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Eldorada Carmona
Graça Manuel D.N.Forquia
Sara Joaquim António Manhica
Manuela Pedro Ardicha
Arcénio Luís Nhanzozo
Ercilia Safrão
Indice Paginas
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................................................................4
1.2. Objectivo.............................................................................................................................................................................4
Testes de hipóteses....................................................................................................................................................................4
2.1. Hipótese estatística..............................................................................................................................................................5
Teste de Hipóteses......................................................................................................................................................................5
2.1.1. Conceitos:.........................................................................................................................................................................6
3. Planificação amostral:............................................................................................................................................................6
3.1. Erros amostrais....................................................................................................................................................................6
3.2. Erros não-amostrais.............................................................................................................................................................6
3.3. Erros na conclusão do teste de hipóteses:...........................................................................................................................6
3.3.1. Dois tipos de erro:............................................................................................................................................................7
5. Tipos de testes de hipóteses...................................................................................................................................................7
Teste de Hipóteses Bicaudal......................................................................................................................................................7
Teste de Hipóteses monocaudal.................................................................................................................................................8
6. Passos para a Construção de um Teste de Hipóteses.............................................................................................................8
7. O Processo de testar Hipóteses..............................................................................................................................................8
8. Montagem do Problma Matematicamente.............................................................................................................................9
8.1. Hipotese Nula......................................................................................................................................................................9
8.2. Hipótese Alternativa............................................................................................................................................................9
Teste bicaudal ou bilateral..........................................................................................................................................................9
9. Erros do Tipo I e Tipo II......................................................................................................................................................12
10. Interpretação.......................................................................................................................................................................12
PARTE II : DEMOSTRACAO DO USO DE TESTE DE HIPOTESES................................................................................14
Protocolo de Pesquisa...............................................................................................................................................................14
2. Introdução............................................................................................................................................................................14
2.1. Relevância do Estudo........................................................................................................................................................14
2.2. Conceitos...........................................................................................................................................................................14
2.3. Objectivos.........................................................................................................................................................................15
2.4.1. Objectivo Geral..............................................................................................................................................................15
2.4.2. Objectivos Específicos...................................................................................................................................................15
2.4.5. Metodologia...................................................................................................................................................................15
4.1. Variáveis do Estudo..........................................................................................................................................................16
Tabela das variáveis colhidas...................................................................................................................................................16
2.4.5.1. Procesamenta de Dados( Variáveis)............................................................................................................................17
2.4.5.2. Testando Hipóteses.....................................................................................................................................................17
2.4.5.3. Interpretando o resultado do teste...............................................................................................................................18
BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................................................................19
1. INTRODUÇÃO
A estatística tem uma grande importância na pesquisa científica, a onde pode ser útil para tomadas de
decisões racionais do dia-a-dia. Para Batanero (2001) apud CORREA, (2012), a Estatística tem um
importante papel na sociedade moderna, pois ela fornece ferramentas que permitem analisar as
variáveis sob diversas ópticas, verificando as possíveis relações existentes através de estudo e
experimentos e, consequentemente, dando caminhos para uma possível tomada de decisão de forma
coerente e direccionada.
Para que um trabalho científico seja realizado de forma adequada, torna-se necessário e indispensável
na maioria dos casos, traçar objectivos pré-estabelecidos, que reflectem aquilo que o investigador
pretende pesquisar, analisar, testar, verificar.
Entretanto, para inferência estatística usam – se procedimentos por meio do quais as informações
obtidas com base de dados amostrais são utilizadas para o estabelecimento de conclusões e tomadas de
decisões sobre a população da qual a amostra foi extraída.
1.2. Objectivo
Demonstrar o uso da teste de na tomada de decisões sobre uma ou mais populações baseado na
informação obtida da amostra e verificar se os dados amostrais trazem evidência que apoiem
uma hipótese estatística formulada ou não.
1. Testes de hipóteses
Os trabalhos científicos são realizados com objetivos bem estabelecidos, expressos por meio de
afirmações que os pesquisadores desejam verificar. Tais afirmações provisórias são denominadas
hipóteses. Após formulá-las adequada- mente, os investigadores realizam o levantamento dos dados e os
analisam estatísticamente, buscando resultados que confirmem ou nào essas hipóteses. Como, na maioria
das vezes, os dados provêm de amostras, a decisão final a respeito de uma hipótese científica está
associada a uma probablidade de erro. O erro de decisão não pode ser evitado, mas sua probabilidade
pode ser controlada ou mensurada, obtendo-se assim uma medida de validade das conclusões obtidas.
Estatistica Inferencial é o ramo da estatística que fornece métodos para que o pesquisador possa tomar sua
decisão a respeito de hipóteses formuladas, informando também sobre o risco de erro que acompanha a
decisão. E também pelo uso de técnicas da estatística inferencial que sõo estimados parâmetros populacio-
nais através de intervalos de confiança, como será visto no próximo capítulo.
Exemplo 1. Suponhamos que um pesquisador deseje verificar se o medicamento M, utilizado no
tratamento de determinado sintoma, apresenta, como efeito colateral, uma alteração nos níveis da
pressão arterial sistólica (PAS). Como se trata de um medicamento de uso comum, o investigador
não tem dificuldade em localizar pessoas que estão tomando a droga. Seleciona, então ao acaso 60
i ndvíduos adultos, certificando-se de que suas pressões arteriais eram normais antes de serem medicados.
O pesquisador mede a pressão arterial nessas pessoas após elas terem ingerido o medicamento durante
igual período de tempo, e obtém a média de 135 mmHg. Um extenso estudo realizado em adultos do
Rio Grande do Sul mostrou que a pressão arterial sistólica tem, neste Estado, média igual a 128
mmHg, com desvio padrão de 24 mmHg (Achutti e colaboradores, 1985). Com base nessas
informações, pode o pesquisador concluir que o medicamento M altera a pressào arterial dos pacientes
que o ingerem?
A decisão de aceitar (ou não) que o medicamento altera os níveis de pressão arterial passa pela
realização de um teste estatístico. Para realiza-lo, é necessário, inicialmente, transformar a hipótese
científica em uma hipótese estatística.
Teste de Hipóteses
Teste de hipótese é um procedimento para se determinar se a evidência que uma amostra fornece, é
suficiente para concluirmos que seu parâmetro populacional esta num intervalo especifico (GRAYBIL,
IVER & BURDICK, 1998) Ou seja, um teste de hipótese é aquele que fornece ferramentas que nos
permitem rejeitar ou não rejeitar uma hipótese estatística através da evidência fornecida pela amostra.
2.1.1. Conceitos:
Idéia básica: procurar condições que garantam que os resultados de experimentos possam ser
generalizados além da situação experimental.
Hipótese estatística: Consideração feita acerca de um parâmetro (ou característica) na
população estudada.
O teste de hipóteses consiste na comparação de duas hipóteses, chamadas Hipótese nula e
Hipótese alternativa.
3. Planificação amostral:
A comparação de duas hipóteses é feita baseada em evidências experimentais (amostras),
sujeitas a erros amostrais e/ou erros não-amostrais.
3.1. Erros amostrais
Erros previstos no planejamento amostral, oriundos de flutuações amostrais - podem ser
controlados e medidos.
3.2. Erros não-amostrais
Quaisquer erros que não estejam previstos no planejamento amostral - não
podem ser controlados nem medidos.
3.3. Erros na conclusão do teste de hipóteses:
Por causa das flutuações amostrais, ao comparar duas hipóteses e tomar uma decisão, pode-se
tomar a decisão errada.
3.3.1. Dois tipos de erro:
Erro Tipo I (α): Rejeitar a hipótese nula quando na realidade ela é verdadeira.
Erro Tipo II (β): Não rejeitar a hipótese nula quando na realidade ela é falsa.
Passo 1. Fixe qual a hipótese H0 a ser testada e qual a hipótese alternativa HA;
Passo 2. Use a teoria estatística e as informações disponíveis para decidir qual estatística (estimador)
será usada para testar a hipótese H0. Obter as propriedades dessa estatística (distribuição, média,
desvio padrão).
Passo 3. Fixe a probabilidade α de cometer o erro tipo I e use este valor para construir a região crítica
(regra de decisão). Lembre-se esta região é construída para a estatística definida no passo 2, usando os
valores do parâmetro hipotetizado por H0;
Passo 4. Use as observações da amostra para calcular o valor da estatística de teste;
Passo 5. Se o valor da estatística calculado com os dados da amostra não pertencer à região crítica,
não rejeite H0 ; caso contrário, rejeite H0.
Exemplo 2
Suponhamos que afirmemos que certa moeda seja tendenciosa, e para testar, lançamos a moeda 100
vezes.
Resultado 1: 49 caras & 51 coroas
Há evidencias para apoiar a afirmação de que a moeda é tendenciosa?
Resultado 2: 21 caras & 79 coroas
Há evidencias?? Certeza 100%?
As vezes dá-se o nome de hipótese de não diferença, já que é uma proposição de conformidade com
condições verdadeiras da população de interesse.
Exemplo:
H₀: μ= μ₀ H₀: μ≥ μ₀ H₀: μ≤ μ₀
Matematicamente
2
conhecida
Distribuição amostral da média: normal.
X−μ
Z=
σ /√ n
Se H1: > 0 => Rejeitar H0 se Z > Zcrítico
2
desconhecida, pequenas amostras
Distribuição amostral da média: t.
X−μ 0
t n−1=
s / √n
Se H1: > 0 => Rejeitar H0 se tn-1 > t n-1,crítico
Se H1: < 0 => Rejeitar H0 se tn-1 < t n-1,crítico
É aquele que defende que os dados apoiam a hipótese, quando de facto a hipótese é falsa.
É aquele que defende que os dados não apoiam a hipótese, quando de facto a hipótese é
verdadeira.
10. Interpretação
PARTE II : DEMOSTRACAO DO USO DE TESTE DE HIPOTESES
Protocolo de Pesquisa
2. Introdução
Toda mãe sabe que ter um recém-nascido no braço é ter uma lista infindável de preocupações.
E, dentre tantos assuntos que causam aflição, está o tamanho da cabeça. Até porque o aumento
nos casos de microcefalia colocou o perímetro cefálico como tema central nas consultas antes e
após o nascimento do bebê. E é justificável, afinal, é por meio desta medida que os
especialistas conseguem determinar se as crianças possuem alguma doença grave do sistema
nervoso, que geralmente ocasionam a microcefalia e a macrocefalia. Se a primeira diz respeito
ao tamanho reduzido e anormal da cabecinha do bebê, a segunda define um tamanho
aumentado da caixa craniana, muito acima do normal, decorrente do acúmulo de líquidos.
Neste presente protocolo, pretende estudar se a média de número de crianças com perímetro
Cefálico manteve nos ultimos 2 anos (2021 a 2022) no Centro de Saúde de Marrocanhe
Distrito da Beira.
2.2. Conceitos
O perímetro cefálico corresponde ao tamanho da circunferência da cabeça do bebé, sendo
medido colocando uma fita métrica à volta da cabeça.
Esta medição é feita logo após o nascimento, e repetida nas consultas regulares de seguimento
do bebé.
A microcefalia é uma anomalia em que se observa uma redução do perímetro cefálico, que fica
bem abaixo da média da população para determinada idade e sexo. Normalmente são
enquadrados nesse diagnóstico recém-nascidos com perímetro da cabeça inferior a 33
centímetros.( VANESS, 2023).
2.3. Objectivos
2.4.5. Metodologia
Sera feita uma revisão bibliográfica, com recurso a Google académico, no qual, foram
pesquisados alguns artigos academicos.
Para colecta de dados no Centro de Saúde de Marrocanhe, foi elaborada uma carta de
autorização ao SDSMAS da Beira.
Os registos dos anos 2019 e 2020 do Centro de Saúde de Marrocanhe no Distrito da Beira
mostraram para as crianças atendidas nas faixas etárias de 0 a 3 anos de idade o perímetro
craniano com uma média de 37 cm. Para testar a Hipótese de que a média dos ultimos 2 anos
(2021-2022) e a mesma dos registos anteriores (2019-2020), retirou se uma amostra de 19
crianças obtendo se a média de 36,5 e desvio padrão de 4. Admitindo um nível de confianca de
5% para efectuar o teste.
Afirmacao: Ho: A média dos ultimos 2 anos (2021-2022) é a mesma dos registos dos anos
anteriores (2019-2020).
X= 36,5 n = Amostra
S= 4 Ho = Hipotese nula
Ha = Hipotese alternativa
μ= Média Populacional
H0: μ=37
HA: μ ≠37
x−μ 36,5−37
t obs = s = 4 = -0,5
√n √ 19
t obs = - 0,5
g.l=n-1 =19-1
=18
P=2,5+2,5=
5%
2,5 2,5