos ao bispo e uns aos outros,

    como Jesus Cristo está sujeito ao Pai, segundo a carne,  e os Apóstolos a Cristo e ao Pai e
ao Espírito". Mg. 13,2

5. Santo Inácio e Cristo. Inácio declara que

    "Há um só Deus, que se manifestou  através de seu Filho Jesus Cristo,  sua Palavra saída
do silêncio". Mg. 8,2

Também afirma que Jesus Cristo é Deus nas seguintes passagens:

    "Nosso Deus, Jesus Cristo,   tomou carne no seio de Maria    segundo o plano de Deus". Ef.
18,2

  "Não vos separeis de Jesus Cristo Deus, nem dos bispos,nem das prescrições dos
Apóstolos". Tral. 7,1

    "Inácio, à Igreja amada e iluminada

    segundo a fé e a caridade  de Jesus Cristo nosso Deus, deseja todo o bem e irrepreensível
alegria em Cristo Jesus Nosso Deus". Rom. Introd.

Em outras passagens, ele subentende a diferença de Cristo do Pai:

    "Assim como o Senhor nada fez sem o Pai,  com o qual estava unido,

    nem pessoalmente,  nem através dos Apóstolos,  assim também vós  nada haveis de
empreendersem o bispo e os presbíteros". Mg. 7,1

    "Sigam todos ao bispo,

    como Jesus Cristo ao Pai". Smir. 8,1

   "Após a ressurreição comeu e bebeu com eles   como alguém que tem corpo,   ainda que
estivesse unido espiritualmente ao Pai". Smir. 3,3

Em outras, ainda, ele afirma a preexistência de Cristo antes da encarnação:

    "Acorrei todos ao único templo de Deus,  ao único altar do sacrifício,  a um só Jesus Cristo,

    que saíu de um só Pai,  permaneceu em Um só  e a Ele voltou". Mg. 7,2

    "Esforçai-vos por fazer tudo   sob a presidência do bispo em lugar de Deus

    e dos presbíteros em lugar do colégio dos apóstolos  e dos diáconos encarregados do
serviço de Jesus Cristo,  o qual antes dos séculos estava com o Pai  e nos últimos tempos se
manifestou". Mg. 6,1

Mas sobre a natureza da distinção de Cristo do Pai na unidade divina tudo o que Inácio
tem a dizer é que Cristo é o "pensamento" do Pai:

    "Jesus Cristo,  nossa vida inseparável,  é o pensamento do Pai,  como por sua vez os
bispos, estabelecidos até os confins da terra,   estão no pensamento de Jesus Cristo". Ef. 3,2

6. Conclusão: A Santíssima Trindade nos Padres Apostólicos

A evidência que pode ser reunida dos textos dos Padres Apostólicos é pobre e inconclusiva. A
preexistência de Cristo era de modo geral concedida, assim como seu papel na Criação e na
Redenção. De uma doutrina da Trindade no sentido estrito não há sinal, embora a fórmula
ternária da Igreja tivesse deixado a sua marca em todo lugar.

Somente a Torah nos trará a


liberdade dos dogmas cristãos.
Arrebatamento tribulacionista a farsa  do século.

ORA, irmão rogou-vos, pela vinda de nosso Adon Yahushua ha


Mashiach, e pela nossa reunião com ele,

Que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos


perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola,
como de nós, como se o dia do Mashiach estivesse já perto.

Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim


sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do
pecado, o filho da perdição. Beit Ts 2:1-3

NATZAL – Palavra no hebraico que significa “livramento”. Esta palavra


é usada para tentar provar  a teoria do arrebatamento pré-
tribulacionista.

KH’TAF – Palavra aramaica para “ arrebatados” no texto aramaico de


1 Tess. 4:17.

Um dos maiores absurdos na época atual e o nefasto ensinamento do


arrebatamento secreto, esta heresia tem iludido milhares de incautos
que não examinam as escritura kadoshim, e a igreja tem sido
enganada por séculos por falsos mestres, teólogos, bruxos, e toda
enxurrada de abominação, maçônica babilônica, estes senhores da
situação levaram a cabo suas pretensões, de fazer acreditar que os
ingênuos cristãos estariam em uma turnê nos shamaim (céus), ante
que todas as tribulações descritas nas revelações do Mashiach
sobrevenham sobre a terra,  não sabem eles,  o ouro deve ser
provado no fogo? Não ha escapatória! Todos passaram por esta
tribulação, onde estava Ysrael quando as pragas assolaram o
Mitsraim (Egito)? Eles estavam nos céus? Esperando as coisas
voltarem ao normal? Claro que não, Ysrael estava aqui na terra
passando por uma prova. E o bendito seja ele guardou o seu povo
debaixo de suas asas. Então já que o organismo igreja não existe
quem vai ser salvo é o ami Ysrael remido no mashiach Yahushua.

Mais quem foi que perverteu os cristãos com este falso


ensinamento do arrebatamento?

EDWARD IRVING (1792-1834), FUTURISTA,


PRETRIBULATIONISTA 

Pastor PRESBITERIANO, que posteriormente fundou a IGREJA


APOSTÓLICA CATÓLICA (carismática) 

. Foi Irving que traduziu o trabalho de Lacunza do espanhol para o


inglês em 1827 e denominou seu prefácio de ”Discurso Preliminar
para o trabalho de Ben Ezra – A vinda do Messias em Glória e
Majestade". Ele também foi afetado pela visão de Margaret Macdonald
e, numa carta para o Sr. Chalmers escreveu o seguinte:

Em sua carta para Chalmers, Irving confesso que sentia convicção e


reprovação no que concerne aos documentos dela, que muito
provavelmente, continham a descrição da “vinda secreta”. É possível,
também, que ele era afetado deste modo, em razão da ênfase de
Margaret no trabalho do Espírito Santo na Igreja, como o fogo e o olho
de Elohim preparando os crentes para a tribulação e para encontrar
com Cristo face a face. Este último tema domina o que ela observou
em sua visão. Escriturísticamente a visão levanta muitas questões,
deixando em aberto a decisão sobre ser prétribulacionista,
midtribulacionista, prétribulacionista parcial ou póstribulacionista.
Embora, provavelmente tivesse feito uso tanto da “vinda secreta” da
visão dela, como da “segunda vinda dividida em duas” de Lacunza
para concluir um arrebatamento prétribulacionista, nesta época, ele
também teve um reavivamento em sua igreja, de profecias, línguas e
outras manifestações. Por causa destas manifestações, ele é
conhecido como o pai do Pentecostalismo.

Sobre a questão de Irving ter ou não, usado os 45 dias de Lacunza e


Ribera para, com o passar do tempo, modificar este
arrebatamento que ocorreria 45 dias antes do fim da
tribulação para um arrebatamento prétribulacionista que ocorreria
literalmente sete anos antes disso , a citação a seguir parece apóia
esta idéia:

“Em razão do fato do simbolismo dos tipos poderem ser interpretado


de acordo com outras influências, uma vez que a hermenêutica bíblica
é ignorada, a interpretação das festas variou significativamente de ano
para ano. Os irvingitas trocaram o arrebatamento da sexta festa
(festa da expiação) (dentre as sete festas do capítulo 23 do livro de
Levítico) pela quinta festa (festa das trombetas) e depois,
pela quarta festa (festa do pentecostes), e, até mesmo,
pela terceira festa (festa dos pães asmos), naqueles poucos anos
iniciais”.(Edward Irving, jornal “O Relógio Matutino”)

Segundo Bob Gundry, Edward Irving foi provavelmente o primeiro


a sugerir publicamente um arrebatamento prétribulacionista da
Igreja. Como Ministro da Igreja (Presbiteriana) da Escócia ele
assistiu às conferências proféticas (1826-1830) mantidas por Henry
Drummond no Parque Albury, Inglaterra. Quando Irving sugeriu uma
vinda secreta de Cristo, a controversa idéia dividiu os freqüentadores
em facções.

Os protestantes antes e 1800 não conhecia a doutrina do


arrebatamento, a não ser depois de Irving 1826.

Iain H. Murray, em “A ESPERANÇA PURITANA” - Um Estudo do


reavivamento e da interpretação da Profecia, IX. O Eclipse da
Esperança, diz que foi quando Irving  freqüentava Albury  (1826-1830)
que ele compartilhou o “arrebatamento secreto antes da tribulação”
com outro retorno de Cristo depois deste período. Ele afirmou que era
isso que prevalência na congregação de Irving em Londres. Há
algumas referências na literatura, durante os dez primeiros anos
depois de 1800, que declaram que a vinda secreta nunca foi
mencionada antes de Irving, começando a ser promovida em suas
várias fases de desenvolvimento. Pode ser que eles tivessem esta
opinião por não saberem que nesta época Margaret Mcdonald já havia
relatado sua visão para Irving : 

Thomas Croskery (Londonderry, Irlanda) – “... esta idéia do Senhor


remover secretamente sua igreja... nunca foi ouvida, até que fosse
proclamada como uma das enganadoras expressões vocais dos
irvingitas em 1832”. (Dave MacPherson, “Diário de William Kelly — O
ápice da trapaça Pré-tribulacionista!) citando Thomas Croskery, ”Os
irmãos de Plymouth”, Art. III (A revisão de Princeton, Jan., 1872, pp.
61-62). 

Nota: Apesar de ser grande as controvérsias em torno disso, o fato é


que, mesmo que tenha havido menções a uma vinda em duas etapas,
por Lacunza e Ribera, e mesmo que isso tenha acontecido antes
deles (como teria hipoteticamente sido apresentado no “Pastor de
Hermas” durante os primeiros séculos da era cristã, o fato é que
nenhum deles era um arrebatamento secreto. Isso foi algo trazido
exclusivamente pela “bruxinha” “pentecostal” “irvingita” 

Margaret (Mcdonald, uma fonte nada confiável, quanto mais durante


um transe mediúnico.)

Em 1880, William Reid em um livro sobre a irmandade, escreveu:

“Edward Irving contribuiu para a noção de... um arrebatamento


secreto dos santos” .(Dave MacPherson, “Diário de William Kelly —
O ápice da trapaça pré-tribulacionista!” citando William Reid, “A
irmandade de Plymouth desvendada e refutada.” (Edinburgh: Wm.
Oliphant & Co., 1880), p. 10. 

JOHN NELSON DARBY (1800-1882)FUTURISMO


PRETRIBULATIONISMO 

PASTOR ANGLICANO, mais recente líder dos IRMÃOS de


PLYMOUTH,

Darby assistiu às conferências proféticas de Powerscourt em 1830.


Foi, provavelmente, lá, que ele ouviu falar da visão de Macdonald de
um Arrebatamento Secreto promovida por Irving . Irving introduziu
estas idéias que foram provavelmente abraçadas por Darby, mas foi
Darby que sintetizou os vários pontos da doutrina do pré-
tribulacionismo sobre um período de anos e a conduziu até sua
forma definitiva. (Irving morreu em 1834). Isto não aconteceu do dia
para a noite, mas foi necessário um período de vários anos para
finalizar a doutrina. A doutrina não encontrou fácil aceitação, causando
divisões e criando confusão durante os anos em que ele trabalhou
nela. Eu tenho lido sobre como isso aconteceu durante as visitas de
Darby à Suíça, entre 1838 a 1845, onde ele começou a divulgar sua
doutrina e a 
compartilha-la abertamente. Anos depois (1859-1874 ), Darby levaria
sua mensagem para América onde foi aceita prontamente. 

WILLIAM KELLY (1820-1906)

Modificou as anotações de Darby para fazer com que parecesse


que ele, Darby, e não Irving, teria sido o responsável pelo início da
doutrina do pré-tribulacionismo. Um relatório completo pode ser lido no
“Diário de William Kelly - O ápice da trapaça prétribulacionista ”,
de Dave MacPherson .

CYRUS INGERSON SCOFIELD (1843-1921) FUTURISTA –


PRETRIBULATIONISMO 

Pastor Emérito da IGREJA CONGREGACIONAL TRINITARIANA

Nota : Apesar de sustentar este título de “pastor”, Scofield era


um falsário, um pseudoadvogado e um maçom, contando, em
decorrência disso, com poderosas conexões na ordem secreta
dos Iluminados. Ele era, antes de tudo, um sionista
“cristão” e  exercia falsamente a função de doutor em teologia.
Mesmo depois de sua conversão, permaneceu seis meses na
prisão por roubar 1200 dólares de sua própria sogra através de
um estelionato . [ Fonte : Artigo: “John Nelson Darby” sessão:
“gnosticismo”, Barsa Consultoria Editorial Ltda.]

 Eis a fonte da doutrina do arrebatamento uma fonte totalmente


pagã e idolatra, e ainda  todos os evangélicos bebem desta fonte
pútrida.

Scofield baseou as notas de estudo de sua “Bíblia de Referência


Scofield”, de 1909, nos livros de J. N. Darby . Em 1930 foram
impressas um milhão de cópias que chegaram às Faculdades
Bíblicas dos Estados Unidos, espalhando a doutrina da Vinda
Secreta.

As diversas partes que IRVING reuniu para iniciar a doutrina do


prétribulacionismo vieram de:

RIBERA (ESPANHOL, DOUTOR EM TEOLOGIA DA ORDEM DOS


JESUÍTAS)
BELLARMINE (CARDEAL DA ORDEM DOS JESUÍTAS)

LACUNZA (PADRE ESPANHOL DA ORDEM DOS JESUÍTAS, QUE,


POR SUA DESCENDÊCIA JUDAICA, ESCONDIA SEU
VERDADEIRO NOME, QUE ERA “RABINO BEN EZRA”, DIZENDO
SER ESTE APENAS UM “PSEUDÔNIMO”)

MARGARET MACDONALD (BRUXA ESCOCESA QUE AOS QUINZE


ANOS DE IDADE ERA UM DOS MEMBROS DA “IGREJA CATÓLICA
APÓSTÓLICA CARISMÁTICA” DE IRVING, E TINHA “VISÕES”
SOBRE UM ARREBATAMENTO ANTES DA GRANDE
TRIBULAÇÃO.)

Para desvincular o prétribulacionismo de sua verdadeira origem


“irvingita”, já excessivamente desmoralizada naquela época, foram-lhe
acrescentados ensinamentos da cabala e do judaísmo talmúdico
cabalístico. Isso foi necessário, também, para que a doutrina
prétribulacionista concebida inicialmente pudesse ser organizada de
uma forma teológica. Estas partes que lhe foram acrescentadas
vieram de: 

DARBY(ADVOGADO NORTE AMERICANDO E MAÇOM, QUE


SISTEMATIZOU TEOLÓGICAMENTE A DOUTRINA
PRETRIBULACIONISTA DE IRVING, ORGANIZANDO-A NA FORMA
DA DOUTRINA CABALÍSTICA DAS IDADES, DANDO A ESTA, O
NOME “DISPENSACIONALISMO”. FUNDOU A COMUNIDADE DOS
“IRMÃOS DE PLYMOUTH”, QUE SE TORNOU UMA IGREJA
PRÉTRIBULACIONISTA E, POSTERIORMENTE, ACEITOU QUE SE
DIVULGASSE QUE O PRÉTRIBULACIONISMO TERIA SIDO OBRA
SUA, E NÃO DE IRVING)

WILLLIAM KELLY(JORNALISTA) FEZ UMA CAMPANHA


JORNALISTICA AFIRMANDO QUE O PRÉTRIBULACIONISMO DE
IRVING TERIA SIDO CRIAÇÃO DE DARBY, E NÃO DE IRVING.
KELLY AGIU ASSIM, PORQUE O “REVERENDO” IRVING
ENCONTRAVA-SE MUITO DESGASTADO, TANTO MORALMENTE,
QUANTO RELIGIOSAMENTE, UMA VEZ QUE ERA UM EX-PASTOR
DA IGREJA PREBITERIANA DA INGLATERRA QUE FORA
EXCOMUNGADO POR DEFENDER UMA TESE QUE AFIRMAVA
QUE O “LADO HUMANO” DE JESUS PODERIA PECAR. IRVING
TAMBÉM FREQUENTAVA ALGUNS CENTROS ESOTÉRICOS DE
LONDRES E, NOS CULTOS DA SUA IGREJA, MUITAS PESSOAS
CAÍAM DESMAIADAS, ENQUANTO QUE, OCASIONALMENTE,
OCORRIAM MANIFESTAÇÕES PARANORMAIS SEMELHANTES
AOS FENÔMENOS DE “POLTERGEIST”. (AS PESSOAS
DIFICILMENTE ACEITARIAM A DOUTRINA DO
DISPENSACIONALISMO E DO PRÉTRIBULACIONISMO, SE
SOUBESSEM QUE ELA SE ORIGINOU NUM PASTOR COMO ESTE
E NUMA COMUNIDADE COMO ESTA.)

HENRY DRUMMOND (RICO BANQUEIRO INGLÊS, PRATICANTE


DE OCULTISMO, DOTADO DE FORTES PODERES HIPNÓTICOS,
SENDO CAPAZ DE INFLUENCIAR O PENSAMENTO DE PESSOAS
A OITENTA KILÔMETROS DE DISTÂNCIA, BEM COMO,
INFLUENCIAR O ESTADO MENTAL DE PLATÉIAS INTEIRAS NAS
CRUZADAS QUE FAZIA, JUNTAMENTE COM SEU COMPANHEIRO
MOODY. POR SER DE DESCENDÊNCIA JUDAICA, DRUMMOND
TORNOU-SE UM MILITANTE EXTREMAMENTE ATIVO DO
MOVIMENTO SIONISTA, E CONSEGUIU INFILTRA-LO NO
CRISTIANISMO (ATRAVÉS DA DOUTRINA DISPENSACIONALISTA
E PRÉTRIBULACIONISTA), NA FORMA DE UM MOVIMETO
POLÍTICO “CRISTÃO”, QUE FICOU CONHECIDO COMO “DIREITA
CRISTÔ, OU, SIMPLESMENTE, “SIONISMO CRISTÃO”)

SCOFIELD (FALSO ADVOGADO NORTE-AMERICANO, FALSO


PASTOR E EXPRESIDIÁRIO, MUITO LIGADO A MEMBROS DA
ORDEM SECRETA DOS ILLUMINATI, QUE O CONVENCERAM A
EDITAR UMA BÍBLIA DE ESTUDOS QUE TROUXESSE A FALSA
DOUTRINA DO DISPENSACIONALISMO PRÉTRIBULACIONISTA
DE DARBY, NA FORMA DE EXTENSAS NOTAS EXPLICATIVAS.
ESTA PUBLICAÇÃO FICOU CONHECIDA COMO “BÍBLIA DE
REFERÊNCIA SCOFIELD”, VINDO A SE TORNAR MUITO
POPULAR.)

ROTSCHILD(RICO BANQUEIRO DE NACIONALIDADE INGLESA E


DESCENDÊNCIA JUDAICA, PERTENCENTE À ORDEM SECRETA
DOS ILUMINATTI, QUE DESENVOLVIA UM PLANO, JUNTAMENTE
COM SEUS DEMAIS IRMÃOS, PARA OBTER O CONTROLE DO
MUNDO ATRAVÉS DO PODER FINANCEIRO. ESTES PLANOS
FORAM TRAÇADOS POR ADAM WEISHAUPT, UM PROFESSOR
JESUÍTA, JUNTAMENTE COM SEUS ANCESTRAIS, NO ANO DE
1776, QUANDO FOI FUNDADA A ORDEM DOS ILLUMINATTI.
ROTSCHILD MANDOU CHAMAR SCOFIELD À GRÃ-BRETANHA
PARA FINANCIAR A PUBLICAÇÃO E A DISTRIBUIÇÃO DA BÍBLIA
HERÉTICA. SENDO, TAMBÉM, O PROPRIETÁRIO DE UMA
PODEROSA EDITORA INGLESA, A “OXFORD PRESS”, ROTSCHILD
FEZ COM QUE O REFERIDO MANUSCRITO FOSSE DISTRIBUÍDO,
GRATUITAMENTE, AOS MILHARES, POR TODA A AMÉRICA DO
NORTE, DURANTE AS CRUZADAS REALIZADAS POR DARBY,
DRUMMOND E MOODY. COMO ESSA BÍBLIA POSSUÍA NOTAS
EXPLICATIVAS SOBRE OUTROS ASPECTOS DAS ESCRITURAS,
O QUE ERA MUITO RARO NAQUELA ÉPOCA, ESTA
TRANSFORMOU-SE, RAPIDAMENTE NA BÍBLIA MAIS POPULAR
ENTRE OS EVANGÉLICOS, FAZENDO COM O
PRÉTRIBULACIONISMO FOSSE ACEITO, FACILMENTE, TANTO
NA EUROPA QUANTO NA AMÉRICA DO NORTE)

DWIGHT MOODYFAMOSO PREGADOR NORTE AMERICANO QUE


REALIZOU UMA ENORME CAMPANHA DE AVIVAMENTO
ESPIRITUAL, COM CULTOS ITINERANTES AO AR LIVRE. NO
ENTANTO, SUA MENSAGEM JÁ SE ENCONTRAVA TOTALMENTE
CONTAMINADA PELO PRÉTRIBULACIONISMO DE SEUS
COMPANHEIROS DE CAMPANHA, ISTO É, O PRÓPRIO DARBY, E
SEU AMIGO BANQUEIRO, O SR. DRUMMOND. POR SUA
ELOQUENCIA E PODER DE ORATÓRIA, EM SE TRATANDO DE
CULTOS, MOODY, INFELIZMENTE, FOI UM DOS PRINCIPAIS
DIVULGADORES DAS HERESIAS DO DISPENSACIONALISMO E
DO PRÉTRIBULACIONISMO.

  Coloquemos na plataforma da verdade do Machiach que voltara a


segunda vez:  “assim também o Mashiach, oferecendo-se uma só vez
para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem
pecado, aos que o esperam para salvação.” (IVRIM / Hebreus
9:28)“Conjuro-te diante de Elohim e do Mashiach Yahushua, que há
de julgar os vivos e os mortos, pela sua vinda e pelo seu reino” (2 Tim.
4:1)ele  não  virá três vezes  como os arrebatamentistas  têm ensinado
as multidões,   porque  todo o olho verá .Eis que vem com as nuvens,
e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as
tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. “Amein.”  (Guiliayana.
Revelação 1 : 7) que este dia seja  para honra e louvor de Ysrael e
dos remidos.

 
Khn Shamuel Ben Levy 

Pekdut Netzarim
Declaração  anti-semitas dos Pais da Igreja  e  do  Pai da Reforma

Em primeiro lugar, suas sinagogas deveriam ser queimadas... Em segundo lugar, suas casas
também deveriam ser demolidas e arrasadas... Em terceiro, seus livros de oração e Talmudes
deveriam ser confiscados... Em quarto, os rabinos deveriam ser proibidos de ensinar, sob pena
de morte... Em quinto lugar, os passaportes e privilégios de viagem deveriam ser
absolutamente vetados aos judeus... Em sexto, eles deveriam ser proibidos de praticar a
agiotagem [cobrança de juros extorsivos sobre empréstimos]... Em sétimo lugar, os judeus e
judias jovens e fortes deveriam pôr a mão na debulhadeira, no machado, na enxada, na pá, na
roca e no fuso para ganhar o seu pão no suor do seu rosto... Deveríamos banir os vis
preguiçosos de nossa sociedade ... Portanto, fora com eles...Resumindo, caros príncipes e
nobres que têm judeus em seus domínios, se este meu conselho não vos serve, encontrai
solução melhor, para que vós e nós possamos nos ver livres dessa insuportável carga infernal
– os judeus. Martim Lutero: Concerning the Jews and their lies [A respeito dos judeus e
suas mentiras], reimpresso em Talmage, Disputation and Dialogue,pp. 34-36. 

Com razão, o Dr. Michael Brown, um judeu messiânico, pergunta:

Seria possível que [...] um homem cujos escritos deflagraram a Reforma Protestante, [...] cujos
comentários sobre Romanos e Gálatas contribuíram para as conversões de John e Charles
Wesley [...] seria possível que suas palavras tivessem ajudado a atiçar as chamas dos fornos
de extermínio nazistas? Michael L. Brown: Our hands are stained with blood [ Nossas
mãos estão manchadas de sangue] Shippensburg, PA: Destiny Image Publishers, 1992),
p. 16.

[...] os escritos posteriores de Lutero, atacando os judeus, eram tão virulentos que os nazistas
os citavam freqüentemente. De fato, Julius Streicher argumentou durante sua defesa no
julgamento de Nuremberg que nunca havia dito nada sobre os judeus que Martim Lutero não
tivesse dito 400 anos antes. Dennis Prager e Joseph Telushkin: Why the Jews? The reason
for anti-Semitism [Por que os Judeus: A causa do anti-semitismo] (Nova York: Simon &
Shuster, 1983), p. 107

Ao executarem seu primeiro massacre em larga escala, em 9 de novembro de 1938, no qual


destruíram quase todas as sinagogas da Alemanha e assassinaram trinta e cinco judeus, os
nazistas anunciaram que a perseguição era uma homenagem ao aniversário de Martim
Lutero. Prager e Telushkin, p. 107.

Lutero sucumbiu às influências de sua época e acreditou na calúnia de que os judeus estavam
tramando envenenar os cristãos, como demonstrou ao escrever:

Se eles [os judeus] pudessem matar-nos, o fariam alegremente, sim, e muitas vezes o fazem,
principalmente os que professam a medicina...Joshua Trachtenberg: The Devil and the
Jews: The medieval conception of the Jew and its relation to modern anti-Semitism [O
Diabo e os Judeus: A concepção medieval do judeu e sua relação com o anti-Semitismo
moderno], p. 99.
Como pode os cristãos ousar manter conversação mesmo que leve com os judeus que são
esses os mais miseráveis de todos os seres humanos, que estão ávidos gananciosos, pérfido,
bandidos, assassinos impiedosos, destruidores, homens possuídos pelo demônio. A sinagoga
é a casa do demônio como também a alma do judeu e sua religião é uma doença. (João
Crisóstomo 520 A.D.)

Eu odeio a sinagoga na realidade porque tem Toráh e os Profetas. Eu odeio os judeus porque
Toráh insulta. (Crisóstomo 520 A.D.).

POSIÇÕES E DECLARAÇÕES DOS "PAIS" DA IGREJA CRISTÃ CONTRA OS JUDEUS.

Eusébio:
Disse que os judeus costumavam matar as crianças dos cristãos nas cerimônias anuais.
"As escrituras judaicas são destinadas aos cristãos e não aos judeus".

Marcion:
Qualquer cristão que utilizasse um símbolo judaico, um nome judaico, ou realizasse qualquer
celebração judaica, seria considerado cúmplice da morte de Cristo juntamente com os judeus.

Crisóstomo (bispo de Antioquia -escreveu oito sermões contra o povo judeu):


"As sinagogas são zonas de meretrício e teatro, cheio de ladrões e bestas selvagens. Os
judeus são culpados da morte de Cristo".
"Não há expiação para o povo judeu. Deus sempre os odiou. Os cristãos devem odiá-los
porque eles foram assassinos de Cristo e são adoradores de satanás".

Justino Mártir:
Acusou os judeus de iniciarem a matança de cristãos.
"Se alguém, por fraqueza de espírito, resolver observar as instituições como foram entregues a
Moisés, e das quais esperam alguma virtude, mas que julgamos terem sido indicadas em razão
da dureza dos corações, juntamente com sua esperança neste Cristo, e desejarem cumprir os
eternos e naturais atos de justiça e piedade, mas optam por viver com os cristãos e os fiéis
conforme declarei anteriormente, não os introduzindo a serem circuncidados como eles
próprios, ou a observarem o Shabat, ou a observarem qualquer outra cerimônia, sou da opinião
que nos devemos reunir a eles e nos associarmos a eles em todas as coisas, como parentes e
irmãos.

Orígenes:
Acusou o povo judeu, dizendo eles conspiravam para matar os cristãos.

St Hilary de Potiers:
Disse que os judeus eram um povo perverso, amaldiçoado por Deus.

St Ephraim:
Difamava os judeus chamando de prostíbulos as suas sinagogas.

St Cyril:
Deu aos judeus a escolha de exílio, apedrejamento ou conversão.

São Jerônimo (Tradutor da Vulgata):


Disse que os judeus não são capazes de compreender as escrituras e devem ser perseguidos
severamente até serem forçados a confessar a verdadeira fé.

Sto Agostinho:
"Os judeus e a nação de Israel são apenas testemunhas da verdade do cristianismo, serviram
apenas para deixar o legado da fé e da verdade cristã. Agora deveriam estar em constante
humilhação quanto ao triunfo da igreja sobre a sinagoga. Não há salvação para os judeus. Eles
já estão perdidos de qualquer forma."
"O judaísmo é uma corrupção e os judeus devem ser escravizados".

Tomás de Aquino:
Perpetuou a perversa teoria de Sto Agostinho.

EXTRATO DA CONFISSÃO DE CONVERSÃO DE UM JUDEU AO CRISTIANISMO


Eu, aqui e agora, renuncio a todo rito e observância da religião judaica, detestando todas as
suas mais solenes cerimônias e dogmas, os quais outrora eu guardei e mantive. No futuro, eu
não praticarei nenhum rito ou celebração relacionada com essa religião, nem qualquer costume
do meu erro passado, prometendo não busca-la ou cumpri-la...[Eu] prometo nunca retornar ao
vômito da superstição judaica. Nunca mais eu realizarei nenhum dos ofícios das cerimônias
judaicas as quais eu fui ligado, nem nunca mais as apreciarem. [Eu] evitarei todo
relacionamento com outros judeus, e manterei meu círculo de amizades entre apenas outros
cristãos.
[Nós não] nos associaremos com os judeus amaldiçoados, que se mantém sem batismo...Nós
não praticaremos a circuncisão carnal, ou celebraremos a páscoa, os sábados, ou outros dias
de festas relacionadas com a religião judaica...Com relação a carne de porco, prometemos
observar a seguinte regra: De que se devido a um antigo costume, não somos capazes de
come-la, não iremos por melindre ou erro, recusar as coisas que são cozidas com ela... E se
em todos os pontos tratados acima fomos achados culpados de qualquer forma... [então]
aqueles entre nós que forem achados culpados, ou perecerão pelas mãos de nossos
companheiros, por fogueira ou apedrejamento ou, [se nossas vidas forem poupadas],
perderemos imediatamente nossa liberdade, e vocês nos entregarão juntamente com toda
nossa propriedade a quem lhes convie para a escravidão perpétua...
[Eu] renuncio a toda adoração dos hebreus, à circuncisão, todos os seus legalismos, pão%

Ordem dos livros dos Ketuvím Netzarim  e suas  origens

  

Bem como a ordem dos manuscritos dos livros do Tanák (AT) (que segue o judaísmo) não
concorda com a ordem dos mesmos livros no “Antigo Testamento” cristão como se imprime
hoje em dia, assim também a ordem dos manuscritos do NT difere também. Os antigos
manuscritos dos livros do “Novo Testamento” têm primeiro aos “Evangelhos,” depois a “Fatos,”
seguido pelas epístolas judias (Yaakóv (Tiago), 1 e 2 de Kefá (Pedro), 1, 2, e 3 de Yohanán
(João), e Yehudáh (Judas), seguidas pelas epístolas Paulinas, as quais são seguida por
Revelação. Este ordem foi  reorganizada por Jerónimo na Vulgata Latina na qual às epístolas
Paulinas se lhes deu primeiro lugar e às epístolas judias se lhes deu o segundo lugar. O antigo
ordem dos manuscritos tem uma importância significativa. Concorda com o preceito de que a
mensagem iria primeiro aos yahudim e depois aos goyím (gentios). Também concorda com o
conceito de que Yaakóv, Kefá, e Yochanán foram emissários que vieram ante de Paulo (Gál.
1:17) e com o conceito de que Kefá, Yaakóv e Yohonán serviram como os três pilares que
contribuíam a autoridade sobre a que se edificou a mensagem do povo (Gál. 2:9), e não vice-
versa. O leitor do NT devia ler as epístolas “judias” PRIMEIRO e depois ler as epístolas
Paulinas, após ter entendido as epístolas judias. O leitor do NT devia ler as advertências de
Yaakóv (Tiago) em quanto à fé e as obras (Yaakóv 2) bem como as advertências de Kefá em
quanto a que os escritos de Paulo eram difíceis de entender e com freqüência lhos torcia
(2Kefá 3:15-16), et., dantes de sequer tentar entender os escritos de Paulo..  Eles tinham a Boa
Nova segundo Mateus completa em hebreu. 

Porque é claro que ainda a preservam no alfabeto hebreu, como se escreveu originalmente. 

- Epifanio; Panarion 29

O Novo Testamento Semítico 

Idioma do Israel do Primeiro Século 

O Oriente Médio, através de todo seu tumulto político, foi de fato dominado por um sozinho
amo desde as mais antigas épocas até o dia presente. A língua semítica dominou o Oriente
Médio   desde tempos antigos até o dia moderno. O arameu dominou aos três grandes
impérios: Asirio, babil

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