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Concetores:
Jair Pinto
Suzy Reis
Validador:
Manuel Lima Fortes
Título
Programa de Desenho e Métodos Graficos - 9.º ano de escolaridade
Editores/Autores
Ministério da Educação
Coordenação
Direção Nacional de Educação / Serviço de Gestão Educativa e Desenvolvimento Curricular
Elaboração
Universidade de Cabo Verde (Uni-CV)
Propriedade
Ministério da Educação
Palácio do Governo
C.P. 111
Tel.: +238 262 11 72 / 11 76
Cidade da Praia – Santiago
Nesta fase, além destas capacidades técnicas, o desenho aqui proposto, deve ser
trabalhado como processo, verbo, ação, isto é, como capacidade de processar
informação, de se conjugar com a elasticidade do pensar, na ação de fazer, ver, rever,
errar, recusar, destruir, reconstruir, corrigir, alterar, diversificar, divergir, selecionar,
clarificar, formar, conformar, deformar, reformar, prosseguir.
Esta unidade curricular torna-se, pela sua natureza, num veículo privilegiado de
configurações do pensamento, aliado à sua eficácia de simulação gráfica e exploração
de meios digitais no processo criativo.
- Desenvolver ideias e projetos criativos com sentido no contexto a que dizem respeito,
recorrendo à imaginação com o objetivo de promover a criatividade e a inovação.
Esta disciplina articula-se com a Educação Artística, do 2º ciclo ensino básico. A sua
introdução no Ensino Básico justifica-se pelas finalidades sociais, morais, técnicas e
estéticas das diversas linguagens (plástica, musical e dramática), o que contribui para o
enriquecimento da personalidade, formação da sensibilidade e promoção da cultura
geral da criança. A imaginação, o interesse pelo manuseamento e a apetência pela
experimentação vão despertar capacidades e desenvolver novos conhecimentos ligados
a outras áreas do saber, do saber fazer e do saber ser.
As atividades no 2º Ciclo estimulam nas crianças o desenvolvimento de respostas
criativas perante os desafios propostos, assim como a capacidade de comunicação, a
imaginação, a sensibilidade e o respeito pelas manifestações artísticas.
Essas competências acima referidas devem ser aproveitadas nesta disciplina no 9.º ano,
de forma a dar continuidade ao desenvolvimento global desses alunos, principalmente
na parte do desenvolvimento da perceção visual e dos processos de representação
gráfica, integradas nos diversos contextos, valorizando as manifestações artísticas e
culturais das comunidades.
Além de ser uma disciplina que faz a ponte entre a da Educação Artística do Ensino
Básico Obrigatório e a continuidade em outras disciplinas dos anos seguintes no Ensino
Secundário, abre-se neste nível escolar, espaços e tempos de liberdade para os (as)
alunos (as) exprimirem graficamente as suas ideias, modos de ver e sentir o mundo, em
diálogo consigo próprio, como produto e produtor da atual dinâmica sociocultural, fruto
de um conflito permanente entre os distanciamentos sociais e as aproximações digitais,
multimédias.
2.2 Finalidades
No final do 9.º ano, os alunos devem ser capazes de, através da resolução de problemas,
executar projetos que mobilizam processos de reflexão, comparação e argumentação em
relação às produções gráficas, integradas nos contextos sociais, valorizando as
manifestações culturais locais e nacionais, consciencializando-se das possibilidades
criativas, percebendo o valor estético das experimentações e criações gráficas a partir de
intencionalidades artísticas, mobilizando técnicas e recursos de acordo com diferentes
finalidades e contextos socioculturais.
Esta disciplina faz parte do 9.º ano e está disposto por um módulo inicial e sete temas
que se juntam em sentido comum no desenvolvimento das capacidades do aluno:
Módulo inicial - Este tema é dedicado a avaliação diagnóstica, com vista a verificação
dos domínios dos saberes relativamente adquiridos durante o seu percurso académico e
social, procurando dali criar estratégias para a remediação e superação de algumas
possíveis lacunas detetadas.
No currículo do 9.º ano, esta disciplina deve ser orientada de modo que os alunos
procurem, através de reflexões críticas e vivências, a perceção visual e a formação
estética através da imagem e dos registos gráficos, buscando observar, refletir e discutir,
sobretudo o que os rodeia, visando o desenvolvimento da própria forma de se expressar,
de comunicar, desenvolver sua criatividade e sensibilidade estética, tendo o professor
como um interlocutor.
Para que os objetivos sejam alcançados nesta disciplina que tem as suas especificidades,
a ação do professor implica que ele adote princípios e estratégias pedagógicas e
didáticas que visam a concretização das aprendizagens de todos os alunos.
Ser professor de desenho significa desenhar todos dias, investir individualmente numa
prática de desenho e, também, participar em dinâmicas de grupo (colegas da mesma
escola, concelho, país…), tanto por iniciativas próprias e isoladas como também em
ações de aprendizagem, presenciais ou online, disponibilizadas por instituições
educativas, nacionais ou internacionais.
Apostar numa investigação educacional baseada na prática do desenho leva o professor
a acreditar que é possível mudar os problemas metodológicos com que nos temos vindo
a confrontar nas nossas escolas. Apenas desenhando, conseguimos construir realmente o
nosso saber sobre a didática do desenho, e cada um de nós poderá estar preparado para
colocar novos desafios aos colegas, às autoridades competentes e alunos nesta área de
conhecimento.
O professor de Desenho que possui o hábito de andar sempre com um diário gráfico,
que todos dias, faz desenhos num suporte qualquer, e enfrenta na prática cada situação
que pretende levar para os seus alunos (articulando o trabalho das escolas com o
trabalho de artistas, artesãos, arquitetos, designers…) é um profissional de ensino que se
preocupa em criar oportunidades de reflexão sobre o seu desempenho e sobre a
reformulação das suas práticas educativas em sala de aula, que pode ser aproveitada
como um espaço laboratorial de experimentação, difusão e partilha de inovações
educacionais.
As aulas não devem se limitar às salas de aulas, mas também é recomendada a visita aos
museus, as toponímias, aos centros históricos, mercados, feiras e espaços rurais, para
poderem observar e registar graficamente a essência da vida das suas localidades.
Assim, o professor deve ter em conta que as metodologias usadas devem ser focadas no
estudante tendo presente que o seu interesse é o ponto de partida, que o estudante
aprende de forma ativa, isto é, aprender fazendo.
Em qualquer disciplina, a avaliação tem uma tripla função que o professor deve sempre
levar em conta:
Orientar a aprendizagem – ocorre no início do ano para conhecer as competências que
deviam ser adquiridas no ano anterior.
Para a avaliação contínua, o maior meio que o professor pode empregar como
instrumento de avaliação é a observação sistematizada em fichas de registos, em que se
anotam periodicamente os progressos dos alunos e das alunas.
2) Escalas de estimação
Conjunto de características que se valorizam com a indicação de grau, intensidade ou
frequência. Existem escalas verbais, numéricas, gráficas e descritivas.
3) Registos pontuais e específicos
Trata-se de um registo em que se observam os incidentes que são significativos em
relação a um(a) aluno(a) determinado(a). Para que seja eficaz, deve ser objetivo e
concreto e descrever o facto tal e qual se sucedeu, sem expressar um comentário
pessoal. Deve ser também acumulativo de forma que não se anote somente um acidente
tanto positivo como negativo. Devem ser anotados especialmente aqueles que se
repetem com maior frequência.
É importante interrogar sempre quanto ao trabalho realizado. Que êxito foi obtido e que
dificuldades foram sentidas ao longo da sua realização? Qual foi o resultado final?
Para isso, utiliza-se a ficha de avaliação que deve ser adaptada ao trabalho a realizar e
pode ser de forma qualitativa ou quantitativa.
CA Criatividade
CA Higiene e segurança
3. ROTEIROS DE APRENDIZAGEM
É, também, importante a
implementação de estratégias que
envolvam por parte do aluno:
Tarefas de pesquisa sustentada
por critérios, com autonomia
progressiva;
Incentivo à procura e
aprofundamento de
informação;
Recolha de dados e opiniões
para análise de temáticas em
estudo.
TEMA 2 2.1- Os Primeiros - Desenvolver domínio de utilização dos Nesta fase o professoriniciará com A avaliação deverá ser
Passos no Desenho materiais, na aplicação prática dos apresentação dos conceitos teóricos contínua, sob a
variados tipos de traços espontâneos. em paralelo a aplicação prática. observação direta do
- Materiais básicos e trabalho desenvolvido
DESENHO COMO Apresenta os materiais básicos para
exercícios; pelo alunodurante as
EXPRESSÃO o desenho e a exploração dos
- Traçados de retas, - Reconhecer a importância dos mesmos, de forma adequada, em aulas, de modo a permitir
VISUAL o registo da evolução e a
ângulos e curvas. elementos estruturais da linguagem vários exercícios de traçados, a fim
recuperação, em tempo
plástica para a análise e produção. de educar os movimentos, dominar
útil, de qualquer
a grafite e os traços para o êxito de
dificuldade.
qualquer desenho.
- Explorar os elementos estruturais da A avaliação é de natureza
2.2- Linguagem
comunicação visual demonstrando prática e experimental,
Visual. Exercícios de movimento da mão e
capacidades expressivas e domínio dos considerando os seguintes
- O ponto, a linha e a materiais. execução de traços espontâneos em instrumentos de
forma: Forma, fundo e uma folha de papel e lápis de avaliação:
ponto de vista; grafite de várias durezas, criando - As produções gráficas e
- Identificar, a partir de obras sequencias de riscos, alças, desenhos de exploração
- Cor, valor e textura: espirais, círculos e forma ocais. de materiais diversos.
selecionadas, os elementos estruturais da
Luz, sombra e - As pesquisas e os textos
linguagem plástica.
materiais. produzidos (relatórios,
comentários, trabalhos,
Como fase inicial, através da
textos de reflexão).
- Analisar uma obra de arte a partir da observação de fragmento da - A concretização de um
decomposição dos seus elementos paisagem, um objeto ao seu trabalho final e a sua
estruturantes passando à sua reconstrução entorno, ou de imagens em disseminação prática e
criativa. revistas, jornais, etc., analisar teórica.
atentamente as linhas que o
compõem e representá-las no papel Deve-se ter como objetos
de maneira resumida. Numa de avaliação:
segunda fase, explora-se a
repetição do mesmo desenho para a 1. A assimilação dos
- Dissertar sobre o processo de conceção conceitos pela capacidade
aplicação de escala tonal com a
dos seus trabalhos, utilizando os de análise crítica e
técnica do pontilhado, das tramas e
princípios e o vocabulário específico da perceção visual; o
das manchas.
linguagem visual. domínio dos processos e
sistemas de estruturação e
organização dos
Exercícios de análise de obras de
elementos de linguagem
arte nacionais e internacionais visual no processo de
(ocidentais e não acidentais). transformação gráfica.
Estudo e análise dos vários
exemplos de releituras na história 2. A concretização de
da arte e na contemporaneidade. práticas, no domínio dos
diferentes materiais,
meios atuantes,
Produção de trabalhos práticos, integrando o
iniciando com a análise das conhecimento da sua
características peculiares (tema, natureza e adequações.
técnica, materiais, etc.), formais e
3. O desenvolvimento dos
estruturais de uma obra.
valores e atitudes,
Desconstrução da mesma (tirando do
domínio no processo
contexto para novo contexto) e, por criativo, capacidade de
fim, reconstrução das partes ou o leitura e interpretação
todo, utilizando novas linguagens crítica, valorização
visuais. estética e a consciência
diacrónica do desenho,
assente no conhecimento
de obras relevantes.
TEMA 3 3.1- Composição, - Desenvolver trabalhos que englobam Nesta fase o professor iniciará com A avaliação deverá ser
Medição e Proporção. exercícios de movimento da mão para apresentação dos conceitos teóricos contínua, sob a
conseguir alcançar domínio de traços em paralelo com a aplicação prática. observação direta do
DESENHO COMO - Peso, campo e básicos mais espontâneos. trabalho desenvolvido
EXPRESSÃO enquadramento. pelo alunodurante as
GRÁFICA LIVRE
Neste tema recomenda-se o início dos aulas, de modo a permitir
- Explorar as escalas dos objetos ao o registo da evolução e a
nível da composição e enquadramento. trabalhos práticos com o estudo
recuperação, em tempo
estrutural de um objeto de uso
útil, de qualquer
3.2- Forma, Estrutura quotidiano (exemplo: cadeira). O dificuldade.
e Volume. - Dominar as técnicas de observação, de aluno terá de perceber que cada figura
medição, proporção e enquadramento na tem uma estrutura. Além de A avaliação é de natureza
- Figuras
relação das partes entre si e de cada representar o que o objeto apresenta, prática e experimental,
geométricas parte como o todo numa composição. com esse exercício, desenhará o que considerando os seguintes
básicas e aparece oculto a partir da forma instrumentos de
volumétricas. básica do quadrado, partindo para o avaliação:
- Efeito de escala tonal, - Aplicar, de forma correta, as técnicas cubo e posteriormente para o desenho - As produções gráficas e
de sombreamentos e do traçado de estruturação de objetos da cadeira. desenhos de exploração
com base nas formas geométricas, no de materiais diversos.
contrastes claro/escuro
processo da sua representação gráfica. - As pesquisas e os textos
produzidos (relatórios,
Criação de composições,
comentários, trabalhos,
desenvolvendo as noções de como
- Produzir os efeitos de volume e textos de reflexão).
tridimensionalidade no desenho. organizar os componentes, e - A concretização de um
estimulando o olhar do desenhista trabalho final e a sua
(aluno/aluna) para ser capaz de disseminação prática e
perceber os detalhes, nuances, teórica.
formas, sempre elucidando a
- Produzir registos gráficos de acordo necessidade do desenho de esboço da Deve-se ter como objetos
com diferentes variáveis (velocidade, estrutura partindo do todo para as de avaliação:
tempo e ritmo, entre outras). partes entre si. 1. A assimilação dos
conceitos pela capacidade
de análise crítica e
Exercícios de desenho de observação perceção visual; o
cronometrado de várias composições, domínio dos processos e
- Produzir os efeitos de volume e sistemas de estruturação e
contemplando o desenvolvimento de
tridimensionalidade no desenho. organização dos
capacidades de aplicação,
elementos de linguagem
relacionadas com:
visual no processo de
Observação detalhada; transformação gráfica.
TEMA 4 4.1- Os Elementos da - Conhecer principais caraterísticas e Breve abordagem histórico-cultural A avaliação é contínua e
Perspetiva funções da perspetiva. sobre os conceitos, as caraterísticas e de caráter eminentemente
PERSPETIVA A funções da perspetiva. prático, tendo como
MÃO - Linha do horizonte, objeto de avaliação:
LAVANTADA ponto de vista, ponto 1. A aquisição de
- Representar formas tridimensionais
de fuga e linhas de conceitos constantes nos
através da identificação de regras Análise de imagens e observação do
fuga. conteúdos programáticos
implícitas, sistemas e estratégias de meio envolvente, considerando os
e o domínio dos
desenho, em alternativa aos métodos da tipos de perspetiva. vocábulos específicos da
perspetiva prática à mão levantada. área do desenho.
4.2- Apresentações
Perspéticas 2. A concretização de
Através de levantamentos práticas dentro e fora da
- Perspetiva paralela, - Desenvolver a capacidade de leitura e fotográficos, de uma cadeira sobre sala de aula.
perspetiva oblíqua e de análise de imagens, espaços, uma mesa, o aluno deve captar as três 3. O desenvolvimento de
perspetiva aérea. estruturas e objetos. perspetivas, de forma que, sobre as valores e atitudes que
imagens em papel A3, possa traçar promovem o espírito de
- Desenvolver a capacidade no desenho observação e atenção
todas as linhas de construção das
de representação do espaço visual e a aquisição de
- Perspetiva perspetivas para encontrar os pontos
tridimensional envolvente (espaços hábitos de registo
atmosférica (Espaço e de fuga.
arquitetónicos e espaços naturais). metódico (uso do diário
profundidade dos
gráfico), assim como a
planos). - Explorar desenhos de observação, de
capacidade de iniciativa, a
memória e de criação em contextos Aplicação dos conhecimentos acerca participação e
distintos e formas (desenho de esboço, de da perspetiva com exercícios de envolvimento no trabalho
esquisso, de detalhes, entre outras). desenho de observação, de objetos proposto e a integração
simples e de fotografias de espaços e interpessoal.
estruturas, aplicando os conceitos de
perspetiva a mão levantada. São instrumentos de
avaliação:
- Os desenhos
4.3- Desenhos de concretizados dentro e
Contorno, Esboços, Realização de aulas de desenho fora
fora da sala de aula em
Croquis e de Detalhe. da sala de aula: vários suportes.
- Os textos produzidos
(relatórios, comentários,
1- Para representação da perspetiva de trabalhos, textos de
espaços exteriores e interiores das reflexão).
arquiteturas históricas locais e - A concretização da
contemporâneas. disseminação junto da
própria turma, escola ou
2- Para representação de perspetiva meio.
atmosférica (espaços naturais) na - Diário Gráfico.
exploração da profundidade dos
planos.
TEMA 5 5.1- Estudo das Revisão dos conhecimentos sobre A avaliação é contínua e
CONCORDÂNCIA Concordâncias. concordâncias. de caráter eminentemente
prático, tendo como meios
ENTRE ARCOS - Arco ogival Seguindo o ordenamento lógico,
- Explorar técnicas de traçado de indicadores de avaliação:
mostrar a metodologia para:
- Arco contracurvado concordâncias e de manipulação dos
instrumentos de desenho. . Traçado de ogiva: encurtada, A aquisição de conceitos
- Arco abatido relacionados com os arcos
perfeita e alongada.
geométricos, ovulo e oval
- Oval e o domínio dos
. Traçado de arco contracurvado.
- Óvulo vocábulos específicos da
. Traçado de arco abatido. área do desenho
- Interpretar a aplicação da
representação gráfica dos arcos em geométrico.
. Traçado de oval e óvulo.
5.2-Concordâncias e a várias manifestações artísticas.
Educação Visual
Pesquisas de várias imagens de Capacidades de
desenhos, pinturas, esculturas,
relacionamento dos arcos,
- Mobilizar conhecimentos adquiridos estruturas arquitetónicas e objetos,
ovulo e oval com a
5.3-Concordâncias no para análise e levantamento dos
em novas propostas criativas e projetos resolução de problemas
arcos.
Desenho Criativo, no de desenho criativo, de design de produto técnicos e tecnológicos
Design de Produto e aplicados no design e
na Arquitetura. ou de arquitetura. construção de objetos
diversos do cotidiano
Trabalhos práticos individuais e de
arquitetónico, urbanístico,
grupo na representação de desenhos
mobiliário, cosméticos,
geométricos onde se aplica os casos de
entre outros.
concordâncias, no desenvolvimento
de desenho criativo, de design de As aplicações práticas e
produto e/ou projeto arquitetónico. desenho rigoroso dos
arcos e concordâncias
entre linhas geométricas.
A interpretação e o
reconhecimento das
funções estéticas, técnicas
e simbólicas destes
elementos geométricos
nos vários períodos da
história da arte e das
civilizações dos vários
cantos do mundo.
Capacidades de
mobilização de recursos
de aprendizagem
individuais e coletivos
que possibilitem a
recriação, reinterpretação
das concordâncias através
de projetos criativos
capazes de demonstrar
inovações artísticas,
estéticas e tecnológicas.
Neste sentido, vários
elementos poderão ser
contemplados para
avaliação, com
possibilidades de várias
adaptações educativas:
- O nível de qualidade de
execução dos desenhos
geométricos resultantes
das aulas práticas e
contínuas.
- Dossier/Portfolio com
estruturas resultantes de
acordos prévios entre a
turma e a (o) professora
(o).
- Os textos produzidos
(relatórios, comentários,
trabalhos, textos de
reflexão).
- O nível de Motivação,
Iniciativa e Autonomia ao
enfrentar novos desafios e
ideias.
- As potencialidades dos
projetos visuais e
plásticos concebidos
individualmente ou em
grupo.
TEMA 7 - Softwares e aplicativos - Desenvolver trabalhos práticos de Exploração de aplicativos de Nesta fase, a utilização de
UTILIZAÇÃO DE de edição gráfica e edição gráfica e digital. desenho digital disponíveis em softwares e aplicativos
SOFTWARES E visual espaços virtuais dos nossos digitais mais utilizados na
- Explorar processos e ferramentas do
APLICATIVOS smartphones e tablet. edição gráfica e visual,
Softwares e aplicativos desenho digital e computacional.
DE EDIÇÃO são imperativos para uma
gratuitos Desenvolvimento de projetos (com
GRÁFICA E - Desenvolver capacidades de educação pós-moderna.
as TIC) individuais e de grupo que
VISUAL Desenho digital manipulação de aplicativos para desenho Os conhecimentos
exploram softwares e aplicativos de
e pintura, no telemóvel ou tablet. adquiridos nos outros
Processos e desenho digital disponíveis em
temas são fundamentais,
ferramentas plataformas livres no mundo web.
pois, além de adquirirem
conhecimentos sobre a
manipulação dos
softwares, em articulação
com a disciplina das TIC,
realizarão pequenos
projetos interdisciplinares,
cujo o conhecimento do
desenho é fundamental.
Por ser um tema novo
recomenda-se sempre
uma avaliação por
projetos e com
critérios/elementos de
avaliação resultantes de
uma estreita articulação e
interdisciplinaridade com
as TIC.
Alguns indicadores
poderão ser considerados
e adaptados, como por
exemplo:
Capacidades de
exploração de softwares e
aplicativos digitais mais
utilizados na edição
gráfica e visual;
Aplicação das NTICs aos
vários trabalhos,
processos de desenho e
projetos.
A eficácia
tecnológica/digital na
utilização dos recursos
gráficos.
A adequação do desenho
às tecnologias digitais
(dos telemóveis, tablet ou
computadores) e às suas
potencialidades visuais,
expressivas e
comunicacionais.
5. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
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Medina, I., Fortes, M., & Lopes, M. J. (2012). Programa de Educação Artística Plástica. Praia: Ministério
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Porfírio, M., & Ramos, E. (2014). Educação Visual - 3º Ciclo - 7,º/8,º/9.º Anos. Porto: ASA Editores, S:A
Reis, J., Fortes, M. (2018) EDUCAÇÃO ARTÍSTICA PLÁSTICA, Guia do (a) professor(a), 2º ciclo – 5º
e 6º anos. Praia: Ministério da Educação
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Texto Editora.
Xaviers, R., & Ketele, J. -M. (2006). Aprendizagem integrada - Situação do Quotidiano Escolar. Artmed.
Xaviers, R., & Ketele, J. -M. (2004). Uma Pedagogia de Integração - Competências e Aquisições no
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