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INF 5016

METODOLOGIA DA PESQUISA EM CIÊNCIA DA


COMPUTAÇÃO

PROFA. ANA BAZZAN


Introduction

Objectives

Schedule

Assessment

Modus operandi

2
First Task

How many leaves are there in the
Redenção park ?

3
First Task (cont.)

How many leaves are there in the
Redenção park ?

Your task is to come out with a method to
answer this question

Next class: you SHOULD bring:
– A description of how you solved this task
(please PRINT and bring it)
– It should NOT have your name
4
Definições

Metodologia científica: disciplina que
estuda os caminhos/métodos do
saber
– Ciência metódica: procura uma
aproximação com o pensamento lógico
(em oposição à explicações mágicas
para fenômenos observados na
natureza)
10
Definições

Método científico: conjunto de etapas
e processos a serem vencidos
ordenadamente, na investigação dos
fatos ou na procura de uma verdade

11
Definições

Pesquisa é o caminho para se chegar
ao conhecimento

12
Evolução do método científico


Início era moderna:
– Francis Bacon (1561-1626): método
indutivo como meio de produzir
conhecimento

Conhecimento como resultado de
experimentações contínuas

Aprofundamento do conhecimento
empírico
13
Evolução do método científico


R. Descartes (1596-1650):
– Je pense donc je suis
– Discurso sobre o método (1637):

Método / raciocínio cartesiano

Método dedutivo (não indutivo)
– Elaboração lógica de hipóteses e busca da sua
confirmação ou negação
– Deduzir novas verdades a partir de axiomas

14
Tipos de pesquisa
I.Quanto aos fins / objetivos
II.Quanto aos meios / procedimentos
III.Quanto à abordagem
IV.Quanto à natureza
V.Quanto às interações envolvidas

16
I. Quanto aos fins

Pesquisa exploratória: realiza-se em área
sobre a qual há pouco conhecimento
acumulado e sistematizado; busca constatar
algo num organismo ou num fenômeno

Pesquisa descritiva: expõe características
de uma população ou fenômeno, pode
correlacionar variável, mas sem
compromisso de explicar os fenômenos que
descreve
17
I. Quanto aos fins

Pesquisa explicativa: visa esclarecer
e tornar inteligível a relação causal
entre fenômenos; pressupõe pesquisa
descritiva

18
I. Quanto aos fins

Pesquisa metodológica: refere-se a
instrumentos de captação ou
manipulação da realidade; associada
a caminhos para atingir determinados
fins

19
II. Quanto aos meios

Pesquisa de campo: investigação
empírica realizada onde se verifica o
fenômeno que se pretende explicar

Pesquisa de laboratório: experiência
realizada em local circunscrito, onde
se observa o fenômeno e suas
relações ocorrem

21
II. Quanto aos meios

Pesquisa telematizada: busca
informações em meios que combinam
o uso do computador e de
telecomunicação

Pesquisa participante ou ação: na
qual o pesquisador faz parte do grupo
pesquisado ou do ambiente analisado

22
II. Quanto aos meios

Pesquisa bibliográfica: estudo
sistematizado desenvolvido com
material publicado em livros, revistas
e materiais de acesso prático

Pesquisa documental: realizada em
documentos de coleções particulares
ou públicas; tipicamente em fontes de
informação não organizadas
23
II. Quanto aos meios

Pesquisa ex-post-facto: refere-se a um
fato já ocorrido, quando se torna
impossível manipular variáveis

Levantamento / survey: questionários,
formulários ou entrevistas

Estudo de caso: circunscrito a uma ou
poucas unidades, tem caráter de
profundidade e detalhamento
24
II. Quanto aos meios

Pesquisa experimental: Investigação
empírica na qual o pesquisador
manipula e controla variáveis
independentes e observa as
variações que tal manipulação e
controle produzem em variáveis
dependentes

25
III. Quanto à abordagem

Pesquisa qualitativa
– não se preocupa com representatividade
numérica, mas com o aprofundamento
da compreensão de um grupo social, de
uma organização, etc.
– criticada por seu empirismo, pela
subjetividade e pelo envolvimento
emocional do pesquisador
26
III. Quanto à abordagem

Pesquisa quantitativa
– centrada na objetividade
– Influenciada pelo positivismo, considera que a
realidade só pode ser compreendida com base na
análise de dados brutos, recolhidos com o auxílio
de instrumentos padronizados e neutros
– Enfatiza o raciocínio dedutivo (Descartes!)
– Recorre à linguagem matemática para descrever
as causas de um fenômeno, as relações entre
variáveis, etc.
27
IV. Quanto à natureza

Pesquisa básica
– Objetiva gerar conhecimentos novos,
úteis para o avanço da Ciência, sem
aplicação prática antecipadamente
prevista

28
IV. Quanto à natureza

Pesquisa aplicada
– Objetiva gerar conhecimentos para
aplicação prática, dirigidos à solução
de problemas específicos envolvendo
realidades e interesses locais

29
V.Quanto às interações envolvidas


Pesquisa interdisciplinar
– Aquela que torna possível o diálogo e
a colaboração entre disciplinas
diferentes no estudo de um problema
comum, com base nos saberes e na
articulação das ciências

30
V.Quanto às interações envolvidas


Pesquisa multidisciplinar
– Aquela que abrange muitas disciplinas,
devendo, no entanto, a elaboração do
problema de pesquisa caber a cada
uma delas

31
V.Quanto às interações envolvidas


Pesquisa transdisciplinar
– Forma específica de auto-organização
do conhecimento, que tenta
estabelecer conexões com outros
subsistemas externos ao domínio
científico, em complexas interações
com os sistemas de ordenamento
político, da economia e da cultura
32
Eixos da Pesquisa Científica

3 eixos [Quivy e Campenhoudt, 1995]
apud [Gerhardt et al., 2009] :
1.Ruptura
2.Construção
3.Constatação

33
Eixos da Pesquisa Científica

Ruptura
– Nossa própria bagagem “teórica”:
armadilhas e preconceitos

Não construir pesquisa nestas bases!
– Ruptura!

Romper com (nossas) ideias
preconcebidas

Romper com falsas evidências
34
Eixos da Pesquisa Científica

Construção
– Necessidade de um sistema conceitual
organizado que seja capaz de
expressar a lógica que o pesquisador
supõe ser a base do objeto de estudo
– Elaborar um plano: operações a
serem colocadas em prática; definição
dos resultados esperados
35
Eixos da Pesquisa Científica

Constatação (ou experimentação)
– Uma proposta de pesquisa só tem o
status de científica se for suscetível
de ser verificada por informação da
realidade concreta
– Comprovação dos fatos

36
Etapas/roteiro da pesquisa

Definição/escolha do tema

Delimitação de um problema de pesquisa a ser tratado
[e sua justificativa]

Formulação da hipótese

Estudo do referencial teórico e do estado da arte

Abordagem

Observações, coleta de dados e de informações

Análise e interpretação dos resultados

Rejeição/aceitação da hipótese
37
Exercício

Qual foi o último filme (ou série) que
você assistiu?
– Qual era o tema?

39
Etapas/roteiro da pesquisa

Tema:
– Refere-se a uma delimitação ampla área ou
atividade a ser investigada
– Exemplos:

Motivação de alunos universitários na era da
Internet

Avaliação via ENEM e desempenho dos
estudantes

Qualidade das vacinas ofertadas no SUS
40
Exercício

Formule 3-5 temas de pesquisa

41
Etapas/roteiro da pesquisa

Definição do problema (também
conhecido como pergunta de partida)
– Em geral define o objetivo geral
– Envolve curiosidade
– Determina a literatura a ser revisada
– Guia todos os procedimentos da pesquisa
– Determina a forma de análise dos dados

42
Etapas/roteiro da pesquisa

Definição do problema (também conhecido como
pergunta de partida)

Exemplos:
– Qual é a relação entre a motivação (ou falta de) dos
alunos universitários e as novas tecnologias ligadas à
Internet?
– Como se compara o desempenho dos alunos
ingressantes pelo ENEM com aqueles ingressantes via
vestibular?
– Como se compara a eficácia das vacinas oferecidas
pelo SUS com as adquiridas na rede privada de saúde?
43
Exercício

Associe uma pergunta de partida para
cada um dos temas de pesquisa
anteriormente formulados

44
Etapas/roteiro da pesquisa

Justificativa
– Consideração / listagem dos fatores
que tornam a pesquisa relevante do
ponto de vista social, científico,
prático, econômico, etc.

45
Etapas/roteiro da pesquisa

Objetivo(s)
– Determinam o que o pesquisador
pretende atingir com as informações
obtidas através da sua pesquisa
– Objetivos gerais
– Objetivos específicos

46
Etapas/roteiro da pesquisa

Objetivos gerais
– Versão afirmativa próxima à pergunta de
partida

Investigar se a falta de motivação dos alunos
universitários deve-se às novas tecnologias
ligadas à Internet

Investigar se a eficácia das vacinas
oferecidas pelo SUS é menor do que
aquelas adquiridas na rede privada de saúde
47
Etapas/roteiro da pesquisa

Objetivos específicos
– Secundários aos objetivos gerais

Buscar correlações entre a eficácia das
vacinas oferecidas pelo SUS e aquelas
adquiridas na rede privada de saúde

Buscar correlações entre o desempenho
dos alunos ingressantes pelo ENEM e pelo
vestibular

48
Etapas/roteiro da pesquisa

Hipótese(s)
– São as supostas explicações /
respostas para o problema
– O pesquisador vai confirmar ou rejeitar
a hipótese
– Deve-se buscar comprovação (ainda
que visualizemos as causas do
problema) ou seja é preciso comprovar !
49
Etapas/roteiro da pesquisa

Hipótese(s)
– Quivye Campenhoudt apud Gerhardt e Silveira definem
hipótese como:
“ (...) uma proposta que antecipa uma relação entre dois termos
que, de acordo com o caso, podem ser de conceitos ou de
fenômenos. Ela é, portanto, uma proposta provisória, uma presunção,
que requer ser verificada. A hipótese será confrontada, numa etapa
posterior da pesquisa, aos dados coletados. Para ser objeto dessa
verificação empírica, uma hipótese deve ser falsa. Isso significa
primeiramente que ela deve poder ser testada indefinidamente e
deve, portanto, ter um caráter de generalidade, e, em seguida, ela
deve aceitar enunciados contrários que são teoricamente suscetíveis
de serem verificados. Somente o respeito a essas exigências
metodológicas permite colocar em prática o espírito da pesquisa, que
se caracteriza, sobretudo, pelo questionamento constante dos
resultados provisórios da produção do conhecimento.” 50
Etapas/roteiro da pesquisa

Hipótese(s)
– Em suma: uma hipótese não é algo
imutável durante as diversas etapas da
pesquisa; ela pode mudar em
decorrência das etapas seguintes

51
Etapas/roteiro da pesquisa

Hipótese(s)
– Exemplos:

Pergunta de partida: Quais as condições
ligadas à fixação do médico no programa Mais
Médicos?

Hipótese: A falta de recursos do município leva
a não fixação dos médicos

Hipótese: A falta de equipamentos para
realização de exames leva a não fixação dos
médicos
52
Exercício

Associe uma hipótese para cada
pergunta de partida anteriormente
formulada por você

53
Etapas/roteiro da pesquisa

Referencial teórico e revisão da
literatura
– Não são a mesma coisa !

Referencial teórico: autores consagrados e
clássicos; descrição dos principais
conceitos

Revisão da literatura: trabalhos recentes e
relacionados (reforçam a hipótese feita)
55
Etapas/roteiro da pesquisa

Revisão da literatura: como ler?
– Fichamento
– Resumo
– Resenha
– Revisão sistemática

56
Exercício

Busque um bom artigo, relacionado à
sua pergunta de partida, e:
– Justifique o motivo da escolha
– Leia o artigo
– Faça o resumo
– Apresente o seu resumo (leitura em
voz alta) para a turma
58
Etapas/roteiro da pesquisa

Revisão da literatura
– Escolha dos textos/artigos a serem lidos
deve se basear na pergunta de partida

Evite um grande número de textos

Escolha textos sintéticos e/ou surveys num
primeiro momento

Escolha textos que apresentem abordagens
diferentes para a pergunta de partida

Use textos que não apresentem apenas dados
mas que contenham análises e interpretações
59
Etapas/roteiro da pesquisa

Revisão da literatura
– Escolha dos textos/artigos a serem
lidos deve se basear na pergunta de
partida
– Reflita sobre sua pergunta de partida

Ela continua válida?

Se não, o que é preciso alterar?

60
Etapas/roteiro da pesquisa

Revisão da literatura
– Escolha dos textos/artigos a serem
lidos deve se basear na pergunta de
partida
– Fazer resumos é uma tarefa que
consome tempo
– Tenha sempre em mente seus
objetivos de pesquisa
61
Etapas/roteiro da pesquisa

Revisão da literatura
– Compare os textos e materiais lidos

Que convergências existem?

Que divergências existem?

Quais pontos dos textos evidenciam sua
pergunta de partida? Quais se contrapõe a
ela?

Quais pistas devem ser seguidas?
62
Exercícios

Conheça sua comunidade:
– Busque informações sobre 5
pesquisadores influentes na sua
comunidade
– Justifique por quê você acha que eles
são influentes

63
Exercícios

Conheça sua comunidade:
– Busque informações sobre 5
pesquisadores influentes na sua
comunidade
– Justifique por quê você acha que eles
são influentes
– Existem métricas para tal fim !

64
Vamos Pular Etapas...

… voltaremos aos passos do roteiro
posteriormente

65
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia
– Aparece sempre no final
– Atenção: nem sempre em ordem
alfabética
– Mas afinal... o que incluir na bibliografia?

Trabalhos citados no texto

Trabalhos consultados
– Referenciados no texto
– Apenas consultados ? Aqui as normas divergem 66
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia
– Para produzir uma bibliografia você
deve, ao longo da pesquisa, ir
anotando a fonte de onde retira a
informação de lhe é útil
– Essa fonte pode ser um site, livro,
revista, enciclopédia ou outro

67
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia
– Fontes:

Livro: título, autor, editor, ano de edição,
local de edição, número de páginas;

Artigo: título, autor, ano de edição, local de
edição, volume, número;

68
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia
– Fontes:

Site: título do artigo, data em que o
consultou, autor e endereço do site;

Revista: nome da revista, editor, data da
edição, título do artigo, autor do artigo,
número de páginas;

Enciclopédia: nome da enciclopédia, autor,
título do artigo, editor, ano de edição, local
de edição e número do volume. 69
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia
– Fontes (cont.)

Em c. da computação a maioria das
referências versa sobre artigos em anais
(proceedings) de conferências

É importante coletar as referências em
algum tipo de gerenciador (ainda que
simples como BibTeX)

70
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia
– Norma brasileira: a bibliografia do
trabalho deve seguir o Padrão ABNT
(Ass. Bras. Normas Técnicas)
– Acesso à norma via UFRGS
– Links para normatização na UFRGS:

Ver links atualizados no moodle

71
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia -Template formato ABNT:
– Livro no todo:
AUTORIA. Título: subtítulo. Edição. Cidade
de publicação: editora, ano de publicação.

HIBBELER, R.C. Estática: mecânica para
engenharia. 10. ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, c2005. xiv, 540 p., il. ISBN 978-858-7918-
970.

______. Dinâmica: mecânica para engenharia.
10. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,c2005.
72
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia -Template formato ABNT:
– Capítulo de Livro:
AUTORIA DO CAPÍTULO. Título do capítulo. In: AUTORIA DO
LIVRO. Título do livro. Edição. Cidade de publicação:
editora, ano de publicação. abreviatura e número da parte ou
capítulo ou seção, páginas inicial-final do capítulo.

ALMEIDA, A. T.; COSTA; A. P. C. S. Sistemas de informação e gestão
do conhecimento. In: BATALHA, M. O. (Org.). Introdução à
engenharia de produção. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. p. 227-247.
ISBN 978-85-352-2330-4.

PINTO, C. S. Propriedade dos solos. In: Fundações: teoria e prática.
2. ed. São Paulo: Pini, 1998. p. 51-118. ISBN 85-7266-098-4.

TAYLOR, J. D. Ultra-wideband radar overview. In: ______. (Ed.).
Introduction to ultra-wideband radar systems. Boca Raton: CRC,
c1995. p. 1-10. 73
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia -Template formato ABNT:
– Periódicos (Revistas, Jornais, etc.) no
todo:
TÍTULO DO PERIÓDICO. Cidade de
publicação: Editora, ano de início-ano
de encerramento da publicação.

ADVANCES IN ENGINEERING
SOFTWARE. Barking: Elsevier Applied
Science, 1992- .
74
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia -Template formato ABNT:
– Artigos de Periódicos:
AUTORIA DO ARTIGO. Título do artigo.
Título do periódico, cidade de publicação,
volume, número do fascículo, página inicial-
página final, mês e ano da publicação.

FREITAS, Edison Pignaton de et al. Multi-agent
support in a middleware for mission-driven
heterogeneous sensor networks. Computer
journal, Cambridge, v. 54, n. 3, p. 406-420, Mar.
2011. 75
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia-Template formato ABNT:
– Anais de congressos (proceedings) no todo:
NOME DO EVENTO, número do evento
seguido de ponto para indicar a edição, ano
de realização, cidade de realização. Título
dos anais ou proceedings... Cidade de
publicação, editora: ano da publicação.

DESIGN, AUTOMATION AND TEST IN EUROPE
CONFERENCE, 14., 2011, Grenoble.
Proceedings... New York: IEEE, c2011.
76
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia-Template formato ABNT:
– Trabalho apresentado em congressos:
AUTORIA. Título do trabalho apresentado. In: NOME
DO EVENTO, número do evento seguido de ponto para
indicar a edição, ano de realização, cidade de
realização. Título dos anais ou proceedings... Cidade
de publicação: editora, ano de publicação. Página
inicial-final do trabalho.

ALMEIDA, Felipe Schaedler de; AWRUCH, Armando Miguel;
Optimum design of laminated composite structures using the
discrete Lagrangian method. In: CONGRESSO IBERO
LATINO-AMERICANO SOBRE MÉTODOS
COMPUTACIONAIS EM ENGENHARIA, 29., 2008, Maceió.
Anais... São Paulo: Acqua Consultoria, 2008. 14 f. 77
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia -Template formato ABNT:
– Teses, dissertações e outros trabalhos acadêmicos:
AUTORIA. Título do trabalho. Ano de defesa. Número de
folhas. Tipo de documento (grau obtido com o trabalho e a
área) – Instituição a qual foi apresentada, Cidade da
Instituição, ano de impressão do trabalho.

CONDESSA, Mauricio Santos. Uma análise de como a diversidade
do hardware afeta a susceptibilidade a SEU e SET em circuitos
tolerantes a falhas. 2009. 69 f. Trabalho de conclusão (Graduação) –
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Informática.
Curso de Engenharia de Computação, Porto Alegre, 2009.

WEHRMEISTER, Marco Aurélio. An aspect-oriented model-driven
engineering approach for distributed embedded real-time
systems. 2009. 205 f. Tese (Doutorado) – Universidade Federal do
Rio Grande do Sul. Instituto de Informática. Programa de Pós-
Graduação em Computação, Porto Alegre, 2009. 78
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia -Template formato ABNT:
– Documento publicado na Internet:
AUTORIA. Título da homepage ou site.
Disponível em:
<http://www.endereco.com.br>. Acesso em:
data do acesso à página.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE COMPUTAÇÃO.
Dúvidas frequentes. Disponível em:
<http://www.sbc.org.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=296&Item
id=207>. Acesso em: 4 abr. 2012. 79
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia -Template formato ABNT:
– Outros tipos: ver documentos de
normatização publicados pelas
bibliotecas da UFRGS
(disponíveis no moodle)

81
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia
– Norma tem regras distintas para diferentes
números de autores

Um autor
– RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: guia para
eficiência nos estudos. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1991.

Dois autores
– LOURENÇO, Eva; MARCONI, Maria. Ensino Superior. 5
ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.

Três autores
– TAFNER, Malcon Anderson; TAFNER, José; FISHER,
Juliane. Metodologia do trabalho acadêmico. Curitiba: Juruá,
1998. 82
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia
– Norma tem regras distintas para diferentes
números de autores (cont.)

Mais de 3 autores:
– BARROS, Helena Dias et al. Educação: escola especial.
Porto alegre: Mirassol, 1999.
– Autor e título repetido:

GARCIA, Othon. Comunicação em prosa
moderna. 2 ed. Rio de janeiro: FGV, 1978.

_______ . _______ . 8. ed. Rio de Janeiro:
FGV, 1980. 83
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia
– O mundo real é mais diverso

APA, Chicago, Harvard, etc.
– Formatos mais comuns em ciência da
computação:

IEEE

LNCS

ACM
84
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia
– Exemplos

ACM = Association of Computing Machinery
– Sample citation [Phillips 2001] -- List References
alphabetically, using the author's last name.

APA = American Psychology Association
– Sample citation (Raskin, 2002) -- List References
alphabetically, using the author's last name.

IEEE = Institute of Electrical and Electronics
Engineers
– Sample citations [1] or [8, 10] -- List References
numerically, in the order that you have cited them. 85
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia – Citações no texto:
– Citação direta curta: O trecho retirado da
fonte deve ser idêntico; ele deve vir entre
aspas e ocupar, no máximo, três linhas:

Var. 1: Conforme Fulano (2004, p. 21) “Aqui vai
o texto idêntico do livro ao qual foi retirado. Ele
deve ter, no máximo, o espaço de três linhas”.
Continue o parágrafo se desejar.

Var. 2: “Aqui vai o texto idêntico do livro ao qual
foi retirado. Ele deve ter, no máximo, o espaço
de três linhas”. (Fulano, 2004, p.21). 86
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia – Citações no texto:
– Citação direta longa: O trecho virá sem
aspas com no máximo 8 linhas; recuo
de 4 cm e tamanho 10 da fonte Arial.

(…) Aqui vai o trecho retirado do livro.
Deve ser idêntico e ocupar no máximo 8
linhas.

87
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia – Citações no texto:
– Citação indireta (mais comum):

Segundo Fulano (2004), o processo de
fala depende dos ensinamentos
predispostos pela família….

IMPORTANTE: use citações indiretas com
moderação; em geral os autores de TCCs
abusam deste recurso; se você usar sua
própria formulação, não precisa citar a
todo momento do texto 88
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia – Citações no texto:
– Forma específica de citar no texto (in
text) varia de norma para norma
– Consulte a norma específica (e.g.,
ABNT, APA, etc.)

89
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia – Citações no texto:
– Exemplos (e.g., formato IEEE)

"...end of the line for my research [13]."

"This theory was first put forward in 1987
[1]."

"Scholtz [2] has argued that..."

"Several recent studies [3], [4], [15], [16]
have suggested that...."

"For example, see [7]." 90
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia – Zotero, Mendeley, etc.
– Gerenciamento de listas de referências
– Ver material específico, e.g., Super8

91
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia – BibTeX
– Gerenciamento de listas de referências
– Pode ser um simples arquivo texto
contendo entradas formatadas
segundo uma sintaxe específica

92
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia – BibTEX
– Using BibTeX – a short guide

https://www.economics.utoronto.ca/osborn
e/latex/BIBTEX.HTM
– Grupo de usuários LaTeX no INF:

link

93
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia – BibTeX –Tipos de entradas:
– article

An article from a journal or magazine.

Required fields: author, title, journal, year, volume

Optional fields: number, pages, month, note, key
– book

A book with an explicit publisher.

Required fields: author/editor, title, publisher, year

Optional fields: volume/number, series, address,
edition, month, note, key 94
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia – BibTeX –Tipos de entradas:
– proceedings

The proceedings of a conference.

Required fields: title, year

Optional fields: editor, volume/number, series,
address, month, publisher, organization, note, key
– techreport

A report published by a school or other
institution, usually numbered within a series.

Required fields: author, title, institution, year 95
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia – BibTeX –Tipos de entradas:
– inbook

A part of a book, usually untitled. May be a chapter (or
section, etc.) and/or a range of pages.

Required fields: author/editor, title, chapter/pages,
publisher, year
– incollection

A part of a book having its own title.

Required fields: author, title, booktitle, publisher, year
– inproceedings

An article in a conference proceedings.

Required fields: author, title, booktitle, year 96
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia – BibTeX –Tipos de entradas:
– manual

Technical documentation.

Required fields: title
– mastersthesis

A Master's thesis.

Required fields: author, title, school, year
– phdthesis

A Ph.D. thesis.

Required fields: author, title, school, year
– misc

For use when nothing else fits.

Required fields: none 97
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia – BibTeX
– Tipos de campos:

address
– Publisher's address (usually just the city, but can be the full address for
lesser-known publishers)

annote
– An annotation for annotated bibliography styles (not typical)

author
– The name(s) of the author(s) (in the case of more than one author,
separated by and)

booktitle
– The title of the book, if only part of it is being cited

chapter
– The chapter number 98
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia – BibTeX
– Tipos de campos:

edition
– The edition of a book, long form (such as "First" or "Second")

editor
– The name(s) of the editor(s)

howpublished
– How it was published, if the publishing method is
nonstandard

Institution
– The institution that was involved in the publishing, but not
necessarily the publisher 99
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia – BibTeX
– Tipos de campos:

journal
– The journal or magazine the work was published in

month
– The month of publication (or, if unpublished, the month of creation)

note
– Miscellaneous extra information

number
– The "(issue) number" of a journal, magazine, or tech-report, if
applicable. (Most publications have a "volume", but no "number" field.)

organization
– The conference organizer 100
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia – BibTeX
– Tipos de campos:

pages
– Page numbers, separated either by commas or double-
hyphens.

publisher
– The publisher's name

school
– The school where the thesis was written

series
– The series of books the book was published in (e.g.
"Lecture Notes in Computer Science") 101
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia – BibTeX
– Tipos de campos:

title
– The title of the work

type
– The field overriding the default type of publication (e.g.
"Research Note" for techreport, "{PhD} dissertation" for
phdthesis, "Section" for inbook/incollection)

volume
– The volume of a journal or multi-volume book

year
– The year of publication (or, if unpublished, the year of creation)
102
Etapas/roteiro da pesquisa

Bibliografia
– Dica: para gerar um documento contendo todas as
referências,use:

\documentclass{article}
\begin{document}
\bibliographystyle{my-style}
\nocite{*}
\bibliography{xampl}
\end{document} 103
Intermezzo

Classificação das ciências
– É importante saber se localizar e
localizar sua pesquisa !

104
Classificação das Ciências

Ciência:
– Face à variedade de abordagens, uma
classificação ajuda a entender os tipos
segundo seus métodos e objetivos
(WAZLAWICK, 2010)

105
Classificação das Ciências

Ciências formais vs. ciências
empíricas

Ciências exatas vs. ciências inexatas

Ciências puras vs. ciências aplicadas

Ciências duras vs. ciências moles

106
Classificação das Ciências

Ciências formais
– Estudam as ideias independentemente
da sua aplicação à natureza ou ao ser
humano (o que não quer dizer que não
possam ser aplicadas)
– Exemplo: lógica, matemática

107
Classificação das Ciências

Ciências empíricas
– Estudam os fenômenos que ocorrem no
mundo real; fazem uso de observações para
fundamentar suas descobertas

Ciências naturais: estudam a natureza em seus
aspectos que independem da existência ou não da
ação do ser humano
– Exemplos: física, biologia, química

Ciências sociais: estudam o ser humano e suas
interações
– Exemplos: sociologia, economia, psicologia, história 108
Classificação das Ciências

E na ciência da computação?
– Formais: teoria da computação, teoria
das linguagens formais, complexidade
de algoritmos
– Empíricas: eletrônica, circuitos digitais

109
Classificação das Ciências

Ciências puras (ou básicas):
– Estudam os conceitos básicos do
conhecimento, sem preocupação com
sua imediata aplicação
– Podem ser formais...

Lógica
– … ou empíricas

Cosmologia
110
Classificação das Ciências

Ciências aplicadas
– Visam a realização de descobertas
que possam ser imediatamente
aplicadas a algum processo industrial
(ou similar) visando produzir algum
tipo de ganho

Engenharias

111
Classificação das Ciências

E a ciência da computação?
– Pura: este aspecto é difícil identificar
visto que a maioria dos resultados
desta ciência possui aplicação prática

Aspectos filosóficos da I.A.
– Aplicada: engenharia de software, etc.

112
Classificação das Ciências

Ciências exatas
– Aquelas cujos resultados são precisos;
leis são altamente preditivas e
previsíveis

Matemática, física, química

113
Classificação das Ciências

Ciências inexatas
– Podem prever comportamentos gerais
de seus fenômenos, mas nem sempre
os resultados são os esperados

Meteorologia, economia e a maioria das
ciências sociais

114
Classificação das Ciências

E a ciência da computação?
– Tem aspectos inexatos também

algoritmos genéticos e alguns tipos de
redes neurais podem produzir resultados
inesperados mesmo quando aplicados
repetidamente sobre o mesmo conjunto de
dados

115
Classificação das Ciências

Ciências duras
– Aquelas que usam rigor científicos em suas
observações, experimentos e deduções

Duras formais: utilizam fortemente a lógica e a
matemática como ferramentas de construção de
teorias

Duras naturais: dependem de comprovação
estatística para dar credibilidade aos
experimentos; rigor na comprovação de
resultados empíricos
– medicina
116
Classificação das Ciências

Ciências moles
– Costumam aceitar evidências
baseadas em estudos de casos
– Ocorre quando é difícil ou impossível
realizar experimentos totalmente
controlados

117
Classificação das Ciências

E a ciência da computação?
– Normalmente entendida como uma ciência
dura
– Na realidade, pesquisadores têm dificuldade
em prover dados em quantidade suficiente
para dar suporte empírico a suas conclusões
– É comum encontrar publicações que usam
um ou poucos casos para tentar “validar”
uma técnica, modelo, ou teoria
118
Pesquisa em C. Computação

Ditado popular
– “Teoria é quando o fenômeno é bem
compreendido, mas não funciona.
Prática é quando funciona, mas não se
sabe por quê” (WAZLAWICK, 2009).
– Em Computação: “Nada funciona e
não se sabe por quê” (WAZLAWICK,
2009).
119
Pesquisa em C. Computação

Objetividade
– Hipótese: “O interesse pela Internet vêm
crescendo nos últimos anos”
– Verdadeiro ou Falso?
– Uma característica importante da pesquisa
científica é a objetividade. Contudo, muitas vezes,
a tirada de conclusões não é objetiva.
– Os experimentos e as observações no trabalho
científico devem ser objetivos (WAZLAWICK,
2009).
120
Pesquisa em C. Computação

Empirismo
– Empírico: “guiado pela evidência obtida em
pesquisa científica sistemática e controlada”
(KERLINGER apud WAZLAWICK, 2009).
– A falta de empirismo pode levar a
conclusões erradas.
– Não basta acreditar na intuição; é preciso
verificar objetivamente se o fenômeno
descrito é realmente verdadeiro.
121
Pesquisa em C. Computação

Estilos (Wazlawick, 2009)
– Apresentação de um produto
– Apresentação de algo diferente
– Apresentação de algo presumivelmente
diferente
– Apresentação de algo reconhecidamente
diferente
– Apresentação de uma prova
122
Pesquisa em C. Computação

Apresentação de um produto
– Simplesmente se procura apresentar algo novo
– Aceitável apenas para (sub)áreas emergentes
(podem não existir trabalhos anteriores)
– Podem ser ingênuas; devem ser evitadas
– Exemplo

Desenvolvimento e apresentação de um sistema:
algo válido como pesquisa tecnológica mas não
como pesquisa científica
123
Pesquisa em C. Computação

Apresentação de algo diferente
– Uma forma diferente de resolver um problema;
exige comparação com trabalhos anteriores
– Pode envolver conhecimento de outras áreas e
sua aplicação para resolver o problema em
questão
– Normalmente, comparações são qualitativas e
alguns estudos de caso são desenvolvidos para
reforçar o argumento (diferença)

124
Pesquisa em C. Computação

Apresentação de algo diferente
– Exemplo:

Desenvolvimento de uma nova técnica para
efetuar estimativas
– Aceitação dos resultados depende dos
argumentos utilizados (convincentes?)
– Raramente um estudo de caso prova algo;
carência de comprovação/validação com
rigor científico
125
Pesquisa em C. Computação

Apresentação de algo diferente
– Tipo de pesquisa típico de áreas novas em que:

Não se dispõe de grandes bases de dados para testar
teorias empiricamente

Tempo e recursos necessários para realizar a pesquisa
empiricamente são inviáveis.
– É necessário ter:

uma boa hipótese de trabalho,

uma boa teoria construída para sustentá-la e

uma boa argumentação para convencer o leitor da

validade da teoria
126
Pesquisa em C. Computação

Apresentação de algo diferente
– Propor algo é fácil
– Difícil é mostrar que a nova proposta
apresenta algum tipo de melhoria em
relação às propostas existentes...
– Uma das formas de aumentar a chance de
sucesso desse tipo de trabalho é estruturar
a comparação com outros trabalhos em
uma tabela comparativa
127
Pesquisa em C. Computação

Apresentação de algo diferente
– Ideia não é criar algo simplesmente diferente
daquilo que já existe, mas algo que incorpore
várias características importantes em um
mesmo artefato
– Neste caso, uma boa revisão da literatura é
fundamental para se descobrir as formas
correntemente usuais de se resolver o
problema e quais características elas
apresentam
128
Pesquisa em C. Computação

Apresentação de algo presumivelmente melhor
– Envolve a comparação quantitativa com outros
trabalhos
– Requer bancos de dados de testes (benchmarks)
internacionalmente aceitos e acessíveis
– Inexistência de um benchmark pode ser um
problema
– Solução: o autor pode criar um e realizar os testes
para demonstrar que sua abordagem é melhor do
que as outras
129
Pesquisa em C. Computação

Apresentação de algo presumivelmente
melhor
– Problemas derivados:

autor terá de testar a sua abordagem e também as
outras, resultando em trabalho excessivo

risco de erro na aplicação das demais abordagens,
tornando as comparações temerárias
– Para que as comparações sejam bem aceitas,
é necessário deixar clara a forma como cada
uma das técnicas foi aplicada
130
Pesquisa em C. Computação

Apresentação de algo presumivelmente
melhor
– Não é necessário que a abordagem seja
melhor do que as demais em qualquer
situação
– É possível que ela seja melhor em
determinadas situações
– Devem-se deixar bem claras quais são
essas situações e o porquê disso
131
Pesquisa em C. Computação

Apresentação de algo reconhecidamente melhor
– Resultados são apresentados em função de estes
padronizados e internacionalmente aceitos
– O autor deve buscar os dados de entrada em um
banco de dados conhecido e apresentar os
resultados usando medidas aceitas pela comunidade
(conheça sua comunidade!!!), de modo que os
experimentos possam ser reproduzidos por outras
equipes independentes
– Pesquisas desse tipo são típicas de boas teses de
doutorado
132
Pesquisa em C. Computação

Apresentação de uma prova
– Exige prova matemática

133
Exercícios

Classifique seu tema / sua pesquisa
em termos das diversas
classificações apresentadas
anteriormente

134

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