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O quarto capítulo por sua vez aborda o uso da correção feita nos capítulos
dois e três para uma reescrita satisfatória e proveitosa em relação aos ensinos
adquiridos pelo último capítulo, fazendo um diagnóstico detalhado da reescrita dos
textos, chegando assim às considerações finais que demonstram a profunda
necessidade das escolas de abandonarem os modelos de redação prontos,
promovendo ao invés disso um incentivo ao uso da língua como uma ferramenta
prática e maleável para expressar ideias, opiniões e acontecimentos.
A primeira vista esse artigo pode parecer apenas uma crítica ao sistema atual
de ensino de escrita como muitas outras já feitas, com o intuito de incomodar o
praticante da mesma e provocar algum tipo de pensamento e reflexão por parte do
leitor que o leve sozinho a fazer alguma mudança na sua metodologia de ensino e
própria aprendizagem, mas o artigo nos leva para muito além disso.
Com uma apresentação clara do problema a ser tratado o artigo nos mostra o
clássico modelo de redação escolar à qual estamos acostumados, quarto
parágrafos, um para introdução, dois para o desenvolvimento e argumentação de
ideias e um dedicado a conclusão, fazendo a confrontação dessa forma
"confortável" para todos e questionando a sua real eficiência. Tal questionamento
não é feito com pouca base, visto que a escrita nos apresenta os reflexos de um
ensino de escrita sempre pautado em fórmulas e os seus reflexos em estudantes do
ensino superior.
O texto a partir disso toma o rumo mais importante para o mesmo, como fazer
para mudar isso, nesse momento importantíssimo o texto vai para seu lugar chave,
onde com maestria mostra ao leitor como fazer uma correção proveitosa de textos
para levar os estudantes à uma reescrita aproveitando o melhor dos ensinamentos
adquirido conhecimento advindo dos erros e ensinamentos práticos.